A Santa Ceia de Da Vinci
Rogério
Vieira
Brasil |
Brasileiro, articulista
e membro da Comunidade Cristã de Brasília. |
“Olhando
para
Jesus,
autor e consumador da nossa fé"
(Hebreus 12.2) Uma das telas mais conhecidas e mais famosas
em todo o mundo é a Santa Ceia, pintada por Leonardo da Vinci.
Ela retrata o
Senhor Jesus Cristo com seus doze apóstolos à mesa. Os
estudiosos de História e Arte crêem que a pintura original era
diferente da que conhecemos nos dias de hoje. Conta-se que o
artista havia colocado finíssima renda nas bordas da toalha
que cobria a mesa. Da Vinci convidou um grupo de jovens
estudantes de arte para que pudessem apreciar sua obra-prima.
Ao admirarem o quadro, ficaram bastante
impressionados com o primor e perfeição dos detalhes em
renda daquela toalha sobre a mesa. O louvor àquele belo
trabalho foi expresso em voz alta e com muito entusiasmo. Ao ver
a reação dos jovens estudantes, o pintor tomou um pincel e, com
golpes longos, cobriu toda a renda, retirando-a
completamente da pintura. Após esta atitude, com sentimento
incontrolável, gritou aos jovens: "Agora, tolos, olhem para
o rosto de Cristo!" Que importância temos dado a Cristo em
nossa vida espiritual? Muitas vezes nos dizemos cristãos mas
damos mais
atenção às coisas que estão ligadas ao cristianismo do que ao
próprio Senhor e Salvador. Vamos às apresentações de cantores
cristãos, não faltamos às reuniões de jovens ou retiros do grupo,
marcamos presença no futebolzinho dos finais de semana e até
compramos e usamos tudo que possa nos caracterizar como
verdadeiros cristãos. E Cristo, que posição ocupa em nossa vida?
Temos sido sal da terra para os amigos incrédulos? Temos
iluminado o caminho por onde passamos? Temos demonstrado o
amor que Ele nos ensinou? Ser cristão é ter Cristo no coração
em todas as situações. O
resto é conseqüência!
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Afeto
Mbaxi
Cabral
Estados Unidos |
Angolano, professor
e diácono na Igreja Pentecostal Betânia. |
Palavra proveniente do latim “affectione” que quer dizer
simpatia, amizade ou amor. O contexto bíblico, da lição
em pauta, visa três aspectos fundamentais do amor familiar: (1) Amor Ágape, revelação
do amor de Deus para com a humanidade, ao oferecer seu Filho
Unigênito, para morrer por nossos pecados, na cruz do calvário. Por
esta razão,
o apóstolo Paulo recomenda aos maridos, a amarem sua própria mulher
como Cristo amou a Igreja (Ef 5:25). O amor Ágape é o único que não
perece, por isso todo o cônjuge deve amar a alma um do outro,
zelando, e orando pelo mesmo (1 Cor 13, Ef 5:28, Tt 2:4). Portanto,
o marido deve ser o sacerdote do lar, sendo responsável pela
intercessão
continua, e pela vida espiritual de sua família. (2) Amor
Fraternal ou Phileo, fala de harmonia, amizade e concórdia entre os
familiares. A bíblia enfatiza, que a mulher deve ser adjuntora de seu esposo em sua vida marital diária (Gn 2:18),
uma amiga bem chegada. No caso da
família, os pais devem amar a seus filhos, tornando-os seus melhores
amigos, gastando tempo com eles no âmbito de aprimorar sua
educação; porque os “filhos são herança do Senhor” (Sl 127:3, Pv
22:6). (3) O amor Eros, entretanto, é a relação
intima entre dois cônjuges, no intuito de frutificar (Gn 1:28). A
bíblia aborda determinados exemplos, como o de Jacó que não
teve nenhum relacionamento com Raquel até o dia do seu casamento, o
que simboliza respeito e pureza. Trabalhando sete anos para Labão,
ele conheceu a Raquel, mais tarde sua esposa, consumando o amor Eros entre eles.
(Gn 29: 18, 28-30). É importante realçar que o amor é
antagônico a paixão. A paixão é baseada numa atração física
passageira e emocionalmente desajustada, já o amor é um sentimento maduro, que procura as virtude
interiores do seu cônjuge, querendo o melhor para ele. Para que este
sentimento seja mantido, deve ser alimentado constantemente esse
tríplice amor, Ágape - Fileo - Eros, e mantida uma
boa relação
através do dialogo, submissão mútua, humildade, oração,
e dependência do Senhor. |