Fort Lauderdale, Flórida, 20 de Novembro de 2011
Ano XIX
Lição Nº 47
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SINAIS DA VINDA DE JESUS - PARTE 5: AS DEMAIS NAÇÕES
Manuela Barros
Estados Unidos |
Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB |
No estudo da escatologia bíblica, encontramos nas Escrituras Sagradas três guerras para os fins dos tempos. O cenário mundial será contemplado ainda com três guerras mundiais: a Primeira Guerra do Fim - a Confederada - III Guerra Mundial, nuclear (Ezequiel 38.1-9; 39.1-12); a Segunda Guerra do Fim - a do Armagedom - IV Guerra Mundial, convencional (Apocalipse 16.13-16; 19.11-21); e a Terceira Guerra do Fim - a Milenial - V Guerra Mundial, recursos humanos (Apocalipse 20.7-10). No entando, para o fim do estudo sobre os sinais da vinda de Jesus, a guerra que mais nos interessa é aquela que dará início à Grande Tribulação – a Guerra Confederada. É ponto passivo entre os escatólogos que esta dar-se-á imediatamente antes ou imediatamente depois do arrebatamento da Igreja. Encontramos a descrição desta fascinante guerra na profecia de Ezequiel. Suas profecias tem um papel de suma importância para a compreensão do que se toma forma nos nossos dias. Os capítulos 36 e 37 de Ezequiel retratam o advento do renascimento da nação de Israel – “Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os levarei à sua terra. E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel...” (Ez 37.21,22). Não fôra gigantesco o milagre histórico do renascimento de Israel como nação reconhecida, maior milagre ainda foi a sua sobrevivência aos ataques que sucederam este evento. Um após outro, os povos árabes vizinhos, liderados pela grande potência do Egito, mas unidos em força, atacaram a Israel. Não só Israel protegeu seu território pela ajuda do Senhor, mas ainda adicionou outros pedaços de terra, através de suas vitórias. A profecia de Ezequiel toma vida, e agora transitamos para os dois seguintes capítulos, 38 e 39, entitulados de profecias contra Gogue. Os seis primeiros versículos relatam os participantes desta guerra. A liderança pertence a Gogue. Esta palavra é um nome próprio que significa chefe, como um Czar ou Faraó. Portanto a profecia ensina que a liderança desta guerra dar-se-á pelo Czar de Magogue, de Meseque e de Tubal. Estes três nomes, junto a Gomer, são os nomes dos filhos de Jafé, netos de Noé (Gn 10.2). Entre os muitos interessados no desvendar destes nomes, encontram-se os historiadores: Voltaire (francês), Josefus (judeu-romano), e Gesenius (alemão). Estes através da genealogia destes povos, descobriram que esta foi a população que formou a Rússia. Portanto Gogue é um Czar russo. Dos nomes Meseque e Tubal derivaram duas cidades russas – Moscou e Tobolsk. E todas estas descobertas foram antes que a Rússia se tornasse uma potência mundial. A profecia é enfática de que o ataque provém do norte. Na lista dos aliados a Gogue estão ainda outros nomes (Ez 38.5,6). A Pérsia, esta é o atual Irã, baixo governo islâmico. O Irã tem sido pressionado pelo mundo a parar sua produção de armas nucleares, mormente através de sansões econômicas. Entretanto, e muito interessante é que, nem a Rússia, nem a China, nunca apoiaram, na prática, estas sansões. Tanto o serviço secreto americano como o israelense sabem bem que foram os cientistas russos que transferiram a tecnologia nuclear para o Irã, e alguns destes estão supervisionando o progresso. A Rússia historicamente supriu armamentos para o Irã e alegrou-se deveras com o fim da democracia iraniana pela revolução de 1979. A Etiópia, mais especificamente a área da Etiópia, Eritréia e Sudão, países ao sul do Egito. Principalmente o Sudão tem hospedado grupos terroristas islâmicos, os quais recebem armamentos da Rússia e mais recentemente do Irã e da China. Os de Pute, hoje a Líbia, Tunísia e Algéria. Em sua recente história, a Líbia expulsou os judeus de seu território, e tornou-se mais ocidentalizada em seus relacionamentos diplomáticos com o exterior. Sua população é mormente islâmica (sunita). Neste ano, 2011, o governo “pró-Ocidente” foi derrubado, com ajuda armamentista do Irã. O futuro indica que este país será regido por forças políticas islâmicas. Togarma é a modena Turquia. Este país foi por anos aliado do Ocidente, é ainda membro da OTAN, no entanto seu atual governo (eleito em 2011) tem mudado o curso de seus pronunciamentos e atitudes. Reuniões com a liderança russa, alianças com o Irã, atitudes negativas para com Israel e crescimento da influência do radicalismo islâmico, apontam para a Turquia como um dos grandes aliados de Gogue. Por fim Gomer, é a moderna Alemanha. A Russia tem desde o governo de Vladimir Putin investido na Alemanha e desde o começo deste mês abriu um gasoduto que liga diretamente a Russia à Alemanha. Desde que Vladimir Putim assumiu o poder russo, sua política trouxe benefícios do Ocidente para a economia russa, ao mesmo tempo que, através dos gasodutos que alimentam substancialmente a demanda européia, toma liderança estratégica. Outro enorme investimento político de seu governo é o suprimento de armamentos para países islâmicos em geral e grupos terroristas como o Hamas e o Hezbollah, em particular. Sua política advoga um Oriente livre da influência ou dependência do Ocidente. Sentimentos anti-America e anti-Israel são inegáveis. Putin não está movendo para o Oeste mas sim para o Sul. Depois de oito anos de governo, indicou Medvedev para presidência e tomou a posição de primeiro Ministro, marcando uma influencia indireta sobre essa administração. Mas no princípio do próximo ano, certamente será reeleito à presidência como o grande Líder da terra de Magog! |
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TEMPLO DO SENHOR
Pedro Marques Pereira
Estados Unidos |
Sul-Africano, cooperador, músico, professor da Escola Bíblica Dominical |
A palavra Templo deriva do latim 'templu' e significa um lugar ou edifício com a finalidade de honrar a divindade, e também destinado ao culto religioso. Por sua vez, a palavra Senhor, sempre que aparece escrita com maiúscula, se refere a Deus. Antes que existisse o Templo em Jerusalém, os Israelitas usaram o Tabernáculo (Ex 25-27,30,36-39), que era como um Templo móvel, numa tenda, até o Reinado de Salomão. Foi este grande Rei de Israel (Salomão) que construiu o Templo, o qual seu pai, Rei Davi, tanto tinha desejado fazê-lo (2 Sm 7.12-13). Agora, finalmente, o povo tinha um local imóvel e preciso no centro da cidade de Jerusalém para o seu culto e sacrifícios. Quando aparece a palavra Templo nas Sagradas Escrituras, quase sempre se refere ao Templo de Jerusalém. Não há edifício do mundo antigo que tem mais interesse para o povo de Deus do que o Templo que Salomão erigiu. Durante a Monarquia, o Templo passou por várias fases de restauro através das mãos de diferentes reis, como, o rei Asa, o rei Ezequias, e o rei Josias, o qual fez os últimos reparos antes que o rei Nabucodonosor, da Babilônia, o destruísse em 586 a.C. Cerca de 50 anos depois, Zorobabel recebe permissão do rei Ciro para reconstruir o Templo. Nesta fase, este fica conhecido como Templo de Zorobabel. Ele durou quase 500 anos, mais tempo do que o Templo de Salomão. Mas uns 200 anos antes de Jesus nascer, Jerusalém é novamente saqueada, inclusive o Templo, e daí foram suspensos os sacrifícios diários. No ano 67 a.C., Roma invade Jerusalém e faz Israel tributário. Herodes ganha a afeição dos Romanos, e, para ganhar popularidade entre os Judeus, resolve gastar muito dinheiro na restauração do Templo, alargando-o mais ainda do que o Templo de Salomão, embora neste já não estivesse a Arca do Concerto, no Santo dos Santos. Foi nesta época que Jesus purificou o Templo em duas ocasiões (Mt 21.12,13; Jo 2.13-21). Finalmente este é saqueado e destruído no ano 70 AD, pelos Romanos. Para os Israelitas o Templo tem um significado especial, porque em primeiro lugar simbolizava a presenca do Deus vivo no meio do seu povo (Ex 25.8). Em segundo lugar simbolizava a redenção de Deus para o seu povo, através de dois actos que se faziam aí: os sacrifícios diários no Altar de Cobre, e o dia Anual da Expiação, quando o Sumo-Sacerdote entrava no lugar Santíssimo. Em terceiro lugar, em toda a história do povo Israelita houve apenas um Templo, num só local, numa só morada. Isto fazia relembrar ao povo que Deus é um Deus único, um só Deus criador dos Céus e da terra, e de tudo o que neles há. Deve-se acrescentar que Jesus Cristo na cruz do calvário veio personificar o sacrifício pascoal por toda a humanidade, pelo qual já não era necessário um Templo para os sacrifícios. Também o culto agora se transfere do Templo para a pessoa de Jesus, porque é ele que representa a presença de Deus. E finalmente, na Nova Jerusalém, não há mais necessidade de Templo, porque a presença do “El Shadai” será uma verdade firme e constante para toda a eternidade, como se lê em Apocalípse 21.22 – “E nela não vi Templo, porque o seu templo é o Senhor, Deus Todo-Poderoso”. |
O COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS
Sokoloko Bangu Cabral
Estados Unidos |
Angolana, Departamento de Mídia, cooperadora, professora da Escola Bíblica Dominical |
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Texto de Memorização |
"Firmemente aderiram [...] de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos."(Neemias 10.29). |
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1. EVIDENCIADO NA VIDA DE NEEMIAS |
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Na sua dedicação como líder: Ne 2.5,7-9; 3.16; 4.4-6,18-23; 7.1-3 |
Na sua atitude para com o povo: Ne 1.6; 4.14; 8.9,10; 13.7-9,11-13,17 |
No seu concerto com Deus: Ne 1.5,6; 6.3; 9.38; 13.28-31 |
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2. IMPULSIONA A TODO CRISTÃO |
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A evangelizar os perdidos: Mt 3.1,2; Mc 16.15; Rm 1.14,15; 15.20 |
A instruir sua família na Palavra: Dt 6.6-9; Jó 1.4,5; Pv 22.6 |
A viver em santidade: Gn 39.7,12; Dn 1.8; Hb 12.14; 1 Pe 1.15,16 |
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28 - E o restante do povo, os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, os servidores do templo, todos os que se tinham separado dos povos das terras para a lei de Deus, suas mulheres, seus filhos e suas filhas, todos os que tinham conhecimento e entendimento,
29 - Firmemente aderiram a seus irmäos os mais nobres dentre eles, e convieram num anátema e num juramento, de que andariam na lei de Deus, que foi dada pelo ministério de Moisés, servo de Deus; e de que guardariam e cumpririam todos os mandamentos do SENHOR nosso Senhor, e os seus juízos e os seus estatutos;
30 - E que näo dariamos as nossas filhas aos povos da terra, nem tomaríamos as filhas deles para os nossos filhos.
31 - E que, trazendo os povos da terra no dia de sábado qualquer mercadoria, e qualquer gräo para venderem, nada compraríamos deles no sábado, nem no dia santificado; e no sétimo ano deixaríamos descansar a terra, e perdoaríamos toda e qualquer cobrança.
32 - Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo, para o ministério da casa do nosso Deus;
33 - Para os päes da proposiçäo, para a contínua oferta de alimentos, e para o contínuo holocausto dos sábados, das luas novas, para as festas solenes, para as coisas sagradas, e para os sacrifícios pelo pecado, para expiaçäo de Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus.
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