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Fort Lauderdale, Flórida, 23 de Janeiro de 2011 Ano XIX  Lição Nº 04


 

VAMOS, ATIRA-TE!

Rev. Ricardo Bitum   Brasil

Brasileiro, Pastor da Igreja Evangélica Manaim



Jesus vinha de um retiro espiritual tremendo. Quarenta dias orando e jejuando, jejuando e orando. Só? não, melhor do que isso. Ele e o Pai. Foram dias e noites gastos a sós com seu Pai que tudo via e que o acompanhava em secreto. Logo aparece uma necessidade. A fome. Atrás da necessidade ele, nosso arqui-inimigo. Começava Jesus a ser tentado no deserto não mais tão secreto como anteriormente, agora descoberto por mais alguém. O diálogo começa. Desafios vão, respostas vêm. Olhares meio que desconfiados, arredios, sem muita comunhão, nem intimidade. A segurança do mestre na sua própria palavra se destaca, principalmente a certeza de ter ouvido um pouco antes em seu batismo a voz do Pai que dizia que Ele, Jesus, era o Filho amado, verdadeiramente amado. O tentador convida o mestre para uma volta até a cidade. Não qualquer cidade, mas a santa. Chegando a cidade não perde tempo, vai logo para o templo. Não a qualquer lugar do templo, mas para o pináculo, o lugar mais alto. Olha para Jesus cheio do Espírito, estando no lugar em que todo aquele que está cheio deste Espírito gostaria de estar, e lhe desafia a pular: "Atira-te! Vamos, Atira-te!" - Ah, (pensaríamos em voz baixa) agora é o melhor momento para mostrar o que um homem cheio do Espírito é capaz de fazer. Agora é a hora. Vou mostrar a este derrotado de uma vez por todas o que sou capaz de fazer. Sou mais que vencedor! Posso todas as coisas!” Graças a Deus Ele não pensou como nós. Seria uma verdadeira tragédia. Uma tragédia tão grande quanto a que estamos assistindo nestes últimos dias. Homens de Deus, cheios do Espírito Santo, sendo tentados a voar. Ícaros destemidos atrás da ingênua tentação de atingir lugares, os quais não são para homens e sim para pássaros ou ingênuos de plantão momentaneamente enganados. Sim, momentaneamente, pois logo descobrem que lhes faltam o chão e aí despencam e caem. Suas asas, como as de Ícaro, logo se desfazem, desmancham, são frágeis ao calor do sol, sensíveis a quentura dos holofotes, e aí, caem, feito meninos tentando andar pela primeira vez. Nosso rival conhece os lugares que desejamos estar. Muitos deles bonitos, pomposos e terrivelmente "espirituais". Estes lugares de tremenda espiritualidade, podem se transformar rapidamente em trampolins. Levando-nos a desejar e a experimentar apenas uma "puladinha" rápida ao sucesso, que, em troca compromete valores, princípios, ética e nossa vida eterna com Deus! Chegar ao lugar alto exige renúncia, preparo, um monstruoso desejo de servir aqui na terra, mais do que o de aparecer voando com anjos nas alturas. Chegando lá devemos resistir a tentação do poder, caminhando em direção a cruz tão esquecida em nossos dias. Que Deus nos ajude a resistirmos a tentação dos lugares altos junto ao templo e que Ele nos livre de pularmos na incerta espiritualidade!

 

COMUNHÃO

Sokoloko Cabral Estados Unidos

Angolana, Departamento de Mídia, cooperadora, professora da Escola Bíblica Dominical


A palavra comunhão é derivada do vocábulo grego Koinonia e do latim Communione que significa compartilhar algo. É o ato de comungar; de ter crenças ou idéias comuns. Todo homem nasce separado de Deus por causa do pecado de Adão e Eva, pais de toda raça humana. Foram criados por Deus em perfeita comunhão com Ele. Quando o homem aceita a Jesus, é re-ligado ao seu Criador; ele adquire um vínculo espiritual com Deus, mediante o Espírito Santo que vem habitar no seu coração, pela fé. O crente deve ter e mantêr a comunhão espiritual não somente com Deus, mas também com todos os salvos. Exemplo de homens que tiveram comunhão com Deus, no Antigo Testamento: Enoque, o que foi trasladado por Deus para não ver á morte (Gn 5.24); Noé, pregoeiro da justiça (Gn 6.9); Abraão, pai da fé (Gn 18.17-33); Jacó, pai dos patriarcas (Gn 32.24-29) Moisés, legislador de Israel que recebeu os 10 mandamentos (Ex 33.11-23); Ezequias, rei de Judá que restabeleceu o culto ao Senhor (2 Rs 18.6); Davi, o salmista (Sl 23.6); Daniel, o que não se contaminou com os manjares do rei da Babilônia (Dn 9.3). No Novo Testamento, a saber: Simeão, que viu o Messias prometido (Lc 2.25-28); Estevão, o diácono cheio do Espírito Santo (At 7.55-60); Pedro, o díscipulo de Jesus; Paulo, o apóstolo dos gentios ( At 19.11); e tantos outros. A Igreja Primitiva era uma igreja de oração que mantinha a sã doutrina e tinham tudo em comum, porque era uma igreja que vivia em comunhão uns com os outros e o Senhor acrescentava mais salvos, à igreja (At 2.42,44). Em 1 Corintios 1.9, Paulo explica a Igreja de Corinto que outrora eram inimigos de Deus, mas agora são chamados à comunhão com Deus Pai através de Jesus Cristo, que morreu na cruz. As trevas não têm comunhão com a luz porque são antagônicas (2 Co 6.14). Para se tomar a santa ceia é necessário ser batizado nas águas; porém, mais importante é estar em comunhão com o Senhor e a igreja (1 Co 11.29). A comunhão uma vez recebida pode ser perdida, se não for mantida diariamente através da oração, meditação da Palavra de Deus e do perdão. O apóstolo João adverte: "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 Jo 1.7). Somente aqueles que estiverem em comunhão espiritual com Deus é que ouvirão a trombeta tocar no dia do arrebatamento, quando Jesus vier em busca da sua Igreja.

 

 

O PODER IRRESISTÍVEL DA COMUNHÃO NA IGREJA

William Valery Rivera Estados Unidos

Chileno, seminarista, professor, cooperador

 

Texto de Memorização

“Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. 4 Há um só corpo e um só Espírito..." (Efésios 4.3,4).



  1. GUARDANDO A UNIDADE DO CORPO DE CRISTO
  Vivendo em comunhão com Cristo: 1 Co 11.23-30; 12.12; 1 Jo 1.6
  Vivendo em comunhão com a Igreja: At 2.46,47
  Vivendo em comunhão com os irmãos: Sl 133.1-3; At 2.42,44,45
  2. FATORES QUE AFETAM A UNIDADE DO CORPO DE CRISTO
  Divisão entre os irmãos: 1Co 1.10,12,13; 11.18; Tt 3.10,11
  Desprezo entre os irmãos: Tt 2.15; 1 Tm 4.14
  Falta de humildade entre os irmãos: Ef 4.1-4; Gl 5.22,25,26
  3. EXERCITANDO A UNIDADE DO CORPO DE CRISTO
  Tendo paz uns com os outros: Rm12.17,18; Hb 12.14; Fp 4.7
  Tendo amor uns com os outros: Rm 12.9,10; Jo 15.12; 1 Jo 2.9-11
  Tendo o mesmo sentimento uns com os outros: Fp 2.5-8; 1 Pe 3.8,9




Atos 2.40-47  (ARC)



40 - E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geraçäo perversa.
41 - De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas;
42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhäo, e no partir do päo, e nas oraçöes.
43 - E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
44 - E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
45 - E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
46 - E, perseverando unánimes todos os dias no templo, e partindo o päo em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coraçäo,
47 - Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.


 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

Editoração: Vania DaSilva

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Revisão: Manuela Barros

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