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Fort Lauderdale, Flórida, 31 de Julho de 2011 Ano XIX  Lição Nº 31


 

OS DOIS EVANGELHOS

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA


“E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria – euangelium [yoo-ang-ghel'-ee-on], que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” O termo novas de grande alegria, derivado do Grego euaggelion - evangelho, e do Hebraico bisar - boas novas, refletem o sentido comum do anúncio de algo novo e inédito! A melhor tradução para a raiz latina foi a do inglês anglo-saxônico godspel - Deus se pronuncia, o qual legou ao inglês moderno de Gospel. Houve, durante os primeiros passos da igreja primitiva, muitas tentativas para injuriarem e confundirem os três evangelhos sinópticos e canônicos de São Mateus – para o povo judeu, os súditos; São Marcos – para um povo bárbaro e pária; São Lucas – para comunicar com os gentios. O Evangelho de São João, todavia, foi escrito com outra tônica e amplitude dirigida à igreja. Os evangelhos apócrifos, entretanto, escritos por hereges gnósticos, entre os anos 120 e 150 a.D., não prevaleceram por não serem dignos de créditos pelos pais da igreja, e não retratarem da legítima e íntegra revelação dos Evangeliums, proclamados pelo anjo nas pradarias de Belém de Judá e ratificados por Jesus e os seus santos Apóstolos. Os evangelhos espúrios circulados nessa era, foram: dos Ebionitas, dos Hebreus, dos Egípcios, dos Naassenes, de Pedro e de Tomé. Entretanto, dispensacionalmente, existiram, ou existem dois Evangelhos, a saber: Evangelho do Reino e Evangelho da Graça. O Evangelho do Reino, ou Boas Novas do advento dos dois Reinos que haveriam de vir — Reino de Deus e Reino dos Céus — teve sua época e prioridade alterada, pela rejeição do povo eleito, os Judeus — “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” (Jo 1.11). Nesse cenário, o Evangelho o Reino foi dividido em duas fases distintas: a primeira, terminada por João Batista e Jesus, e a segunda, prorrogada para o futuro, a ser levado à cabo pelos evangelistas do Reino durante a Grande Tribulação: “Tu, ó Sião, que anuncias boas novas, sobe a um monte alto. Tu, ó Jerusalém, que anuncias boas novas, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus.” (Is 40.9). Nesse início de pregação do Evangelho do Reino, primariamente para os Judeus, para salvação e admissão ao Reino de Deus, que estava presente, e ao Reino dos Céus, que haveria de vir, um incidente ocorreu, e Deus estabeleceu o Evangelho da Graça em substituição temporária ao do Reino. Esse episódio ocorreu no encontro emocionante e decisivo de Jesus com a mulher Sírio-Fenícia, quando disse: “Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos [Judeus] e lançá-lo aos cachorrinhos [Gentios].” (Mc 7.27) — e, terminando Jesus de expor a Parábola dos Servos Maus, ele acrescentou: “Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos.” (Mt 21.43). O Evangelho da Graça, designado como "evangelho de Cristo [euaggelion Christos]" (2 Co 10.14) e "meu evangelho" (Rm 2.16), agora, na corporação do Espírito Santo, assume a tutela de alcançe a todos os homens perdidos (Jo 3.16). Ele, que haveria de alcançar tanto a Judeus como a Gentios — “Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” (Jo 1.17), já permeia a história por mais de dois mil anos, e, todavia, a casa ainda não se encheu. O Evangelho da Graça — a porta da salvação espiritual, conhecida como porta da graça de Deus oferecida aos Gentios, estende-se desde a ocasião da rejeição do Messias pelos Judeus (Jo 1:11; Mt 21:43) até ao arrebatamento da igreja, quando será fechada, para dar ocasião ao início da última semana das setenta de Daniel — “setenta semanas estão determinadas sobre teu povo e sobre a santa cidade.” (Dn 9:24). Durante esse período da Grande Tribulação, os 144 mil evangelistas do Reino, milagrosamente tirados das doze Tribos de Israel, juntamente com as duas testemunhas, espalharão, às mãos cheias, a segunda fase do Evangelho do Reino a todo o mundo, fazendo ecoar suas vozes: o Milênio vem aí! A pregação da segunda fase do Evangelho do Reino, alcançará um estrondoso resultado, pois “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;” (Ap 7.9). Com todas as dores e agonias da Grande Tribulação, a pregação do Evangelho do Reino prevalecerá contra os ais e gemidos da população mundial, e contra o vil ímpeto do governo do Anticristo, até quando Cristo venha em glória, no Montes das Oliveiras, para salvação do seu povo — “Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor.” (Mt 23.39)! A pregação do Evangelho do Reino, iniciado por João Batista e continuado por Jesus durante o seu ministério, será consumado durante a Grande Tribulação! Repetir-se-á o grande entrave entre Davi e Golias! O Evangelho da Graça, iniciado por Jesus, e seguido pelos Apóstolos e a igreja — a Noiva do Cordeiro, terminará no seu arrebatamento, que será breve, muito breve! Maranatha!

 

I G R E J A

Delmy Ochoa Pereira Estados Unidos

Hondurenha, primeira fiel do tesouro, cooperadora, professora da EBD


Conjunto de pessoas que se reunem com o propósito de adorar a Deus e que reconhecem ao Senhor Jesus como supremo criador e unico Salvador. A palavra Igreja provem do latim Ecclesia e do grego Ekklesia que significa uma reunião ou assembléia local de cristãos que foram chamados de fora, do mundo, para um propósito; cidadãos do Reino de Deus — “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus” (Ef 2.1). O plano de Deus de salvação era para um povo específico, o povo de Israel, mas quando veio Jesus, o Messias, o povo de Israel o rejeitou (Jo 1.11). Por isso, se abriu a porta de salvação para os gentios (Jo 1.12), e se deu início ao estabelecimento da igreja em Jerusalém, após a ascenção de Jesus no Dia de Pentecostes (At 2.1). Essa Igreja agora inaugurada, começou a crescer (At 2.37-41) e a expandir-se (At 13) até o dia de hoje, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela, pois é uma igreja militante e triunfante – Mt 16.18. A igreja é apresentada como o povo de Deus (1 Co 1.2), cujo primeiro dever é viver e cultivar uma comunhão real e pessoal com Deus (1 Pe 2.5), é o templo de Deus e do Espírito Santo (1 Co 3.16), é o corpo de Cristo (1 Co 12.27), no qual Cristo é a sua cabeça (Cl 1.18). A Bíblia Sagrada apresenta a identidade, estrutura e função da Igreja através de três símbolos: A de um corpo (Ef 4.15; 5.23); a de um edifício (1 Co 3.9,16); e a de uma noiva (Ef 5.32; Ap 19.7-9). Algumas características da igreja são encontradas nas Sagradas Escrituras como: Adoradores (Hb 10.12); Amigos de Deus (Tg 2.23); Assembléia dos Santos (Sl 149.1); Coluna e Baluarte da Verdade (1 Tm 3.15); Casa de Deus (1 Tm 3.15); Esposa do Cordeiro (Ap.21.9); Noiva de Jesus (2 Co 11.2), Santuario de Deus (1 Co 3.16); Nação Santa (1 Pe 2.9) e um Povo Exclusivo de Deus. “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9).

 

O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

 

Texto de Memorização

“Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho." (Mateus 11.5).



  1. A FUNÇÃO DA IGREJ A
  Pertencer ao Reino – nascidos de novo: Jo 3.5-7; 2 Co 5.17-19
  Proclamar o Reino – evangelização: Mc 16.15; 2 Tm 1.1,2
  Viver o Reino – testemunho: 2 Co 5.17; 2 Co 6.1,3,4; 1 Ts 1.6-10
  2. A PREGAÇÃO DA IGREJA
  Prega o arrependimento para os perdidos: At 2.38; 3.19; Lc 24.47
  Prega a conversão para os arrependidos: Rm 8.9-14; At 14.15
  Prega a glorificação para os convertidos: Fp 3.20,21; 1 Co 15.50-54; Rm 8.30
  3. A VIDA NA IGREJA
  Servindo ao Senhor – em humildade: 1 Cr 28.9; Mt 26.39; 20.28; Ef 6.6
  Honrando ao pastor – em honestidade: Hb 13.17; 1 Ts 5.12,13; 1 Tm 5.17
  Amando aos irmãos – em sinceridade: Fp 1.8; 1 Co 15.25,26; 1 Jo 3.18



Lucas 17.20,21
Mateus 18.1-5
Marcos 10.42-45 (ARC)

Lucas 17.20 - E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior.
21 - Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós.

Mateus 18.1 - Naquela mesma hora chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no reino dos céus?
2 - E Jesus, chamando um menino, o pós no meio deles,
3 - E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus.
4 - Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.
5 - E qualquer que receber em meu nome um menino, tal como este, a mim me recebe.

Marcos 10.42 - Mas Jesus, chamando-os a si, disse-lhes: Sabeis que os que julgam ser príncipes dos gentios, deles se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre elas;
43 - Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal;
44 - E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos.
45 - Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.


 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

Índice Anual

A Polêmica do Dízimo

Editoração. Vania DaSilva

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Revisão. Manuela Barros

Índice 2011

 

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