Sydney
2000!
Manuela
Barros — EUA
Finalmente, depois de quatro anos de
espera, entra no cenário da mídia mundial o grande evento dos
Jogos Olímpicos do ano 2000. Desta feita sendo realizada numa
“cidade olímpica” especialmente
arquitetada para tal evento na grande Sydney, Austrália. Os jogos olímpicos
tiveram sua origem na antiga Grécia, e era parte da adoração a um
de seus deuses. No entanto, desde o seu ressurgimento em 1850,
felizmente não há mais esta conotação. Todos os países agora ali
representados escolheram seus melhores atletas na disputa de um
lugar no pódio, da honra e do reconhecimento individual e nacional
de cada um deles. Porém, vale ressaltar de que a beleza das competições
não começou ali para cada um dos competidores. As lágrimas que
vemos estampadas nos rostos dos vencedores, que tem sido primeira página
nos mais importantes jornais e revistas, tiveram um preço bem alto a ser pago! A grande maioria dos
homens e mulheres que hoje exibem-se em Sydney começaram suas
carreira em sua tenra infância, foram largos anos de dietas
alimentares, treinamentos escravizantes, desgastes físicos,
chegando até à deformação de seus corpos. Deram o melhor de suas
vidas, apostaram todos os seus esforços para tentarem nestas Olimpíadas
subirem no pódio dos vencedores, tudo isto para receberem uma
medalha no peito e o aplauso perene da platéia. Relembrando o
passado, o apóstolo dos gentios, Paulo, nos traz uma analogia muito
adequada para as nossas consciências cristãs: “E todo aquele
que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa
corruptível, nós, porém, uma incorruptível.” A
nossa carreira também é formada de duros treinamentos e esforços,
renúncias, e muitas lutas para que nós, e muitos desta gigantesca
platéia, possamos ser galardoados no sublime dia do Pódio (Beema-Rm
14:10)
de Cristo!
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Missões
Transculturais
André
Luís Mendes — EUA
Ao
findar este ano estaremos entrando no terceiro milênio, em 2001.
Num planeta de 6 bilhões de habitantes com aproximadamente 7.139
diferentes grupos étnicos. O fenômeno da globalização é uma
realidade diária, o que nos dá a impressão de uma padronização
das culturas mundiais. O Cristianismo é universal, não tendo assim
como meta ou objetivo padronizar o mundo, e ou aniquilar as mais
diversas culturas existentes, pois no dia do triunfo de Cristo e da
Igreja, cada povo e etnia louvará a Deus na sua própria língua (Ap
5.9). Estatisticamente 33% do planeta nunca ouvira falar do
Evangelho de Jesus. Existem 76.120 missionários espalhados em todo
o mundo nos campos estrangeiros, que juntamente com os que atuam em
seus próprios países formam um total de 138.492. Deste número,
2.500 são missionários transculturais brasileiros, de todas as
denominações espalhados em mais de 70 países, incluindo a Janela
10/40. O apóstolo Paulo, o legado de Deus para os gentios,
escolhido e separado por Deus para dar um início importantíssimo
da obra missionária, afirma que o Cristianismo é transcultural (I
Co 9:19-22). O mundo sim está muito equipado, o que já previa o
profeta Daniel (Dn 12.4b): “E a ciência se multiplicará”. Os
espaços e distâncias estão cada vez mais curtos, o homem pode
estar virtualmente em todo o planeta, tanto por uma rede (Internet),
como que por sua própria residência, através de um sistema de satélite.
Mas mesmo com tantos recursos disponíveis, os campos ainda estão
brancos, e uma das petições mais enfáticas de Jesus a nós ainda
se faz presente: ” Rogai ao Senhor da ceara que envie obreiros para
a sua ceara."
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