Eu admiro muito as pessoas que lutam por uma causa durante a vida. São sonhadores, idealizadores, homens e mulheres que superam seus próprios limites em prol de uma luta que para elas se apresenta vital. Posso citar dentre outros, Napoleão Bonaparte e seu desejo de poder, Cristovão Colombo e sua visão de descobridor de novas terras, Giusepe Garibaldi e sua luta pela Itália unida, Martinho Lutero e seu sonho de reforma na igreja, enfim homens e mulheres do passado que morreram defendendo uma causa. Hoje em dia, infelizmente as pessoas tem sofrido um vazio de sentido, o que tem provocado uma atitude para com a vida de pessimismo. Jesus então volta seus olhos e diz: "Levantai os vossos olhos e vede os campos que já estão brancos para a ceifa. Quem ceifa já está recebendo recompensa, e ajuntando fruto para a vida eterna; para que o que semeia e o que ceifa juntamente se regozijem." (João 4.35,36). Olhos levantados, significa tomar posição de conquista. Olhos para baixo, é pensamento rasteiro, olhos para os lados, é pensamento nos sucessos dos outros, olhos erguidos, é pensamento no Deus que nos dá a vitória. Há pessoas que se acostumam a viver de cabeça baixa. Não sonham, não idealizam e com isso estão sempre acumulando derrotas na vida. O que hoje é mais importante para você: comer a comida que perece ou a chegada do Reino de Deus com grande glória em nossos dias? A Bíblia recomenda: "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e todas as outras coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6.33). Isto significa que trabalhar pela concretização dos valores do Reino de Deus aqui na terra deve inquietar o seu coração. O verso 36 sintetiza esse princípio: "Quem ceifa já está recebendo recompensa e ajuntando fruto para a vida eterna; para que o que semeia e o que ceifa juntamente se regozijem." Ora, quem ceifa, é você. E você quando ceifa, isto é, quando colhe os resultados de seus sonhos e projetos na vida, você já está recebendo sua recompensa, e está também ajuntando fruto para a vida eterna. Agora, o texto termina dizendo: "para o que semeia (ora quem semeia é Deus, ele é o doador da vida), e o que ceifa (você é quem ceifa) juntamente se regozijem." Por isso, nossas vitórias antes de serem nossas são de Deus, isto porque, nossas lutas antes de serem nossas são de Deus!
Hulda foi uma profetisa em Jerusalém no período do Rei Josias, e era contemporânea ao profeta Jeremias. Ela era esposa de Salum, filho de Ticvá, que era servo do rei, ou “guarda das suas vestimentas”. Hulda era casada com o neto, do camareiro real. E, possivelmente o seu esposo, estava seguindo os passos profissionais da família, porque em Israel, geralmente a profissão dos pais eram seguidas pelos filhos e netos. Hulda foi encontrada pelo sacerdote Hilquias com a comitiva real, estando ela em Jerusalém, mais na Cidade Baixa, ou na segunda parte, de Jerusalém, justamente longe do palácio real. Este local onde Hulda residia, não era algum ponto turístico real, em Jerusalém. Lá, havia comércio, artesãos, comerciantes de todo o tipo de mercadorias. Era a classe, onde possivelmente, só passaria por lá, os criados, e servos, a serviço do palácio real. Se alguém desejasse naquela época fazer alguma caminhada, ou grandes empreendimentos, para o desenvolvimento de Jerusalém, certamente o lugar onde Hulda morava estaria fora de cogitação. Por causa de uma grande reforma, proporcionado em Jerusalém. E, nesta mudança, da parte do rei Josias, fez com que o sacerdote Hilquias, encontrasse um livro dentro da casa de Deus, que estava perdido. E, este livro que foi encontrado, não era um livro comum. Mas quando o Sacerdote entregou o livro para Safã, o escrivão, e, que ele o leu. Safã correu para o rei Josias e, fez o leu, também para o rei Josias. E, através desta leitura, feita por Safã, o rei rasgas as suas vestes, temendo as palavras do livro, e ordena a Hilquias, ir em busca de uma confirmação, relacionada a está leitura, que tinha acabada de ser lida. É justamente neste momento em que a profetiza Hulda, e a cidade baixa, é o alvo central da comitiva real, com o sacerdote Hilquias. É aí, que entra Hulda na história, e também a corte, contempla melhor o outro lado da realidade de Jerusalém. Uns dizem que a cidade era nova, outros dizem que era favelas de Israel, outros dizem que era de classe baixa. Mas isso não importava nesta hora. Deus nos mostra através da vida de Hulda que o conhecimento de Deus, a revelação divina, não é só encontrado dentro de palácios, sacerdotes, intelectuais da Bíblia. Deus, nos revela que existe profeta, que às vezes nem sabem ler, escrever, não tem nem uma faculdade de teologia, bacharel em nada, mas; quando dar lugar para Deus, e abrem a boca, resolve qualquer problema por causa da sua intimidade com Deus. O livro achado, deveria ser o espelho da santidade de Jerusalém, só que estava perdido, imagine como o povo não deveria estar? Sem se enxergarem em todo este tempo, que o espelho estava perdido dentro da casa de Deus? Certamente toda a história daquele povo estava sendo mudado, ao ponto da corte real, e as charretes dos oficias de um rei, fiel e humilhado a Deus descerem em direção a casa de Hulda. Ela confirmou as palavras que estavam escritas no livro que fora achado, fazendo com que o coração do rei fizesse um ajuntamento do povo, com intuito de renovar a aliança de todos com Deus, para serem livres do mal. E, tudo isto só aconteceu, porque na cidade baixa de Jerusalém, havia alguém com a palavra guardada em seu coração para não pecar contra Deus, enquanto que o sacerdote, e os escrivães, nem imaginavam que tinham perdido o livro na casa do Senhor.