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Fort Lauderdale, Flórida, 23 de Outubro de 2011 Ano XIX  Lição Nº 43


 

SINAIS DA VINDA DE JESUS - PARTE 1: SÓCIO-POLÍTICOS

Manuela Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB


Este texto é o primeiro de uma série de seis textos, cujo objetivo é apontar a realidade da iminência da vinda de Jesus através dos acontecimentos que assistimos pela mídia nos últimos anos, meses e dias. Há seis focos distintos, porém interrelacionados, da profecia bíblica que predizem o início do próximo capítulo da humanidade, que se inaugurará com o arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.17). São eles: os sistemas sócio-políticos, a economia, Israel, as demais nações, o mundo Islâmico e a Igreja. Começaremos com os sistemas sócio-políticos. Para entender a importância da política na apreciação da escatologia bíblica é necessário olharmos para o sistema poítico que entrará em vigor imediatamente depois do arrebatamento da Igreja, ou seja, o governo do Anticristo, o qual durará sete anos. A população mundial não pode mudar seu caminho político de um dia para o outro, geralmente estas mudanças são progressivas, por fim revolucionárias, e então transitam ao poder ou liderança de um determinado Estado, ou até, como veremos, num contexto global. Quero dizer que o mundo deve estar socio-politicamente preparado para o que está predito quanto ao aparecimento e reinado do Anticristo. O que se conhece biblicamente quanto ao seu governo? Um homem de extrema eloquência e superior aparência (Dn 7.20); um governo próspero de caráter mundial (Dn 8.24,25, Ap 13.1,2); um homem que demostrará poderes extraordinários dados por Satanás, e grande capacidade de engano e persuasão (2 Ts 2.9,10), tal será seu engano e capacidade política que logrará um concerto de paz com Israel na primeira metade de seu governo (Dn 9.27). Vale ainda lembrar que no contexto de Mateus 24 e Lucas 21, o mundo estará em cáos, problemas econômicos (fome) e políticos (guerras e rumores de guerra) serão uma realidade global. Olhando para a realidade política atual do mundo, podemos encontrar basicamente três sistemas de governo: o capitalismo, o socialismo/comunismo e o governo islâmico (Charia). É evidente que as Escrituras Sagradas não endossa nenhum destes sistemas, mas ao mesmo tempo há características que foram legadas pelo Criador ao homem, explicitadas na Bíblia, que são protegidas por um sistema e despresadas por outros. Estas características são a liberdade de escollha (Js 24.15), a prosperidade do indivíduo (Gn 13.5,6), a caridade individual voluntária (2 Co 11.15), e o apoio ao Evangelho e ao povo de Deus em geral. Vale enfatizar que nenhum destes sistemas é perfeito ou vindicado pela Bíblia, o sistema perfeito é a total obediência à Palavra de Deus, e o governo perfeito na Terra só se dará no Milênio (Ap 20.4). O capitalismo é este sistema que mais reflete e proteje estas caracteríticas legadas por Deus ao homem. Este sistema foi vivido pelos primórdios da humanidade que trocavam os seus bens (lavoura e animais) e tão somente evoluiu com o crescimento demográfico para o que hoje conhecemos. Há problemas e injustiças neste sistema? Claro que sim! Por causa do pecado no coração do homem, que alimenta a ganância e a veicula pela mentira e defraudação. Mas mesmos os antigos, quando este sistema não existia, ou melhor, não tinha nome, viviam a mesma realidade em escala proporcional, eles fraudavam o peso de suas balanças (Pv 11.1), e hoje as fraudes são encontradas nas corporações e governos. No entanto o capitalismo historicamente apoia e defente a liberdade, a prosperidade individual e foi o pilar financeiro para o avanço do Evangelho no mundo e a proteção de Israel. Mas, será que o capitalismo pode estar em seu pleno vigor quando o Anticristo vier reinar? É necessário que o mundo esteja uniformizado em um sistema que, ao contrário do capitalismo, seja apático ao Evangelho e à Israel (ou inimigo deles), um sistema que tenha cunho de liderança Estatal ou até global, que aceite um grande líder que venha através de seu governo solucionar os problemas sociais e econômicos do mundo, um sistema que veicule em sua propaganda a redistribuição de renda e igualdade da sociedade (não individualmente voluntária como ensina a Bíblia, mas dirigida pelo governo), o mundo até estará pronto para um sistema que no pragmatismo da redistribuição de renda, tenha, no tempo do Anticristo um acesso ao banco de dados do governo através de um sinal laser na mão ou na testa (Ap 13.16-17), um avanço da caderneta usada em Cuba e na antiga URSS. Sim, o capitalismo tem que abrir caminho para um governo que está profetizado. É isto que você e eu temos assistido nestes últimos meses, a revolução que dará cabo a este sistema. Encendida no Oriente Médio, alastrada na Europa e agora atinge o coração do capitalismo, os Estados Unidos da América. Os comunistas e islâmicos, inimigos do capitalismo, que estiveram se infiltrando nas últimas décadas, primordialmente nas universidades e sindicatos, projetaram, financiaram e propagaram esta revolução, agora já estão vendo áureo seu sonho. A economia manipulada por grupos de interesse, inclusive governos, toma parte essencial na erupção desta revolução. Os artistas, professores, cinematógrafos (como Michael Moore), políticos (como presidente Obama), investidores milionários (como o húngaro George Soros), junto a uma massa de gente revoltada alçam vozes para a queda do capitalismo, e vai cair, ou ao menos estará em cinzas de tal maneira que não terá expressão ante ao iminente governo global, porque Deus assim permitirá. Vitória para alguns, tristezas para outros, mas para a Igreja, a consciência de que Jesus está às portas!

 

ADVERSÁRIO

Sokoloko Bangu Cabral Estados Unidos

Angolana, Departamento de Mídia, cooperadora, professora da Escola Bíblica Dominical


Deus é o criador de todas as coisas. Ele criou tudo perfeito. Lúcifer era querubim ungido (Ez 28.13-19). Por causa do pecado de rebelião que nasceu no seu coração ele se opôs a Deus, tornando-se assim, inimigo da Divindade e foi expulso do céu (Is 14.13,14). A Bíblia Sagrada usa alguns nomes e títulos para descrever o inimigo de Cristo e da Igreja, tais como: diabo (Ef 6.11), Satanás (Zc 3.1), dragão (Ap 12.9), serpente (Gn 3), tentador, ladrão (Jo 10.10), Belzebú ( Mt 10.25). Ele é também conhecido com adversário. O vocábulo adversário (do latin adversariu ) significa inimigo, rival; pessoa que luta contra, ou que está adversa, ou ainda, aquele que é de um partido oposto, de uma opinião contrária, que quer impedir ou frustrar os planos de alguém. O mesmo vocábulo aparece nas Escrituras Sagradas 28 vezes no singular, referindo-se ao diabo, e 48 vezes no plural, referindo-se aos seus seguidores. A primeira menção do adversário foi como serpente, na tentação e queda do homem em Gênesis 3.1-3. No Antigo Testamento encontram-se registros de pessoas e povos que se levantaram como adversários do povo de Deus. Em Êxodo 14, Faraó persegue o povo de Israel até o mar vermelho, opondo-se à sua saída do Egito. Na sua caminhada pelo deserto, Israel peleja contra seu adversário, Amaleque, e vence-o. No tempo de Neemias, Sambalate e Tobias se levantaram como para impedir a obra de reconstrução da cidade (Ne 4.1;6.1) O salmista Davi, ao escrever muito de seus salmos, revela a realidade de muitos adverários, bem como o Poder de Deus sobre eles "....e nos libertou dos nossos adversários" (Sl 136.24). O Novo testamento começa com a vinda de Jesus, com o plano da salvação. O adversário tentou impedir, no Monte da tentação (Mt 4). Após a morte e ressurreição de Jesus, a igreja é inaugurada. Na expansão da Igreja inúmeros adversários se levantam: reis e imperadores, usados por Satanás, perseguindo, maltratando e matando cristãos, atentando contra a obra de Deus. No entanto, a Igreja está fundada na Rocha que é Cristo, que prometeu que "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18). Atualmente muitos cristãos têm enfrentado muitos adversários para fazer a obra de Deus, como teve Paulo quando Deus lhe abriu uma porta grande para pregar o evangelho (1 Co 16.9). O apóstolo Tiago ensina que para enfrentar e vencer o inimigo há que se submeter a Deus e resistir ao adversário, e garante que ele fugirá (Tg 4.7). Pedro exorta em sua epístola: "Sede sóbrios; e vigiai: porque o diabo vosso adversário anda em derredor... buscando a quem possa tragar" (1 Pe 5.8). Ele veio com a tríplice missão de: roubar o que não lhe pertence, matar vidas e destruir tudo que Deus fez. Porém, Deus prometeu vitória sobre os adversários: "O Deus de paz esmagará, em breve, satanás, debaixo dos vossos pés. "

 

COMO ENFRENTAR A OPOSIÇÃO À OBRA DE DEUS

Delmy Ochoa Pereira Estados Unidos

Hondurenha, primeira fiel do tesouro, cooperadora, professora da EBD

 

Texto de Memorização

“Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles.”(Neemias 4.9).



  1. AS ARMAS DA OPOSIÇÃO
  A ira dos inimigos: Ne 4.1,5,7,8; At 7.54
  A calúnia e a mentira: Ne 2.19; 6.6,12; Jo 8.44
  A crítica destrutiva: Ne 4.2,3; 6.17-19; At 21.28
  2. IDENTIFICANDO A OPOSIÇÃO
  Pode ser interna - carnal: Gl 5.17; 1 Pe 2.11; Rm 7.15,17-19
  Pode ser humana - inimigos: Mt 10.17,18; At 23.12; 12.1,2
  Pode ser espiritual - diabólica: Ef 6.11,12; 1 Pe 5.8; Mt 4.3,6,9
  3. VENCENDO A OPOSIÇÃO
  Com oração e vigilância: Ne 4.4,9,17; Ef 6.18; Cl 4.2; Mc 14.38; Lc 18.1
  Com a Palavra: Ef 6.17; Mt 4.4; 2 Tm 3.16,17; At 28.31
  Com determinação: Ne 2.20; 4.6; 6.15; 1 Co 15.58; Mt 24.13



Neemias 4.1-9 (ARC)


1 - E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito; e escarneceu dos judeus.
2 - E falou na presença de seus irmãos, e do exército de Samaria, e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isto? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montöes do pó as pedras que foram queimadas?
3 - E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, contudo, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra.
4 - Ouve, ó nosso Deus, que somos tão desprezados, e torna o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e dá-los por presa, na terra do cativeiro.
5 - E não cubras a sua iniqüidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram na presença dos edificadores.
6 - Porém edificamos o muro, e todo o muro se fechou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar.
7 - E sucedeu que, ouvindo Sambalate e Tobias, e os árabes, os amonitas, e os asdoditas, que tanto ia crescendo a reparação dos muros de Jerusalém, que já as roturas se começavam a tapar, iraram-se sobremodo, 8 - E ligaram-se entre si todos, para virem guerrear contra Jerusalém, e para os desviarem do seu intento.
9 - Porém nós oramos ao nosso Deus e pusemos uma guarda contra eles, de dia e de noite, por causa deles.



 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

Editoração. Vania DaSilva

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Revisão. Manuela Barros

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