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Fort Lauderdale, Flórida,  8 de Julho de 2012 Ano XX  Lição Nº 28


 

JAMES HUDSON TAYLOR — O MÉDICO AMADO

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC -EUA

James Hudson Taylor — Nasceu em 1832, na cidade de Barnsley, em Yorkshire, na Inglaterra. Era de família metodista, e recebeu muita influência espiritual de seus pais e avós, bem como seus irmãos William e Amélia. Seu pai, um farmacista, sempre teve preocupação com a condição espiritual da China, e sempre que tinha oportunidade, realizava reuniões especiais para discutir como poderia ajudar aquele tão grande país. Quando Hudson tinha apenas cinco anos, ele disse ao seu pai: “Quando eu crescer serei um missionário na China”. Apesar desta afirmação, os anos de adolescência de Hudson foram conturbados, e as influências de amigos não lhe ajudaram. Porém, sua mãe e irmã não cessavam de interceder por ele. Conversão e Chamada — Em junho de 1849, aos dezessete anos, ao ler um folheto escrito pelo seu pai acerca da obra de Cristo, Hudson compreendeu o plano da salvação, e como resultado, entregou sua vida a Jesus. Neste mesmo ano, sentiu a chamada do Senhor para trabalhar como missionário na China. Ao dizer sim à chamada, começou a se preparar em todos os aspectos de sua vida, a fim de atingir o objetivo de evangelizar a China. Logo começou a aprender o Mandarim através de uma cópia do Evangelho de Lucas. Hudson também soube da grande necessidade de médicos na China, e assim começou a estudar medicina, a fim de estar preparado para o campo em que iria trabalhar. Seu treinamento médico começou na cidade de Hull e continuou em Londres. Além disso, estudou Teologia, Latim e Grego. Por saber que deveria depender totalmente de Deus para o seu sustento diário na China, Hudson muitas vezes colocava-se em situações para provar sua própria fidelidade e confiança em Deus. Enquanto estava em Hull, vivia basicamente se alimentando de aveia e arroz, e grande parte do seu salário ofertava para a obra do Senhor. Um certo dia, quando evangelizava os pobres, um certo homem lhe pediu que fosse orar por sua esposa que estava morrendo em casa. Ao chegar ali, viu uma casa cheia de crianças passando fome, e a mãe que estava muito enferma. Compadecido daquela situação, depois de orar, tirou do seu bolso a única moeda que tinha, o sustento da semana, e ofereceu ao casal. Milagrosamente, naquele mesmo dia, alguém lhe procurou e trouxe um envelope cheio de dinheiro. Esta experiência ensinou a Hudson Taylor que Deus era o seu provedor. Os Anos de Provação — Ao recrutar alguns missionários, Taylor viu a necessidade de ter uma missão que suportasse e direcionasse esses novos missionários no interior da China. Para este fim, é que a “Missão para o Interior da China” foi fundada. Durante o tempo que esteve na Inglaterra, enviou cinco obreiros para a China, e em 1864, Hudson pediu a Deus 24 missionários, dois para cada província já evangelizada no interior e dois para a Mongólia. Deus assim cumpriu o seu desejo, e em 26 de maio de 1866, Hudson e Maria, seus quatro filhos e os 24 missionários estavam embarcando no navio Lammermuir em direção à China. Estabelecidos em Ningpo e em Hangchow, o trabalho missionário começou a se expandir para o sul da província de Chekiang. Dez anos depois, o norte de Kiangsu, o oeste de Anhwei e o sudeste de Kiangsi tinham sido alcançados. Em um período de três anos, Hudson sofreu a perda de sua filha mais velha Gracie, seu filho Samuel, seu filho recém-nascido, e em julho de 1870, sua esposa também morre de cólera. Mesmo passando por este vale, Hudson Taylor não desistiu de sua chamada para a grande China. Novos Horizontes — Em 1871, quando voltava para visitar o restante de seus filhos que haviam sido enviados à Inglaterra, Taylor teve a oportunidade de viajar com uma grande amiga e missionária na China, Jennie Faulding, com a qual se casou em 1872 na Inglaterra. Entre 1876 e 1878 muitos outros missionários vieram dar o seu apoio no campo, vindos de todas as partes do mundo. Hudson esteve por alguns meses acometido de uma enfermidade na coluna, a qual o paralisou, porém, ainda na cama, ele conseguiu enviar dezoito novos missionários para a China. Milagrosamente, depois de muitas orações, Deus o curou e ele voltou a caminhar com saúde completa. Em 1882, Hudson orou ao Senhor por 70 missionários, e fielmente Deus proveu os missionários e o suporte para cada um deles. Em 1886, Hudson toma outro passo de fé, e pede ao Senhor 100 missionários. Milagrosamente, 600 candidatos se escreveram vindos da Inglaterra, da Escócia e da Irlanda, se prontificando para o trabalho. Em novembro de 1887, Hudson anuncia alegremente a partida dos cem missionários para a China. O trabalho da Missão se espalhou por todo o interior do país, segundo o desejo de Hudson Taylor, e no final do século, metade de todos os missionários evangélicos do país estavam ligados à Missão. Em outubro de 1888, depois de haver visitado os Estados Unidos e Canadá, Hudson parte mais uma vez em direção à China, acompanhado de sua esposa e mais 14 missionários. O desafio agora não era apenas de cem, mas de mil missionários.

 

E N F ER M I D A D E

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC -EUA


Enfermidade é a alteração ou ausência de saúde. Do hebraico Choli ou grego Astheneia, diz-se do estado fraco ou enfermo de uma pessoa fisicamente. As enfermidades, doenças, dores e moléstias são alguns dos resultados da entrada do pecado no mundo; pois o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, por isso, perfeito e livre de todas elas. Nos tempos bíblicos, as enfermidades não eram relacionadas com os alimentos ou bebidas, e sim ao juízo de Deus (Dt 28.60-61). Aqueles que obedecessem os mandamentos do Senhor estariam livres das pragas e enfermidades que foram enviadas ao Egito (Ex 15.26). A dieta alimentar ordenada por Deus à Israel, o protegia da possibilidade de envenamentos alimentares, levando-o a uma vida saudável e de longevidade. O maior problema sanitário vinha do uso da água, a qual era facilmente poluída pelos animais e resíduos por onde passava, até chegar as cisternas. Por esta razão, o fruto da vide e o vinho eram utilizados para evitar a contaminação ou enfermidades, quando não se sabia a procedência da água. À parte do regime alimentar instituído por Deus ao seu povo (Lv 11), vemos também as preucações feitas em relação a higiene pessoal e da casa (Dt 22-23); da separação do povo quanto as enfermidades contagiosas, principalmente a lepra (Lv 13 e 14); dos procedimentos assépticos antes e após o nascimento de uma criança (Lv 12), ou na vida conjugal (Lv 15); na proibição de comer a carne com sangue (Lv 17.10-16); na proibição radical da cópula com animais ou pessoas do mesmo gênero, sendo esta uma abominação tal, que os tais que assim fizessem, seriam extirpados do seu povo (Lv 18.19-30); na proibição do casamento com parentes próximos (Lv 18.1-18), que resguardava os valores morais da família, e também evitava síndromes e defeitos físicos nas gerações posteriores; e na proibição do casamento com pessoas gentílicas, pois essas não guardavam nenhuma das leis do Senhor, sendo pessoas idólatras, incircuncisas e portadoras de toda série de males no corpo, na alma e no espírito. Ao enfermar, a oração era considerada mais eficaz que a medicina ou médicos, e o exemplo disso vemos na vida do rei Ezequias (2 Rs 20). Os médicos podiam levar as pessoas à ruína financeira, como foi a mulher curada por Jesus de um fluxo de sangue (Mc 5.26); ou também à perda da fé em Deus, como foi o rei Josias, que padeceu dos pés, e confiou mais nos médicos que em Jeová (2 Cr 6.29). Já os povos pagãos como os egípcios e babilônicos, consideravam as enfermidades como manifestações dos espíritos maus. Ainda que a atividade médica destes povos descia ao nível da magia e exorcismo, foram os egípcios que desenvolveram a neuro-cirurgia, ao abrir um orifício no crânio para aliviar as pessoas da pressão interior. Os egípcios também elaboraram o uso de ervas para tratamento medicinal e cresceram na odontologia. Posteriormente, os gregos através de Hipócrates trouxeram um grande avanço à medicina, porém não deixaram de dedicar um personagem à sua mitologia, chamado de Asclépio ou Esculápio. Os romanos usavam o vinho misturado com a mirra (fel) como analgésico (Mt 27.34). Deus é conhecido na Bíblia e pelos crentes por Jeová-Rafa, o Deus que cura. Jesus como salvador da humanidade, entendia que o pecado havia afetado todas as áreas do homem, estando este enfermo no corpo, na alma e no espírito. Por isso, seu ministério era tríplice, abrangendo a cura das enfermidades, a qual glorificava ao Pai, que o enviara. Jesus entendia que algumas enfermidades procediam de possessão demoníaca (Lc 4.33-36; 9:37-42; 13.11); mas também sabia que nem todos os enfermos estavam naquela condição como um castigo de Deus ou por maldição de seus pais (Jo 9.1-3). No Novo Testamento encontramos Lucas, o médico amado, que não só serviu de companheiro ao apóstolo Paulo em suas viagens, mas também como médico em suas prisões (Cl 4.14). Jesus ao ascender aos céus prometeu à Igreja, que em seu nome, esta curaria os enfermos, expulsaria os demônios, e que os sinais e prodígios seguiriam ao seu povo (Mc 16.17,18). A enfermidade é um dos meios pela qual o homem parte desta vida; entretanto, para o salvo em Jesus, a cura divina ou a vida eterna com Cristo é a sua esperança.

 

A ENFERMIDADE NA VIDA DO CRENTE

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

Texto de Memorização
“O SENHOR o sustentará no leito da enfermidade; tu o restaurarás da sua cama de doença.” (Salmo 41.3).


  1. O QUE A ENFERMIDADE NÃO É PARA O CRENTE
  Não é maldição hereditária: Ez 18.2-4; Jo 9.2,3
  Não é mau olhado: Sl 91.10; Is 54.17
  Não é sinal direto de pecado: Is 38.1-3; Jo 9.2,3
  2. O QUE A ENFERMIDADE É PARA O CRENTE
  Consequência genética: 2 Sm 21.20
  Consequência de maus cuidados: 2 Sm 4.4
  Consequência de promiscuidade: Sl 38.5-7,17,18
  3. O QUE A ENFERMIDADE GERA NO CRENTE
  O crente roga a Deus — pela oração: Fp 4.6; Lc 18.38,39
  O crente espera em Deus — pela fé: Sl 37.5; 1 Pe 5.9; Mt 9.21
  O crente descansa em Deus — pela consolação: 1 Pe 5.7; Sl 37.7a; Is 51.12a



Isaías 38.1-8 (ARC)


1 - Naqueles dias Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele o profeta Isaías, filho de Amós, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Pöe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás.
2 - Então virou Ezequias o seu rosto para a parede, e orou ao SENHOR.
3 - E disse: Ah! SENHOR, peço-te, lembra-te agora, de que andei diante de ti em verdade, e com coração perfeito, e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.
4 - Então veio a palavra do SENHOR a Isaías, dizendo:
5 - Vai, e dize a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos.
6 - E livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti, e a esta cidade, e defenderei esta cidade.
7 - E isto te será da parte do SENHOR como sinal de que o SENHOR cumprirá esta palavra que falou.
8 - Eis que farei retroceder dez graus a sombra lançada pelo sol declinante no relógio de Acaz. Assim retrocedeu o sol os dez graus que já tinha declinado.


 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

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