Quem Será o Próximo Alvo?
Rev.
Eronides DaSilva
Estados Unidos |
Brasileiro, pastor,
conferencista, articulista e professor. |
Esta semana fiquei chocado pela prisão de um
adolescente palestiniano que levava debaixo de seu casaco um
arsenal bélico — uma bomba humana. Seu rosto vidrado às ordens e
à arma do soldado
judeu, gritou: não quero morrer. O Globo novamente aborda o
porque deste fenômeno político-espiritrual dos mulçumanos, que
dista séculos deste o nascimento de Ismael, filho de Abraão:
“Estudos da Organização Mundial de Saúde sobre suicídio mostram
que, considerando-se os países segundo as religiões neles
majoritárias, as menores taxas se encontram em nações de maioria
muçulmana. É um dado eloqüente. No Alcorão, como em outras
religiões, a condenação ao suicídio é de fato explícita: "Ó
fiéis, não cometais suicídio, porque Deus é Misericordioso para
convosco. Aquele que tal fizer, perversamente e de forma iníqua,
introduzi-lo-emos no fogo infernal, porque isso é fácil a Deus"
(quarta surata, versículos 29 e 30). Contraditoriamente, porém,
de 1983 a 2000, foram 275 atentados suicidas, cometidos por 15
organizações islâmicas em 12 países. Os alvos eram americanos,
europeus e, principalmente, israelenses. Como isso pode
acontecer? É uma questão de semântica. Como em todas as
religiões, também no islamismo aquele que morre em defesa de sua
fé é considerado um santo, tem lugar na eternidade, como os
primeiros mártires cristãos, por exemplo. É a isso que o Alcorão
se refere: "E não creiais que aqueles que sucumbiram pela
causa de Deus estejam mortos; ao contrário, vivem, agraciados,
ao lado do seu Senhor. Estão jubilosos por tudo quanto Deus lhes
concedeu da Sua graça" (surata terceira, versículos 169 e
170). O que os terroristas fazem é isso: em vez de chamar o
suicida pelo que são, chamam-no de mártir e dizem que ele morreu
em defesa da religião, o que não é fato. Pronto, o Paraíso está
garantido, a face de Deus será vista e haverá 72 virgens a
servir o mártir.
Foram os xiitas que
reintroduziram a prática do ataque suicida, adormecida desde o
século XIII, com o fim da seita dos Hashshashin (no século
XVIII, houve surtos em Sumatra e Filipinas). O primeiro ataque
contemporâneo aconteceu em 1983, no Líbano, quando o xiita
Hezbollah atacou a Embaixada dos EUA. Na época, o líder xiita do
Líbano, xeque Muhammad Husein Fadlallah, manifestou reservas
contra essa prática, o que levou o grupo a tentar, com êxito,
respaldo no Irã. Após a vitória sobre Israel, o Hezbollah
diminuiu o número de atentados, mas, em 1993, os sunitas
ultra-radicais Hamas e Jihad Islâmica começaram os ataques a
Israel. A al-Qaeda foi o último grupo a entrar na arena, em
1998, contra os EUA. A legitimá-los, os sauditas. Em 1989, o
xeque Abd al-Aziz Bin Baz, já falecido, mas então a mais alta
autoridade islâmica da Arábia Saudita, classificou como uma
guerra santa à luta dos palestinos contra Israel, o que abria
caminho para que os suicidas fossem considerados mártires
combatentes. E, em meados dos anos 90, o xeque Muhammad Bin
'Uthaimin, outra alta autoridade islâmica saudita, abençoou os
ataques suicidas do Hamas. A comunhão de idéias entre esses
grupos, xiitas e sunitas, mostra como os interesses políticos
tornam os homens mais pragmáticos: Bin Laden é um ultra-ortodoxo
(wahhabista), desses que, se
apertam à mão de um xiita antes das orações,
sentem-se obrigados a fazer as abluções rituais novamente. Se o
assunto é homem-bomba, porém, eles se entendem.O perfil dos
homens-bomba joga luz sobre as causas do fenômeno: são jovens,
têm entre 18 e 27 anos, solteiros, desempregados, de famílias
pobres, com o secundário completo e freqüentam escolas
religiosas financiadas pelo Hamas, que tem uma rede de centros
educacionais e de caridade. Tornar-se um homem-bomba dá
prestígio e dinheiro à família do morto (Saddam costumava
anunciar prêmios de US$ 25 mil dólares).O mundo pode contribuir
para o fim do fenômeno apoiando, verdadeiramente, a criação de
um Estado palestino - essa luta é a origem de todo o ódio. E,
como os muçulmanos radicais são religiosos, mas não fazem
milagres (não multiplicam o dinheiro), o remédio a ser aplicado
pelas nações árabes deveria ser o clássico: cortar as fontes de
financiamento, reprimir as lideranças, e, fundamentalmente,
implementar políticas que tirem os árabes da miséria e levem
democracia a eles. Nada disso é contra a alma do muçulmano, pois
um terço do Alcorão é dedicado a louvar as virtudes da razão e
do conhecimento. Mas os ditadores da região acreditam que podem
passar despercebidos de seus próprios povos se alimentarem o
ódio a Israel e apoiarem os homens-bomba. É uma ilusão: eles
serão o próximo alvo.”
|
Vinda de Jesus
Delmy Ochoa
Estados Unidos |
Hondurenha,, professora
e membro da Diretoria da Igreja |
Regresso glorioso do Senhor Jesus Cristo à terra para
buscar a sua Igreja. Um evento retratado pelos profetas tanto no
Velho como no Novo Testamento, que vem sendo anunciado por uma série
de sinais, os quais vão se cumprindo exatamente um a um, sem deixar
nenhuma dúvida. De acordo com as Escrituras Sagradas a Vinda de
Cristo se dará em duas etapas. A primeira etapa é o arrebatamento,
quando Jesus venha a levar a sua Igreja. Primeiro serão
ressuscitados os mortos em Cristo e depois os que ficarem vivos
serão arrebatados para encontrarem o Senhor Jesus nas nuvens (1 Ts
4.13-17). Tudo se dará sem o conhecimento do mundo, ninguém poderá
computar o tempo deste acontecimento, cuja descrição mais próxima é
“num abrir e fechar os olhos” (1 Co 15.52), ou “como um relâmpago” (Mt
24.27). E assim se cumprirá a promessa de Jesus “e se eu for, e
vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo,
para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14.3). Esta é
a bem aventurada esperança de todos os redimidos (Tt 2.13), e fonte
principal de consolo para os crentes que sofrem (1 Ts 5.10). A
Bíblia ensina a anelar e esperar contínua e confiadamente pela vinda
de Jesus, já que ninguém sabe o dia nem a hora de sua vinda (Mt
24.36), e cada dia está mais próxima (Tg 5.8; Hb 10.37). O Senhor
manda estar sempre vigilante para não serem confundidos naquele dia
(1 Jo 15.28), no qual só os que esperam em Jesus e perseveram até o
fim serão salvos (Mt 24.13) e os que ficarem no mundo entrarão em
grande tribulação (Mt 24.21). A segunda etapa da vinda de Jesus
dar-se-á quando ele volte com sua igreja glorificada, à vista de
todos na terra para sentar-se no seu trono e reinar. “Eis que
presto venho: Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da
profecia deste livro” Ap 22.7 |