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O TERCEIRO MANDAMENTO
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Rev. Deidre Bobgan 
Estados Unidos |
Americano, pastor, missionário, articulista |
Os cristãos estão vivendo tempos difíceis. Descontentamento, decepção, desconforto, desencorajamento, desespero, depressão, divórcio, discórdia, desdém, desgosto, dissensão e desobediência são bastante comuns entre os que foram chamados para dar testemunho da glória de Deus e para refletir a imagem de Cristo. Muitos cristãos têm buscado conselheiros profissionais e psicólogos para ajudá-los a resolver os problemas da vida, mas esses problemas parecem estar aumentando. Alguns cristãos vivem de crise em crise. Outros carregam um peso que parece ficar mais e mais pesado com o passar dos anos. Nunca houve tantos livros disponíveis para os cristãos na sua busca da família perfeita, do casamento perfeito e da vida perfeita. As pessoas estão perecendo por causa do amor –
do amor a si próprias. Elas ouviram que, a menos que se amassem, elas não poderiam amar aos outros. Pregadores e outras pessoas bem-intencionadas fizeram ecoar as palavras:
você precisa se amar!
Ame-se,
ocê merece! Cada vez mais essas tentações de autocomiseração ou exaltação do ego são sutís e facilmente aceitas pelas pessoas, pois o coração é enganoso (Jr. 17.9). Mas observe o que procede de pessoas que são
amantes de si mesmas. Esses homens
egoístas são:
"avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus" (2 Tm 3.2-4). Uma rápida observação das palavras que seguem
amantes de si mesmas revela um estado de vida bastante pecaminoso, assim como atitudes e atos pecaminosos. Tal amor a si próprio é tão poderoso que os
amantes de si mesmos são
"mais amigos dos prazeres que amigos de Deus". E isso está em profunda contradição com o Grande Mandamento:
"Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.36-39).Enquanto que os propagadores do amor a si próprio tentam ler um
terceiro mandamento (ame-se a si mesmo) nessa passagem das Escrituras, Jesus deixou claro que estava falando de apenas dois mandamentos, pois disse:
"Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas" (Mt 22.40). Não há nas Escrituras um mandamento para amar a si mesmo. Os homens são infelizes e sofrem com os problemas da vida porque se tornaram
"amantes de si mesmos" e
"mais amigos dos prazeres que amigos de Deus". A inclinação pecaminosa do ser humano é amar a si mesmo mais do que a Deus e às outras pessoas. Amar a si mesmo mais do que amar a Deus leva a uma perda espiritual, mas amar a Deus com todo o seu ser leva a negar o "eu" e faz com que o efeito mortal da cruz se faça sentir contra o velho homem, que deve ser considerado morto. Jesus disse:
"Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?" (Lc 9.23-25).
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INTERCESSÃO
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Paulo Renato Damato Alves
Estados Unidos |
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Presbítero, Diretor do Departamento de Jovens, Professor da EBD |
Intercessão é o ato de interceder, e provêm do vocábulo grego
Entygchano que significa apelo ou petição. A intercessão é contrastada com súplicas e ações de graças. Pode-se definir a intercessão como uma oração contrita e reverente, com fé e perseverança; mediante a qual suplicamos à Deus em favor de outras pessoas que extremamente necessitam da intervenção divina. Há muitas definições e ilustrações de intercessão no Antigo Testamento, como a de Abraão que suplicou por Ló em vista da destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 18.23-33); a de Moisés que intercedeu pelo povo de Israel após haver feito o bezerro de ouro (Ex 32.31,32); a de Salomão que intercedeu contritamente pela a nação durante a inauguração do Templo (2 Cr 7.1-15; a de Daniel que orou pela a libertação do seu povo da cativeiro; e a oração ousada de Elias no monte Carmelo, quando desafiou os 400 profetas de Baal (1 Rs 18.36,37). Igualmente podemos encontrar vários exemplos de intercessão no Novo Testamento, sendo a do nosso Senhor Jesus a principal delas, quando orou pelos seus discípulos, e continua intercedendo a dextra de Deus pela Igreja (Rm 8.34; Hb 7.25). A Bíblia também declara que o Espírito Santo intercede com gemidos inexprimiveis a favor dos crentes. Paulo é um exemplo de constante intercessão pela Igreja do Senhor. A intercessão é o elo de ligação quando oramos e suplicamos, para recebermos as benções de Deus, do seu poder e cumprimento das suas promessas. A intercessão é uma arma poderosa nas mãos dos salvos; Deus intervem de maneira poderosa e muitas coisas sucedem no Seu reino através da intercessão do crente:
“A oração do justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16). A obra intercessora deve ser uma das prioridades na vida do cristão em favor de todos os homens, com o propósito de que eles cheguem ao conhecimmento da verdade e salvação em Cristo Jesus nosso Salvador. O apóstolo Paulo admoesta seu filho na fé Timóteo:
“Admoesto-te, pois antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças em favor de todos os homens” (1 Tm 2.1).
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