Fort Lauderdale, Flórida, 20 de Maio de 2012
Ano XX
Lição Nº 21
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PARÁBOLAS DE JESUS — MÉDICO, CURA-TE
Rev. Eronides
DaSilva
Estados Unidos |
Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA |
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Texto de Referência: Mateus 13.53-58; Lucas 4.23-27 — Em suas parábolas, Jesus apresentou todos os recursos possíveis para trazer de volta a Deus, a nação e os seus líderes. Entretanto, tudo foi debalde! Depois de um exaustivo ministério na Judeia, particularmente em Jerusalém, Jesus retorna agora para a sua cidade natal, pelo menos, onde fora criado. Nesse estágio, Jesus tomou a prioridade de expor de uma forma direta, que ele era o Messias, e o seu reinado — Reino Messiânico — era uma autêntica realidade! Num daqueles
sábados, chegando Jesus a uma sinagoga em Nazaré, foi lhe passado às mãos pelo oficial, com um certo cinismo, o Rolo do Livro, para que lesse a porção preparada para aquele dia. Dos sete que tinham direito de intervir no devocional de uma sinagoga da época, estava o sacerdote, o levita e outros cinco membros da congregação. Talvez sendo o último, por ser considerado um proscrito naquela área, ele colocando seus santos dedos entre as folhas do papiro, desenrolou no texto de Isaías 61.1-2:
“O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus...” O que o médico amado Lucas, alusivamente conclui nos escritos do Evangelho que porta o seu nome, afirmando:
“Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.21).
Os que estavam assentados naquela sinagoga, naquele sábado, ao ouvir certa categórica afirmação, por eles nunca testemunhado antes na história daquela congregação, ardeu-lhes os ouvidos até a alma! Sim, houve muita determinação de Jesus em se introduzir como o Messias, e numa cidade de pouco nome como a de Nazaré dos gentios, aonde ele viveu até a sua idade madura de 30 anos! Nas ruas dessa cidade, os humilhantes olhares para eles; o desdém na venda onde ele sempre fazia compra à ordem de sua mãe; na escola rabínica inscrito como prosélito do sul, trazendo uma peça de madeira a mando do seu pai
e; acima de tudo, com os assovios, gestos e palavras pejorativas aos seus santos ouvidos:
“Não é este o filho do carpinteiro” (Mt 13.55)? “Não é ele filho daquela mulher fútil que chegou as nossas cercanias à noite com seu pretenso marido?” Sim, não somente ele era migrante de Belém de Judá, mas acima de tudo, do seu trono de glória à terra! Antecipando o que se passava nos corações dos fariseus, e das conversas dominicais nas praças, determinado, disse aos fariseus e a nação:
“Sem dúvida me direis este provérbio: MÉDICO, CURA-TE [ênfase
adcionada]
a ti mesmo” (Lc 4.23)!
A volúpia do termo — cura-te a ti mesmo — trazia rastros desde os migrantes da Síria e dos Galileus, que aproveitando o tempo das festas em Jerusalém, desciam para venderem suas encomendas, suas meizinhas e suas tralhas. Enfim, eram conhecidos como párias mascateiros naquela sociedade fidalga de Judá! Mancos dos pés, dentições apodrecidas, colunas encurvadas e olhos dilacerados pela conjuntivite... ali chegavam os mascateiros! Aos gritos, as crianças pulavam, espoliando parte de suas encomendas, gritando: “médico, usa o teu remédio para
curar as tuas próprias chagas”! A nobreza e humildade do Filho de Deus foram sem explicação! Chamá-lo de filho ilegítimo; possuidor de moral inferior aos fariseus; que era um comilão — condenado pelas Escrituras; não o retirou do sublime propósito, quando desafiou a todos eles:
“Quem dentre vós me convence [acusa] de pecado” (Jo 8.46)? Thomas Jefferson, um dos fundadores da nação americana (1776 – 1826), em sua defesa em Monticello, França, contra as infames acusações publicadas por seu amigo James Callender (1758 - 1803), parafraseou estas verdades do Evangelho: “qualquer argumento contra uma acusação injusta, simplesmente dignificará o acusador e a acusação. Deixo-a à revelia das suas consciências, e se essas não o acusarem, elas encontrarão o
Justo Juiz que não dorme sobre nenhum difamador”! Jesus em todas as instâncias demonstrou ser ele o Messias, para reinar sobre o Reino dos Céus — o Milênio, a muito prometido! Como o Cordeiro de Deus único que tiraria o pecado do mundo, a fé dos líderes e da nação deveria estar exclusivamente depositada nele. Eles deveriam ter demonstrado uma fé qualitativa, minimamente encontrada na viúva de Sarepta, e no generalíssimo Naamã da Síria. Sabendo Jesus que nada mais moveria os fariseus de sua obstinada recusa dele como o Messias, tentou escapar entre a multidão, uma vez que ela própria queria
lançá-lo de montanha abaixo para o matar! Nenhum sinal, portanto, lhes seria dado mais; caso encerrado! Por esta parábola, nosso Senhor Jesus Cristo reconheceu que somente através dele e de sua Palavra, a nação experimentaria a purificação de coração, requesito necessário à admissão no Reino Messiânico; e mais tarde, no Reino Deus, pela transformação interior através da aspersão do seu sangue, fazendo-os uma nova criatura:
“Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito,
[novo nascimento espiritual] não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3.5).
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FILADÉLFIA
Sokoloko Bangu Cabral
Estados Unidos |
Angolana, Departamento de Mídia, cooperadora, professora da EBD |
Filadélfia foi uma cidade da província romana da Ásia, no oeste da atual Turquia Asiática. Foi fundada pelo rei de
Pérgamo chamado Eumanes, no século II a.C. Seu irmão, rei Átalos Filadelfos II de Pérgamo estabeleceu a cidade
em 189 a.C. Ao construí-la, tinha como objetivo helenizar a região, que na época, usava a língua gálico. Filadélfia
era 45 km distante de Sardes. Atualmente, o local está ocupado pela cidade de Alasehir, um porto importante da Turquia.
Ficava situado perto de um lago verde, que chegava até ao mar, perto de Esmirna, depois de passar por Sardes. Estava
também situada em um trecho fertilíssimo ao norte, que era propício para plantação; por isso era muito próspera
economicamente em seu comércio. Esta área era sujeita a freqüentes terremotos. Em 17 d.C, um severo terremoto
destruiu a cidade, deixando escombros, o que provocou a saída do povo da cidade para viver em tendas ao ar livre.
Mais tarde foi reconstruída com ajuda do imperador Nerva, que mudou o nome da cidade para Neocesaréia. Depois de sua
morte, o rei Atalo IV, retornou o nome de Filadélfia. A cidade era notável pelo número de templos e festividades
religiosas. Era uma metrópole fortíssima e fortaleza dos Amonitas, situada 30 km para sudeste de Ramote em Gileade
e chamava-se Rabá (Js 13.25). Era uma região fronteiriça que servia de porta na Ásia menor para a entrada das rotas
de comércio que levavam a Mísia, Lídia e Frigia. Assim como a Igreja de Esmirna, a igreja de Filadélfia, encontrou o
posição da parte dos judeus da cidade (Ap 3.9). Depois de reconstruída a cidade, o Cristianismo se apoderou mais
tarde das outras cidades, e nos primeiros dias muitos cristãos foram martirizados. Inácio, posteriormente, visitou
a cidade, a caminho de Antioquia para Roma, onde sofreria o martírio; portanto, enviou uma carta à congregação
cristã ali localizada. A carta à igreja em Filadélfia era a sexta em ordem das enviadas as sete igrejas da Ásia
(Ap 3.7-13). O nome Filadélfia significa amor fraternal. Jesus ao dirigir-se à igreja de Filadélfia, apresenta-se
como o Santo e Verdadeiro. Realça suas virtudes: "...tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o
meu nome". Esta igreja não recebeu admoestação, foi fiel ao Senhor ainda que com pouca força. Ela representa a
igreja reavivada da undécima hora, que será arrebatada a qualquer momento, por isso tem que guardar o que tem
para que ninguém tome a sua coroa, e receba as promessas a ela feitas por Jesus Cristo (Ap 3.11,12). |
FILADÉLFIA, A IGREJA DO AMOR PERFEITO
Mbaxi Divaldo Cabral
Estados Unidos |
Angolano, Diácono, professor da Escola Bíblica Dominical, músico |
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Texto de Memorização |
"Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado;
nisto conhecemos que estamos nele" (1 Jo 2.5). |
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1. PRÓLOGO HISTÓRICO DA IGREJA |
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Autor da Mensagem – Jesus Cristo: Ap 1.1,13; 3.7 |
Redator da Mensagem – Apóstolo João: Ap 1.1,2, 9-11 |
Propósito da Mensagem – Revelar-se aos Santos: Ap 1.17; 3.9-12 |
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2. PREÂMBULO VIRTUOSO DA IGREJA |
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Ética aprovada – Palavra guardada: 1 Jo 2.5; Ap 3.8b |
Trabalho louvável – obras irrepreensíveis: Mt 7.17; Ap 3.8a |
Fidelidade genuína – não negando ao Senhor:Gn 39.7-9; Dn 3.16-18; Ap 3.8b |
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7 - E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:
8 - Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.
9 - Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.
10 - Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
11 - Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
12 - A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
13 - Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
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