É uma facto peremptório que estamos vivendo nos fins dos tempos! Há 55 anos atrás o urso branco soviético fez todas as nações da terra tremerem por dentro e por fora. Daí nasceu o famoso Tratado do Atlântico Norte - OTAN, um tipo de cinturão para conter os confederados soviéticos do lado de fora do nosso quintal. Isolados, blasfemaram contra Deus e contra o Diabo, e, à guisa de uma santa revolução, o genocídio de 32 milhões de compatriotas foi o preço para que o Comunismo viesse a existir. Um consolo para os pobres soviéticos e um estopim para os lutadores do Terceiro Mundo. União Soviética, Comunismo e Russos eram sinônimos de ignomia, só em tão somente neles pensar. O ícone da Foice e o Martelo fez dois terços da população mundial tirar o chapéu e a maior democracia da história — os Estados Unidos da América, proibir a existência do seu partido no solo do Novo Mundo! A OTAN tranca suas porteiras com cadeados nucleares: ninguém sai nem entra! Quando a doze anos atrás mencionei que Gog e Magog — Rússia Confederada, de Ezequiel 38, tornar-se-ia irmã-amiga dos Ocidentais, quase fui crucificado por alguns eclesiásticos da época. Questionei: como ela poderá mobilizar as nações confederadas para a grande batalha contra Israel, no início da Grande Tribulação, estando o urso enjaulado do lado de fora? Como ela poderá romper o grande cerco a ela imposta pelo sistema feudal dos de dentro, e o sistema progressista dos de fora? A resposta veio, mesmo que já um pouco tarde para muitos. Ela deixou meio mundo de boca aberta, quando a cimeira dos maiorais da OTAN, realizada no mês de maio de 2002, em Roma e às barbas do Vaticano, desceu a cortina do projeto The Roman Revelation. O Presidente da Rússia, Vladimir V. Putin foi ovacionado pelos generais sem estrelas da Organização do Atlântico Norte, enquanto desfilava com um riso congelado branco diante de um mural de 19 bandeiras dos Estados Europeus e dos de além-mar! A excursão do então presidente George Walker Bush, na conquista da globalização política, de mercado e militar fez esta amálgama tornar-se mais ainda revenida. Quem não é por nós é contra nós, é o novo slogan para, agora mais do que nunca, manter os Russos do lado de cá, e os nômades armados terroristas dos cinco Continentes do lado de lá! Ironicamente, agora o urso, o leopardo, a águia e as raposas podem comer todos junto num mesmo caldeirão, e saborear a mesma comida! Agora, na antiga terra da Fé, da Prosperidade e da Liberdade – Estados Unidos da América, os ícones da Foice e do Martelo substituem os Dez Mandamentos; as bandeiras multicoloridas dos pederastas e lésbicas enfeitam as principais avenidas do País, com aplausos do Presidente Barrack Hussein Obama; os incessários Budistas, Induístas e Animistas norteiam os nichos da Casa-Branca, e os revolucioários mulçumanos cantaloram seus dedos sobre as bancadas do Congresso Nacional; uma nova geração desfilhada da moral do Evangellho e membros da rede social eletrônica desfila com silhuetas de Che Guevara nas suas roupagens! Que esperamos mais? Oh, igreja de Jesus Cristo, o tempo é chegado, a nossa casa está pronta, e o tempo de nossa partida tão próximo quanto não imaginamos! Levantemos os nossos olhos e vejamos que o verão já chegou, e o trigo da grande seara está a se perder. Corramos e colhamos os que as nossas últimas forças nos permitam. Pois, a qualquer momento ouvir-se-á o brado: aí vem o noivo!
Seu nome em hebraico significa Mensageiro de Deus. Malaquias foi o último profeta do Antigo Testamento, e sua mensagem trazida entre os anos 540-400 a.C., isto 75-100 anos após os ministérios dos profetas Ageu e Zacarias. Malaquias foi contemporâneo de Esdras e Neemias. Nesta altura, o segundo templo (o de Zorobabel) já houvera sido edificado, o altar e sistema sacrificial em uso, os muros e portas da cidade reconstruídos, e os judeus viviam baixo a jurisdição dos Persas. O livro de Malaquias é o último dos profetas menores, e sua profecia pode ser posicionada cronologicamente no final do governo de Neemias em Jerusalém. A profecia de Malaquias foi destinada aos remanescentes que regressaram da Babilônia. Após a morte dos profetas Ageu e Zacarias, o povo de Israel foi condescendente com o pecado. A hipocrisia e irreverência caracterizavam a vida religiosa do povo. A profecia acusava o povo de juramento falso, de desonestidade, de opressão, de materialismo, de formalismo, de casamento com estrangeiros, de feitiçaria, divorcio arrogância, do uso de animais roubados para o sacrifício, de corrupção, e de sacerdotes fraudulentos. A profecia foi entregue em forma de pergunta e resposta, entre Deus e o povo remanescente. O povo tinha chegado a uma situação tão caótica de pecado, que a palavra de Deus, não tinha nenhum impacto entre eles. Em meio a tal apostasia, Malaquias prediz o juízo divino, e o resultado foi 400 anos de silêncio, conhecido como Período Intertestamentário, onde a voz de Deus não foi ouvida, até que surgiu João Batista pregando no deserto da Judéia. No fim de sua profecia, Malaquias relembra ao povo que um período de misericórdia haveria de anteceder ao dia da vingança do Senhor, na pessoa de Elias, identificado como João Batista, o precursor de Jesus (Ml 3.1; Mt 11.9-14; 17.10-13). O livro de Malaquias é conhecido pela Igreja na exortação divina, no que tange a contribuição dos dízimos e ofertas para a casa de Deus. Segundo o Pr. Ezequias Soares, ele explica que embora o dízimo tenha sido reconhecido desde a época de Moisés, nos dias de Malaquias os sacerdotes do templo recolhiam as ofertas e não repassavam para os levitas, para que eles pudessem utilizá-las para cuidar dos próprios levitas, dos órfãos, das viúvas e viajantes. E isso fez com que Deus iniciasse uma advertência sobre o roubo do dízimo: “Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda” (Ml 3.9).