Referência Bíblica: Mateus 25.31-46 — Ambiente: “E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor apartam dos bodes as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: vinde benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.” Até esse momento Jesus tinha descoberto toda a cronologia dos eventos escatológicos para Israel. O Reino Messiânico seria estabelecido após o Julgamento das Nações na última fase do Segundo Advento da Vinda de Jesus. Durante as dispensações passadas, todos os eventos pareciam formidavelmente dirigidos aos Israelitas! Entretanto, o Antigo Testamento sempre sublinhou que os gentios haveriam de tomar parte nessa grande odisseia do Reino:
“E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3);
“Assim diz o Senhor dos Exércitos: naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco” (Zc 8.23). À luz destas e de outras passagens bíblicas, se apresenta que gentios poderiam participar do Milênio — o Reino Messiânico. Tendo esses fatos proféticos em sua mente, Jesus proferiu a grande parábola divisora de águas,
Os Bodes e as Ovelhas!
Explicação: O cerne da parábola dos Bodes e das Ovelhas é a proposição de Jesus em explicar o julgamento vindouro das nações da terra, imediato após a sua vitória flagrante contra as tropas do Anticristo mobilizadas desde o Megido até o Vale de Jeosafá (Vale de Cedrom), no final da Grande Tribulação:
“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o
filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os
povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.” (Dn 7.13-14). O Julgamento de Israel será final e dispensacional, durante os últimos
sete anos da Grande Tribulação; o Julgamento das Nações, entretanto, seguirá o de Israel, e será final e seletivo! Portanto, adentrará no Reino Messiânico a
igreja glorificada, Israel redimida e as
nações (ovelhas) bem-aventuradas! O vocábulo grego -
Éthinos para nações em Mateus 25.32 é traduzido como gentes ou
gentios. Nessa época, nenhuma pessoa gentílica que escapou dos terríveis castigos sobrevindos durante a Grande Tribulação ficará isento desse Julgamento Final! Cristo será o Juiz! A glória que Pedro, Tiago e João viram no Monte Tabor durante a transfiguração de Jesus, foi à antecipação do que ocorrerá no Milênio entre todos que lá adentrarem! Amém!
Interpretação: Durante a santa exposição das parábolas
de Jesus foi sempre previsto e inserido no seu contexto o Julgamento Final da nação
de Israel: Ceia das Bodas; Construtores e Combatentes; Crianças na
Praça; Dois Alicerces; Guia Cego; Odre Novo; Tesouro e Pérola e
outras mais. Entretanto, com inserção da Graça, motivada pela rejeição dos Judeus à pessoa
de Jesus a salvação e o Reino por ele apresentados, um novo, mais abrangente aspecto foram dados aos integrantes desse juízo, e a sua dispensação: i. o
Juízo de Israel, culminando no final da Grande Tribulação com a recepção do Messias no Monte das Oliveiras (Zc 13.6; 14.4); ii. o
Juízo das Nações quando Cristo se assente no seu Trono de Glória, em Jerusalém (Mt 25.31-31). Portanto, o cerne desta parábola está no julgamento e veredito das nações gentílicas –
dessa pequena população que restará do cataclisma da Grande Tribulação. Todas essas
ovelhas que ajudaram a Israel, como foi no caso da Lista de Schindler durante a cremação do povo judeu na Segunda Guerra Mundial, serão bem-aventuradas em adentrarem no Reino Milenial! Como também, e obviamente, foram aqueles que ajudaram o ministério dos 144 mil evangelistas do Reino (Ap 7.4) e os seus resgatados
(Ap 7.9). Os judeus — os
pequeninos irmãos de Jesus — durante a medonha perseguição do Anticristo estando famintos, com sede, aprisionados e sem lugar para pousar serão, em tempo próprio, ajudados por esses
irmãos gentílicos! Deus não será injusto com eles! Aqui temos uma importante observação: a salvação espiritual do homem não advém das obras isoladas, mas pela fé por elas demonstrada! O acesso legado ao Milênio e à Ceia das Bodas do Cordeiro
a essas ovelhas será o reconhecimento de Jesus pelas obras de cada um desses
irmãos gentílicos demonstradas! Oxalá não seja estes que venham a aceitar a proposta do Dragão para lutar contra Israel e a igreja no final do Milênio:
“E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para ajuntá-las em batalha. E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou.” (Ap 20.8-9).
Moeda corrente; quantia; qualquer espécie de numerário. É utilizado como uma medida por diferentes povos em troca de algo de valor, para pagamento de bens adquiridos ou serviço prestado. O livro de Gênesis afirma que do suor do nosso rosto ganharíamos o pão, e, por conseguinte, o dinheiro é símbolo da recompensa de nossa labuta diária. Entretanto, “o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos” (Gn 3:19, 1Tm 6:10). Nos antigos tempos, as pessoas usavam a prata como forma monetária, e o metal se tornou um fator importante no comércio oriental. O valor da prata era determinado pelo seu peso (Gn 23.16; 1Cr 21.25). Com ela, tributos eram pagos pelas nações (1Rs 9.14) e adoradores a traziam como oferta ao Templo de Jerusalém (1Cr 29.4). A palavra dinheiro aparece no Antigo Testamento 112 vezes (KJV), como tradução da palavra hebraica para prata. A Bíblia diz que do Senhor é a terra e toda sua plenitude, e que o ouro e a prata são do Senhor! (Ag 2.8) Quando Deus deu à Israel a terra de Canaã como sua possessão e herança, era esperado que eles fossem os mordomos da terra, e que cuidassem daquilo que Deus os confiou. Isto incluía suas propriedades, bens, família, dinheiro e tudo que fosse de valor (Ex 15.17-18; Lv 25.23). Portanto, tudo que nós recebemos vem do Senhor, e Ele é que nos dá energia e força para trabalhar. Por esta razão, devemos ser mordomos das nossas finanças, sabendo as administrar. Existem três tipos de ensinamentos fundamentais sobre os deveres do crente que podemos extrair do Velho Testamento acerca das finanças: I. Dízimo: a décima parte do salário que todo membro deve oferecer em sua igreja local (Dt 14.22,28); II. Dízimo dos dízimos: concerne ao dízimo de todos os ministros que trabalham a tempo integral na igreja e são sustentados por ela (Nm 18.26); III. Oferta alçada: oferta voluntária que cada pessoa põe à parte e oferece ao Senhor, segundo a sua prosperidade, e que diz respeito a todo cristão (1Co 16.2; Nm 18.8,19). Este mandamento não só foi para o Velho Testamento, mas Jesus o ensina também, quando diz aos fariseus: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas” (Mt 23:23). É importante realçar que como cristãos devemos ajudar uns aos outros, como descreve o doutor Lucas, que a igreja tinha tudo em comum (At 2:44,45).
LIDANDO DE FORMA CORRETA COM O DINHEIRO
Manuela Costa Barros Estados Unidos
Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Youth Alive Band, Deã Acadêmica do STB
Provérbios 6.1-5
(ARC)
6.1 - Filho meu, se ficaste por fiador do teu companheiro, se deste a tua mão ao estranho;
2 - E te deixaste enredar pelas próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca;
3 - Faze pois isto agora, filho meu, e livra-te, já que caíste nas mãos do teu companheiro: vai, humilha-te, e importuna o teu companheiro.
4 - Não dês sono aos teus olhos, nem deixes adormecer as tuas pálpebras.
5 - Livra-te, como a gazela da mão do caçador, e como a ave da mão do passarinheiro.
6 - Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio.
1. O QUE EVITAR
2. O QUE PONDERAR
3. NO QUE INVESTIR