Fort Lauderdale, Flórida, 10 de Outubro de 2010
Ano XVIII
Lição Nº 41
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FESTA DAS PRIMÍCIAS - TERCEIRA FESTA
Tabitha Amaral
Lopes
Estados Unidos |
Brasileira, professora da EBD, Setor de Mídia-LCD |
“Fala aos filhos de Israel,
e dize-lhes: Quando houverdes
entrado na terra, que vos hei de
dar, e segardes a sua sega,
então trareis um molho das
primicias da vossa sega ao
sacerdote. E ele moverá o molho
perante o Senhor, para que
sejais aceitos. Esta é a festa
da sega dos primeiros frutos do
teu trabalho, que houveres
semeado no campo. E não comereis
pão, nem trigo tostado, nem
espigas verdes, até àquele mesmo
dia em que trouxerdes a oferta
do vosso Deus; estatuto perpétuo
é por vossas gerações, em todas
as vossas habitações.” O livro de Exodo acentua especialmente o lado agrícola das três festas da peregrinação: A Páscoa, a Festa das Primicias e a Festa dos Tabernáculos. A Festa da Pascoa é denominada de Festa da Primavera, quando os cereais no campo ainda estavam no início de seu desenvolvimento. A Festa dos Tabernáculos é denominada de Festa da Colheita, a qual marcava o fim do ano agrícola ao recolher os frutos do campo. A Festa das Primicias era também chamada de Festa da Ceifa, pois os primeiros molhos ou frutos eram trazidos perante a face do Senhor em agradecimento, os quais eram movidos pelo sacerdote. Em cestos decorados, cada qual conduzia sua oferta do trigo, cevada, uvas, figos, romãs, azeitonas e mel. Esta festa era comemorada no dia 16 do mês de Nisã, após a Páscoa.
O povo de Israel vivia uma teocracia e todos os eventos de sua vida, principalmente os sociais, estavam focados em Jeová. As festas judaicas tinham ênfase exclusiva no caráter espiritual de louvar e agradecer a Deus. A Festa das Primicias era uma festa eminentemente social, na qual se celebrava o inicio da colheita. Quando o Templo passou a existir, o povo judeu saía com seus vizinhos, numa caminhada alegre a Jerusalem, acompanhados durante todo o trajeto pelos alegres sons de flautas. Após o Exilio Babilonico, os judeus costumavam ornamentar as sinagogas com flores e plantas em comemoração deste dia. Durante a festa, comia-se alimentos baseados de mel e leite, simbolizando a doce e agradável Palavra de Deus.
O uso do fermento era proibido nas Festas da Pascoa e dos Pães Asmos, porém permitida na Festa das Primicias. O fermento simboliza todo tipo de impureza, de pecado e do mal. Dois pães levedados eram movidos e apresentados ao Senhor. Estes dois pães representam Israel e os Gentios formando a Igreja. O fermento é sinal que ainda que sejamos salvos, existe em nossas vidas imperfeições e que somos passíveis a cair e pecar. Entretanto, como o sacerdote movia aqueles pães diante do Senhor; temos a Jesus Cristo, nosso Advogado, que intercede por nós diante do Pai.
Revertendo esta festa para os nossos dias, ela nos ensina que Deus quer os primeiros frutos de nossas vidas, seja do nosso tempo, do nosso serviço, das nossas finanças e das nossas prioridades. Sobretudo, ela tipifica a ressurreição de Jesus, que foi feito a primícia dos que dormen. Assim como a Festa das Primicias representava a consagração de toda a colheita à Deus, e servia como um penhor de que a totalidade da colheita seria realizada; A ressurreição de Cristo assegura a todos os que morrem no Senhor, que eles haverão de ressuscitar, fazendo parte total e inclusiva da Grande Colheita de Deus, onde judeus e gentios serão eternamente a Esposa do Cordeiro.
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ANTIGO TESTAMENTO
Vania DaSilva
Estados Unidos |
Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária Executiva da BPC |
Antigo Testamento é o conjunto dos livros bíblicos anteriores aos Evangelhos. Tertuliano e Orígenes, no século II, deram esse título ao primeiro e maior das duas grandes divisões da Bíblia. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico, a não ser por alguns capítulos de Esdras, Jeremias e Daniel, que foram lavrados em aramaico. A palavra Cânon, do hebraico significa “cana de medir”; e no grego significa “regra, norma ou padrão”. O termo Cânon foi usado nos primeiros três séculos depois de Cristo para as doutrinas e normas cristãs da Bíblia Sagrada. No entanto, após o surgimento de falsos mestres e doutrinas, o termo Cânon foi designado para reafirmar a autenticidade e inspiração divina da Bíblia Sagrada, à partir do século quatro. Por isso, seus livros também são chamados de Livros Canônicos. Segundo a Tradição e História Judaica, os 39 livros que compõem o Antigo Testamento (Pentateuco, Livros Históricos, Livros Poéticos e Livros Proféticos) foram reunidos pelo sacerdote Esdras, hábil escriba na Lei de Moisés (Es 7.6). Nenhum livro foi acrescentado ao Antigo Testamento após 430 a.C. Depois da destruição de Jerusalém e do Templo no ano 70 d.C. pelo General Tito, fez-se necessário a ratificação da canonicidade do Antigo Testamento (Tenach). Esta ratificação foi realizada no ano 90 d.C, sem nenhuma alteração daquilo que já havia sido estabelecido no passado. Portanto, qualquer outra escritura, como os Livros Apócrifos, não são aceitos como canônicos ou inspirados por Deus. À parte do Antigo Testamento, os judeus também servem-se da utilização do
Talmude, que é a copilação da lei civil e cerimonial baseada no
Torah (Pentateuco). Esta escritura consistia da interpretação da lei pelos Rabis, e ficou conhecida como
a Tradição dos Anciãos (Mt 15.1-6). O propósito do Antigo Testamento, ou Antigo Pacto é de revelar a pessoa e o trabalho do Redentor que haveria de vir – Jesus (hb 1.1-3; 9.6-14).
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A ORAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO
Vania DaSilva
Estados Unidos |
Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária Executiva da BPC |
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Texto de Memorização |
“Então os sacerdotes e os levitas se levantaram e abençoaram o povo; e a sua voz foi ouvida, porque a sua oração chegou até à sua santa habitação, aos céus"
(2 Cr 30.27). |
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1. ORAÇÕES REALIZADAS |
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Pelos profetas – perdoando: Dn 9.17-19; 1 Sm 7.5,6; 1 Cr 21.13,26 |
Pelos sacerdotes – intercedendo: Nm 16.44-47; Es 9.5-6; 10.1; Jl 2.17 |
Pelos reis – abençoando: Gn 14.18,19; 2 Sm 6.18; 1 Rs 8.54-57 |
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2. ORAÇÕES ATENDIDAS |
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Para restauração de saúde: Gn 20.17,18; 1 Rs 13.6; 2 Rs 4.32-35 |
Para perdão de pecados: Sl 51.1-4; 2 Cr 33.10-13; Jn 2.6,7 |
Para livramento de inimigos: Is 37.3-7; 2 Cr 14.11; 20.4-6,14,15 |
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31 - E Elias tomou doze pedras, conforme ao número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual veio a palavra do SENHOR, dizendo: Israel será o teu nome.
32 E com aquelas pedras edificou o altar em nome do SENHOR; depois fez um rêgo em redor do altar, segundo a largura de duas medidas de semente.
33 Então armou a lenha, e dividiu o bezerro em pedaços, e o pós sobre a lenha.
34 E disse: Enchei de água quatro cántaros, e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. E disse: Fazei-o segunda vez; e o fizeram segunda vez. Disse ainda: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez;
35 De maneira que a água corria ao redor do altar; e até o rêgo ele encheu de água.
36 Sucedeu que, no momento de ser oferecido o sacrifício da tarde, o profeta Elias se aproximou, e disse: O SENHOR Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas.
37 Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu és o SENHOR Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração.
38 Então caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rêgo.
39 O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!
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