Editorial

SINAIS DA VINDA DE JESUS - PARTE 2: ECONOMIA

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

A primeira parte desta apreciação sobre os sinais hodiernos da vinda de Jesus frizou a importância de como a estrutura política mundial, nomeadamente o domínio capitalista, terá que ser alterada ante o início do governo mundial do Anticristo. Como segunda parte deste opusculo, localizaremos o papel da economia, a qual é, por natureza, vinculada às plataformas políticas de cada nação. Ou seja, de acordo com o caminho político de um país, seus liderantes votam ou submetem diferentes percentagens econômicas (como tarifas, impostos e juros). Vale lembrar de que o mundo deverá encontrar-se em tal estado de convulsão econômica que aclamará com calorosos bem-vindos a um cativante líder que terá o plano perfeito para resolver o problema econômico mundial (Dn 8.24,25, Ap 13.1,2), o qual apetecerá às massas que já foram indoutrinadas para o surgimento desta ‘nova ordem mundial’. Que mudanças econômicas nos nossos dias estão sendo veiculadas que, se implementadas, resultarão no tiro final contra o capitalismo? A quebra do dólar, a falência dos grandes bancos, a estatização das macros empresas e uma recessão profunda. Comecemos pelo último, uma recessão profunda. Há um dito popular que diz algo assim: “de onde se tira e não se põe, um dia se acaba”. Por este simples princípio, entendemos que um país que gasta mais do que arrecada, ficará pobre, sem nada. Isto tem acontecido com os EUA bem como outros países da União Européia. A primeira alternativa, foi fazer empréstimos, vender promissórias (US Treasury Bonds) e outros bens. Depois de não ter ainda como pagar, começou a imprimir dinheiro, o que significa, gerar inflação, ou seja, fazer a população pagar mais, pois o dólar de hoje vale somente 62 centavos do dólar de dez anos atrás. Se com o mesmo dinheiro as pessoas compram menos, o problema social se avoluma. Os pequenos negócios vão aos poucos falindo, pela inabilidade de manter-se no mercado. O que aumenta o desemprego e gera mais volume na insatisfação da sociedade. Para completar, os inevitáveis desastres naturais (furacões, terremotos, incêndios) causam dívidas homeras, sem falar em perdas de produção de alimentos, para os quais não temos reserva. Este caminho econômico é insustentável e leva a uma depressão econômica. O segundo é a falência dos bancos, o que tem sido incentivado pelos líderes dos movimentos socialistas nos EUA. O sr. Stephen Lerner, em uníssono com outros revolucionários, ensinam o povo a não pagarem suas dívidas aos bancos, para criar uma crise no sistema. Muitos tem ouvido e feito assim, se isto se segue nem os bancos, nem o governo poderá sustentar o problema econômico. Os bail-out das grandes corporações levam à sua estatização e uma enorme perda de produtividade. Por fim a quebra do dólar. Como assim? O que hoje sustém o valor do dólar é o fato de que ela é a moeda de negociação do petróleo, fazendo com que o dólar mantenha seu valor e se encontre nos bancos centrais em todo o mundo. Portanto se a OPEC decidir usar outra moeda para esta negociação do petróleo mundial, o dólar entrará em colapso, causando uma super-inflação nos Estados Unidos da América. A China, que retém já mais de 3 trilhões de dólares (dados de 2009, por The Independent.co.uk) em investimento nos EUA, pode também, o qual tem recentemente ameaçado, desfazer-se de seus investimentos o que causaria também um colapso econômico e super-inflação nos EUA. Veja bem, para além dos problemas internos que se avolumam, a estabilidade da economia mundial em relação ao dólar está nas mãos dos Árabes (mulçumanos) e da China (comunista). A maioria concorda que estes envolvidos tem muita vantagem em manter esta estabilidade e jamais alterarão, ou farão nada para desestabilizar seus maiores consumidores. Nesta segunda-feira, 24 de Outubro de 2011, foi publicado um documento por parte do Conselho Pontífice para Justiça e Paz do Vaticano, que propõe um corpo governante mundial o qual controlaria e guiaria as decisões econômicas de todo o mundo, como um banco central mundial. Está aí, os problemas econômicos gerando um clamor deste a Igreja Católica, no coração da Europa, para a solução ser trazida por um governo global. Quando dar-se-á a queda do capitalismo e do dólar? Pode ser em semanas, ou em alguns meses, pode ainda tardar alguns anos, mas a forca está no pescoço e só falta um empurrão para que aquele que vive seja enforcado. E a Igreja consola-se com a fiel esperança de que o Senhor nos arrebatará breve, que a nossa esperança não está neste mundo, que nossa riqueza está no céu, onde está o nosso coração!

Glossário

A R R E B A T A M E N T O

Mbaxi Divaldo Cabral Estados Unidos

Angolano, Presbitero, Professor da EBD e músico

"Palavra proveniente do verbo arrebatar que significa arrancar, extasiar, levar de repente. No Novo Testamento o termo em questão aparece duas vezes no livro de Atos 10:10 e 11:5, o qual retracta o arrebatamento do apóstolo Pedro em seus sentidos, ou seja, aborda uma visão recebida pelo Apóstolo. Nesta visão Deus confirmava a importância de não fazermos acepção de pessoas quando pregamos o Evangelho. Cornélio que era um homem temente ao Senhor se converte ao Evangelho. Por conseguinte, João também foi arrebatado em Espírito (Ap 1:9,10). Os Livros da Velha e Nova Aliança, também abordam a transladação de Enoque (Gn 5:29; Hb 11:3) e de Elias em um carro de fogo (2 Rs 2:1-11). Desta mesma forma a Igreja (os santos preparados), também será tomada deste mundo, na vinda súbita de nosso Senhor Jesus Cristo, que virá num abrir e fechar de olhos para cumprir a sua promessa tão esperada por aqueles (os fiéis) cujas vestes foram lavadas pelo seu sangue. "Na casa do Pai há muitas moradas...virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver, estejais vós também." (Jo 14.2,3), esta é a esperança de todo crente nascido de novo! Há duas etapas ou fases da Segunda Vinda de Cristo: a primeira é a designada pelo grego como Epiphanéia, uma manifestação súbita e oculta, porém transcedental ou espiritualmente visível para os crentes. Esta vinda será para os que creram pela fé em Cristo, desde Adão até os fiéis contemporâneos. A segunda é conhecida como Parousia, ou uma manifestação física a qual todo olho verá, e nesta então Jesus virá já com os seus santos (Igreja). Dar-se-á no final da Grande Tribulação, para os remanescentes de Israel que procederão de todos os povos, tribos e nações, e aceitarão a Cristo como o Messias. Os participantes do arrebatamento da primeira fase da Segunda Vinda, serão: os mortos em Cristo (1Co 15.51,52) e os crentes preparados. "Depois nós os que ficarmos vivos, seremos arrebatados" (1Ts 4.17); "nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados." (1Co 15.51). O arrebatamento da Igreja se dará de surpresa (Mt 24.41), quando os nossos corpos serão transformados (1Co 15.53,54), e trata-se de um acontecimento iminente (Ap 22.12).

Esboço

O ARREBATAMENTO DA IGREJA

João Luis Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, Professor da EBD, Diretor da Divisão de Música e músico



Texto de Memorização
"Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens." (1 Tessalonicenses 4.17).
Texto da Lição
1 Tessalonicenses 4.13-18

1 Ts 4.13 - Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. 14 - Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. 15 - Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. 16 - Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17 - Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 18 - Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
    1. Um Evento Escatológico
  1. Projetado pelo Pai: Is 53.10; Rm 8.28-30; 2 Ts 2.13-15
  2. Promulgado pelo Filho: Jo 14.1-3; 1 Co 15.20; Jd 14; Ap 1.7
  3. Preservado pelo Espirito Santo: Jo 15.26-27; 16.7-11; At 16.6-9; 2 Ts 2.6,7
    2. Um Evento Eclesiológico
  1. Uma Promessa Segura: At 1.9-11; Rm 8.18; Hb 10.23
  2. Uma Esperança Viva: Rm 5.1,2; 8.24; Fp 3.20-21; 2 Ts 1.5-7; 1 Jo 3.1-3
  3. Uma Eterna Redenção: Rm 8.23-25; 1 Ts 1.10; 5.9-11
    3. UM EVENTO CRONOLÓGICO
  1. A Ressurreição dos Santos: 1 Co 15.52b; 1 Ts 4.13,14,16; Ap 20.6
  2. A Glorificação dos Salvos: 1 Co 15.50-52; Cl 3.4; 1 Ts 4.15,17a
  3. O Encontro de Cristo e A Igreja: Jo 14.3; 1 Ts 4.17b,18; 2 Ts 2.1-2; Ap 19.7