Fort Lauderdale, Flórida, 27 de Maio de 2012
Ano XX
Lição Nº 22
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PARÁBOLAS DE JESUS — CASA VAZIA
Rev. Eronides
DaSilva
Estados Unidos |
Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA |
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Depois da infeliz notícia ter sido espalhada por toda a Judéia e Galiléia, que Jesus estava expulsando os
demônios por Belzebu – Satanás, os fariseus da região da Judéia, à guisa de se desculparem, pediram a Jesus que lhes mostrasse um sinal, pois, só assim, poderiam crer na sua divindade:
“Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal”
(Mt 12.38). Ora, depois de Jesus ter caminhado sobre as águas; ter dominado a fúria da natureza; ter ressuscitado os mortos; multiplicado os pães; curado muitas enfermidades e moléstias do povo; expulsado os demônios; Ele não daria outro sinal
a não ser o do profeta
Jonas — O sinal da sua morte e ressurreição!
João Batista, filho de Zacarias, e Jesus, filho de José, representavam,
profeticamente, os dois desembargadores dos céus para a proclamação do
Reino e do seu Rei.
Muitos se arrependeram
com a mensagem de João Batista, e seus corações foram limpos para aceitarem o
Reino e o seu Messias. Quando a vil disputa alcançou
aos fariseus, eles de punhos cerrados, rejeitaram ao Messias
e, sobre todas as moléstias, incentivaram a nação o abandonarem. Mas
Ele ficou firme na determinante chamada recebida do Pai: “Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça. A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; com verdade trará justiça” (Is 42.2-3). O estado da nação ficou pior do que antes de terem aceitado a mensagem de João, pois desprezaram o tão almejado Messias!
Sim, esse povo obstinado e de dura cerviz, após o regresso dos 70
anos de exílio na Babilônia, por um pouco abadonaram os ídolos e a cultura profana dos pagãos
de além rio. Entretanto, a contemplarem a glória potencial de
Jerusalém e do Templo, e
sobre tudo a cobiçada posição por Roma a eles oferecida, seu destino final foi a sua própria ruína! Como nação e indivíduos, seu estado ficou calamitoso, o que fez Jesus os adjetivar de
uma geração má e adúltera, e Paulo
continuar com a mesma contemplação: “Os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido; e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens,
e nos impedem de pregar aos gentios as palavras da salvação, a fim de encherem sempre a medida de seus pecados; mas a ira de Deus caiu sobre eles até ao fim.” (1Ts 2.15-16). Essa geração ficou vazia de Deus, e saturada dos demônios!
Quando Jesus assumiu o seu ministério na Judéia dos nobres, e na Galiléia dos parias, ele contemplou um quadro assustador da população: fome, cegueira e opressão espiritual. O ritual do exorcismo naquela época era tão lucrativo como
o de hoje entre igrejas místicas. Entre as corjas dos demônios e dos exorcistas havia sempre um acordo bilateral
— de ganho e de perda. Uma infâmia para o povo de Deus, pois quando Jesus expulsava os demônios não havia barganhas imundas e interesseiras. Ele os expulsava para não mais tornarem:
“E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe:
espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele, e não entres mais nele” (Mc 9.25).
Nesse quadro vil e deseperador, Jesus propôs a
parábola da Casa Vazia, como uma símile do que acontecia com os endemoniados
de Israel! “E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz:
voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros.
[Seu ultimato foi insofismável]
Assim acontecerá também a esta geração má” (Mt
12.43-45).
Depois do ministrar de João Batista, as casas espirituais da nação ficaram limpas, vazias, adornadas e prontas para receberem
seu hóspede de honra — o Messias! Entretanto, a nação agrediu,
praguejou e matou aquele que o salmista anteviu: "Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito.
Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração" (Sl
47.1). Quando uma pessoa era possessa de demônios, os líderes da nação eram os primeiros a o isolarem da comunidade, família e sinagoga, atirando-os, segregados, para
a região leste de Gadara! Lá, ficavam pelos sepulcros, e urrando noite e dia pelos montes! Esse foi, e tem sido o estado de Israel por dois milênios
à vândalos sobre a terra:
“Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade. Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. Serpentes, raça de víboras!
Como escapareis da condenação do inferno...
Eis que a vossa casa vos ficará deserta” (Mt 23.28-38)!
Os demônios após percorrerem os lugares áridos das nações pagãs da terra, descobriram que havia uma limpa e disposta
casa para os receberem — Israel! Pedro reafirmou o
salário dessa desgraça: “Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado;
deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz:
o cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama” (2 Pe 2.20-22).
A nação ficou cega (Jo 9.39-41); ficou sem
o Templo (Mt 24.2); ficou
deserta (Mt 23.32); ficou amaldiçoada
(Lc 23.29) e, sobre tudo, oprimida por demônios durante a milenar negação do Cristo como Filho de Deus (Mt 12.45;
2 Jo 2.22-23)! Essse foi o estado nacional de Israel; esse é o estado
atual de muitas igrejas locais a nível mundial! Os restos mortais
arqueológicos das Sete Igrejas da Ásia, na Turquia, por
exemplo, é o testemunho peremptório de que Deus não se deixa zombar! Jesus
nos ama, e Ele pronuncia o seu amoroso ultimato: “eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo” (Ap 3.20).
Deus guarde e faça resplandecer o seu rosto sobre todos nós para
sempre — a sua querida e amada igreja! Que Deus
estenda sua misericórdia sobre a Nação de Israel! |
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L A O D I C E I A
Vania DaSilva
Estados Unidos |
Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC -EUA |
A última das sete cartas do Apocalipse foi adereçada ao anjo da Igreja em Laodicéia, cidade localizada ao sudoeste da Frigia, edificada sobre sete montes, junto ao vale do rio Lico, e famosa pelos seus amplos muros. O nome Laodicéia do grego significa
leigos. A cidade antes de ser ampliada pelo rei selêucida Antíoco II no século III a.C., era chamada de Diosópolis, ou cidade de Zeus. Entretanto, em homenagem a sua esposa Laodice, Antíoco mudou o nome da cidade para Laodicéia. A cidade encontrava-se na junção de uma importante rota que vinha do Oriente (Síria, Mesopotâmia, Arábia, Índia e China), e seguia para Éfeso, Filadélfia ou Atália, um porto no Mar Mediterrâneo. Durante o período do Novo Testamento, a cidade se tornou proeminente e rica, sobrepujando as cidades vizinhas de Hierápolis e Colossos. No ano 62 d.C., um grande terremoto destruiu a cidade, porém foi reconstruída por seus próprios moradores, os quais se orgulhavam de o fazer sem a ajuda do estado. Laodicéia foi um próspero centro comercial com bancos, indústria têxtil com a fabricação da lã negra e uma escola de medicina que produzia colírio para os olhos. Embora tivesse problemas com o abastecimento de água, tempos depois, foi construído um aqueduto que transportava as águas térmicas vindas de Hierápolis. Porém, quando a água chegava na cidade, não estava nem quente e nem fria, mas apenas morna. Ao dirigir-se à Igreja de Laodicéia, Jesus descreve o perfil da igreja, associando as características da cidade em contraposição aos erros e deficiências dos crentes. Os de Laodicéia, por suas riquezas e avanço na medicina, se achavam auto-suficientes, porém Jesus declara:
“Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Ap 3.17). A Igreja foi designada por Jesus como sendo morna ou indiferente, o que faz alusão às águas da cidade. Não eram quentes como a de Hierápolis, nem tão pouco frias e puras, como a de Colossos; o que sugere uma indefinição, ou uma falta de posicionamento por parte dos cristãos laodicenses. Por isso Jesus declara:
“Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca” (Ap 3.16). Contudo, como o bom Pastor e cabeça da Igreja, Jesus prescreve a correção a ser exercida pelos crentes:
“Aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas” (Ap 3.18). É provável que Epafras, cooperador do Apóstolo Paulo, tenha sido um personagem chave no estabelecimento da igreja em Laodicéia, juntamente com aqueles que se converteram em Colossos e Éfeso. Em sua carta aos Colossenses, Paulo indica a relação entre as igrejas de Laodicéia e Colossos (Cl 2.1); e pede que haja um intercâmbio entre as cartas escritas, para que sejam lidas em cada uma das igrejas (Cl 4.16). Assim como a cidade de Laodicéia estava totalmente imersa na cultura grega; dispensacionalmente, a Igreja de Laodicéia representa a igreja apóstata emergente, a qual está casada e imersa no sistema deste mundo; cujos crentes relapsos ficarão para trás no arrebatamento e cuja doutrina pregada, servirá de plataforma da igreja do anticristo na Grande Tribulação. Ainda assim, para os fieis que estavam naquela Igreja, Jesus escreveu:
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono”
(Ap 3.20,21). |
LAODICEIA, UMA IGREJA MORNA
Manuela Barros
Estados Unidos |
Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB |
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Texto de Memorização |
"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Mt
6.33). |
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1. A EQUIVOCADA PERCEPÇÃO PESSOAL DA IGREJA |
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Rica materialmente: Ap 3.17; Lc 12.15-21 |
Rica socialmente: 1 Co 5.8; Jd 12; Am 5.21 |
Rica espiritualmente: Mt 7.21-23 |
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2. A VERDADEIRA SITUAÇÃO ESPIRITUAL DA IGREJA |
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Uma igreja morna: Ap 3.15,16; Pv 26.20a |
Uma igreja pobre: Ap 3.17; Lc 12.21 |
Uma igreja cega: Ap 3.18; Jo 9.41 |
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14 - E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criaçäo de Deus:
15 - Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
16 - Assim, porque és morno, e näo és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
17 - Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e näo sabes que és um des-graçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;
18 - Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e näo apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.
19 - Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.
20 - Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.
21 - Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.
22 - Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
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