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Fort Lauderdale, Flórida,  03 de Junho de 2012 Ano XX  Lição Nº 23


 

PARÁBOLAS DE JESUS — DOIS DEVEDORES

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

Referências: Mateus 26.6-13; Mc 14.3-9; Lucas 7.41-43; Jo 12.2-8 — AMBIENTE: a lição de amor, perdão e graça do Messias, que ilustrou esta parábola, ocorreram em Naim, e está registrada no Evangelho de Lucas. Outras ocorrências semelhantes a esta, estão registradas nos Evangelhos de Mateus, Marcos e João, onde os personagens do jantar variam: um Simão, fariseu, e outro Simão, leproso; dois hóspedes, uma Maria Madalena, e outra Maria, irmã de Lázaro. Nesta parábola, exposta por Jesus durante o jantar oferecido por Simão, o fariseu, existiam dois devedores que não podiam quitar suas dívidas: o fariseu, que devia pouco — a nação de Israel; e a pecadora, que devia muito — os gentios! Um jantar, nessa época, era o mais provido de fidalguia, respeito cultural e social pela família convidada. As mesas eram postas na varanda da casa, não somente para apresentar publicamente os convidados, assim como, também, mostrar a fidalguia e abundância daquele jantar. A cortina translúcida branca que envolvia a área do jantar, impedia que mosquitos sobrevoassem às mesas, assim como, dava uma colorido sóbrio de privacidade! Ambos, o convidado de honra, assim como o hóspede daquela área de Naim, sentavam-se oblíquos à mesa, a fim de oferecer os devidos cumprimentos e, respectivamente, acompanhar os participantes do jantar! EXPLICAÇÃO: nesse ambiente de gala judaica, de honra familiar e cerimônia religiosa, sem que fosse por muito notada, adentrou pela fina cortina uma mulher pecadora, e se abaixou ao lado de Jesus, começando a lavar e beijar seus pés, e ungir o seu santo corpo. Determinada como estava, essa mulher trouxe consigo um vaso de mármore translúcido, com perfume de nardo puro, o qual lhe custou toda sua fortuna para adquiri-lo. Ali se encontrou a morte com a vida; a tristeza com a alegria; a vergonha com a honradez! Ali estavam presentes os representantes da religião judaica — o fariseu, o da plebe — a mulher pecadora, os da nação — os demais convidados, e do convidado por excelência — Jesus! Segundo a tradição farisaica da época, uma pessoa sem ser convidada, pecadora e impura, adentrar na intimidade de uma festa dessa, resultava na quebra total e irreconciliável do protocolo da cerimônia! Simão resmungava entre os dentes e alma: "se ele fosse o Messias, não permitiria que essa mulher o tocasse, pois devia conhecer que ela era uma mulher fácil" — uma pecadora! Mas Jesus, como o Messias prometido, sabia da íntima necessidade daquela pobre mulher — “O SENHOR teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis” (Dt 18.15); a pecadora, de igual forma sabia, que somente Jesus poderia lhe perdoar os muitos pecados — “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Is 53.6). APLICAÇÃO: hoje, a igreja tem sido receptora da mais bem-aventurada graça de Deus. Não somente ele nos convidou à sala do banquete — “Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor” (Ct 2.4); assim como nos perdoou de todos os nossos enormes pecados, e nos fez assentar em regiões celestiais com Cristo, nosso Amado — “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef 1.3)! Portanto, amá-lo com toda a nossa alma e entendimento, é o mínimo que devemos fazer através do nosso relacionamento e envolvimento com ele e o seu Reino! A história sísmica do Império Romano nos trás uma inesquecível lição: quando Aníbal, o generalíssimo das forças de Cartaginês, propôs uma excursão para aniquilar Roma, as piedosas mulheres romanas invadiram seus templos pagãos para os lavar e os enxugar com os seus próprios cabelos, a fim de merecer um iminente favor dos seus deuses! Envolvidos na Dispensação da Graça, nosso unguento oferecido, fala da nossa íntima e sincera adoração e louvor à sua Santidade; nossas lágrimas derramadas, da nossa profunda humilhação quando nos acercamos a ele; os nossos cabelos, da nossa incondicional honra e glória tributada à sua eterna pessoa! INTERPRETAÇÃO: até nesse momento, a nação e os seus líderes contemplaram uma mensagem e uma atitude do Messias na proposição do seu Reino futuro. A visão escatológica era o seu primor! Entretanto, nas três oportunidades que Jesus teve de cear com membros dessa comunidade judaica e gentílica, doutor Lucas, particular e humanamente, mostra o lado da graça, da verdade e do amor de Deus através do Verbo encarnado! Um dos importantes princípios, o da causa e do efeito, foi abordado pelo próprio Jesus em todo o seu ministério: a pecadora não foi perdoada porque o tinha amado; ela profundamente o amou, porque foi grandemente perdoada! Nesse momento de verdade, Jesus olha para o fariseu e examina seu cinismo, propondo-lhe a parábola histórica dos Dois Devedores: um devia ao seu credor 500 unidades, e outro apenas dez por cento desta quantia. O credor sabia que nenhum deles poderiam satisfazer as suas obrigações, e os perdoou! O mais paradoxal foi que a mulher pecadora, sem Deus, sem culto, sem templo e sem Lei, sabia que ele a podia perdoar a sua imensa dívida, pois “no seu nome os gentios esperarão.” Ela sabia que sua vida seria transformada — “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Is 53.6). A conduta da mulher pecadora foi diametralmente oposta ao do fariseu, e por isso, e por sua fé, Jesus lhe disse: “os teus pecados te são perdoados.” (Lc 7.48). Simão, o pobre fariseu, foi objeto da mais profunda graça de Deus, quando, ao seu tempo, Jesus queria apenas que ele o amasse pouco! Entretanto, para que Simão pudesse o amar pouco, ele deveria, no mínimo, ter crido um pouco, o que faria ele ser perdoado do tão pouco, e herdar tanto no Reino dos Céus! Que lástima! Sem saliva, e nem outro mais argumento, Simão o fariseu, contemplou o último amorável veredito do Messias: “E ele lhe disse: Julgaste bem. E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos. Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento. Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama” (Lc 7.44-47). Sua censura foi incontestável, quando acrescentou a Simão: “nem sequer um ósculo, como culturalmente usado entre essa comunidade; nem uma bacia de água para retirar a poeira dos meus cansados pés; nem sequer um pouco de ordinário azeite para umedecer o meu rosto ressequido pela dureza do meio ambiente. Nada!” Simão silenciou, pois bem testificava a sua consciência que, para Deus, tanto pouco como muito pecado, em grau ou em número, separa o homem dele!

 

OS QUATRO CAVALOS

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB


A visão dada ao apóstolo João sobre os quarto cavalos segue à revelação das cartas às Igrejas da Ásia, e à visão de um livro selado por sete selos. Havia claramente um clamor no céu para encontrar alguém digno de abrir o livro e desatar seus sete selos — "E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos" (Ap 5.5). Foi então visto o Cordeiro que foi morto agora estava assentado no trono. Jesus, o Cordeiro, passa então a abrir os sete selos, os quais são as primeiras séries de punições de Deus à humanidade, destinadas para este período que aí se inicia, conhecido por Grande Tribulação. O primeiro selo é o primeiro dos quatro cavalos, o cavalo branco. O branco significa paz, e o seu cavaleiro é descrito como alguém que tem poder (coroa) e que ruma para uma missão vitoriosa. Apesar de que a Grande Tribulação é um tempo de pragas e desgraça ele será iniciado por um período de falsa paz liderado pelo anticristo, o qual parecerá ser um líder mundial ideal que será vitorioso em resolver os problemas da humanidade, isto pela metade do período da Grande Tribulação, ou da última semana da profecia de Daniel (Dn 9.27). Inicia-se aí o governo do anticristo. O segundo selo é o cavalo vermelho. Este trouxe guerra e muito derramamento de sangue à terra. Terminou-se a paz e uma guerra cerrada se levantou, o que levou aos homens e nações a matarem-se uns aos outros; termina a falsa paz, e o anticristo revela suas intencções verdadeiras, e começa o caos. O terceiro selo é o cavalo preto. Isto significa período tenebroso de sofrimento. Pela explicação que se segue quanto ao cavaleiro que tinha em sua mão uma balança e quanto à uma voz que tratava de racionamento alimentar, entende-se que este traria um tempo de profunda escassez alimentícia, fome pelas condições da economia mundial. Segundo as explicações de termos como um dinheiro (denário) e uma medida de trigo, isto significa que a maioria das pessoas trabalharia todo o dia só pelo custo da porção do seu próprio trigo, ou se comprasse cevada, então seria suficiente para três pessoas. Sem se prender na precisão desta informação, fica claro de que haverá severa escassez, mas não total – “... e não danifiques o azeite e o vinho.” (Ap 6.6). Por fim, a abertura do quarto selo libera o cavalo amarelado. Seu cavaleiro tinha por nome Morte, o inferno o seguia, e ao cumprir sua missão, ceifou a vida da quarta parte da população terrestre através da espada, fome, peste e as feras da terra (Ap 6.8).

 

O GOVERNO DO ANTICRISTO

Rev Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

Texto de Memorização
“Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se tem feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora”  (1 Jo 2.18).


  1. A PESSOA DO ANTICRISTO
  Sua identidade - representante máximo de Satanás: 1 Jo 2.18
  Sua manifestação - após o arrebatamento da igreja: 2 Ts 2.6-7
  Sua sede de governo - Roma e Jerusalém: Ap 14.8
  2. O GOVERNO TRIUNO DO ANTICRISTO
  O Dragão, o pretenso Paisatanás: Ap 12.9
  A Besta, o pretenso Filho - anticristo: Ap 13.1
  O Falso Profeta, o pretenso E. Santo - líder religioso: Ap 11.8; 16.13
  3. A PLATAFORMA DO GOVERNO DO ANTICRISTO
  A validação universal do pecado: 2 Ts 2.3
  A promoção do culto mundial a Satanás: Ap 9.20
  O estabelecimento da economia global: Ap 13.16-18



Apocalipse 13.1-9 (ARC)



1 - E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.
2 - E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
3 - E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.
4 - E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?
5 - E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.
6 - E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.
7 - E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.
8 - E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
9 - Se alguém tem ouvidos, ouça.






 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

Editoração. Vania DaSilva

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Revisão. Manuela Barros

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