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Fort Lauderdale, Flórida, 28 de Agosto de 2011 Ano XIX  Lição Nº 35


 

TEMPESTADE À VISTA

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA


Em 1968 estava na sala de espera do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a fim de tomar o vôo para o Recife, e passar o Natal com a família. “Atenção senhores passageiros do vôo 140 com destino a Recife e Natal, queiram se dirigir ao portão B de embarque. Os pais com menores terão prioridade para o embarque”! Segurei a Vânia, enquanto a minha esposa trazia as bolsas da viagem, e disse: “vamos rápido, seremos os primeiros a entrar no avião!” Ao arranque do motor do DC-3, parecia que os assentos iam sair do lugar, enquanto uma densa cortina de fumaça cobria a fuselagem daquela peça rara da aviação brasileira. Vânia à janela, no acento 7A, acenava para os que estavam na placa do aeroporto, enquanto aquele pássaro de ferro parecia que ia se desmontar. “Pai, ele vai cair na água,” ela exclamou! "Não, ele vai levantar vôo no finalzinho da pista!" "Papai, as nuvens estão lá embaixo!" "Sim, minha filha, é assim mesmo!" "Mas o avião não se machucou ao passar por elas“? "Não, minha filha, elas são feitas de pequeníssimas gotas de água!" Após a aeromoça de olhos azuis ter terminado de servir o lanche, começamos a olhar o céu azul, claro como cristal, e contar as nuvens embaixo de nós. Exausto como estava, reclinei o encosto do assento para descansar um pouco. Logo, “pai, pai o moço está falando alguma coisa pelo alto-falante!” "Está bem, é somente uma aviso de apertar os cintos, pois há alguma turbulência à vista!" “Turbulência, papai? O que é isso?” “Bem... é como se estivéssemos viajando no último assento do ônibus de Duque de Caxias para o Centro da cidade, pela avenida Brasil, às sete da manhã!” “Ah... sim, entendi!" Quarenta minutos depois, a alegria termina quando, de repente, o avião se despenca como se não tivesse asas nem motor – entramos num vácuo! “Senhoras e senhores, segurem-se firmes pois estamos atravessando uma densa tempestade! Precisamos chegar pelo menos ao Recife!" De repente uma raio explode na asa esquerda do avião, no lado onde estávamos assentados! Disfarçando, olhei pela janela, e logo percebi que a tubulação do sistema hidráulico do avião tinha se desfeito! Ficamos sem freio, sem o elevador das asas, mas graças a Deus, pelo menos, o leme sobrou! Depois de trinta minutos de desce e sobe, para um lado e para o outro, como se estivéssemos numa montanha russa, a aeromoça de olhos azuis, grita do fundo do DC3: “segurem-se todos, pois vamos fazer um aterrizagem de emergência!" “O que aterrizagem de emergência, papai? Vania falou baixinho aos meus ouvidos?” “Filhinha, por favor, depois eu te falo sobre esse negócio, está bem?” Finalmente, depois de muitas peripércias do piloto,  milagrosamente aterrisamos no aeroporto de Maceió, debaixo de um verdadeiro dilúvio, e em plena escuridão! Na sala de espera da Pan Am, os agentes de terra nos serviram um café amargo, porém quente! Amada igreja, nos minutos inesquecíveis, à bordo do legendário Douglas DC3, com ajuda das fortes circunstâncias, aprendi uma grande lição que, somente Deus pode me ensinar: a. todas tempestades começam com uma calmaria — “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição” (1 Ts 5.3); b. sente-se, aperte os cintos, acalme-se, pois o piloto está no comando — “se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Sl 127.1); c. tudo que começa termina, tudo que sobe desce, toda tempestade acaba — “No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele.” (Ec 7.14); e, finalmente, d. esteja pronto para continuar a viagem, em fim, somos forasteiros aqui — “Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda;” (At 26.16). Quatro horas depois, nossa família e outros poucos que decidiram continuar viagem por ar, chegamos são e salvos no Aeroporto Guararapes, no Recife! Amém!

 

I D E N T I D A D E

Mbaxi Divaldo Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, professor da Escola Bíblica Dominical, músico


Sua definição visa qualidades de índole cultural inerentes as pessoas, estabelecendo assim uma distinção entre as mesmas. Existem características que diferenciam os indivíduos uns dos outros, tais como: nome, idade, gênero, estado civil, filiação e nacionalidade. Devido a globalização, o uso de um documento de identidade passaporte tem sido utilizado para identificar a nacionalidade de um indivíduo assim como dar-lhe permissão para cruzar a fronteira de um país estrangeiro. Há pelo menos sete elementos fundamentais que identificam um povo: (1) expressão linguística, (2) gênero alimentício, (3) habitos ou costumes, (4) porte, (5) religião (6) indumentária, e (7) etnia ou traços raçiais. Portanto, no âmbito social, a geografia bíblica identifica três tipos de gerações oriundas dos lombos de Noé, que passaram a povoar os seguintes continentes: (a) africano, descendentes de Cão; (b) asiático, descendentes de Sem; e (c) europeu, descendentes de Jafe (Gn 10.1-32). Os da linhagem de Cão são identificados como etíopes, líbios, e somalis. Os da linhagem de Sem são identificados como os israelitas, chineses, turcos e indianos. Os da linhagem de Jafé são identificados como os russos, búlgaros, polacos, portugueses, franceses, italianos, espanhóis, escandinavos, dinamarqueses, holandeses, ingleses, austríacos, checos, e húngaros. Entretanto, no âmbito espiritual, a teologia identifica três tipos de povos: 1º Israel (Gn 12.15, 15.1-6; Mt 23.37-39), 2º Igreja (Mt 16.18, Hb 12.23, 1 Pe 2.9), e 3º Gentios (1 Sm 17.26, 36; Mc 7.24-26; Lc 19.1-3). Analogicamente, assim como um povo é identificado por sua expressão lingüística, logo; o crente é identificado pela sua conduta ou seja na forma de falar, o que reflete a transformação que fora feita no seu interior. Por isso, Jesus exorta: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna” (Mt 5.37). No entanto, a expressão verbal do impio ou gentio transparece o que vai no seu interior, “… e o homem mau, do mau tesouro do seu coração, tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca “ (Lc 6.45b). Nos tempos remotos o povo de Israel em relação aos outros povos pagãos era identificado por seus rituais baseados no Torah, nas suas cerimônias, nas ofertas (Lev 2, 6.19-23), nos sacrificios (Lv 4.13-21, 6.1-7), e acima de tudo pelos milagres que Deus fazia em seu favor (Ex 14.1-31, Js 6.1-27). Após Jesus ter sido preso, o apóstolo Pedro foi questionado se ele havia estado com Cristo, porque a sua fala se identificava com a de Jesus (Mt 26.73). Na Antioquia os discípulos foram identificados como cristãos por seu testemunho (At 11.26). Em suma , todo cristão deve aplicar as palavras do apóstolo Paulo em sua vida quotidiana, “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mas eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20a), para que o mundo nos possa identificar com verdadeiros cristãos em toda a nossa maneira de viver, sendo uma carta aberta (2 Co 3.2-3), sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16). Um caracter cristão cheio de verdade, integridade, amor, e obediencia revela a indentidade cristã na sua integra.

 

PRESERVANDO A IDENTIDADE DA IGREJA

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC -EUA

 

Texto de Memorização

“Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo." (2 Coríntios 11.3).



  1. PRESERVANDO A SUA ESTRUTURA — COMO EDIFÍCIO
  O seu fundamento: 1 Co 3.11; Mt 16.18; Ef 2.20; 1 Pe 2.4
  A sua construção: 1 Pe 2.5; 1 Co 3.10,12-15; At 2.42
  Os seus obreiros: 1 Pe 2.9,10; Ef 4.11,12; 1 Co 3.9
  2. MANTENDO SUA FUNCIONALIDADE — COMO CORPO
  Na unidade dos membros: 1 Co 12.12,25,26; Ef 4.3,13,16
  Na saúde espiritual do corpo: Ef 4.14-15; Lc 11.34-36; Cl 3.8-10
  No efetuar do seu trabalho: Rm 12.4-8; 1 Co 3.4-8
  3. CUIDANDO DA SUA POSIÇÃO — COMO NOIVA
  Na sua pureza: 1 Ts 5.23; Ap 22.11,14; 1 Pe 1.15,16
  Na sua fidelidade: Mt 24.45-47; 1 Co 4.1,2; 1 Tm 4.12
  No seu testemunho: 1 Tm 3.15; Lc 11.33; Ef 4.1,2



Atos 20.25-32 (ARC)


25 - E agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.
26 - Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos.
27 - Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.
28 - Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
29 - Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho;
30 - E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.
31 - Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós.
32 - Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.



 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

Índice Anual

A Polêmica do Dízimo

Editoração. Vania DaSilva

Índice 2010

Imagem do Divino

Revisão. Manuela Barros

Índice 2011

 

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