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Fort Lauderdale, Flórida, 16 de Outubro de 2011 Ano XIX  Lição Nº 42


 

O IRRESISTÍVEL GOVERNO DE DEUS

Rev. José Bernardo Brasil

Brasileiro, pastor, articulista


Em tempos de democracia, direitos humanos, Anistia Internacional, liberdade de expressão, muitas pessoas estão se enganando sobre o tipo de relacionamento que podem ter com Deus. No atual contexto político o absolutismo das antigas monarquias, de reis que regeram autocráticos, parece destoar de tudo o que se aspira na modernidade de liberdades individuais. Mas o governo de Deus não reconhece outro modelo, o Senhor é onipotente, todo poderoso, e reina soberano. Em um determinado dia alguns dos príncipes de Israel vieram consultar ao Senhor através de Ezequiel. Deus respondeu a eles duramente, dizendo que não poderiam consultá-lo, porque estavam agindo erradamente, como seus pais em muitas situações anteriores. Eles eram presunçosos e achavam que por terem recebido bênçãos de Deus, Ele os aceitava como eram e como estavam. Há muito o que aprender nesta passagem, sobre o tipo de relacionamento que Deus pretende ter conosco que somos parte do Seu povo. Até o dia de hoje a história dos judeus lhes traz grande orgulho, por causa do cuidado que Deus demonstrou para com eles. De modo semelhante muitos crentes também se ensoberbecem e tornam-se arrogantes, por terem sido abençoados, por haverem sido usados por Deus, ou por fazerem parte de uma igreja vitoriosa. Esta soberba muitas vezes os leva a atitudes pecaminosas, porque pensam que a quantidade, a fartura, os livramentos, o bem estar são sinais da aprovação de Deus para suas vidas, ou de que Deus não está se importando com o que estão fazendo. Como estão enganados! Deus pediu que aquele povo tirasse o Egito de seus corações, mas eles não o fizeram. Mesmo assim o Senhor os libertou do Egito. Eles pensavam que Deus não se importava, e que a libertação era um sinal de sua aprovação, mas o Senhor explica que foi por amor ao seu próprio nome que os libertou. Foi porque o Senhor quis e não porque eles merecessem. Assim há muitos crentes com maravilhosos testemunhos de libertação, e que acham que de alguma forma são especiais e privilegiados por Deus, e podem se dar ao luxo de exceções na sua santidade, mas o Senhor lembra que não foi porque mereciam, mas porque Ele quis, que os libertou. Como Israel, assim são muitos crentes que recebem fartura de bens, bons empregos e pensam que por isto Deus está contente com eles, pensam que estas coisas são sinal da aprovação do Senhor. Mas o Senhor diz que não, que não foi porque os aprovava, mas porque quis, porque desejou, unicamente por sua soberana vontade. Ele não precisa tolerar indefinidamente a soberba e a arrogância daqueles que se desviam, mas amando-os e decidido a estabelecer seu governo sobre eles, o Senhor tem o poder e também a estratégia para colocá-los em uma posição de obediência. Em fim, o final é que mostrará o verdadeiro amor e justiça do Divino, e aonde pedemos a oportunide de estar ao seu lado: "Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o SENHOR. Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que näo retêm águas." (Jr 2.12-13).

 

PORTAS DE JERUSALÉM

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária Executiva da BPC -EUA


Em toda a antiguidade, as portas sempre desempenharam um papel importante nas cidades e reinos. Na maior parte das cidades e aldeias dos hebreus, a única praça ou lugar aberto encontrava-se logo dentro da porta (Ne 8.16). Ali, vendiam-se e compravam-se (2 Rs 7.1); questões se decidiam (2 Sm 15.2); os reis e anciãos sentavam-se a porta para julgar casos (Rt 4.1,2); criminosos eram punidos (Dt 17.5; Jr 20.2); proclamações e discursos eram feitos dele (Jr 17.19; Pv 1.21); estratégias de guerra eram feitose se faziam toda espécie de negócios (Gn 23.10). A porta era o centro da vida social do lugar (Pv 1.21; Jr 17.19). A cidade antiga de Jerusalém sofreu diferente alterações em seus muros e portas em diferentes épocas. O livro de Neemias faz menção de 10 portas em Jerusalém as quais estavam destruídas: porta do vale, porta do monturo, porta da fonte, porta das ovelhas, porta do peixe, porta velha, e porta da guarda. Existem atualmente oito portas na cidade antiga de Jerusalém. Durante a ocupação dos turcos em Israel, algumas portas foram construídas. Porta de Jafa: Principal entrada da cidade, construída pelo turco Suleiman em 1548. O General inglês Allenby entrou por essa porta ao tomar Jerusalem. Seu nome deriva da estrada principal que ligava Jerusalém a Jaffa (Jope). Porta de Damasco: porta principal de Jerusalém, na parte norte da cidade, no Vale Central, construída em 1540. Esta porta dá acesso ao bairro árabe, e fica a 180 metros do local tradicional da sepultura de Jesus (Garden Tomb) e do Calvário. Era também chamada de Porta de Siquém. Porta de Sião: localizada na parte sul da muralha e que dá acesso aos bairros armeniano e judeu. Esta porta foi construída pelos turcos em 1540, e foi a principal entrada da força armada israelita na conquista da cidade antiga em 1967 contra a ocupação jordaniana. A porta fica a alguns metros do Aposento Alto, do túmulo de Maria, mãe de Jesus (Dormition Abbie) e do túmulo de Davi. Porta de Estevão: localizada na parte nordeste da cidade antiga, de frente para o Vale de Cedrom e Monte das Oliveiras, dando acesso a Via Dolorosa. Segundo a Tradição Cristã, Estevão foi arrastado por essa porta para ser apedrejado. Ela também é conhecida por Porta do Leão; Porta de Jeosafá; e Porta de Maria. Porta do Monturo: Esta porta durante o período do 1º e 2º Templo, se encontrava ao sul da cidade, perto do Vale de Cedrom. A porta presente construída pelos turcos em 1538 está localizada perto da muralha sudeste. Possui este nome porque todo o lixo e cinzas retiradas do templo eram jogadas fora através desta porta. Na Guerra dos Seis dias (1967), esta porta se tornou a principal entrada dos israelitas para o Muro das Lamentações. Porta de Herodes: Também chamada de Porta das Flores, localizada na muralha norte. Esta porta é uma das mais recentes, e foi nomeada em nome de Herodes, o Grande. Crê-se que o palácio de Herodes Antipas estava próximo desta porta da cidade. Porta Nova: a mais recente porta, construída em 1889 com a permissão do Sultão Abdul Hamid II, e que dá acesso ao bairro cristão da cidade antiga. Porta Dourada: A mais antiga porta de Jerusalém, também conhecida como Porta Oriental (no tempo de Salomão), Porta de Susã (no tempo do II Templo) e Porta Formosa (no tempo de Jesus), e está localizada na parte oriental da cidade, em frente ao Monte das Oliveiras e dava direto acesso ao Templo. Esta porta tem grande importância para os crentes, pois foi por onde Jesus entrou em sua entrada triunfal, antes de sua morte. Para os judeus, porque segundo a profecia, o Messias entrará em Jerusalém por esta porta. Conhecendo esta verdade, os turcos muçulmanos fecharam esta porta desde 1541, para impedir a entrada do Messias. Também os muçulmanos fundaram um cemetério na parte externa desta porta, para contaminar o local de entrada do Messias. A Bíblia nos declara que a nova Jerusalém terá doze portas, e nela doze anjos e nelas escritas os nomes das doze tribos de Israel (Ap 21.10-14).

 

APRENDENDO COM AS PORTAS DE JERUSALÉM

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC - EUA

 

Texto de Memorização

““ssim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar”(Neemias 4.6).



  1. IMPORTANTES PORTAS EM ISRAEL
  Porta das Ovelhas - salvação: Ne 3.1; 12.39; Jo 5.2; 10.7
  Porta da Fonte - renovo: Ne 3.15; Jr 2.15; Sl 119.50; Jo 4.14
  Porta Formosa - : At 3.2,10,16; 14.27
  2. PORTAS DISPENSACIONAIS DA BÍBLIA
  Porta da Salvação: Gn 7.16; Mt 25.10; Jo 10.9; Ap 3.20
  Porta da Palavra: Cl 4.3; 1 Co 16.9; 2 Co 2.12; 2 Ts 3.1,2
  Porta do Juízo: Is 26.20; Hb 3.15; Jr 2.19; Jo 9.39
  3. GUARDANDO AS PORTAS DO NOSSO CORAÇÃO
  Fortalecendo os alicerces: 2 Cr 14.7; Lc 6.48
  Tapando as brechas: Ez 22.30
  Ungindo os umbrais: Ex 12.7,13



Neemias 3.1,2,3,6,13-15 (ARC)


1 - E E levantou-se Eliasibe, o sumo sacerdote, com os seus irmãos, os sacerdotes, e reedifi-caram a porta das ovelhas, a qual consagraram; e levantaram as suas portas, e até à torre de Meá con-sagraram, e até à torre de Hananel.
2 - E junto a ele edificaram os homens de Jericó; também ao seu lado edificou Zacur, filho de Imri.
3 - E a porta do peixe edificaram os filhos de Hassenaá; a qual emadeiraram, e levantaram as suas portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos.
4 - E ao seu lado reparou Meremote, filho de Urias, o filho de Coz; e ao seu lado reparou Mesulão, filho de Berequias, o filho de Mesezabeel; e ao seu lado reparou Zadoque, filho de Baana.
6 - E a porta velha repararam-na Joiada, filho de Paséia, e Mesulão, filho de Besodias; estes a emadeiraram, e levantaram as suas portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos.
13 - A porta do vale reparou-a Hanum e os moradores de Zanoa; estes a edificaram, e lhe levantaram as portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos, como também mil cóvados do muro, até a porta do monturo.
14 - E a porta do monturo reparou-a Malquias, filho de Recabe, líder do distrito de Bete-Haquerem; este a edificou, e lhe levantou as portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos.
15 - E a porta da fonte reparou-a Salum, filho de Col-Hosé, líder do distrito de Mizpá; este a edificou, e a cobriu, e lhe levantou as portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos, como também o muro do tanque de Hasselá, ao pé do jardim do rei, e até aos degraus que descem da cidade de Davi.



 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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