Fort Lauderdale, Flórida, 30 de Janeiro de 2011
Ano XIX
Lição Nº 05
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DESTE POUCOS ESCAPAM
Rev. Robison Silva
Brasil |
Brasileiro, Pastor, escritor e articulista |
O que a avareza, a luxúria, a ira, a gula, a inveja e a preguiça têm em comum? Se você respondeu:
são os sete pecados capitais, sua resposta está parcialmente certa. São pecados capitais, mas falta aquele que está na raiz de todos:
o orgulho. Esta classificação de pecados capitais e veniais é da teologia católica-romana, e embora não seja aceita pelos meios protestantes, explicita a verdade de que há transgressões que são mais sérias do que outras, seja pelas conseqüências que provocam ou por quem atingem. O orgulho encontra-se no limite entre o exercício saudável do que Deus nos dá e as falsas sensações que podemos ter. Por exemplo, o orgulho está intimamente relacionado ao exercício do poder e à falsa sensação de onipotência. O exercício do poder em suas múltiplas formas (liderança, domínio, avanço tecnológico, criatividade) é mais do que desejável. O mandato cultural dado por Deus ao homem é o de transformar a natureza, respeitando-a e protegendo-a contra abusos, num desenvolvimento sustentável. Assim também deve ser a organização social e política que, deveriam usar o bem público para o benefício de todos. Infelizmente, nem sempre é isto que se vê, com a natureza ou com a sociedade humana. Há uma falsa sensação de onipotência, cujo remédio é a consciência da prestação de contas, seja aos homens ou diante de um Deus santo e justo. O orgulho também está intimamente relacionado ao exercício da liberdade e à falsa sensação de independência. O exercício multifacetado da liberdade (de ir e vir, de expressar-se, de culto, de divergir, de escolher) é tão fundamental, quanto inquestionável. A liberdade humana é uma necessidade que faz parte do nosso ser. A perda dela sempre traz terríveis conseqüências e deveria acontecer apenas quando infringimos a liberdade do outro. Neste caso, a minha liberdade termina quando começa a do outro. Paradoxalmente, a liberdade excreta uma toxina relacional chamada independência que em ambiente propício dá cria ao individualismo, ao hedonismo, ao egoísmo. Ser livre não é sinônimo de ser independente, porque independência de tudo ou todos é uma utopia malévola. Depender de outros, consciente e intencionalmente, é o tratamento para nosso ensimesmamento. Finalmente, o orgulho está intimamente relacionado ao exercício da justiça e à falsa sensação de perfeição. O senso de bem e mal, embora seja culturalmente transmitido e mensurado, é universal ao ser humano, trazendo-o para uma categoria sobre-animal. O prazer de organização, de justiça, de igualdade e de todas as outras virtudes correlatas é o que nos humaniza. É bom ser moral e desejar o que é certo, o que é justo, mesmo que isto soe ultrapassado em dias de nova moralidade e relativismo ético. Lamentavelmente, o senso moral é confundido com falso moralismo, perfeccionismo, hipocrisia, farisaísmo. Ser moral não é ser perfeito. É o equilíbrio entre o que você gostaria de ser sempre e o que você normalmente é, conectados pelo oponente do orgulho:
a humildade.
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SINAIS E MARAVILHAS
Dorcas Baptista Copque
Estados Unidos |
Brasileira, segunda secretaria, professora da EBD, Divisão de Evangelismo |
Quando a palavra Sinal é usada no plural juntamante com o vacábulo
maravilha, os acontecimentos são submetidos como obras de Deus, ou então comprovações de sua presença ativa entre o seu povo. Operações e maravilhas são acontecimentos extraordionários e sobrenaturais que só Deus pode operar. Estas manifastações se deram com grande poder no Antigo Testamento, especialmente na saida do povo de Israel do Egito, quando Deus mostrou estes sinais, de maneira tal, que os egipicios e Faraó, não tiveram outra altenativa se não a de deixar os israelitas partirem (Ex 15.11). No Novo Testamento estes sinais se manifestaram na vida de nosso Senhor Jesus em cada cura, em cada passo, que Ele dava , através da obra que fazia. Exemplos deste poder esta na cura do paralitico no tanque de Betesda (Jo 5.5), ou na primeira multiplicação dos pães (Jo 6.12,13), na ressurreiçao de Lázaro (Jo 11.39-45), e outros mais. Estes Sinais foram deixados por nosso Senhor, para mostrar que este poder pode ser manifestado na vida daqueles que o buscam, crendo que Ele é poderoso para o usar com a mesma autoridade. Basta que nós tenhamos consciência de cumprir a obra para a qual fomos comissionados. Tem que haver temor e obediência a Palavra; Deus deixou em nossas mãos um presente, algo maravilhoso, para que através de nós, almas conheçam o Evangelho, e venham a alcançar a salvação. O Senhor não esta buscando homens especiais, mais crentes verdadeiros que queiram ser usados por Ele, servos e servas que verdadeiramente cumpram com o ide do Senhor que está em Marcos 16.15-18 —
"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado sera salvo; mas quem não crer sera condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demonios; falarão em novas linguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortifera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.” Estes sinais são maravilhosos, e são para nós a igreja atual de Jesus.
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SINAIS E MARAVILHAS NA IGREJA
Vania DaSilva
Estados Unidos |
Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária Executiva da BPC |
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Texto de Memorização |
“Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade?
" (Hebreus 2.4). |
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1. A ABRANGÊNCIA DOS SINAIS E MARAVILHAS |
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Alcance à dimensão física: Mt 8.1-17; 9.18-26; Jo 5.1-15 |
Proporção de dimensão espiritual: Mt 17.14-23; Mc 5.1-15; Lc 7.40-50 |
Capacidade de dimensão sobrenatural: Mt 14.22-29; 28.18; Mc 4.35-41 |
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2. OS PROPÓSITOS DOS SINAIS E MARAVILHAS |
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Abençoar o carente: Mt 12.9-14; Mc 6.34-44; Tg 5.15-16; Rm 8.28 |
Manifestar as obras de Deus: 2 Rs 5.1-3,14-16; Is 43.13; Jo 9.1-6; At 2.22 |
Respaldar a Palavra de Deus: At 13.8-12; Jr 1.12; Mc 16.20; Jo 20.30-31 |
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1 - E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.
2 E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
3 O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola.
4 E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós.
5 E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.
6 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.
7 E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.
8 E, saltando ele, pós-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.
9 E todo o povo o viu andar e louvar a Deus;
10 E conheciam-no, pois era ele o que se assentava a pedir esmola à porta Formosa do templo; e ficaram cheios de pasmo e assombro, pelo que lhe acontecera.
11 E, apegando-se o coxo, que fora curado, a Pedro e João, todo o povo correu atónito para junto deles, ao alpendre chamado de Salomão.
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