SOMOS O SAL DA TERRA
Manuela Costa
Barros
Estados Unidos |
Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB |
"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens." Esta foi uma colocação feita pelo próprio Jesus, quando depois do seu conhecido
Sermão da Montanha, diante de uma grande multidão, ele torna-se para os seus discípulos trazendo esta palavra de grande peso.
Ele ensinava o que vivia na cultura do seu povo. O sal tinha uma grande importância na vida primitiva da sociedade de Israel, bem como para os moradores de Canaã e das regiões circunvizinhas. Os judeus usavam o sal para dar sabor à comida e preservá-la (Jó 6.6); para assepsia do recém-nascido antes de enfaixa-lo (Ez 16.4); como antídoto para cárie dos dentes e tratamento para dor; para conserva de azeitonas e vegetais; como parte das ofertas de manjares (Lv 2.13; Ez 43.24), simbolizando o concerto perpétuo entre Deus e Israel (Nm 18.19); e como esterelizador, a fim que a terra não produzisse fruto, como fez Abimeleque na cidade de Siquém (Jz 9.45) e pelos inimigos quando conquistavam uma cidade (Dt 29.23). Após a destruição das cidades da campina do Jordão (Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim), o Mar Morto tornou-se uma inesgotável provisão de sal para Israel até o dia de hoje.
Ora, pensando na molécula do sal, observa-se que dois fatores seriam causa de uma insipidez ou perda de valor. Um deles é a
ação do próprio tempo, causando a perda de suas propriedades. E o outro, dar-se-ia
ao misturá-lo com um componente neutralizador, impedindo assim a reação proposta às moléculas que formam esta substância. Segundo a Bíblia Sagrada, se isto se lograsse, o sal já não teria mais utilidade, poderia ir para o lixo. Como não podia deixar de ser, esta é a estratégia do inimigo de nossas almas para os fiéis —
a insipidez. A tentativa é de que com o passar do tempo, nos possa acomodar à religião, à Palavra de Deus, às pregações, à unção e até à presença poderosa do Espírito no meio da igreja, fazer-nos fastiados, indigestos a tudo. E, se o tempo não o fizer, o inferno trás, depois de muito calcular, a substância
ideal, que trabalhará, conquistando cada partícula da molécula do sal, e neutralizando pouco a pouco, toda a utilidade para a qual o Senhor a formou. Mas Deus, conhecedor de todas as coisas, soberano, por sua imensa GRAÇA, entra na vida do crente, na vida da igreja, na hora exata, para polarizar com o sal, e trazê-lo ao exercício total de suas atividades, com todas as suas propriedades.
Quem sabe quão insípido está ficando o sal da igreja no presente Século?
Infelizmente, contemplamos, com muito pesar, que ele já está sendo desvalorizado e desprezado
em meio a esse mundo perdido e incrédulo! Mas pela misericórdia do amoroso Pai, ele nos
tem atingido com sua graça, para com ele poralizarmos e recebermos de volta as nossas propriedades adquiridas, para agora, mais do que nunca, salgarmos este mundo com a manifestação do verdadeiro Evangelho, de poder, de verdade, e de graça, do qual temos o privilégio de desfrutar.
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T E S T E M U N H O
Maria Aparecida Ghigliotty
Brasil |
Brasileira, professora, cooperadora |
O testemunho de alguém pode ser tanto para condenar como para absolver uma pessoa. O ser humano tende a aceitar com facilidade uma palavra de acusação de uma só pessoa, e por isso, se faz necessário uma investigação minuciosa do caso. A lei mosaica determinava que todo julgamento deveria ter o testemunho de
duas ou três pessoas, onde era feito o interrogatório para a veracidade dos fatos e sentença do caso. Durante o curso de nossas vidas, todo ser humano, de uma forma ou de outra, se encontrará diante de uma acusação. Jesus, apesar de ser um homem santo e perfeito, enfrentou várias vezes essa situação, até que o condenaram à morte —
o julgamento mais injusto da história! Houveram falsas testemunhas contra ele, os quais o acusavam de blásfemo por ele declarar ser o Filho de Deus. Apesar da inerrância bíblica, desde seu tempo até os dias atuais, encontramos grupos que negam a sua deidade. No entanto, Jesus durante o seu ministério terreno recebeu melhor testemunho, por aqueles que o exaltaram eternamente. No mundo físico, sua primeira testemunha foi João Batista, o qual pregava:
"O que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu" (Jo1.15). Quando ele viu Jesus no Jordão, disse:
“E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espirito, e sobre ele repousar, esse
é o que batiza com o Espirito Santo." (vv33);
"E vi o Espirito descer do céu como uma pomba e repousar sobre ele" (vv32).
"E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus" (vv34). Sua segunda e mais excelente testemunha foi a espiritual dada pelo próprio Pai:
"Tu és o meu Filho Amado, em quem me comprazo" (Mc 1.11);
"...Este é o meu Filho Amado; a ele ouvi" (Mc 9.7); "Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei" (Sl 2.7). Até o reino das trevas teve de assumir a verdadeira identidade do Filho de Deus:
"Ah! que temos contigo, Jesus nazareno? Bem sei quem és: O Santo de Deus" (Mc 1.24); "Que temos nós contigo, Jesus Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo”? (Mt 9.29);
"Que tenho eu contigo, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? conjuro-te por Deus que não me atormentes" (Mc 5.7). Jesus é santo, exerce autoridade divina, e domina de geração a geração, no mundo visível e invisível. Precisará alguém ouvir outro testemunho? Se a terra, o céu, e o inferno já testemunharam, que mais prova poderá existir? Menciono então o testemunho dos profetas? Eles inquiriram e trataram diligentemente sobre a graça de Deus.
"Porque um menino [filho de Maria] nos nasceu, um filho
[de Deus] se nos deu..." (Is 9.6). O amado Dr. Lucas escreveu:
“Tendo pois muitos empreendidos por em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciara desde o principio e foram ministros da palavra, pareceu-me também a mim conveniente descreve-los a ti, o excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o principio, para que conheças a certeza das coisas de que já estas informado"
(Lc 1.1-4). O apóstolo Pedro, diante do sinédrio, depois de ter sido por eles proibido de anunciar a Cristo, disse-lhes:
" Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido" (At 4:20). A todas essas provas, acrescentamos os milhares de testemunhos da histórica igreja: Jesus é o Filho de Deus e o
nosso testemunho é verdadeiro.
A EFICÁCIA DO TESTEMUNHO CRISTÃO
Rev. Eronides DaSilva
Estados Unidos |
Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA |
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Texto de Memorização |
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra."
(Atos 1.8). |
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1. COMO O SAL DA TERRA |
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Como agentes de conservação: At 5.11; At 26.28 |
Como agentes de equilíbrio: Lc 7.31-34; 1 Co 10.23 |
Como agentes de sabor: Cl 4.5,6; Mt 23.13-15 |
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2. COMO A LUZ DO MUNDO |
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Como fonte de iluminação: Ef 5.6-13; Ml 4.2 |
Como promotor de oposição: 2 Co 6.14; Jo 8.12 |
Como marco de referência: Mt 5.16; Tg 1.17 |
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Mateus 5.13-16
Romanos 12.1,2 (ARC)
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Mt 5.13 - Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
14 - Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
15 - Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
16 - Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.
Rm 12.1 - Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 - E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
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