Está
Frio? Pule na Água!
Pr.
Ageo Silva — Brasil
"Senhor,
não tenho ninguém que me ponha no tanque, quando a água é
agitada; pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim."
- João 5:7. Não existem acasos ou coincidências para Deus operar.
Jesus havia comparecido a uma festa dos judeus em Jerusalém, onde,
junto à Porta das Ovelhas, existia o Tanque de Betesda, destinado a
banhos, uma espécie de fonte de praça pública.
Betesda significa Casa de Misericórdia, pois muitas curas ali
ocorreram. Possuía cinco alpendres, e era
freqüentado
por cegos, coxos, paralíticos et
cetera.
Não devia ser um lugar aprazível, alegre. O que se ouvia com frequência
eram suspiros, ais e gemidos dos enfermos desanimados. Jesus, na
oportunidade, passou por aquela Porta e visitou o local, dirigiu-se
a esse paralítico e lhe perguntou: "Queres ser curado?"
"Sim, mas como?" "Não tenho ninguém que me ponha
no tanque, quando a água é agitada; pois, enquanto eu vou, desce
outro antes de mim..." E Jesus lhe disse: "Levanta-te,
toma a tua cama e anda! E, imediatamente, o homem se viu curado e,
tomando sua cama, pôs-se a andar." Podemos, a esta altura,
já tirar a lição número um: o perigo de estarmos longe do
Tanque, da comunhão com o Senhor e com Sua Igreja, sabendo que
estamos enfermos em nossos pecados e que precisamos de cura, e cura
imediata! A bênção de Deus pode acontecer a qualquer momento na
sua ausência de um simples culto. Há um certo conformismo
de estar só nas proximidades do Tanque — aqui mesmo está bom!
O paralítico estava ali havia 38 anos. Creio que havia uma esperança
de ser curado, mas tinha a consciência de que precisava da ajuda de
alguém. Você permanece de longe, daí fica difícil de a gente
ajudá-lo. O problema lá era a concorrência e, até mesmo, um
certo egoísmo. Será que ninguém poderia ajudá-lo a descer junto?
Talvez houvesse uma esperança de que o Anjo surgisse numa hora que
só ele visse e ninguém mais... pegasse todo mundo cochilando.
Tiramos, aqui, a segunda lição: se o Anjo do Senhor não
tocar, não haverá milagre ou cura. Se Jesus não tocar, pelo Seu
Espírito Santo, não haverá salvação. A pergunta de Jesus parece
óbvia: "Queres ser curado?", mas não é. Era para
despertar a esperança e a vontade do paralítico em ser curado,
pois que já havia sofrido tanto ali. Coitado, já estava
desesperançoso,
que seu coração estava tão ressecado quanto suas pernas. A
pergunta de Jesus foi também para produzir fé no coração do
paralítico e de seus colegas de infortúnios. Por último, a
pergunta de Jesus estava pondo à prova o desejo do paralítico: há
muitos que querem continuar sendo coitadinhos,
fracos, levantando aqui, caindo acolá. Tiramos, aqui, a lição
número três: há muitos que querem permanecer doentes para
continuarem sendo alvos da compaixão, da comiseração, da atenção
humanas, das orações. Há também os que não querem ser curados
espiritualmente para não serem usados por Cristo, não querem
compromisso sério com Deus: tá bom assim! Muitos não
buscam, não querem passar pela experiência do batismo no Espírito
Santo, ou pela segunda bênção, para não se exporem e serem
usados por Deus. Querido irmão e irmã: você tem que tomar uma
definição em sua vida. Você quer ficar nas proximidades do Tanque
das Bênçãos de Deus, ou deseja mergulhar por inteiro nas águas
da Graça e ser cheio de Seu Espírito Santo? Está frio onde você
se encontra?
Pule
na água
do Tanque da Graça de Deus.
Saiba de uma coisa: Jesus está presente sempre em nosso meio.
Ele está agitando as águas da oportunidade para eu e você sermos
abençoados, mas você fica aí reclamando dos que o atrapalham, ou
pulam primeiro. Rompa com isso, e mergulhe, e logo!
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Oferta
Pb.
Paulo Renato Alves
Dar
ou apresentar como oferta (Mateus 2;11). Este ato de ofertar ou
oferecer encontramos na Bíblia de distintas maneiras. Além
do dízimo mencionado no primeiro livro da Bíblia (Gênesis
14:20), onde Abraão deu o dízimo a
Melquizedeque,
havia também as ofertas para fins específicos e para a manutenção
da obra do Senhor. Ambas são bíblicas, diferenciando-se entre
elas somente pelo fato de serem as ofertas alçadas, voluntárias e
esporádicas, enquanto os dízimos são obrigatórios e contínuos.
Somente no livro de Levíticos encontramos os cinco tipos de ofertas
sacrificiais dos israelitas: as Pacíficas, as de
Holocaustos,
as de Expiações, as de Transgressões e as de Manjares. Esta
última era a única que não consistia no derramamento de sangue. O
culto à Divindade nos tempos veterotestamentários, conforme
registra as Escrituras Sagradas, constituia-se de vários elementos,
e um deles era a oferta. O que ofertamos voluntariamente, com amor e
sinceridade é o que contará como peso de glória no futuro. Quando
dispomos cooperar financeiramente, ofertando para a obra do Mestre,
estamos simplesmente devolvendo aquilo que ele, pela sua santa
bondade e misericórdia já nos
outorgou.
Essa contribuição
atual
sempre exige meios financeiros, os quais são indispensáveis para a
manutenção da obra local, assim como, na propagação do Evangelho
em áreas culturais ou transculturais. O Apóstolo Paulo, o legado
de Deus aos Gentios, realça o bom exemplo da Igreja de Filipos (Fl
4:16,18) no apoio financeiro ao seu ministério e na cooperação
social à sua pessoa. Dessa maneira, Deus recebe a nossas ofertas
“como cheiro suave”, retribuindo-nos conforme a sua misericórdia
e suprindo todas as nossas necessidades em glória, por cristo Jesus
nosso Senhor.
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