Fort Lauderdale, Flórida, 12 de Dezembro de 2010
Ano XVIII
Lição Nº 50
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SANTIDADE NO LAR
Paulo Barbosa
Brasil |
Brasileiro, pastor, articulista, escritor |
"Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento" (1 Pedro 1.15). Ninguém deve esperar que a transição que se faz de uma vida de pecados para uma de santidade seja algo fácil, natural e simples. Não, isso não é. Todavia, o Novo Testamento nos ensina que nenhuma pessoa verá a Deus sem a santidade (Hebreus 12.14); requer-se do homem ser perfeito em santidade tal como é Deus Pai (Mateus 5.48). Essa santificação deve controlar nossa vida presente em todos os seus aspectos; isto é, em todo o nosso procedimento. Se já não consideramos fácil manter uma conduta equilibrada, um comportamento sóbrio em toda a área social que limita a nossa vida, como trabalho, escola, vizinhança, o que dizer sobre a nossa maneira de viver no lar? Esta, para muitos, tem-se constituído na válvula de escape por onde deixa passar todo o seu recalque, mau humor e amargura, transformando o ambiente que deveria ser considerado como o oásis, o refúgio seguro, em um lugar onde impera o desamor, a discórdia e a incompreensão. Simão Estilita, que viveu no quinto século da nossa era, foi um daqueles indivíduos que se dedicaram completamente aos exercícios espirituais, mortificando o corpo com todas as suas tendências e inclinações carnais, tornando-se um eremita, um solitário. Como tal, decidiu ele que passaria a viver numa plataforma edificada no alto de uma coluna de vinte metros de altura. Ali se deixou ficar por vários anos, conquistando finalmente a fama de santo. Ouvindo o relato dessa história, a criança planejou também uma plataforma para o seu recolhimento. Subiu numa cadeira e depois colocou um banco sobre a mesa da cozinha e em seguida acomodou-se no banquinho. Tinha o propósito de ali permanecer como um asceta, assim como Simão. Depois de um quarto de hora, chega a mãe no intuito de preparar o lanche. Presenciando então aquela cena estranha, gritou com toda a energia: Desce já daí, menino; não vê que acabará caindo e esfolando o nariz? O garotinho, vendo ruir assim tão rapidamente o seu plano tão sério, desceu aborrecido, resmungando, inconformado: Puxa!
Como é difícil ser santo na casa da gente! Sem a menor pretensão a criança, entretanto, disse, na sua ingenuidade, uma grande e profunda verdade. De fato, não é simples ser santo também no lar. Todavia, apesar de difícil, é importante que mantenhamos um padrão elevado de um verdadeiro testemunho cristão e de um exemplo digno de ser imitado, especialmente no lar. Essas atitudes, quando cultivadas com humildade, são capazes de influenciar a vida das crianças de tal maneira que, ao se tornarem os pais de amanhã, elas ainda conservarão dentro de si uma grande bagagem de exemplos que passarão a ser transmitidos.
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PERDÃO
Sokoloko Bangu Cabral
Estados Unidos |
Angolana, cooperadora, Departamento de Mídia, professora da Escola Bíblica Dominical |
O homem foi criado perfeito. Não precisava de perdão por causa da ausência do conhecimento experimental do pecado. Depois de haver desobedecido à Deus, no Édem, o homem passou a necessitar de perdão. O vocábulo perdão provêm do grego
aphesis e do latin
perdonare que significa remissão de pena, falta,
dívida ou de uma ofensa entre dois ou mais seres morais: ofensor e ofendido. É o ato de autoridade de reverter a sentença do culpado, absolvendo, assim, sua culpa. Perdão, entretanto, é uma virtute concedida aos salvos em Cristo
Jesus. Deus é a fonte do perdão (Dn 9.9). No Antigo Testamento, Ele proveu perdão através do sistema sacrificial para Israel. Deus estabeleceu a
Lei e o Tabernáculo. Havia o perdão individual: onde um israelita que pecasse, tinha que levar o animal designado pela lei, ao sacerdote, que ferecia-o em sacrificio no
Altar de Holocausto a fim de ser perdoado por Deus.
Havia, também, o perdão coletivo:
onde o povo de Israel, através de um só sacrifício anual, oferecido pelo sumo-sacerdote, recebia o perdão como nação, dia conhecido
com Dia Anual da Expiação ou
Yon Kippur. Este apontava para um maior e grande sacrifício expiatório, que Jesus faria para perdoar a toda humanidade que se tornara inimiga de Deus. (Rm 5.10). Para perdoar é preciso amar.
“ Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu a Seu Filho unigénito...” por isso ELE perdoa a qualquer tipo de pecado que o homem cometa, mostrando assim, Sua Graça e misericórdia. Os únicos pecado que não tem perdão é o de apostasia (Hb 6.4-6) e o de blasfemia contra o Espírito Santo, que é responsável de trazer arrependimento para obter o perdão (Mt12.31,32). Davi, após ter cometido adultério e homicídio, experimentou o perdão Divino, alcançado através de sua oração expressada no Salmos 51. Exemplos de homens que perdoaram: José perduou à seus irmãos que o venderam ( Gn 50.14-21); Salomão perduou à Adonias seu irmão, que o traiu (1 Rs 1.53); Estevão perduou os que o apedrejaram à morte (At 7.60) e Jesus, já pendurado na cruz, perduou os judeus que o cruxificaram, dizendo:
“Pai perdoa-lhes , porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34). Quando Deus perdoa, Ele já não lembra mais.
A Bíblia diz que Ele joga no mar do esquecimento (Mq 7.18,19). Para ser perdoado é necessário haver arrependimento sincero e confissão do pecado ou ofensa cometida, como está claro na parábola do fariseu e o publicano que saiu perdoado e restaurado. O crente não somente deve pedir perdão, mas deve sempre perdoar a quem lhe ofende, como ensinou Jesus na parabola do credor incompassivo (Mt 18.23-35) e em Sua oração dominical:
“E perdoa as nossas dívidas, assim com nós perdoamos aos nossos devedores” (Mt 6.6-1). Paulo roga aos irmãos de Éfeso que vivam uma vida santa, perdoando uns aos outros como Deus os perdou. O perdão deve ser parte intrínseca da vida quotidiana do crente, porque este
mantém o canal da comunhão com Deus
aberto.
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A ORAÇÃO QUE CONDUZ AO PERDÃO
Vania DaSilva
Estados Unidos |
Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária Executiva da BPC |
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Texto de Memorização |
“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto." (Salmo
51.10). |
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1. ORAÇÃO, O ELO ENTRE DEUS E O SALVO |
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Elo de comunicação: Ex 33.9,11; 1 Rs 18.36,37 |
Elo de perdão: Sl 130.3,4; Dn 9.9; Mt 6.12 |
Elo de comunhão: Jo 11.41,42; 17.20-23 |
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2. O PERDÃO OFERECIDO POR JESUS |
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Anula a sentença: Cl 2.13,14; 2 Sm 2.13; Jo 8.10-11 |
Absolve o culpado: Cl 1.21,22; Rm 5.18-19; Lc 7.47-50 |
Restaura a posição: Lc 15.22-24; 2 Cr 33.12,13 |
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1 - Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressöes, segundo a multidão das tuas misericórdias.
2 Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.
3 Porque eu conheço as minhas transgressöes, e o meu pecado está sempre diante de mim.
4 Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares.
5 Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.
6 Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.
7 Purifica-me com hissope, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve.
8 Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.
9 Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades.
10 Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
11 Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.
12 Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.
13 Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.
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