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Fort Lauderdale, Flórida,  15 de Julho de 2012 Ano XX  Lição Nº 29


 

PARÁBOLAS DE JESUS — O TESOURO E A PÉROLA

Rev Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

Referências: Mateus 13.44-46 — AMBIENTE: Jesus nesse estágio, abandona a praia e ruma à sua casa com os discípulos. Nas orlas marítimas ou nas pradarias, o Messias apelou para que a multidão pudesse ver os mistérios do Pai para os homens, ocultos desde a eternidade. Entretanto, num ambiente quieto e recatado da casa com os discípulos, ele apela para a fé de cada um, para ver se poderiam entender o que tinha sido reservado para todo aquele que amasse a Deus. Tanto um tesouro, como uma pérola, eram objetos de conhecimento daquela rota de negócios da Síria ao Egito. Ninguém naquela cultura, encontrando um tesouro, tinha coragem de o tomar e se apoderar dele. De igual forma, uma pérola oferecida por um mercador não podia ser discutido o seu preço. Enquanto o tesouro era um objeto de alto preço, a pérola era considerada de grande valor! A compra do campo por um certo homem e a busca de uma pérola por um negociante, nos fala do alto preço da redenção do ser humano: “E ele é a propiciação [pagamento] pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (1 Jo 2.2). OBJETIVO: Jesus, nessa altura, tenta demonstrar aos discípulos que ele haveria de tornar os dois povos em um só, uma vez que os gentios sempre estiveram presentes na vida de Israel, quer julgando-a ou quer por ela sendo abençoados: “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo...” (2 Co 5.19); “Porque diriam os gentios: onde está o seu Deus? Seja ele conhecido entre os gentios, à nossa vista, pela vingança do sangue dos teus servos, que foi derramado” (Sl 79.10); “Eu, o SENHOR, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios(Is 42.6); “Mas nos últimos dias acontecerá que o monte da casa do SENHOR será estabelecido no cume dos montes, e se elevará sobre os outeiros, e a ele afluirão os povos [gentios]” (Mq 4.1); “E no seu nome os gentios esperarão” (Mt 12.21). As duas parábolas são gêmeas porque tratam da mesma prerrogativa; de tornar os dois povos em um só. São sinônimas, porque essa amálgama de dois povos estavam representados pelos 24 anciãos no trono de Deus, revelados por Cristo à João na Ilha de Patmos. Os doze anciãos veterotestamentário, e os doze apóstolos neotestamentário unidos por uma aliança manifestada pela graça de Deus. Foi ele, o Pai, que através de Jesus, adquiriu tanto o tesouro como a pérola“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades” (Ef 2.14-16)! EXPLICAÇÃO: Em ambas as parábolas, é o mercador ou o negociante, que busca o tesouro ou a pérola. Em ambos os planos eletivos de Israel ou da igreja, foi Deus que nos procurou e nos elegeu em Cristo — “Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto” (Sl 100.3)! No processo de guerras e invasões dos gregos e romanos ao solo israelense, os mais favorecidos pegavam seus tesouros e os escondiam na terra, próximo de um marco natural. Semelhantemente, as ostras maduras eram encontradas no Mar Grande e transportadas para o mercado. Nas longas bancadas, o vendedor limpava-as para ficar expostas à venda. O comprador, chegando em casa, abria uma por uma, afim de retirar do geminado daquele feio organismo, uma pérola branca, ou algumas vezes, a de melhor valor, a azul. Jesus inicia assim a parábola do Tesouro Escondido e a Pérola de Valor! O tesouro escondido, tipo da nação de Israel, teve de passar por todas as sortes de mutações para, no final da Grande Tribulação, ser resgatado no Vale de Jeosafá. A pérola, símbolo da igreja, por sua vez, não sofreu menos durante o processo de transporte da ostra ao mercado — “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados” (Cl 1.3). Dois milênios de história eclesiástica, mostram o preço pago para que cada pérola fosse extraída da comodidade de sua casa, ao mercado público para o alcance do mercador, o qual a utilizaria para o seu louvor! INTERPRETAÇÃO: A interpretação é clássica em se tratar de objetos já anteriormente conhecidos. O Reino dos Céus, como já foi dito anteriormente, é sinônimo do Reino Messiânico ou Milênio. Para ter acesso a esse Reino é necessário que os candidatos, conhecidos nesta parábola, como um Tesouro Escondido, ou uma Pérola de Valor, tenham passado no escrutínio das Bem-Aventuranças de Mateus 5.3-12. O tesouro fala de várias unidades juntas num depósito; enquanto as pérolas fala de uma só unidade. O tesouro é a figura de Israel composta de doze tribos. A pérola é uma unidade chamada igreja! O tesouro foi escondido em duas distintas etapas: primeira, as dez tribos levadas cativas para Síria e as duas à Babilônia e, posteriormente, espalhadas por todo o mundo, ficando sem identidade (1 Cr 5.26:); segunda, as duas tribos remanescentes, Judá e Benjamim, posta de lado pela sua rejeição ao Messias (Mt 21.43). A pérola por sua vez, teve que sofrer o processo de mutação, como o mesmo Jesus afirmou para Nicodemos: “necessário vos é nascer de novo”! O campo onde está escondido o Tesouro é o mundo geográfico, particularmente durante os últimos sete anos, dos setenta de Daniel 9.22-27. O tesouro foi escondido durante a rejeição de Israel — “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (Jo 1.11); “e cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem” (Lc 21.24); e será encontrado quando a nação oriunda das doze tribos o reconheça como seu Messias — “E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: é meu povo; e ela dirá: O SENHOR é o meu Deus” (Zc 13.9). O mundo onde a ostra contendo a Pérola está à venda, é o mundo demográfico. O vendedor é o Príncipe deste mundo, que teve de ceder as pérolas contidas nas ostras, pelo altíssimo preço pago na cruz do Calvário (1 Co 6.20). Cada pérola, após ser colocada no Reino de Deus, o processo de regeneração a tirou da ostra, colocando-a à disposição do seu novo e legítimo dono (Jo 3.5)! Esse bendito processo tem se perpetuado durante o período da graça, que teve sua inauguração no dia de Pentecostes, e se estenderá até o arrebatamento da igreja. O homem que achou o tesouro, e foi a procura das boas pérolas, é o verbo encarnado, nosso Senhor Jesus Cristo, que habitou por trinta e três anos sobre a terra. Na inauguração do Milênio, portanto, haverá um só rebanho e um só pastor! Finalizo argumentando sobre a triologia redentiva do sangue de Jesus: a terra (sistema solar), morada do homem; o corpo do homem, morada do seu espírito; e o espírito do homem, morada do Espírito de Deus! Portanto, o Reino Messsiânico será o complexo habitacional composto da terra (mundo geográfico) que guardou o tesouro, e as nações reconhecidas (o mundo demográfico) que hospedou a pérola; da Igreja glorificada — Pérola, de Israel redimida — Tesouro, e o mercador — Jesus de Nazaré, o Messias prometido!

 

M O R T E

Pedro Marques Pereira Estados Unidos

Sul-Africano, diretor do Youth Alive, músico, professor da EBD


Desde os primórdios da humanidade que a morte tem sido um dos temas mais preocupantes e enigmáticos do ser humano, o qual tem provocado temor e receio. A morte pode-se definir como o findar de todas as funções vitais de um ser, ou seja, é o cessar da vida. Sabemos que Deus é quem dá a vida e a toma (1 Sm 2.6), e como tal achamos que ninguém tem o direito de tirar ou de pôr em perigo a vida de outro. Este era o sexto mandamento do Decálogo: “Não matarás” (Ex 20.13). O apóstolo Paulo diz na sua carta à Igreja de Roma, que “por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte” – Rm 5.12, e sabemos através do estudo da Hamartiologia que esse é um dos efeitos do pecado. A Bíblia explica que a morte é resultado do pecado, e assim sendo existem três tipos de morte: a morte física, a morte espiritual e a morte eterna. A morte física diz respeito ao findar da vida material, do organismo e dos órgãos vitais que compõem o corpo. Enquanto que a morte espiritual iniciou com a queda do homem no jardim do Éden, em que teve como conseqüência estes três efeitos: 1) A separação espiritual do homem com o seu criador; 2) A perda de imagem do homem com Deus o seu criador; 3) Morte Eterna - a separação eterna de Deus, pois o homem está morto perante a divindade que o formou. O homem poderá morrer eternamente, se este não se arrepender das suas falhas e pecados, pedir perdão por elas, e aceitar a Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador. Ao fazê-lo recupera a imagem de Deus, ganha comunhão com o seu criador e conquista a vida eterna também conhecida como Salvação. Na Epístola de Tiago, este afirma que o pecado gera a morte (Tg 1.15), e Paulo acrescenta que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” - Rm 6.23. Portanto sabemos que Deus Pai aquele que nos criou não deseja a nossa morte eterna (Jo 3.16), mas antes pelo seu grande amor enviou o seu melhor embaixador, Jesus Cristo nosso Salvador, para que tenhamos vida e vida em abundancia (Jo 10.10), para que não nos percamos, mas possamos viver eternamente (Jo 10.28). Esta promessa é deixada para o povo Judeu que a morte seria derrotada, no livro de Isaías: “Aniquilará a morte para sempre” – Is 25.8, e também em Oséias: “...e os resgatarei da morte” – Os 13.14. Esta benção é igualmente desfrutada por aqueles que são igreja, como escreve Paulo aos irmãos de Corinto: “Tragada foi a morte na vitória” (1 Co 15.54). Esta vitória foi conseguida pelo sangue de Jesus na cruz e através da sua ressurreição (2 Tm 1.10; 1 Co 15.19-22). Concluindo, todos aqueles que forem fieis até à morte (física), estes herdarão a vida eterna (Ap 2.10,11).

 

A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC -EUA

Texto de Memorização
“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.” (Fp 1.21).


  1. A MORTE NA PERSPECTIVA RELIGIOSA
  Um ciclo da reencarnação: Gn 3.19; 5.5; Hb 9.27
  A aniquilação do homem total: Ec 12.7; Lc 16.22,23,25; Dn 12.2; Ap 20.12
  Um passo incerto para a eternidade: 1 Ts 4.13,14; Rm 8.1-3; Ec 9.10
  2. A MORTE NA PERSPECTIVA BIBLICA
  Consequência do pecado: Rm 3.23; 5.12; 6.23; Tg 1.15
  Separação eterna de Deus: Sl 9.17; Ap 20.15
  Último inimigo a ser vencido: Ap 20.14; 1 Co 15.26,54,55; Rm 8.11; Is 25.8
  3. A MORTE PARA O VERDADEIRO CRISTÃO
  Não existe temor da morte: Fp 1.20,21; Mt 10.28; Rm 8.36-39; At 21.13
  É a passagem da morte para a vida: Jo 10.10; Os 13.14; Ap 2.10,11
  Esperança da ressurreição: Jo 11.25; Sl 49.15; Rm 8.10; 1 Co 15.19-22




1 Coríntios 15.51-57 (ARC)


51 - Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;
52 - Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitaräo incorruptíveis, e nós seremos transformados.
53 - Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
54 - E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, entäo cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
55 - Onde está, ó morte, o teu aguilhäo? Onde está, ó inferno, a tua vitória?
56 - Ora, o aguilhäo da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
57 - Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.


 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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