Semeador Title 

 

Fort Lauderdale, Flórida, 16 de Janeiro de 2011 Ano XIX  Lição Nº 03


 

HOMO SAPIENS  — HOMEM INTELIGENTE

André Luís Jaime Mendes   Estados Unidos

Brasileiro, obreiro leigo



"Que é o homem mortal para que te lembres dele ? E o filho do homem para que o visites?" (Sl 8.4). Desde os tempos mais remotos da humanidade são varias as especulações, teorias e afirmações de cunho acadêmico ou não, e principalmente cientifico a respeito da origem do homem - Homo Sapiens. Porem, nenhuma delas leva em consideração a real e verdadeira fonte desse assunto, sendo portanto antagônicas a Bíblia Sagrada, a qual é a única fonte que nos relata acerca da criação do homem e descreve-nos de forma absoluta em todos os aspectos e parâmetros, o propósito pelo qual Deus, de forma especial fez o homem como obra-prima de Sua criação (Gn 1.26,27). E na Sua criação divina, Deus fez ao homem de forma tricotômica, corpo, alma e espirito, diferenciando-nos de toda e qualquer outra criatura por Ele também criado, nos constituindo numa forma de vida que se destaca por elementos como personalidade, vontade, sentimento e consciência. Fomos criados para Sua gloria e para nos relacionarmos com Ele (Is 43.7), e possuímos uma natureza biforme: material e espiritual, sendo que a natureza material procede do pó da terra, e a espiritual foi dada ao homem quando Deus soprou em suas narinas o fôlego da vida. (Gn 2.7) . Desmentindo assim qualquer ensino ou ciência que com suas teorias afirmam que o homem é resultado de um processo evolutivo apenas, ou simplesmente o resultado de um caráter biológico e psicológico, que nada mais resta depois da morte. Foi através de um ato voluntário da vontade do homem (Gn 3.1-12) ao ser convencido pela serpente, o Diabo (Gn 3.6,7), que o pecado foi introduzido no mundo, trazendo sobre si a morte (Gn2.17), a separação de sua comunhão com Deus (Gn 3.8-13) e o juízo de seu Criador (Gn 3.14-24), que ao mesmo tempo trouxe para a humanidade e ao homem sua promessa redentora (Gn 3.15), aonde a "semente da mulher ", apontava profeticamente para Jesus, o Verbo que se fez carne, nascido de mulher, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). A Historia atual e os acontecimentos deste século que agora se inicia, nos mostram que o homem continua perdido em si mesmo, com o coração duro, e tentando das formas mais loucas e absurdas, consolo e resposta para sua alma. Aqui nos EUA já está em processo a clonagem de seres humanos, como também experiências das mais bizarras em termos genéticos, o homem querendo agir e ser como Deus, perdendo ainda mais sua identidade e referência, pois recusa-se a aceitar sua fragilidade e impotência, no que se refere a vida e a ter poderes sobre a mesma. O profeta Isaías já bradava com toda autoridade "Ai do homem que com Deus contende, compra brigas com o Criador, caco entre outros cacos…" (Is 45.9a). Mas louvado seja o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o qual veio a este mundo para resgatar e salvar ao homem, pagando um alto preço, não levando em conta nossa ignorância e rebeldia (Jo 3.16), para nos trazer de volta ao seu plano inicial e nos livrar daquilo que por opção e consequência do pecado nos estava destinado, ou seja, o inferno e vida eterna separados de Deus. Por isso a definição exata e inequívoca de "homem" se completa em Cristo, "que sendo em forma de Deus não usurpou ser igual a Deus" (Fl 2.6 ), que provou aos céus, ao inferno, e ao próprio homem, que aquilo que Deus faz é perfeito e Nele se cumpre todas as coisas . "E achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz" (Fl 2.8). Graças a Deus pelo Homem de Nazaré (Mt 2.23; Lc 2.39).

 

PENTECOSTES

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária Executiva da BPC


A palavra Pentecostes de origem grega significa “quinquagésimo”. A Festa de Pentecostes é denominada em hebraico de Shavuot, que é o plural de semana. Por isso, é também conhecida como Festa das Semanas, por ser celebrada sete semanas após a Páscoa. Deus decretou três festas anuais, as quais deveriam ter santa convocação, ou seja, onde todos os varões deveriam apresentar-se no Tabernáculo, ou posteriormente no Templo (Dt 16.16): A Festa dos Pães Asmos, relacionada com a Páscoa (Dt 16.1-8); a Festa das Semanas, Festa das Primícias ou Festa do Pentecostes, relacionada com as primícias da colheita de grãos, especialmente a do trigo e cevada (Dt 16.9-12; Ex 23.16; 34.22); e a Festa dos Tabernáculos ou Festa da Colheita, relacionada com o fim da colheita (Dt 16.13-16). A Festa de Pentecostes ou das Semanas era comemorada no verão, no dia seis de Sivã, no principio da sega do trigo. Na mesma época, dava-se o amadurecimento dos figos, tâmaras, cerejas e ameixas. Segundo a Lei, todo o povo de Israel deveria trazer um molho das primícias de sua sega ao sacerdote, o qual era oferecido como oferta de movimento ao Senhor, a fim de serem aceitos diante de Deus. Por esta razão, este dia é também denominado de Festa das Primícias (Lv 23.9-14). A Festa de Pentecostes era uma festa de agradecimento pelos primeiros frutos da terra, e ao mesmo tempo, uma súplica para que a benção de Jeová repousasse sobre o restante dos meses de colheita que adviriam. Sete semanas eram contadas a partir da Páscoa e no quinquagésimo dia, era celebrada a Festa do Pentecostes, onde havia santa convocação (Lv 23.15-21). No dia desta solenidade, dois pães eram oferecidos em oferta de movimento ao Senhor e sacrifícios em agradecimento e reconhecimento do absoluto domínio de Deus, o Todo-Poderoso sobre Israel. Os dois pães apontavam para os judeus e gentios, que receberiam o revestimento do Espírito Santo, uma vez regenerados através do sangue de Jesus, o Sumo-Sacerdote. Em tempos mais tarde, a Festa de Pentecostes também passou a observar a entrega da Lei (Torah) a Moisés no Sinai. É interessante lembrar, que no dia em que Moisés desceu do monte com as Tábuas da Lei, três mil almas morreram devido à desobediência e adoração ao bezerro de ouro. No entanto, no dia de Pentecostes, três mil almas receberam vida, ao receber a Cristo, o Cordeiro de Deus (Jr 31.33). A Festa das Primícias apontava para Jesus e sua ressurreição, como as primícias dos que dormem (1Co 15.20). Porque seu sacrifício foi aceito diante do Pai, a colheita tem sido abundante durante todos os séculos. “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto” (Jo 12.24). Durante o tempo neotestamentário, muitos judeus devotos de vários países iam a Jerusalém para observar a Festa da Páscoa e ficavam até a Festa de Pentecostes. Daí a razão, de haver em Jerusalém judeus, varões religiosos de todas as nações que estão debaixo do céu. (At 2.5b) Por isso, foi de grande importância a observância da palavra de Jesus, em que os discípulos ficassem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder (Lc 24.49). A festividade judaica do dia de Pentecostes assumiu outro rumo com a descida do Espírito Santo, sobre o cento e vinte que se encontravam reunidos no cenáculo, transformando a mente, coração e comportamento dos apóstolos, para o desafio da pregação do Evangelho. Jerusalém se tornou naquele ano, o local determinado para a inauguração da Igreja viva de Jesus e a base de lançamento das missões transculturais, a qual se espalhou até os confins da terra.

 

 

O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO PENTECOSTES

Mbaxi Divaldo Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, professor da Escola Bíblica Dominical, músico

 

Texto de Memorização

“Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. " (Atos 1.5).



  1. UMA PROMESSA FEITA PELO PAI
  No tempo dos reis (961 a.C.): Pv 1.23
  No tempo dos profetas (727 a.C.): Is 32.15; Ez 39.29; Jl 2.28,29
  No tempo de Cristo (25 d.C.): Mt 3.11; Lc 3.16; 24.49
  2. POSIÇÃO DOS QUE BUSCAM O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
  Deve ser regenerado: Jo 3.5; Rm 6.3-6, 1Co 12.13; Gl 3.27
  Deve ter sede e fé: Sl 42.2; Is 41.17-18; Mc 16.16; At 5.32
  Deve ir à fonte e beber: Is 55.1; Mt 11.28; Jo 7.37; Ap 22.17
  3. REVESTIMENTO ADVINDO DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
  Poder para testemunhar: At 1.8; 2.41; 5.17-29; 6.8-11
  Poder para curar os enfermos: At 3.8,9; 5.15,16
  Poder para ganhar almas: At 2.37-41; 4.1-4




Atos 2.1-6, 12  (ARC)



1 - E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
2 - E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
4 - E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
5 - E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as naçöes que estão debaixo do céu.
6 - E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
12 - E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer?


 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

Editoração: Vania DaSilva

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Revisão: Manuela Barros

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