Literalmente, a palavra semana assumida em Daniel 9.24 significa "setes", do hebraico, shabua. As Setenta Semanas, portanto, são semanas de "setes", de espaço, de período, de anos. Portanto, as Setenta Semanas são divididas em três blocos proféticos: a) sete "setes", 49 anos; b) 62 "setes", 434 anos; d) um "sete", sete anos. Assumindo tradicionalmente que a inauguração do ministério de Jesus foi no ano 32 d.c., e que a contagem das semanas foi a partir do segundo edito do rei Artaxerxes, em 14 de Março de 445d.C., ajustando a contagem dos dias ao primeiro de Nissan (Abril), aos anos proféticos e os anos bissextos, teremos incrivelmente um total de 173.880 dias, o que significa 69 semanas de anos, vezes 360 dias do calendário bíblico (69 x 7 x 360 = 173.880)! Destarte, teremos as seguintes interpretações para a última Semana: um período de anos que ficará entre o Arrebatamento iminente da Igreja e a Vinda de Cristo em glória, para salvar a Israel – A Grande Tribulação. O incremento da Grande Tribulação será semelhante às dores de uma mulher no seu parto — progressiva. Este progresso é apresentado pelos quatro cavalos Branco, Vermelho, Preto e Amarelo! Os quatro cavalos de Apocalipse seis, representam quatro fases que ocorrerão sobre a terra logo imediatamente ao arrebatamento da igreja, e durante os primeiros três anos da Grande Tribulação: Cavalo Branco, Cavalo Vermelho, Cavalo Preto e Cavalo Amarelo. Estamos vivendo a preparação para um governo, uma economia e um exército globalizado. A reunião dos vinte mais poderosos da terra, em Amsterdam, no início ano passado, ficou evidenciada que a ascensão do governo unilateral do anticristo será uma realidade, e muito breve! A próxima crise econômica mundial dará lugar à ascensão deste governo, que será imediatamente depois da Primeira Guerra do Fim – Terceira Guerra Mundial, e imediatamente depois ou antes do arrebatamento da igreja. 1 Ts 4.13-17; Mt 25.1-13; 1 Ts 5.9. Esse primeiro cavaleiro do Cavalo Branco (Ap 6.2), simboliza o Anticristo que lidera a falsa paz numa terra deixada aos frangalhos depois do Arrebatamento. O cavaleiro do Cavalo Vermelho (Ap 2.4), representa a próxima faceta do Anticristo que não pode suster a paz, torna a terra em um palco de animalesco genocídio; a cor vermelha tem predominado a agenda sangrenta dos impérios pagãos e comunistas em todas as épocas. O cavaleiro do Cavalo Preto (Ap 6.5), representa a bestial fome tradicionalmente ocorrida nas nações dominadas pelo comunismo; a morte dos famintos cobre com um negro véu toda a terra. O cavaleiro do Cavalo Amarelo (Ap 6.8), representa a face mais cruel desse governo eleito pelo povo, que leva a sede de morte: o saldo dos que perderam suas vidas, quer em fornos crematórios ou em valas comum de sepultamentos de vivos durante o primeiro período da Grande Tribulação chegará à soma exorbitante de três bilhões no censo atual. Que Deus a todos nos guarde e que possamos ser arrebatados por Cristo, nas nuvens, e possamos morar eternamente em nossa prometida mansão celestial (Jo 14.1-3).
Do grego significa opositor a Cristo. É um rival, um que é contra a Divindade. O nome anticristo designa particularmente um homem que se opõe a Deus e seus propósitos; usurpando o nome e as prerrogativas que pertencem unicamente a Cristo. Apesar da palavra aparecer somente nos livros de 1 e 2 João, as Escrituras ensinam muito sobre o Anticristo. O povo de Deus no tempo dos apóstolos esperavam a vinda do Anticristo (1 Jo 2.18,22). Ele jamais confessará que Jesus Cristo veio em carne (2 Jo 7). Ele é identificado através das seguintes descrições e nomes: O chifre pequeno (Dn 7.8), o rei feroz de cara (Dn 8.23-25), o príncipe que há de vir (Dn 9.26), o rei que fará segundo a sua própria vontade (Dn 11.36), o desolador, o homem da iniquidade, filho da perdição, o iníquo (2 Ts 2.3-12) e a besta (Ap 13 e 17). O Antigo Testamento descreve o Anticristo de várias maneiras. Especialmente no livro de Daniel, se levanta a expectativa de um que iria opor-se a Deus e a Israel, seu povo. Este líder do mal, foi referido como o "rei do Norte" que viria com um exército poderoso para destruir as nações, perseguir os justos, trazer morte e estabelecer o seu trono no templo. Para este evento do fim dos tempos, a Bíblia usa o termo "abominação da desolação" (Mt 24.15). Este personagem escatológico, ungido por Satanás, terá sua atividade em vigor, num período da humanidade conhecido por Grande Tribulação. O Anticristo será um homem de uma habilidade e capacidade incrível; um líder de cargo político muito importante: ele chegará à liderança mundial formando uma nova era de paz e segurança global. Ele conquistará pelo carisma, convencendo diplomaticamente todos os líderes mundiais, com sutileza e sabedoria. Terá uma personalidade carismática, terá poder político e militar, portanto se dedicará à paz e prosperidade do mundo. Esse líder estará pronto para solucionar grandes problemas mundiais, como: guerras, crises, pobreza, desigualdades, justiça social, etc. Alguns aspectos do seu futuro governo, segundo a Bíblia serão: governará o mundo inteiro (Ap 13.7), controlará a economia mundial (Ap 13.16-17) e governará com consentimento internacional (Ap 17.12-13). Sua ascenção ao poder se dará em meio às crises mundiais existentes, de forma que sua aparição surpreenderá o mundo. Seu governo se tornará, em um curto espaço de tempo, num forte governo mundial unificando com sucesso todos os blocos de relações econômicas e políticas existentes no momento. Com a finalidade de trazer a paz, será reconhecido e aceito, e combaterá as crises mundiais implantando um largo sistema de integração financeira: o sistema 666 de compra e venda (Ap 13:16–18). Fará um acordo de paz com Israel (Dn 9.27). Neste momento, exaltará a si próprio e exigirá ser adorado como Deus, declarando-se então ser o Messias de Israel (Daniel 11:36). Será então que, perseguirá todo aquele que, na terra, não se curvar a ele para adora-lo como Deus. Descumprirá o seu tratado mundial de paz e estabelecerá então a guerra. Se voltará contra Israel e Jerusalém no lugar do antigo templo, para lá pôr o trono do seu governo mundial (Dn 11:31). Com ódio, o Anticristo e seus exércitos perseguirão os judeus. Sem ter mais onde fugir, Israel estará acurralada no Vale de Josafá onde, Jesus Cristo aparecerá, derrotará o Anticristo e o lançará no lago de fogo e enxofre, que é chamada de "segunda morte".