Editorial

UM ORFANATO CHAMADO IGREJA

Rev.Tony Myles Estados Unidos

Americano, Pastor da Connection Church em Medina, Ohio

Outra família havia deixado à igreja...! Eles eram a mais recente vítima resultante de uma zombaria, e-mail em massa enviado aos membros da igreja por um ex-participante descontente. Esta perda veio em um ponto baixo para a minha esposa. Ela se cansou comigo por está no ministério. "Estou feita", ela me disse." "Eu não posso continuar passando por isso." Nós temos estado no ministério por duas décadas. Eu tinha servido como um membro da equipe que trabalhava com jovens, e pastor principal em várias igrejas. "Nós éramos os únicos a nos mover quando o nosso tempo em uma igreja tinha acabado", disse ela. "Foi difícil, mas eu aprendi a aceitar que no ministério algumas situações são sazonais, e não há amizade que dure uma vida inteira! Eu desenvolvi algumas habilidades de sobrevivência ao longo da nossa jornada ministerial." "Por que é diferente com outros ministérios?" Perguntei. "Eu não sei, mas é", respondeu ela em meio a lágrimas. "Dói. Estou cansado de ver pessoas deixando a igreja. Estou cansado do ministério.” Com muita dor fiz uma pausa e orei a Deus por uma resposta. "O ministério é como um orfanato"? Perguntei. "Já notou como as pessoas que tomam as crianças experimentam todos os tipos de altos e baixos semelhantes, e ainda assim continuam fazendo isso? E se nós somos como pais adotivos, e as pessoas que frequentam a igreja são como filhos adotivos?" Minha metáfora não apagou a dor que estavamos sentindo. Mas até o final de nossa conversa tínhamos encontrado uma maneira de ver as perdas que tinha experimentado de forma diferente. Eu amo a idéia de acolher as pessoas na família de Deus, especialmente o tipo de pessoas que pensavam que nunca iria ser recebido na igreja. Você quer que sua congregação a seja uma "casa" de aconchego dos feridos de todas as idades para curar, crescer, rir, e amar. Quando isso começa a acontecer, você começa a sonhar que eles podem estar com você para o longo curso, que eles vão ficar para sempre. É um sonho bom, mas geralmente é irrealista. A verdade é que a maioria das pessoas saem. Pais adotivos enfrentam a mesma realidade dura. Crianças que têm sido amadas e bem cuidadas deixam suas casas — deixam a congregação. Aqui estão algumas das razões mais comuns porque eles deixam: 1. Autoridade Biológica: Há casos em que um pai biológico exigirá um filho adotivo ser removido da creche onde ela é cuida. Poderia ser uma razão legítima, mas o pai biológico, muitas vezes ainda tem muito poder sobre o local onde a criança vive. Às vezes as pessoas vão deixar a sua igreja, porque outra pessoa em sua família tem o exigido. 2. Problemas de Compromisso: Alguns filhos adotivos vivem a saltar de casa em casa. Elas preferem encontrar continuamente novas situações, em vez de ficar enraizado e lidar com um grande amor nessa congregação. Às vezes as pessoas que frequentam a sua igreja inicialmente parecer grato pelo que você está oferecendo, mas logo cresce o descontentamento. 3. Lançamento Legítimo: Para todos os seus problemas, o sistema de assistência social pode funcionar bem e entregar indivíduos saudáveis no mundo adulto. Em uma igreja as pessoas às vezes são chamadas fora de sua congregação, não porque eles são insalubres ou insatisfeitos, mas porque eles realmente já foram chamados por Deus para seguir em frente. Você vai chorar a perda, mas ainda celebrar a bênção de saber que eles vão acabar bem no novo orfanato! Não importa se a partida é amarga ou doce, ainda é difícil perder alguém da sua igreja. Minha esposa e eu nunca nos acostumamos como as pessoas podem viver "completamente com a gente" um dia e de repente, seguir em frente. Pastorear uma igreja vai erudir a você de alto para baixo. Você pode ter um realmente difícil adeus uma noite, mas de manhã tem que estar pronto para acolher novos "filhos". Outras vezes, você só vai realmente perder um de seus "favoritos" e sentir a sua falta profundamente. Mas você vai encontrar-se com as pessoas que querem ser parte de sua família por um longo termo. Nesse momento, não é simplesmente o amor transformacional você experimentou de Deus. Esse desejo tem de ser continuamente renovado por passar o tempo com o mesmo Deus que o deu a você. Ele “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado.” (Efésios 1.5).

Glossário

R E S S U R R E I Ç Ã O

João Luis Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, Diretor da Divisão de Música e músico

É uma das doutrinas fundamentais das Sagradas Escrituras. Do latim, ”Resurrectione” que significa regresso da morte à vida, ou seja, o ato de ressurgir (latim, resurgeré) - surgir de novo, ressiscitar, voltar à vida. A palavra ressurreição aparece mais de 40 vezes nas Escrituras e o seu vocábulo verbal mais de 160 vezes. Há dois termos originais gregos que dão o sentido natural da palavra ressurreição: 1) ‘Anastasis’, que quer dizer tornar a vida, levantar-se; e, 2) ‘Egeiró’, que significa acordar, despertar. O Velho Testamento no período pré-exílio, não contém nenhuma menção direta à ressurreição. A morte sempre foi vista como o fim da existência do homem. O translado de Enoque e Elias foi sempre visto pelo povo de Deus como um indecifrável enigma. Uma vida após a morte sempre foi retratada como superstição gentílica, cujo ensinamento errôneo deu luz a doutrina tão defendida pelos Saduceus (Lc 12.18-27). A cortina foi alçada quando o profeta escreveu: “os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão” (Is 26.19). Apesar do termo não aparecer no Antigo Testamento de modo proeminente, temos exemplos de homens de Deus que criam nesta doutrina, como Abraão (Hb 11:17-19), Jó (Jó 13:15; Jó 19:25-27); Daniel (Dn 12:2,3), e outros mais. A doutrina da ressurreição foi revelada de forma progressiva, pela expressão tenaz do patriarca Jó, “Ainda que ele me mate, nele esperarei” (Jó 13:15), também a determinante atitude de fé e obediência do patriarca Abraão no monte Moriá de tomar seu filho para sacrificar ao Senhor (Gn 22:1-16), chegando à revelação mais clara de Daniel 12:2, que espelhou duas fases da ressurreição: 1° A ressurreição do santos, que ocorrerá no advento do arrebatamento da Igreja de Cristo Jesus, os quais comparecerão ante o Tribunal de Cristo para serem galardoados (Hb 11:13-16; I Ts 4:16,17; Jo 5:28,29; I Co 15). 2° A ressurreição dos homens ímpios, que vai se dar no final do Milênio ao comparecerem ao Trono Branco para a condenação eterna (Ap 20:11-15). A Bíblia faz menção de três tipos de ressurreição: A ressurreição nacional, relacionada diretamente com a restauração de Israel; A ressurreição espiritual, que se refere a todo o homem, ressurreição do espirito do homem que está morto para com Deus; e, A ressurreição física, a qual está acima supracitada. Havia dois grandes grupos religiosos que disputavam acerca da ressurreição: Os Fariseus que nela criam, e os Saduceus que não criam, dos quais Jesus confrontou com palavras de sabedoria irresistível (Mt 22:23,31,32). A maior e mais poderosa evidência da ressurreição sucedeu na morte de Jesus no Calvário, em que “ abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados.” (Mt 27:52,53). Aonde quer que estejam os corpos dos santos, pela Palavra do Senhor se agregarão para a ressurreição, e nós os que ficarmos vivos seremos transformados, todos seremos glorificados para vida eterna com o Senhor; porém para os ímpios, os aguarda o lago de fogo e enxofre, para vergonha, desprezo e morte eterna, por não crerem no nome do Unigênito Filho de Deus, o Primogênito dentre os mortos (Jo 3:18; Sl 9:17; Jo 11:25 Cl 1:18). A doutrina da ressurreição de Jesus e do corpo é o fundamento da fé cristã e da esperança da Igreja. Paulo tornou-se o maior apologista da ressurreição, quando escreve aos Coríntios: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé” (1 Co 15.17).

Esboço

O TEMPO DA PROFECIA DE DANIEL

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC, na Flórida - Estados Unidos



Texto de Memorização
"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição." (2 Tessalonicenses 2.3)
Texto da Lição
Daniel 12.1-4,7-9,11-13 (ARC)

12.1 - E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. 2 - E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. 3 - Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente. 4 - E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará. 7 - E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, o qual levantou ao céu a sua mão direita e a sua mão esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente que isso seria para um tempo, tempos e metade do tempo, e quando tiverem acabado de espalhar o poder do povo santo, todas estas coisas serão cumpridas. 8 - Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso eu disse: Senhor meu, qual será o fim destas coisas? 9 - E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim. 11 - E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. 12 - Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. 13 - Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias.  
    1. A PROFECIA DE DANIEL
  1. O tempo da profecia: Dn 12.7,11-13; Jr 30.5,7; At 1.6,7
  2. A conteúdo da profecia: Dn 12.1-2,10; Mt 24.15-24
  3. O selo da profecia: Dn 12.4,7-9; Ap 5.1-5
    2. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO
  1. As duas ressurreições corpóreas (justos e injustos): Dn 12.2; 1 Co 15.20-23; Ap 20.6
  2. A glorificação dos justos: 1 Co 15.51-54; 2 Co 5.1-2; 1 Jo 3.2; Fp 3.21; 1 Ts 4.15-17
  3. A condenação dos injustos: Jo 5.28,29; Ap 20.12-15; Mt 25.46
    3. TEMPOS DE ANGUSTIA PARA ISRAEL
  1. A justiça de Deus sobre o seu povo: Mt 23.37-39; 24.21; Jr 30.12-15; Zc 13.9
  2. A proteção de Deus sobre o seu povo: Zc 2.5; 14.12; Ml 4.1,2; Ap 20.7,8
  3. A salvação de Deus sobre o seu povo: Zc 12.9,10; Mt 24.29-31