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Fort Lauderdale, Flórida, 30 de Outubro de 2011 Ano XIX  Lição Nº 44


 

SINAIS DA VINDA DE JESUS - PARTE 2: ECONOMIA

Manuela Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB


A primeira parte desta apreciação sobre os sinais hodiernos da vinda de Jesus frizou a importância de como a estrutura política mundial, nomeadamente o domínio capitalista, terá que ser alterada ante o início do governo mundial do Anticristo. Como segunda parte deste opusculo, localizaremos o papel da economia, a qual é, por natureza, vinculada às plataformas políticas de cada nação. Ou seja, de acordo com o caminho político de um país, seus liderantes votam ou submetem diferentes percentagens econômicas (como tarifas, impostos e juros). Vale lembrar de que o mundo deverá encontrar-se em tal estado de convulsão econômica que aclamará com calorosos bemvindos a um cativante líder que terá o plano perfeito para resolver o problema econômico mundial (Dn 8.24,25, Ap 13.1,2), o qual apetecerá às massas que já foram indoutrinadas para o surgimento desta ‘nova ordem mundial’. Que mudanças econômicas nos nossos dias estão sendo veiculadas que, se implementadas, resultarão no tiro final contra o capitalismo? A quebra do dólar, a falência dos grandes bancos, a estatização das macros empresas e uma recessão profunda. Comecemos pelo último, uma recessão profunda. Há um dito popular que diz algo assim: “ de onde se tira e não se põe, um dia se acaba”. Por este simples princípio, entendemos que um país que gasta mais do que arrecada, ficará pobre, sem nada. Isto tem acontecido com os EUA bem como outros países da União Européia. A primeira alternativa, foi fazer empréstimos, vender promissórias (US Terasury Bonds) e outros bens. Depois de não ter ainda como pagar, começou a imprimir dinheiro, o que significa, gerar inflação, ou seja, fazer a população pagar mais, pois o dólar de hoje vale somente 62 centavos do dólar de dez anos atrás. Se com o mesmo dinheiro as pessoas compram menos, o problema social se avoluma. Os pequenos negócios vão aos poucos falindo, pela inabilidade de manter-se no mercado. O que aumenta o desemprego e gera mais volume na insatisfação da sociedade. Para completar, os inevitáveis desastres naturais (furacões, terremotos, incêndios) causam dívidas homeras, sem falar em perdas de produção de alimentos, para os quais não temos reserva. Este caminho econômico é insustentável e leva a uma depressão econômica. O segundo é a falência dos bancos, o que tem sido incentivado pelos líderes dos movimentos socialistas nos EUA. O sr. Stephen Lerner, em uníssono com outros revolucionários, ensinam o povo a não pagarem suas dívidas aos bancos, para criar uma crise no sistema. Muitos tem ouvido e feito assim, se isto se segue nem os bancos, nem o governo poderá sustentar o problema econômico. Os bail-out das grandes corporações levam à sua estatização e uma enorme perda de produtividade. Por fim a quebra do dólar. Como assim? O que hoje sustém o valor do dólar é o fato de que ela é a moeda de negociação do petróleo, fazendo com que o dólar mantenha seu valor e se encontre nos bancos centrais em todo o mundo. Portanto se a OPEC decidir usar outra moeda para esta negociação do petróleo mundial, o dólar entrará em colapso, causando uma super-inflação nos Estados Unidos da América. A China, que retém já mais de 3 trilhões de dólares (dados de 2009, por The Independent.co.uk) em investimento nos EUA, pode também, o qual tem recentemente ameaçado, desfazer-se de seus investimentos o que causaria também um colapso econômico e super-inflação nos EUA. Veja bem, para além dos problemas internos que se avolumam, a estabilidade da economia mundial em relação ao dólar está nas mãos dos Árabes (mulçumanos) e da China (comunista). A maioria concorda que estes envolvidos tem muita vantagem em manter esta estabilidade e jamais alterarão, ou farão nada para desestabilizar seus maiores consumidores. Nesta segunda-feira, 24 de Outubro de 2011, foi publicado um documento por parte do Conselho Pontífice para Justiça e Paz do Vaticano, que propõe um corpo governante mundial o qual controlaria e guiaria as decisões econômicas de todo o mundo, como um banco central mundial. Está aí, os problemas econômicos gerando um clamor deste a Igreja Católica, no coração da Europa, para a solução ser trazida por um governo global. Quando dar-se-á a queda do capitalismo e do dólar? Pode ser em semanas, ou em alguns meses, pode ainda tardar alguns anos, mas a forca está no pescoço e só falta um empurrão para que aquele que vive seja enforcado. E a Igreja consola-se com a fiel esperança de que o Senhor nos arrebatará breve, que a nossa esperança não está neste mundo, que nossa riqueza está no céu, onde está o nosso coração!

 

SAMBALATE E TOBIAS

João Luís de Sousa Cabral Estados Unidos

Angolano, diácono, Diretor da Divisão de Música, músico


“O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, lhes desagradou com grande desagrado que alguém viesse a procurar o bem dos filhos de Israel” (Ne 20.10). Durante a escursão de Neemias à Jerusalém para a reconstrução dos muros da cidade, Sambalate e Tobias aliaram-se com Gesém e outros inimigos de Israel no intuito de parar a obra que Deus colocara no coração de Neemias a favor dos filhos de Israel e de Jerusalém (Ne 2.10). Sambalate, cujo nome é de origem babilônica, Sin-uballit, é chamado de horonita, moabita da cidade de Horonaim, a sul de Moabe (Is 15.5). Segundo os papiros de Elefantina, Sambalate era governador de Samaria em 407 a.C., alguns anos depois da chegada de Neemias a Jerusalém. Tobias, o amonita, aliado de Sambalate contra os judeus, é um possível servo livre que se elevou a posição de destaque, a governador de Amom. Segundo os papiros de Zeno (terceiro século a.C.), sua descendência governou Amom por gerações, os Tobíades. Estes adversários dos judeus, filhos de incestos das duas filhas de Ló, foram os principais oponentes de Neemias contra a construção dos muros (Gn 19.36-39). Quando Neemias junto com os magistrados judeus se predispuseram e esforçaram-se a levantar e edificar os muros e portas de Jerusalem, Sambalate, Tobias e Gesém zombaram e os desprezaram (Ne 2.19). Mas os inimigos de Israel não ficaram por aí. Sambalate se irou e escarneceu dos judeus quando ouviu que edificavam os muros, e Tobias tentou desencorajá-los, aliando-se, os dois, com os arábios, os amonitas e os asdoditas para guerrearem contra Jerusalém. Porém, Neemias não deixou de confiar em Deus, mas pôs guarda contra seus inimigos e o povo trabalhou com coração até que o muro se cerrou até a sua metade (Ne 4.1-23). Deus frustrou os planos dos inimigos revelando as suas artimanhas e a obra não parou (Ne 4.15). Além das cartas que Sambalate e Tobias enviaram a Neemias e aos judeus, eles também subornaram a Semaías, dentre os filhos de Israel, para atemorizar a Neemias e o fazer pecar, o qual os não deu ouvidos (Ne 6.1-14). Por fim, os inimigos buscaram brecha entre os sacerdotes dos filhos de Israel. Quando Neemias foi ter com rei Artaxexes por algum tempo, Eliasibe, sacerdote que presidia sobre a câmara da casa de Deus, se aparentou com Tobias e o beneficiou fazendo-lhe uma câmara nos pátios da casa de Deus; e, também Sambalate achou parentesco com o sumo sacerdote, filho de Eliasibe de um dos filhos de Joiada (Ne 13.3-7, 23, 24, 28). Pois, como não puderam parar a obra dos muros, os inimigos do povo de Deus buscaram infiltrar-se para causar os filhos de Israel se contaminarem com as mulheres asdoditas, moabitas e amonitas. Entretanto, Neemias, ao regressar a Jerusalém, purificou a Israel de toda a mistura (Ne 13.8-31). Sem dúvida alguma, a obra de Deus assombra ao adversário do Senhor. “Acabou-se pois o muro aos vinte e cinco de Elul em cinquenta e dois dias. E sucedeu que, ouvindo-o todos os nossos inimigos, temeram, todos os gentios que havia em roda de nós, e abateram-se muito em seus próprios olhos; porque reconheceram que o nosso Deus fizera esta obra” (Ne 6.15-16).

 

A CONSPIRAÇÃO DOS INIMIGOS CONTRA NEEMIAS

Pedro Pereira Estados Unidos

Sul-Africano, cooperador, músico, professor da Escola Bíblica Dominical

 

Texto de Memorização

“Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco?”(Neemias 6.3b).



  1. OS ATAQUES DOS INIMIGOS
  Enganos: Gn 3.1,4; Jr 5.27; Mt 4.8,9
  Conspirações: Ne 6.2; Gn 37.18; Am 7.10
  Traições: Mc 14.18; 2 Rs 11.14; 2 Cr 23.13
  2. QUANDO A PROFECIA É FALSA
  Enganam o povo: Ne 6.12; Jr 5.31; Mt 7.15
  São mercenários: 2 Pe 2.1-3; 2 Cr 18.5
  É um sinal dos últimos tempos: 2 Tm 3.1-5; 4.1; 2 Pe 3.3
  3. A ATITUDE DE NEEMIAS
  Não perdeu o foco da sua missão: Ne 6.3,15;7.1; 13.25
  Não desceu ao nível dos inimigos: Ne 6.4; Is 14.12; Lc 10.18
  Não perdeu tempo: Ne 6.3; Lc 9.62; Gn 19.26



Neemias 6.1-9 (ARC)


1 - Sucedeu que, ouvindo Sambalate, Tobias, Gesem, o árabe, e o resto dos nossos inimigos, que eu tinha edificado o muro, e que nele já não havia brecha alguma, ainda que até este tempo não tinha posto as portas nos portais,
2 - Sambalate e Gesem mandaram dizer-me: Vem, e congreguemo-nos juntamente nas aldeias, no vale de Ono. Porém intentavam fazer-me mal.
3 - E enviei-lhes mensageiros a dizer: Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco?
4 - E do mesmo modo enviaram a mim quatro vezes; e da mesma forma lhes respondi.
5 - Então Sambalate ainda pela quinta vez me enviou seu servo com uma carta aberta na sua mão;
6 - E na qual estava escrito: Entre os gentios se ouviu, e Gesem diz: Tu e os judeus intentais rebelar-vos, então edificas o muro; e tu te farás rei deles segundo estas palavras;
7 - E que puseste profetas, para pregarem de ti em Jerusalém, dizendo: Este é rei em Judá; de modo que o rei o ouvirá, segundo estas palavras; vem, pois, agora, e consultemos juntamente.
8 - Porém eu mandei dizer-lhe: De tudo o que dizes coisa nenhuma sucedeu; mas tu, do teu coração, o inventas.
9 - Porque todos eles procuravam atemorizar-nos, dizendo: As suas mãos largarão a obra, e não se efetuará. Agora, pois, ó Deus, fortalece as minhas mãos.



 

 

 

Adeus à Hong-Kong

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