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Fort Lauderdale, Flórida, 27 de Novembro de 2011 Ano XIX  Lição Nº 48


 

SINAIS DA VINDA DE JESUS - PARTE 5: AS DEMAIS NAÇÕES

Manuela Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB


No estudo da escatologia bíblica, encontramos nas Escrituras Sagradas três guerras para os fins dos tempos. O cenário mundial será contemplado ainda com três guerras mundiais: a Primeira Guerra do Fim - a Confederada - III Guerra Mundial, nuclear (Ezequiel 38.1-9; 39.1-12); a Segunda Guerra do Fim - a do Armagedom - IV Guerra Mundial, convencional (Apocalipse 16.13-16; 19.11-21); e a Terceira Guerra do Fim - a Milenial - V Guerra Mundial, recursos humanos (Apocalipse 20.7-10). No entando, para o fim do estudo sobre os sinais da vinda de Jesus, a guerra que mais nos interessa é aquela que dará início à Grande Tribulação – a Guerra Confederada. É ponto passivo entre os escatólogos que esta dar-se-á imediatamente antes ou imediatamente depois do arrebatamento da Igreja. Encontramos a descrição desta fascinante guerra na profecia de Ezequiel. Suas profecias tem um papel de suma importância para a compreensão do que se toma forma nos nossos dias. Os capítulos 36 e 37 de Ezequiel retratam o advento do renascimento da nação de Israel – “Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os levarei à sua terra. E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel...” (Ez 37.21,22). Não fôra gigantesco o milagre histórico do renascimento de Israel como nação reconhecida, maior milagre ainda foi a sua sobrevivência aos ataques que sucederam este evento. Um após outro, os povos árabes vizinhos, liderados pela grande potência do Egito, mas unidos em força, atacaram a Israel. Não só Israel protegeu seu território pela ajuda do Senhor, mas ainda adicionou outros pedaços de terra, através de suas vitórias. A profecia de Ezequiel toma vida, e agora transitamos para os dois seguintes capítulos, 38 e 39, entitulados de profecias contra Gogue. Os seis primeiros versículos relatam os participantes desta guerra. A liderança pertence a Gogue. Esta palavra é um nome próprio que significa chefe, como um Czar ou Faraó. Portanto a profecia ensina que a liderança desta guerra dar-se-á pelo Czar de Magogue, de Meseque e de Tubal. Estes três nomes, junto a Gomer, são os nomes dos filhos de Jafé, netos de Noé (Gn 10.2). Entre os muitos interessados no desvendar destes nomes, encontram-se os historiadores: Voltaire (francês), Josefus (judeu-romano), e Gesenius (alemão). Estes através da genealogia destes povos, descobriram que esta foi a população que formou a Rússia. Portanto Gogue é um Czar russo. Dos nomes Meseque e Tubal derivaram duas cidades russas – Moscou e Tobolsk. E todas estas descobertas foram antes que a Rússia se tornasse uma potência mundial. A profecia é enfática de que o ataque provém do norte. Na lista dos aliados a Gogue estão ainda outros nomes (Ez 38.5,6). A Pérsia, esta é o atual Irã, baixo governo islâmico. O Irã tem sido pressionado pelo mundo a parar sua produção de armas nucleares, mormente através de sansões econômicas. Entretanto, e muito interessante é que, nem a Rússia, nem a China, nunca apoiaram, na prática, estas sansões. Tanto o serviço secreto americano como o israelense sabem bem que foram os cientistas russos que transferiram a tecnologia nuclear para o Irã, e alguns destes estão supervisionando o progresso. A Rússia historicamente supriu armamentos para o Irã e alegrou-se deveras com o fim da democracia iraniana pela revolução de 1979. A Etiópia, mais especificamente a área da Etiópia, Eritréia e Sudão, países ao sul do Egito. Principalmente o Sudão tem hospedado grupos terroristas islâmicos, os quais recebem armamentos da Rússia e mais recentemente do Irã e da China. Os de Pute, hoje a Líbia, Tunísia e Algéria. Em sua recente história, a Líbia expulsou os judeus de seu território, e tornou-se mais ocidentalizada em seus relacionamentos diplomáticos com o exterior. Sua população é mormente islâmica (sunita). Neste ano, 2011, o governo “pró-Ocidente” foi derrubado, com ajuda armamentista do Irã. O futuro indica que este país será regido por forças políticas islâmicas. Togarma é a modena Turquia. Este país foi por anos aliado do Ocidente, é ainda membro da OTAN, no entanto seu atual governo (eleito em 2011) tem mudado o curso de seus pronunciamentos e atitudes. Reuniões com a liderança russa, alianças com o Irã, atitudes negativas para com Israel e crescimento da influência do radicalismo islâmico, apontam para a Turquia como um dos grandes aliados de Gogue. Por fim Gomer, é a moderna Alemanha. A Russia tem desde o governo de Vladimir Putin investido na Alemanha e desde o começo deste mês abriu um gasoduto que liga diretamente a Russia à Alemanha. Desde que Vladimir Putim assumiu o poder russo, sua política trouxe benefícios do Ocidente para a economia russa, ao mesmo tempo que, através dos gasodutos que alimentam substancialmente a demanda européia, toma liderança estratégica. Outro enorme investimento político de seu governo é o suprimento de armamentos para países islâmicos em geral e grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah, em particular. Sua política advoga um Oriente livre da influência ou dependência do Ocidente. Sentimentos anti-America e anti-Israel são inegáveis. Putin não está movendo para o Oeste mas sim para o Sul. Depois de oito anos de governo, indicou Medvedev para presidência e tomou a posição de primeiro Ministro, marcando uma influencia indireta sobre essa administração. Mas no princípio do próximo ano, certamente será reeleito à presidência como o grande Líder da terra de Magog!

 

SACERDÓCIO LEVÍTICO

Sokoloko Bangu Cabral Estados Unidos

Angolana, Departamento de Mídia, cooperadora, professora da Escola Bíblica Dominical


Antigamente os patriarcas e os chefes de tribos e Nações faziam o papel de sacerdotes ao interceder por suas famílias e povo diante de Deus. A saber: Abraão (Gn 22.3), Jó (Jó 1.5) e Melquisedeque (Gn 14.18). Tempos depois, foi mudada a seleção dos sacerdotes; passou para Arão e seus descendentes que eram levitas. Os levitas são descendentes de Levi, terceiro filho de Jacó. Esta tribo foi separada por Deus para exercer o sacerdócio (Ml 2.4). Isto, porém, não significa , que todo levita fosse sacerdote. No entanto, todo sacerdote tinha necessariamente de ser levita, por isto este ofício é conhecido como sacerdócio levítico. Este era composto do Sumo-sacerdote, escribas, levitas e sacerdotes. Os escribas eram homens, mestres nas Escrituras Sagradas, também conhecidos como doutores da Lei. Seu principal ofício era copiar as Escrituras. Ao ganhar vasto conhecimento nelas, passaram a interpretá-las. Eram os religiosos que melhor conheciam a Lei e as profecias. Esdras foi um escriba versado na Lei de Deus (Ed 7.6). No Antigo Testamento os sacerdotes (do hebaico cohen, do latin sacerdos) eram ministros divinamente designados, cuja principal função era interceder pelo povo diante de Deus. Suas obrigações básicas eram: santificar o povo, oferecer sacrifícios pelo povo e interceder pelas suas transgressões (Hb 5.1-3). Estes tinham que ser santos, eram separados e consagrados para a obra do Senhor, como fez Moisés com Arão e seus filhos na inauguração do Tabernáculo. Eram lavados, vestidos as vestes e ungidos com o azeite da santa unção. Trajavam uma vestimenta especial que os distinguia dos demais. Várias eram suas funções: fazer sacrificios de expiação para o povo no altar de holocausto, queimar incenso diante de Deus no altar de incenso, cuidar do candelabro mantendo-o aceso, ter sempre pães frescos na mesa da proposição e mais tarde, no Templo de Salomão, ensinar a Lei de Deus e liderar o louvor e adoração. Eram responsáveis pelo o culto à Jeová. Havia vários sacerdotes, mas havia somente um sumo-sacerdote que era o ofício mais elevado para ministração que era exclusivo para Arão e seus descendentes. Os outros levitas que não eram sacerdotes, serviam ao Senhor no Santuário, eram auxiliares dos sacerdotes e desempenhavam outras funções. Por exemplo: O Tabernáculo que esteve no deserto era portátil, então, eles eram responsáveis de desmontá-lo, e carregá-lo sempre que a nuvem caminhava e de montá-lo quando acampavam. O sumo-sacerdote exercia o seu cargo até sua morte e era substituído pelo filho primogênito, segundo a lei, se este fosse fiel ao Senhor, caso contrário, seu irmão recebia o lugar, como foi com os fillhos de Eli (1 Sm 2.35,36). Também supervisionava o santuário, trabalho dos outros sacerdotes e oferecia sacrifícios nos dias de Sábado. No Novo Testamento, o sumo-sacerdote era a principal autoridade judaica tanto civil como eclesiástica. Era presidente no Sinédrio, tratando de questões religiosas, como foi no tempo de Jesus, Anáis e Caifás (Lc 3.2). O sumo-sacerdote ainda que fosse levita, obedecia alguns requisitos para receber o ofício legado à sua família; estes eram: não podia ter nenhum defeito físico, não podia ser estéril, tinha que casar com uma mulher de sua terra e virgem. Ele era diferenciado dos demais sacerdotes pela sua vestimenta que tinha 6 diferentes partes. Todos os dias oferecia sacricício primeiro por si e depois pelo povo, de manhã e de tarde. (Hb 9.24-26). E uma vez por ano, entrando no lugar Santo dos Santo, ele oferecia um sacrifício por toda nação para perdão dos pecados, no "Dia anual da expiação". Tudo isto apontava para um maior e perfeito sacrifício, o de Jesus, que não precisou de oferecer primeiro para si porque não conheceu pecado.

 

A ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO RELIGIOSO

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

 

Texto de Memorização

"E ofereceram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se alegraram; porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe."(Neemias 12.43).



  1. AS CERIMÔNIAS SEGUNDO A PALAVRA
  Os cânticos e a adoração: Ne 12.27,46; 1 Cr 25.6; 2 Cr 7.3
  Os sacrifícios e o perdão: 2 Cr 7.4; Ed 6.17
  A Lei e a oração: Ne 8.5,6,18; 9.3,4; 2 Cr 7.1
  2. OS PARTICIPANTES SEGUNDO A PALAVRA
  Sacerdotes – liderança: Ed 6.18,20; 7.10; Ne 8.9
  Levitas – obreiros: 2 Cr 31.2; Ne 8.11; 9.5
  Congregação – o povo de Deus: Ne 12.30; Ed 6.21
  3. OS CORAÇÕES SEGUNDO A PALAVRA
  Corações tementes – reverência: Ne 12.28,30; 2 Cr 7.6,7
  Corações submissos – obediência: Ne 13.29-31; 10.29
  Corações alegres – gratidão: Ne 12.42; Ed 3.11; 6.16,22



Neemias 12.27-31,43 (ARC)


27 - E na dedicação dos muros de Jerusalém buscaram os levitas de todos os seus lugares, para trazê-los, a fim de fazerem a dedicação com alegria, com louvores e com canto, saltérios, címbalos e com harpas.
28 - E assim ajuntaram os filhos dos cantores, tanto da campina dos arredores de Jerusalém, como das aldeias de Netofati;
29 - Como também da casa de Gilgal, e dos campos de Geba, e Azmavete; porque os cantores edificaram para si aldeias nos arredores de Jerusalém.
30 - E purificaram-se os sacerdotes e os levitas; e logo purificaram o povo, as portas e o muro.
31 - Então fiz subir os príncipes de Judá sobre o muro, e ordenei dois grandes coros em procissão, um à mão direita sobre o muro do lado da porta do monturo.
43 - E ofereceram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se alegraram; porque Deus os alegrara com grande alegria; e até as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até de longe.



 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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