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Fort Lauderdale, Flórida, 19 de Junho de 2011 Ano XIX  Lição Nº 25


 

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

Gunnar Adolf Vingren Boa Semente - Janeiro, 1919 - Brasil

Sueco, missionário, pastor fundador das Assembleias de Deus no Brasil


Tratando-se de assunto tão importante como este, certamente não devemos lançar a menor ponderação que seja, sem primeiro abrir a Bíblia Sagrada e ler alguns versículos que tem relação intima com a doutrina do batismo no Espírito Santo: “Ele vos batizara com o Espírito Santo e com fogo" (Mt 3.11). "Sobre aquele que vires descer o Espírito Santo, e repousar sobre ele, esse e o que batiza com o Espírito Santo" (Lc 3.16). Assim, o Senhor não somente disse aos seus discípulos que pedissem ao Pai Celestial para receberem 0 Espírito Santo, como mandou, também, que esperassem a promessa do Pai em Jerusalém: "Ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos poder", (At 1.4). E os discípulos obedeceram à palavra do Senhor, e esperaram cerca de dez dias, até que receberam o Espírito Santo. "E cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente reunidos. E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, e pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em outras Ínguas, conforme 0 Espírito Santo lhes concediam que falassem", (At 2.1-4). Jesus Cristo disse: "E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão dernônios, falarão novas línguas", (Mc 16.17). Entretanto, dirá quem ler: no Dia de Pentecostes as línguas que eles falaram foram numerosas, mas compreendidas, conhecidas e interpretadas por todos os presentes, porém em Éfeso, não se tem notícia que se assim fosse, e por que? Certamente que neste não podia acontecer como no Pentecostes. Conta a Bíblia que em Jerusalém, se achavam reunidos representantes de "todas as nações que estão debaixo do céu" (At 2.5). Portanto, interpretes naturais de todas as línguas e dialetos. Tal, porém, não se deu em casa de Cornélio e em Éfeso, onde talvez nem uma só língua pôde ser interpretada. Ainda assim, não é para admirar que a língua estranha, sem interpretação, não possa ser compreendida. Assim compreendeu Pedro, em cada do centurião Cornélio, que todos os presentes haviam sido balizados "porque os ouviu falar línguas, e magnificando a Deus". Portanto: a língua estranha é a manifestação mais perfeita e real do batismo no Espírito Santo, pois que, no momento em que se recebe o dom do Espírito Santo ele fala em língua que lhe é estranha e desconhecida. E isto é uma conclusão tão lógica, tão natural, tão acessível a todo o raciocínio, ao bom senso, ao senso comum, que nos dispensa de outros comentários. É uma proposição que a si mesmo propõe, se explica, e se conduz a todo o que a examinar com fé e humildade de coração. Pedro disse, no Dia de Pentecostes: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão de vossos pecados, e recebereis 0 dom do Espírito Santo”. Em Samaria sucedeu que os apóstolos encontraram crentes convertidos e já batizados em água, mas que ainda não tinham recebido o Espírito Santo. Orando, porém, os apóstolos sobre eles, mediante imposição das suas mãos, na mesma ocasião receberam o Espírito Santo. Ora, vê-se bem que Simão, o mago,  viu uma manifestação certa da presença do Espírito nos crentes, ao serem impostas as mãos de Pedro e João, pois que ele não podia ver o Espírito nas mãos materiais dos servos de Deus. Certamente é que Simão viu que os crentes falavam línguas estranhas, porque o Espírito não é cousa visível - "O vento assopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim e to do o que é nascido do Espírito", (Jo 3.8). Assim, não resta a menor sombra de dúvida que Jesus Cristo é quem salva, e quem batiza no Espírito Santo, nos dias de hoje, como nos tempos dos Apóstolos, pois que "nele não há mudança, nem sombra de variação alguma". Jesus é sempre o mesmo, embora os homens se tenham ausentado da fé que possuíam os Apóstolos. Ele, Jesus, nunca mudou, nem mudará, porque é "aquele que é, que era e que há de vir" (Ap 1.4). Glória a Jesus! Deus não prometeu derramar seu Espírito no último dia. Mas, disse: "E nos últimos dias [numa dispensação] acontecerá, diz o Senhor, que do meu Espírito derrarnarei sobre toda a carne" (At 2.17). Ora, se os apóstolos viveram "nos últimos dias", quanta mais nós, que aparecemos vinte séculos mais tarde do que eles! Paulo, tanto conhecia a necessidade de cada um, por si mesmo, receber o Espírito Santo, que perguntou em Éfeso. "Recebestes vós o Espírito Santo quando credes? E como não o tivessem recebido ainda, Paulo impondo-lhes as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falaram diversas línguas, e profetizavam", (At 19.1-7). Buscai a verdade, porque "se conhecerdes a Verdade, ela, vos libertará". Amém!

 

DOUTRINA PENTECOSTAL

Paulo Renato Damato Alves Estados Unidos

Brasileiro, Presbítero, membro do Ministério


O sinômimos de Doutrina: ensinamento, fundamento, princípio e teoria. Em o Novo Testamento a palavra grega mais empregada para a doutrina é didache, cujo sentido é: “instrucão” e “ensino”. A Igreja primitiva faziam do vocábulo didache para referir-se a doutrina dos profteas – At 2:42 “E perseveram noa doutrina dos apóstolos…". A Igreja do primeiro século enfrentou as ameaças de ensinamentos enganadores que contrariavam a Palavra de Deus. As heresias judaizantes e gnosticistas demandaram dos apóstolos, especialmente de João, Paulo e Pedro, uma resposta às seitas. Nos dias atuais, a igreja pentecostal precisa está preparada para lidar com o engano, por isso, devemos atentar-nos para os falsos ensinamentos dos últimos dias, a importância da valorização do estudo bíblico-teológico na igreja, e por fim, o exemplo que os pioneiros pentecostais nos legaram no intuito de conservar a pureza da doutrina pentecostal. Paulo alega a Timóteo: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque fazendo isso, te salvará, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem." –Tm 4:16. Ao escrever ao jovem pastor Timóteo, Paulo o admoesta para o tempo em muitos “não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (2 Tm. 4.3,4). Pedro, do mesmo modo, alerta a igreja em relação aos “falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição” (2 Pe. 2.1). Naqueles tempos, os apóstolos lidaram com movimentos anticristãos, dentre eles os judaizantes, que impunham encargos legalistas sobre a igreja como critério para a salvação, e os gnosticistas, que a partir de influências filosóficas pagãs, argumentavam que o corpo era descartável, por isso, poderia ser utilizando para pecar. Ao longo da sua história, a igreja sempre precisou responder às ameaças de ensinamentos falsos, heterodoxos, distanciados da Palavra de Deus. Nos tempo modernos não poderia ser diferente, pois as portas do inferno continuam pelejando contra a igreja de Cristo, ainda que essa tenha a promessa de que prevalecerá. Os ataques são internos, provenientes dos arraiais evangélicos, especialmente sob a influência dos movimentos pseudopentecostais. Algumas heresias, tais como a teologia da prosperidade e da confissão positiva (triunfalismo), estão minando a fé de muitos cristãos, na medida em que esses ensinos tiram o foco da igreja no que é incorruptível, e exacerba a busca desenfreada, e não poucas vezes antiéticas, por bens materiais. Externamente, a igreja tem sido ameaçada pelas influências dos movimentos políticos que impõem uma pauta de interesses contrário aos fundamentos bíblicos. Valores morais cristãos, exarados na Palavra de Deus, estão sendo desconsiderados em favor de um humanismo hedonista, que distanciados dos princípios da palavra de Deus. Alertamos na importância de se conservar a pureza da doutrina Pentecostal. É patente a todos nós, crentes, a grande avalanche de novas doutrinas teológicas dos falsos profetas e falsos mestres em nosso meio, por isso a igreja deve esta alerta para a necessidade de manter-se fiel à Palavra de Deus a fim de conservar a sã doutrina Pentecostal.

 

CONSERVANDO A PUREZA DA DOUTRINA PENTECOSAL

Manuela Costa Baros Estados Unidos

Brasileira, Primeira Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB

 

Texto de Memorização

“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. " (1 Timóteo 4.16).



  1. PARA QUE CONSERVAR A DOUTRINA
  Para que permaneça pura: Sl 19.8; Jo 17.17; Ap 22.18,19
  Para que alimente a Igreja: 1 Pe 2.2; Hb 5.12-14; Sl 1.2,3
  Para que seja arma espiritual: Ef 6.13,17; Js 1.8
  2. CONTRA QUEM OU QUE CONSERVAR A DOUTRINA
  Contra os ardis de Satanás – falsos caminhos: Cl 2.18,23; Sl 119.118
  Contra os emissários de Satanás – falsos mestres: 2 Pe 2.1-3; 1 Tm 4.1,2
  Contra os enganos de Satanás – falsos profetas: Mt 7.15,16; 2 Ts 2.3,9,10
  3. COMO CONSERVAR A DOUTRINA
  Através da Palavra ensinada: 2 Tm 3.14-17; 2 Ts 2.15; Tt 2.1
  Através da Palavra pregada: 2 Tm 4.2-4; Rm 10.14,15
  Através da Palavra vivida: 1 Tm 4.12-16; 1 Ts 5.21


 1 Timóteo 4.1-4
2 Pedro 2.1-3 (ARC)

1 Tm 4.1 - Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostataräo alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demónios;
2 Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
3 Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com açöes de graças;
4 Porque toda a criatura de Deus é boa, e näo há nada que rejeitar, sendo recebido com açöes de graças.

2 Pedro 2.1 - E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduziräo encobertamente heresias de perdiçäo, e negaräo o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdiçäo.
2 E muitos seguiräo as suas dissoluçöes, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.
3 E por avareza faräo de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo näo será tardia a sentença, e a sua perdiçäo näo dormita.



 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

Índice Anual

A Polêmica do Dízimo

Editoração. Vania DaSilva

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Revisão. Manuela Barros

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