Fort Lauderdale, Flórida, 19 de Agosto de 2012
Ano XX
Lição Nº 34
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PARÁBOLAS DE JESUS — CRESCIMENTO DA SEMENTE
Rev Eronides
DaSilva
Estados Unidos |
Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA |
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Referência: Marcos 4.26-29 —
AMBIENTE: Já foi mencionado sobre os dois tipos de filhos: o do Reino e o do maligno. Nesta semeadura, assim como na parábola do Semeador, ambas acontecerão nos últimos sete anos das setenta do Profeta Daniel — a Grande Tribulação. Em todas elas, seja a semente, a Palavra de Deus, ou um individuo, o missionário, seu crescimento não dependerá da habilidade, esforço ou diligência do Semeador —
“O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; o inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos.”. (Mt 13.38). A responsabilidade do Semeador será o de pregar e ensinar. O crescimento dará Deus, dependendo da terra — coração em que será semeada a Palavra; ou do campo — a comunidade que aceitará os missionários do Reino. Qualquer intervenção humana, na utilização de programas e mecanismos religiosos e políticos, transformarão os evangelizados apenas em prosélitos daquele reino! Nas palavras esclarecedoras de Jesus, se fará apenas
um religioso — “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.”. (Mt 23.15). Pois, o crescimento, é exclusividade de Deus!
EXPLICAÇÃO: Esta parábola é relatada unicamente no Evangelho de Marcos. Em todas as parábolas de semeadura, exceto a do Trigo e do Joio, os semeadores são humanos; os evangelistas do Evangelho da Graça ou os do Evangelho do Reino. Salientamos, entretanto, que se deve dar atenção à distinção entre os dois reinos: o
Reino de Deus — um reino perene (Sl 90.2), abrangente (Jo 18.36) e espiritual (Rm 14.17), com capital nos Céus (Hb 12.22), cujo rei é Deus Pai (1 Co 15.28); e o
Reino dos Céus (milênio) — um reino político (Dn 7.14), material (Mt 25.31-46) e futuro (2 Tm 4.1), com capital na terra (Is 2.3), cujo rei será o Deus Filho, o Messias (Ap 20.6)! Portanto, o Reino dos Céus será uma parte dispensacionalmente contida do Reino de Deus! Como esta parábola reza no que tange os acontecimentos durante os setes anos literais, após o arrebatamento da igreja, é bom notar que os evangelistas não têm outra coisa a fazer do que, com ímpeto, espalhar a boa semente em toda a terra! Terminando suas tarefas diárias, eles
dormem, e acordam para continuar a urgente semeadura! A contagem é regressiva, e eles sabem muito bem disso!
Suntuosos templos, acampamentos, programas de final de semana, concertos musicais, reuniões de debates, discipuladores emergentes, grupos e rede sociais, atletismo do
reino, retiros para casais, gincanas bíblicas, epicentros emergentes, recuperação de toxicômanos, levitas do reino não serão,
em hipótese nenhuma, a prioridades dos evangelistas do Reino, que terão apenas três anos para alcançarem oito bilhões de almas! As noites serão pequenas para o descanso, e quando perguntarem como essas vidas foram transformadas: ninguém terá a resposta, somente o dono do campo e da semente — Deus! INTERPRETAÇÃO: O cenário aqui se dá nos arredores de Capernaum, na popa de um batel, e o auditório na limitada areia daquele mar. A boa semente espraiada nos corações dos homens, neste mundo, trabalha em silêncio, e com resultado fenomenais. Desapercebidas entre chuvas, ervas daninhas, neve e abusos dos humanos, a semente no coração receptivo, cresce sem chamar a atenção do semeador ou dos visinhos malfazejos. A graça do Altíssimo é como o orvalho da manhã sobre a relva, embebeda toda sua raiz, caule, folhas e frutos —
“Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra
como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.”.
(Dt 32.1). No repouso do semeador, de dia ou de noite, o dono da lavoura não cessa de trabalhar —
“Em sonho ou em visão noturna, quando cai sono profundo sobre os homens, e adormecem na cama. Então o revela ao ouvido dos homens, e lhes sela a
sua instrução,” (Jó 33.15,16). Os semeadores presentes passarão, como os passados já, a muito tempo, se foram e estão nas suas sepulturas; mas a Palavra, com uma incógnita, cresceu e tem permanecido para sempre —
“E o remanescente de Jacó estará no meio de muitos povos, como orvalho da parte do SENHOR, como chuvisco sobre a erva, que não espera pelo homem, nem a filhos de homens.”. (Mq 5.7)! E, a erva cresce de uma forma maravilhosa:
“Porque a terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a
espiga, por último o grão cheio na espiga.”! O
semeador é todo aquele que é mobilizado pelo dono da terra e da semente para o árduo trabalho de, com sol ou chuva, com calmarias do ministério ou com tormentas avessas, semear a Palavra de Deus, quer em tempo ou fora de tempo. A
semente não poderia ser outra a não ser a Palavra de Deus, que tem vida em si mesma! Numa símile bendita e dispensacional da Palavra: a erva, foi o Pentateuco; a espiga o Velho Testamento; e o grão, o Novo Testamento! Oh, bendita semente, a Palavra de Deus! O solo, o coração do homem dilacerado pelo pecado e as forças das hostes infernais, na sua proporção original, e contendo ainda os sais minerais e os ingredientes hidro-carbonatados que farão a semente morrer e frutificar foi criação do Altíssimo —
“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.”. (Gn 1.26)!
O progresso do crescimento da semente, segundo a teologia Joanina,
segue este perfil: "Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados
[novos convertidos - teknia]. Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio
[cristãos maduros - pateres]. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno
[juventude espiritual - meanisk]. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai
[cristãos imaturos - pandia]."
(1 Jo 2.12-13).Sim, João Calvino estava profundamente equivocado; o homem possui a essência do divino que, quando polarizado com a semente — Palavra de Deus — faz crescer uma
nova criatura: “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.”. (1 Pe 1.23)! A colheita é o fim da carreira do cristão nascido de novo aqui na terra, ou de todos que serão chamados ao Julgamento Final. Estando eles por antecipação no Paraíso, ou vivendo no período dos horrores do governo do anticristo, e estes passarem no crivo das Bem-Aventuranças, adentrarão no celeiro do Pai — o
Reino Messiânico!
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R E B E L I Ã O
Sokoloko de Sousa Cabral
Estados Unidos |
Angolana, Professora da Escola Dominical, Divisão de Apoio |
A rebelião nasceu no coração de Lúcifer - Satanás. Ele foi o
primeiro ser que se rebelou contra a Divindade (Is 14.12-15). Ao
cobiçar para si a glória de Deus, quis estar acima do Deus Criador.
Não aceitando mais sua posição de submissão, influenciou a terça
parte dos seres angelicais que o seguiram (Ez 28.13-17). A palavra
rebelião (do latim rebellione) define-se por resistência violenta a
quem está em autoridade, insubmissão, oposição, teimosia, ato de
revolta, e levantar-se contra as leis estabelecidas. A rebeldia tem
atingido famílias, governos e igrejas. Em muitas famílias, os filhos
desobedecem continuamente os pais como foram os filhos do sacerdote
Eli: Hofni e Finéias. Não deram ouvidos ao seu pai, e faziam coisas
abomináveis, e o fim deles foi morte. "Vós filhos sede
obedientes a vossos pais...honra o teu pai e a tua mãe... para que
te vá bem e vivas muito tempo sobre a terra" (Ef 6.1-3). Os
pais devem disciplinar e corrigir os filhos como manda a Palavra (Pv
19.18; 22:6; 23.13) Instruí-los no temor ao Senhor, a uma vida de
obediência em tudo, evitando assim a rebelião futura. Quando um pai
nota em seu filho, alguns sintomas de rebeldia deve lidar com amor e
sabedoria; deve orar e jejuar enquanto há esperança. Os governos têm
enfrentado muitos homens e grupos rebeldes. No tempo de Jesus,
Barrabás foi preso por homicídio e por causar motins, ou seja,
rebelião, na cidade (Lc 23.19). Algumas motivações da rebelião são
discórdias, orgulho, inveja, e etc. Caim, o filho primogênito de
Adão e Eva, por inveja, matou a seu irmão Abel. O profeta Samuel
disse ao rei Saul após ter desobedecido a ordem de Deus: "...a
rebelião é como pecado de feitiçaria.." (1 Sm 15:23). O povo de
Israel se rebelou tantas vezes no deserto. Alguns, levantaram outro
líder para voltar ao Egito; rejeitaram a liderança Divina na pessoa
de Moisés e Arão, o sacerdote (Ne 9:17-19). Deus ama ao homem, mas
abomina a rebeldia, por isso promete curar a rebeldia do seu povo e
perdoá-la, se este se arrepender (Jr 3:22). Rebelião é pecado. O
homem ímpio é contra a Lei de Deus por causa da sua natureza caída
do pecado. Vive em desobediência contínua. Quando aceita a Jesus, se
submete a Deus, que começa a dirigir sua vida. Uma vez regenerado, o
Espírito Santo habita nele. No entanto, se o crente vive uma vida
contínua de desobediência a Deus e sua Palavra, este está exposto ao
espírito de rebelião, o qual leva a muitos a apostatarem da fé e
perderem a salvação. O apóstolo Paulo diz em sua carta a Timóteo que
estivesse atento quanto a isto, que este espírito seria um dos
sinais ante a vinda de Jesus (1 Tm 4:1). O rebelde está sempre
errado e se opõe ao que é certo – a verdade. A este, deve-se evitar,
porque pode contaminar a outros. O antídoto contra este espírito que
tenta a todos os crentes é ser guiado pelo Espírito Santo "Andai
em espírito e não cumprireis as concupiscências da carne" (Gl
5:16-18) e pela Palavra de Deus que é "Luz para o caminho"
(Sl 119.105). |
A REBELDIA DOS FILHOS
Vania DaSilva
Estados Unidos |
Brasileira, Missionária, Primeira Secretaria da IPB, professora da
EBD |
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Texto de Memorização |
“Instrui ao menino no caminho em que deve andar, e até
quando envelhecer não se desviará dele ”
(Provérbios 22.6). |
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1. O ESPÍRITO DE REBELIÃO |
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Originado em Satanás: Is 14.12,13; Ez 28.15-18 |
Permeado no homem após a Queda: Gn 4.5-7; 6.5; Os 6.6,7; Ef
2.2,3 |
Infiltrado entre o povo de Deus: Nm 12.1,2; Os 13.9; Sl 106.7;
Is 63.10 |
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2. OS SINAIS DO ESPÍRITO DE REBELIÃO |
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A murmuração íntima: Ex 16.7,8; Nm 11.1; Mt 12.24,25; Mc 14.4;
Lc 7.39 |
A confrontação aberta: Nm 16.3,12,19; Ez 2.6; 2Sm 15.4-6 |
A desobediência ciente: 2Sm 13.13,14; 15.22-23; 2 r 26.18-19 |
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1 Samuel 2.12-14,17, 22-25 (ARC)
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12 - Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial; não
conheciam ao Senhor.
13 - Porquanto o costume daqueles sacerdotes com o povo era que,
oferecendo alguém algum sacrifício, estando-se cozendo a carne,
vinha o moço do sacerdote, com um garfo de três dentes em sua mão;Porquanto
o costume daqueles sacerdotes com o povo era que, oferecendo alguém
algum sacrifício, estando-se cozendo a carne, vinha o moço do
sacerdote, com um garfo de três dentes em sua mão;
14 - E enfiava-o na caldeira, ou na panela, ou no caldeirão, ou na marmita; e
tudo quanto o garfo tirava, o sacerdote tomava para si; assim faziam
a todo o Israel que ia ali a Siló.
17 - Era, pois, muito grande o pecado destes moços perante o SENHOR, porquanto
os homens desprezavam a oferta do SENHOR.
22 - Era, porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto seus filhos
faziam a todo o Israel, e de como se deitavam com as mulheres que em
bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.
23 - E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Pois ouço de todo
este povo os vossos malefícios.
24 - Não, filhos meus, porque não é boa esta fama que ouço; fazeis
transgredir o povo do SENHOR.
25 - Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando,
porém, o homem contra o SENHOR, quem rogará por ele? Mas não ouviram
a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar.
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