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Fort Lauderdale, Flórida, 04 de Dezembro de 2011 Ano XIX  Lição Nº 49


 

SINAIS DA VINDA DE JESUS — PARTE 6: A IGREJA

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB


Como fechamento desta apreciação sobre as seis diferentes áreas que apontam para a iminência da segunda vinda de Jesus, nos tornaremos para a Igreja. Em verdade, no contexto neotestamentário, a Igreja é personagem principal, é a noiva de Cristo, a qual aguarda o aparecimento do seu noivo a qualquer instante (Mt 25.6; 2 Co 11.2). O próprio Jesus assemelhou a Igreja no contexto de sua vinda com duas figuras: os dias de Noé (Mt 24.36-39) e as dez virgens (Mt 25.1-13). Dentre tantos aprendizados a serem inferidos destas duas histórias, chamaremos atenção para dois somente. Primeiro, os que entraram na arca da salvação, que foram salvos do dilúvio porque creram na pregação de Noé foram poucos – “Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?” (Lc 18.8) Segundo é o fato de que todas as dez virgens da parábola de Jesus estavam adormecidas quando se ouviu o clamor do esposo. Essas comparações esclarecem o estado da Igreja de Cristo ante a sua vinda. Avivamento? Proliferação? Ou dormência e quase extinção? Outro sinal que o Espírito Santo deu entendimento a Paulo, João e Pedro em suas epístolas, foi o dos falsos profetas, falsos mestres, e falsos cristos. Os falsos profetas, dos quais eles se referem, não são encontrados no mundo, mas sim, na Igreja. O apóstolo João esclarece a presença do espírito do anticristo (1 Jo 4.3), o qual se manifesta em alguns que deixam a Igreja, e por vezes, lideram a “igreja” de acordo com este espírito. Jesus revela a João no Apocalipse, através das duas últimas cartas às igrejas da Ásia, a coexistência de duas igrejas ante a vinda de Jesus, a de Filadélfia e de Laodicéia. A de Filadélfia é a igreja que permanece fiel, ainda em pouca força, esta não passará pela Grande Tribulação, mas será arrebatada (Ap 3.10; 1 Ts 1.10). A de Laodicéia, no entanto, é uma igreja morna, e será rejeitada por Jesus (Ap 3.16). Ela ainda crê-se correta, rica, autosuficiente, no entanto está apartada do Evangelho de Cristo, e caminha em harmonia com o evangelho do anticristo. Portanto, a igreja de Laodicéia não será poupada da Grande Tribulação, antes participará dela, agora já não mais portadora do espírito do anticristo mas sim espiritualmente casada com este, e com seu líder espiritual, o falso profeta (Ap 13.11-15; 19.20). É claro pela revelação do Apocalipse, entre outras, que o governo do Anticristo será respaldado religiosamente. Portanto haverá religião e igrejas durante seu reinado. Qual será então a religião predominante? Quem será a igreja na Grande Tribulação? Não será o ateismo, porque o Anticristo será adorado e junto ao Falso Profeta fará muitos sinais e maravilhas. Não será o islamismo porque durante a primeira metade dos sete anos, o Anticristo fará aliança com Israel. Não será o judaísmo, porque os judeus serão por fim perseguidos e até ameaçados de serem exterminados. E não será os crentes salvos, porque estes já estarão no céu com Cristo, já tendo sido arrebatados. Será uma igreja sincretista, a qual, abarcada por um espírito religioso, e em harmonia com a política do Anticristo, dominará sobre o mundo demográfico. Nos dias que vivemos, devemos olhar o caminho que a igreja de Laodicéia toma, pois esta deve estar aflorando os valores do Anticristo para que possa participar de seu reinado, uma vez que já sabemos, que a pequena Filadélfia será arrebatada. De entre o meio evangélico está crescendo um novo movimento chamado igreja emergente. Esta não é uma nova religião, nem mesmo uma denominação. Ainda que sua divulgação estética não tenha tomado liderança mundial, o seu espírito sim. Não há nenhuma denominação evangélica hoje, cujas publicações não estejam enfestadas do espírito emergente. Nelas encontramos: a. desprezo e ataques contra o sistema capitalista; b. aceitação e assimilação de outras crenças religiosas contrárias às Escrituras; c. tolerância ao pecado; d. desprezo à Nação de Israel; e. aversão ao fundamentalismo doutrinário – teologia moldável e progressiva; f. espiritualista mas não espiritual. Portanto, eis a igreja que aos olhos de Jesus está desgraçada, miserável, cega e nua (Ap 3.17). Eis as virgens que em meio a um sono contagiante não guardaram o azeite do Espírito Santo, e agora são portadoras de outro espírito. Eis a igreja que se apronta para receber como vitória o desaparecimento dos fanáticos crentes e aclamar uma nova ordem mundial tanto política como religiosa. Deus guarde a todos os fiéis na terra!

 

VOCAÇÃO MINISTERIAL

Mbaxi Divaldo Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, professor da Escola Bíblica Dominical, músico


A etmologia do termo em pauta contém definições múltiplas, tais como: grupo de ministros que dirigem uma nação, edifício onde se encontram as repartições dos ministros, administração alusiva ao governo, ofício, cargo, vocação, reponsabilidade, função ou serviço. A narrativa neotestamentária aborda três tipos de ministros na Igreja do Senhor: a) ministro das coisas espirituais – “sharath”, denominado de Ministro do Evangelho (Ef 3.7; Cl 1.23); b) ministro das coisas materiais ou sociais – “diakonia”, denominado de Diácono (At 6:3, 1 Tm 3:8-12); c) ministro das coisas devocionais – “ergatês”, denominado de Obreiro ou Cooperador (1 Co 3.9; Fp 4.3). A conotação bíblica em relação ao ministério da palavra, refere-se à vocação ministerial dada por Jesus Cristo ao crente de forma específica ou indutiva, no intuito de edificar o Seu rebanho (Ef 4.11). Esta vocação ministerial é outorgada segundo a capacidade de cada um. As Sagradas Escrituras fazem menção de cinco tipos de ministros do evangelho que são de suma importância na casa do Senhor, a saber: (1) Apóstolo – alguém enviado, comissionado, que representa outro, que estabelece obras (At 15:33, 16.32-34; 2 Co 8:23; Fp 2:25 ); (2) Profeta – alguém usado por Deus para levar a mensagem divina com uma visão escatológica. (At 3:21, 11:27; 1 Co 14:3); (3) Evangelista – ministério exclusivo de pregar o Evangelho para as almas (At 21:8; 2 Tm 4:5); (4) Pastor – aquele que conduz, apascenta, alimenta e cuida das ovelhas (Sl 23:1; Hb 13:20; 1 Pe 2:25). A Escritura Sagrada usa várias menções inerentes ao mesmo, tais como presbítero, bispo ou até mesmo ancião (At 20:17-18; 1 Pe 5:1,2); e (5) Doutor ou Mestre – aquele que se dedica ao ensino da Palavra (Lc 2:46; At 13:1; Tg 3:1). A chamada ministerial é dada ao crente para executar uma tafera exclusiva na Seara do Mestre. Entretanto, o Apóstolo Paulo escreve a seu filho na fé, Timóteo, que: “... se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja...” (1 Tm 3:1,2). O que significa que o crente pode ser chamado especificamente ou indutivamente para exercer o ministério como fora citado de antemão. Em vista disso, todas as funções eclesiásticas maiores deverão ser exercidas por obreiros do sexo masculino, uma vez que as Escrituras Sagradas e a história eclesiástica são determinantes na restrição da liderança do sexo feminino sobre o masculino. Indubitavelmente, não é questão social, humanística ou cultural; mas sim doutrinária! A mulher pode exercer qualquer atividade ou função na igreja local, exceto aquela que venha, pelo exercício do seu trabalho, exercer autoridade sobre o homem (1 Tm 3.2; 1 Co 11.3)! Ou seja, a mulher pode ensinar “didaktikos” que significa compartilhar o conhecimento, mas nunca ensinar de forma “paidagogos” porque o sentido refere-se a alguem que tem autoridade sobre outrem, como o caso de um instrutor or mentor que dirige a uma criança (1 Tm 2:11,12).Todo o crente, independente do sexo, foi chamado a exercitar o ministério da reconciliação (2 Co 5.17,18). Portanto, o dever de pagar o dizimo é aplicado para os Ministros do Evangelho, para os Diáconos e de igual modo para os Cooperadores ( Gn 14:20, Ml 3:10). Entretanto, é uma ordenanca bíblica que os pastores devem pagar o dizimo dos dizimos (Nm 18:26; Ne 10:37 ). Em outras palavras, “.... digno é o obreiro do seu salário” (1 Tm 5:18), visto que se ele trabalha a tempo integral ou não na igreja local, mas se é remunerado pela mesma, então é impelido a obedecer esta ordenança . Todos os crentes devem orar por seus pastores, porque eles são chamados por Deus para exercer uma árdua tafera que requer que sejam o exemplo, que amam, que defendam, que zelem e que exortem o rebanho de Jesus Cristo (Hb 13:7, 17). É dever do pastor local corrigir, disciplinar, e até mesmo excluir qualquer individo que tenha uma conduta que não seja pautada nos preceitos bíblicos. Portanto, o exercício ministerial na casa de Deus não deve ser exercido através de um sistema imperialista ou feudalista, mas sim deve ser sempre regido na base da humildade e dependência do Espírito Santo de Deus (Mt 11:29; At 16:6-7,9-10; 2 Co 8:9; Fp 2:5).

 

O EXERCÍCIO MINISTERIAL NA CASA DO SENHOR

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

 

Texto de Memorização

"Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel."  (1 Coríntios 4.2).



  1. A VIGILÂNCIA DO MINISTRO COMO CRENTE
  Cuida da sua vida devocional: 1 Tm 4.13,15,16
  Cuida da sua vida moral: 1 Tm 6.8-10; 2 Ts 3.7
  Cuida da sua vida organizacional: 1 Tm 3.4,5; 5.17; Tt 1.5
  2. A VIGILÂNCIA DO MINISTRO COMO LÍDER
  Não é conivente com a injustiça: 1 Tm 5.19,20
  Não é conivente com o favoritismo: 1 Tm 5.21
  Não aceita o mundanismo: 2 Tm 2.4; 2 Ts 3.6,14
  3. A VIGILÂNCIA DO MINISTRO COMO MORDOMO
  Zela pela finança da Igreja – com temor: 2 Co 8.1-3,21
  Administra a finança da Igreja – com diligência: 2 Co 8.13-15
  Investe a finança da Igreja – com visão espiritual: 2 Co 9.6,8,12



Neemias 13.1-8 (ARC)


1 - Naquele dia leu-se no livro de Moisés, aos ouvidos do povo; e achou-se escrito nele que os amonitas e os moabitas não entrassem jamais na congregação de Deus,
2 - Porquanto não tinham saído ao encontro dos filhos de Israel com pão e água; antes contra eles assalariaram a Balaão para os amaldiçoar; porém o nosso Deus converteu a maldição em bênção.
3 - Sucedeu, pois, que, ouvindo eles esta lei, apartaram de Israel todo o elemento misto.
4 - Ora, antes disto, Eliasibe, sacerdote, que presidia sobre a cámara da casa do nosso Deus, se tinha aparentado com Tobias;
5 - E fizera-lhe uma cámara grande, onde dantes se depositavam as ofertas de alimentos, o incenso, os utensílios, os dízimos do grão, do mosto e do azeite, que se ordenaram para os levitas, cantores e porteiros, como também a oferta alçada para os sacerdotes.
6 - Mas durante tudo isto não estava eu em Jerusalém, porque no ano trinta e dois de Artaxerxes, rei de Babilónia, fui ter com o rei; mas após alguns dias tornei a alcançar licença do rei.
7 - E voltando a Jerusalém, compreendi o mal que Eliasibe fizera para Tobias, fazendo-lhe uma cámara nos pátios da casa de Deus.
8 - O que muito me desagradou; de sorte que lancei todos os móveis da casa de Tobias fora da cámara.




 

 

 

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