Bem que Deus poderia ter-nos transladado aos céus no momento de nossa decisão. Com certeza, como foi com o ladrão da cruz, não haveria nenhuma necessidade de sofrermos todas as expectativas e sofrimentos da vida, enquanto aqui caminhamos como peregrinos na preparação da nossa tão almejada vida eterna. E todos nós sabemos que o processo de nossa santificação é continuo, e só terminará quando tombarmos nossos corpos mortais, dando cumprimento ao grande juízo Divino em Gênesis 3:19, “até que tornes a terra, porque dela fostes tomado; pois és pó, e ao pó tornarás”. Mas foi assim que ele quis! Existe um propósito soberano, porque de outra forma ele poderia ter nos perdoado, nos regenerado e nos transladado aos céus a fim de se evitar deslizes, sofrimentos e, muitas vezes, perda da salvação. Mas foi assim que ele quis! Por que estamos aqui? Por que ele não nos transportou para o nosso futuro paraíso? Porque o exército santo do Senhor, todavia está no campo arriçado da batalha, e que muitas vezes parece infinda? Por que o povo eleito e santo do Senhor caminham a vândalo nesta terra, neste mundo cão, quando ele simplesmente por um dito dos seus sacrossantos lábios poderia nos tomar todos para está com ele na sua glória? A resposta é única e veraz: estamos aqui para “vivermos para ele”! Estamos aqui para sermos o sal da terra, afim de ela não se apodreça antes do tempo de milhares virem às praias do Reino de Deus! Estamos aqui para sermos o farol indicador para que esta grande nave não naufrague indo de encontro aos icibergues desta vida, e seus escombros se percam nas tormentas deste mundo provocado pelo seu príncipe - Satanás! Sim, meu amado irmão, minha amada irmã, você está aqui para que o juízo de Deus não apanhe adolescentes, jovens, velhos e famílias inteiras despreparadas sem terem sequer um advogado para interceder pela sua causa no grande juízo! Estamos aqui para glorificarmos seu nome através de nossas vidas, nosso incansável trabalho e nossa contínua exposição ao mal. Por esta exposição de causa, Estevão, o grande expositor histórico do apostolado, teve sua vida prematuramente ceifada ao paraíso! Estamos aqui como, pela fé, vendo os príncipes andando a pé, e nós pujantes a cavalo – “pois nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus.”! Sim, estamos aqui, e daqui não sairemos até que ele diga: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Amém!
O nome Elias vem do hebraico que significa Jeova é o meu Deus. Era da tribo de Benjamim e filho de Jeroão (1Cr 8.1,27). Ele morava em Gileade mas era chamado de “Elias o tesbita” por ser originário de Tesbi, na região da tribo de Naftali, mais tarde chamada de Galiléia (1Rs 17.1). Elias exerceu o seu ministério de profeta no Reino do Norte no século IX a.C., no tempo do reinado de Acabe e Acazias. Durante o seu ministério, Elias anuncia ao rei Acabe que haveria uma grande seca e que não choveria por 3 anos e 6 meses (1 Rs 17.1; Tg 5.17). Neste tempo, Deus sustentou ao seu servo através de corvos em Queriate e da viúva de Sarepta que esperava a morte, mas Deus fez um milagre e multiplicou a farinha e o azeite da viúva. Deus através de seu servo Elias operou os milagres: da ressurreição do filho da viúva; fez que chovesse depois da seca; mandou descer fogo do céu e consumir os soldados do rei Acazias; com a sua capa dividiu as águas do rio Jordão e passou em seco com seu servo Eliseu, que o sucedeu vendo-o subir ao céu em um redemoinho (2 Rs 2.1,11). O evento mais conhecido na vida de Elias foi quando ele enfrentou os 450 profetas de Baal no Monte Carmelo. Os profetas de Baal clamaram ao seu deus mas não houve resposta; mas no mesmo instante que Elias orou ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, caiu fogo do céu e queimou o holocausto, a lenha, o pó e lambeu a água, provando que o Senhor é o Verdadeiro Deus (1 Rs 18.22-39). Apesar de Elias ser usado por Deus, a Biblia mostra seu momentos de fraqueza humana como diz Tiago 5.17: “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós”. Fugiu das ameaças de Jezabel que outrora ele enfrentara, desejando a morte debaixo de um zimbro, onde foi alimentado por um anjo. Elias ouviu a voz mansa e delicada de Deus no monte Horebe, que o confortou dizendo que ele não estava sozinho como pensava, mas havia 7.000 fiéis ao Senhor que não haviam dobrado os joelhos a Baal (1 Rs 19.12,13,18). Elias era conhecido como um homem de Deus e foi um grande exemplo para Eliseu seu servo, que pediu porção dobrada do Espirito de Deus que estava sobre Elias, antes que ele fosse arrebatado (2 Rs 2.9,15). O profeta Malaquias em seu livro profetiza que Elias viria preparar o caminho do Senhor (Ml 4.5,6). Jesus esclarece que esta profecia referia-se a João Batista “..é este o Elias que havia de vir ( Mt 11.14). A Bíblia fala que as vestes de Elias eram de pêlos de animais e cinto de couro (II Rs 1.8) e assim também foi com João Batista (Mt 3.4; Lc 1.17). Na transfiguração de Jesus, os discípulos Pedro, Tiago e João tiveram o privilégio de ver a Moisés e Elias (Mt 17.1-3). Elias não provou a morte mas foi arrebatado e assim também sucederá com a Igreja de Jesus Cristo (1 Ts 4.17).