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Fort Lauderdale, Flórida,  10 de Junho de 2012 Ano XX  Lição Nº 24


 

PARÁBOLAS DE JESUS — BOM SAMARITANO

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

Referências: Lucas 10.30-37; Mateus 22.35-40; Marcos 12.28-34 — AMBIENTE: Depois de exposta a felicidade de Jesus pela vitória evangelística alcançada dos setenta nomeados discípulos, naquela euforia, e no meio da multidão, um Doutor da Lei se aproximou de Jesus, sem pestanejar, o interrogou acerca de como adquirir a vida eterna. Esse tipo de encontro, com outros doutores da Lei, estão, também, registrados nos Evangelhos de Mateus e Marcos. Os eruditos das Escrituras Sagradas da época moderna são unânimes em afirmar que, a história – parábola do Bom Samaritano, é o que há de mais virtuoso, teológico, poético e amorável, cujos valores de ensinos humanos e espirituais, têm percorrido milênios sem caducarem! A pergunta pretensiosa daquele Doutor da Lei, portanto, fez ressaltar a sabedoria de Jesus, quando utilizou um dos principais mandamentos morais da Lei em Deuteronômio 6.4-5 e Levítico 19.18. Utilizando o método socrático de perguntar para obter a resposta, Jesus questionou — “Que está escrito na lei?” Em todo o Antigo Testamento ficou sempre explícito que, para se ter acesso ao Reino Messiânico, era necessário ser justo — conhecer a Lei; mas, sobre tudo, ser perfeito — viver a Lei: “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.48). EXPLICAÇÃO: a pergunta de Doutor da Lei, “Mestre, que farei para herdar a vida eterna”, e a resposta de Jesus, “vai, e faze da mesma maneira”, tem deixado os simpatizantes da doutrina da salvação pelas obras — profissão de fé  do Concílio de Trenton, de uma certa forma, confortáveis. Quando, em verdade, o tenor da salvação do homem foi sempre e exclusivamente pela graça: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8-9)! A obra é apenas o revelador da fé e da justiça, as quais estão involucradas no íntimo de cada fiel, como defendido pelo Apóstolo Tiago. E a lição profunda da parábola continua, quando nos chega ao conhecimento histórico, que o Deão Acadêmico da Universidade de Yale, Dr. Brown, em uma de suas exposições sobre ciências sociais, utilizando o paralelismo da parábola do Bom Samaritano, afirmou existir três classes de pessoas na sociedade: (i) o ladrão, cuja filosofia de vida é, o que é seu é meu — tese do comunismo; (ii) o sacerdote e o levita, cuja filosofia de vida é, o que eu tenho é meu — tese do capitalismo; e, finalmente, (iii) o Bom Samaritano, cuja filosofia de vida é, o que eu tenho é seu, se você necessitar — tese do autêntico cristianismo! Jesus ressaltou que a religião, com todo o seu aparato cerimonial e legal, não levaria o homem à vida eterna, mas sim, o ser uma nova criatura — “Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão [presença da Lei], nem a incircuncisão [ausência da Lei] tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura” (Gl 6.15). Mais uma vez, a Lei estava na indumentária sacerdotal e levítica, mas não em seus corações, pois passaram de largo ao ver a vítima à beira do caminho, quase morto. Poderia ter sido um membro de sua família, por que não? APLICAÇÃO: a igreja tem sido receptora da mais bem-aventurada graça de Deus. Ele nos perdoou de todos os nossos enormes pecados, e nos fez viver uma vida próspera em regiões celestiais com Cristo, nosso Amado — “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef 1.3). Em volta das maiores crises que têm medrado a sociedade na sua história, ele tem suprido todas as nossas necessidades materias e espirituias — “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (Fp 4.19)! Portanto, amar e ajudar ao próximo, independente ser eles cristãos, judeus ou gentios, torna-se a nossa mais nobre obrigação cristã, manifestando assim, a essência daquilo que nós somos e temos em nosso homem interior: “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras” (Tg 2.17-18). INTERPRETAÇÃO: até nesse momento, a nação e os seus líderes contemplaram uma atitude aparentemente legalista da parte de Jesus, em relação o ter acesso ao Reino dos Céus — o Milênio! Nesse estágio, Jesus, cautelosamente, separou os dois grupos de líderes da nação, os quais a influenciaram ao abandono da oferta do Reino Messiânico. Primeiro, os fariseus, os saduceus e os herodianos que eram os representantes políticos, sociais e religiosos ascendidos do povo; segundo, os sacerdotes, os levitas e os escribas, entretanto, eram os ministros de culto, e intérpretes da Lei legados por Deus à nação. Os dois grupos, infelizmente, após serem confrontados pelo seu Messias, se acharam em abundante falta para com a moral da Lei de Deus! Suas mentes estavam saturadas dos dítames da Lei, mas seus corações estavam vazios da sua moral, e distantes de Deus — “Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam seus olhos; para que não vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure” (Mt 13.15). Infelizmente, eles como representantes do povo, e aparentemente de Deus, não quizeram se arrepender! Obviamente, descer de Jerusalém, lugar de adoração a Deus; para Jericó, cidade amaldiçoada, já era um iminente perigo por si só! Aquele caminho sinuoso e de acidentado declive para Jericó, tornou-se o covil preferido dos salteadores romanos proscritos, dos vândalos e dos que queriam levar suas vidas cômodas na apropriação dos bens alheios. Por ali viajavam os levitas e os mercadores que residiam em Jericó, mas faziam suas vidas em Jerusalém. Entre o período das seis da manhã ao por do sol, quem por ali trafegasse, estava sujeito aos assaltos das corjas vagabundas que viviam escondidas nas depressões rochosas daquela via! Aquele homem, provavelmente um mercador, que trazia os frutos do seu trabalho à sua residência, em Jericó, foi vítima de um desumano atentado por esses bandidos. Jesus utiliza essa símile histórica ao Doutor da Lei, quando tentou evadir-se da sua consciência, cinicamente perguntando: e quem é meu próximo? Nesse lindo cenário projetado por Jesus, aparecem quatro personagens representativos: o ladrão, Satanás; a vítima, o ser humano, os gentios; o sacerdote e o levita, os líderes da nação; e o Samaritano, Jesus Cristo — o Filho do Homem. Metaforicamente, é muito bom lembrar que todos desciam pelo mesmo acidentado caminho aberto no Éden pela queda do homem; uns destruídos, outro destruidor e o último, o Salvador! No meio do percurso desse caliginoso caminho, Jesus desceu para nos encontrar, não nos deixando sozinhos! O Doutor da Lei ficou paralisado ao ouvir o veredito do Messias: ...vai, e faze da mesma maneira! Ele não foi, e nem fez! Caso encerrado, o Reino Davídico seria priorizado aos Gentios, os quais haveriam de dar muitos frutos, e como deram: “Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, e Frigia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, Cretenses e árabes...” (At 2.9-11). Graças a Deus porque todos nós, criaturas do Divino, fomos socorridos em tempo aceitável! Amém!

 

SELOS, TROMBETAS E TAÇAS

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC -EUA


Série de juízos vindouros que cairão sobre a humanidade e sobre a terra, os quais estão divididos em três grupos de sete, e que sucederão um após o outro, durante a Grande Tribulação. Esses acontecimentos são denominados na Bíblia como o Tempo de Angústia para Jacó; Dia da Vingança do Nosso Deus; Dia do Juízo; Dia do Senhor; e Dia da Ira de Deus, entre tantos outros. O primeiro grupo de juízos são representados em Apocalipse como Sete Selos (Ap 6 e 7). Selo ou Sphrasis era um cunho ou emblema de senhorio, usado para autenticar ou assegurar a privacidade de uma carta ou documento legal, por reis, principes e governadores. Na Bíblia temos o exemplo deste uso por Assuero (Et 8.8), Judá (Gn 38.18) e por Pilatos no túmulo de Jesus (Mt 27.66); sem contar com os inúmeros achados arqueológicos que provam esta verdade. João viu um rolo escrito por dentro e por fora, o qual estava selado com sete selos (Ap 5.1). Um rolo selado só poderia ser aberto pelo seu destinatário; Jesus foi o único encontrado digno, ou com autoridade, de desatar esses selos. Cada selo quebrado revela uma série de juízos, dos quais os Quatro Cavalos, são os primeiros. O sétimo selo se culmina com um grande silêncio no céu; e o próximo grupo de juízos se desenrola, e este é chamado de Sete Trombetas (Ap 8 e 9). Trombeta ou Salpinx era um instrumento musical usado nos tempos antigos por Israel e demais nações. Era feito do chifre de um antílope (Shofar) ou de prata. A trombeta em Israel era usada nas guerras; nos dias de lua nova; nas Festas Anuais; no ajuntamento do povo; na coroação dos reis; nos cultos do Templo; e no anúncio de cada Novo Ano. A Bíblia também relata o toque de trombeta acompanhando intervenções sobrenaturais da divindade, como foi na promulgação da Lei no Monte Sinai (Ex 19.16,19), como será no arrebatamento (1 Ts 4.16), e nas pragas do Apocalipse (Ap 16). João vê sete anjos que tinham sete trombetas, e ao tocá-las, o juízo de Deus começa a cair sobre a natureza, destruindo tudo o que supre e sustenta a humanidade. Os grandes ativistas da “Paz Verde”, do meio-ambiente, dos animais, do desmatamento, do Aquecimento Global, se verão em cheque-mate, pois esses juízos divinos, não só destruirão as árvores; os peixes; o mar; os rios; as fontes das águas; o sol; a lua e as estrelas; como também trarão um desturbio catastrófico na ecologia, hidrologia, astronomia, fauna e flora da terra. Ao toque da sétima trombeta, o templo de Deus é aberto no céu, e a arca do concerto é vista (Ap 11.19). Durante a última etapa da Grande Tribulação, segue-se o terceiro grupo de juízos, denominado de Sete Taças, os quais têm por objetivo atingir o império do Anticristo e todos que receberam a marca da Besta. Taça ou Salva Phialê, era um objeto usado no Tabernáculo ou no Templo, o qual era feito de ouro e tinha várias utilidades no santuário, tanto para armazenar, como transportar líquidos ou secos (incenso, cinza, especiarias e água). Esta última série de juízos será derramada: sobre a terra, fazendo uma chaga maligna sobre os homens que têm o sinal da Besta; sobre o mar, tornando as águas em sangue e matando toda alma vivente nele; sobre os rios e fontes das águas, tornando-os em sangue; sobre o sol, destruindo a camada de osôsio e abrasando os homens com fogo; sobre o trono da Besta, causando os homens morderem suas línguas de dor; sobre o rio Eufrates, secando sua água em preparação para a Guerra do Fim; e finalmente sobre o ar, causando um grande terremoto, pelo qual ilhas e montes desaparecerão, e grande saraiva com pedras do peso de um talento (30 kg) cairão sobre os homens. Contudo, a Bíblia diz que os homens ao verem todas essas coisas não sentirão temor ou arrependimento, ao contrário do que muitos apóstatas pregam, na defesa da segunda chance. A Bíblia afirma com clareza: “E os homens blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras... e não se arrependeram para lhe darem glória” (Ap 16.9,11). Porém, bem-aventurado aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro e aguardam a sua vinda, pois a estes Jesus afirma: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo... que nos livra da ira futura!” (1 Ts 5.9; 1.10). Portanto, VIGIAI!

 

O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

Texto de Memorização
“Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”  (Ap 14.7).


  1. A EXPLICAÇÃO DOS TRÊS EVANGELHOS BÍBLICOS
  Evangelho do Reino – anuncia o Reino a Israel: Mt 3.1,2; 4.23; 24.14
  Evangelho da Graça – anuncia a graça aos Gentios: Mt 21.43; 2 Co 10.14
  Evangelho Eterno – anuncia a eternidade aos Remidos: Ap 14.6; 2 Pe 3.4-10
  2. A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO NA GRANDE TRIBULAÇÃO
  Pelos 144 mil evangelistas do Reino: Ap 7.4; 14.1-5
  Pelas duas testemunhas do Antigo Testamento: Ap 11.3-12
  Por um anjo eleito: Ap 14.6,7
  3. A OPERAÇÃO DO EVANGELHO NA GRANDE TRIBULAÇÃO
  A Palavra focalizada – ao evangelho do Reino: Rm 11.25; 2 Co 3.14-16
  O Espírito por medida – como no Antigo Testamento: 2 Ts 2.7; Ap 11.3,6
  A salvação restrita – aos judeus de diversas etnias: Mt 24.7; Zc 13.9; Ap 7.14



Apocalipse 14.1-7 (ARC)


1 - E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai.
2 - E ouvi uma voz do céu, como a voz de muitas águas, e como a voz de um grande trovão; e ouvi uma voz de harpistas, que tocavam com as suas harpas.
3 - E cantavam um como cántico novo diante do trono, e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cántico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra.
4 - Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.
5 - E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus.
6 - E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo.
7 - Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.






 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

Índice Anual

A Polêmica do Dízimo

Editoração. Vania DaSilva

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Revisão. Manuela Barros

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