O
Cristianismo na Índia
Rev.
Amitabh Singh — Índia
Conforme
a tradição de Malabar, o Cristianismo foi introduzido na Índia
por volta de 52 A.D. com a chegada do Apostolo Tomas. Um poema do
terceiro século, Atos de Tomas, o conecta com o principio do
Cristianismo na Índia. Existem evidências de um bispo sendo
enviado de Jerusalém para uma comunidade Cristã na Índia em 345
A.D. Também, a existência de comunidades Cristãs pode ser
coletada de literaturas e cartas de viajantes ocasionais que vieram
a este país. Uma das cartas vem de João de Monte Corvino, o
primeiro Arcebispo Católico Romano de Peking. Sua carta fornece
detalhes da sua estadia na comunidade Cristã da Índia (1291-92). O
ano de 1498 marcou um novo período para os Cristãos Indianos
quando Vasco da Gama desembarcou perto de Calicut. Ele finalmente
aclamou esta terra para a monarquia portuguesa; eles foram os
primeiros a fazerem serias tentativas para evangelizar a Índia de
uma maneira organizada. Em 1542, Francis Xavier chegou em Goa. Como
resultado do árduo trabalho de Xavier e outros missionários, os
Jesuítas se estabeleceram. O trabalho teve um crescimento adicional
sob o reinado do imperador Moghul. Durante o seu reinado todas as
religiões eram toleradas, e
inclusive recebeu missionário Jesuíta em sua corte. Foi sob
Akbar que Calcutá obteve um breve acesso, como morador da vila, na
inspeção de Bengala em 1956 A.D. Em 1599, o Arcebispo Alexis de
Menezes tentou trazer os portugueses e os Cristãos de Tomas sob a
autoridade do papado. O importante Sínodo de Udiyanperur (Diamper)
foi bem sucedido através de manipulação e forca. Mas em Cruz
Coonen (1653) um numero de ministros se revoltou e rejeitou a
autoridade do Papa. Os britânicos foram os próximos a chegarem e
estabelecerem a Companhia do Leste da Índia. Em 1612, os clérigos
Anglicanos vieram como capelães sob este
estabelecimento... hoje, podemos vislumbrar Deus, com suas mãos
amorosas estendidas, chamando e capacitando homens e mulheres para a
árdua tarefa da pregação do genuíno evangelho de nosso Senhor
Jesus Cristo ao sofrido povo Indiano!
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Paganismo
Miss.
Vania DaSilva — EUA
A
Teologia Teísta ensina que Deus é um ser transcendente, pessoal e
eterno, o qual possui atributos morais e naturais, e que é o
Criador e Sustentador de tudo o que criou. Quando estudamos sobre
Deus, deparamos com cinco tipos de crenças: o Monoteísmo — crença na existência de um só Deus; o Politeísmo
— crença na existência de muitos deuses; o Henoteísmo
— crença na existência de um Deus, mas que não nega a existência
de outros; o Panteísmo
— crença que tudo é Deus, e Deus é tudo; e o Ateísmo
— crença na inexistência de Deus. Sendo assim, uma das
maiores distinções entre o Cristianismo e as outras religiões e
seitas do mundo é o Monoteísmo. Os povos dos tempos bíblicos eram
denominados de pagãos por adorarem a um ou a vários deuses que não
era Deus Jeová, do qual a Bíblia testifica. O termo gentios foi
mais tarde associado com estes povos pagãos. Muitos destes deuses
tiveram sua origem em determinados países ou regiões, tornando-se
símbolos nacionais (Baal, Dagom, Moloque). Assim como Israel usava
as terminações el — com em Ezequiel — para representar
a Jeová ao nomear seus filhos, os pagãos davam os nomes de seus
deuses. Os quatro jovens israelitas tiveram seus nomes mudados ao
chegar em Babilônia: Daniel (Deus é meu juiz) para Beltessazar (Bel
proteja o rei); Hananias (Dádiva de Jeová) para Sadraque (decreto
do deus lua); Misael (Lugar alto ou Quem é como Deus) para Mesaque (Ágil
ou Quem é o deus Aku?);
e Azarias (Jeová é guardador) para Abednego (Servo do deus Nego).
Os deuses do mundo do Novo Testamento eram formados do panteão
greco-romano. Éfeso era a cidade que hospedava o grande templo da
deusa Diana (Ártemis). Após o impacto da pregação do Evangelho
por Paulo, os ourives daquela cidade passaram um espaço de quasi duas
horas gritando: “Grande é a Diana dos Efésios." (At
19). Em Listra,
após a cura de um homem leso dos pés, as pessoas saíram ao
encontro de Paulo e Barnabé para oferecer-lhes sacrifícios, pois
diziam: “Fizeram-se os
deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. E chamavam Júpiter
a Barnabé, e Mercúrio a Paulo” (At 14). Ainda hoje, nos países
especialmente onde o Hinduísmo, Budismo e Animismo operam, vemos a
destruição espiritual e material causada pela idolatria. Mães
afogam seus filhos nos rios, crianças e jovens são oferecidas em sacrifícios,
corpos são dilacerados e queimados, povos vivem na miséria e na
fome, tudo em troca de agradar um deus. O Deus vivo e verdadeiro,
eterno e imutável, cuja sabedoria e domínio estende-se nos céus,
na terra e debaixo da terra, é, acima de tudo, um Deus de amor e de
misericórdia para aqueles que o buscam, porém de justiça para
aqueles que o rejeitam. A Ele seja a glória, a
honra, o poder, o louvor, exaltação e majestade para todo
sempre!
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