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Fort Lauderdale, Flórida, 15 de Maio de 2011 Ano XIX  Lição Nº 20


 

MESMICE EXISTENCIAL

Rev. Vandi Brito Neto Brasil

Brasileiro, pastor, professor e articulista



Uma das canções mais conhecidas no Brasil – Cotidiano, de Chico Buarque de Holanda – fala de uma mulher que todo dia faz tudo sempre igual. Diariamente, a personagem acorda o marido com um sorriso e sempre lhe dá os mesmos conselhos. Este, por sua vez, não vê a hora do fim da jornada de trabalho e de voltar para o aconchego do lar e da mulher amada. A ênfase da música também poderia ser denominada como rotina, aquela sucessão de fatos diários, do qual nenhum ser humano moderno está livre em seu próprio cotidiano. Cotidiano é o habitual do ser humano, ou seja, aquilo que está presente na vivência do dia-a-dia como um aspecto comum à existência humana e que é construído e modificado vagarosamente por todos os indivíduos. Sendo assim, corremos sempre o risco de experimentar aquele sentimento modorrento de letargia quando percebemos que precisamos urgentemente de algo novo! Apesar de fundamental para a sobrevivência, a rotina trás alguns perigos para todos os aspectos da vida. Quando nos acostumamos com a sonolência existencial corremos o risco de abraçar como estilo de vida a mesmice, a indiferença, a facilidade e o conformismo. Tudo pode tornar-se sem utilidade e sem sentido. Assistimos, então, a morte no cotidiano: uma vida sem expectativa de melhora e de transformação. Desde o Antigo Testamento, Deus fala através dos profetas: “dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo”. Já no Novo Testamento, o apóstolo Paulo nos ensina que, como cristão, “andamos em novidade de vida” e em “novidade de espírito”! O mesmo autor anuncia ainda que “aquele que está em Cristo é nova criatura”, e ainda exorta para que nos transformemos pela “renovação da nossa mente”! Portanto, o cristão tem o desafio de manter-se em constante renovo, lutando contra o conformismo e a rotina espiritual. Para tanto, tracemos um paralelo entre a vida cristã e as palavras de Jesus: “E ninguém põe vinho novo em odres [vasilhas de couro] velhos", pois o vinho novo rebenta os odres velhos, estragando-se os odres e derramando-se o vinho. Vinho novo deve ser posto em odres novos. O que o Mestre quer dizer com estas palavras? Certamente está diferenciando o essencial e primário – o vinho - de algo secundário, embora também necessário - os odres. Sendo assim, existe aquilo que é novo, poderoso e essencial – o evangelho de Jesus Cristo. E existe aquilo que é secundário, produzido pelas necessidades humanas, a nossa rotina, o cotidiano! Precisamos vigiar para não deixar a rigidez de o cotidiano nos levar à rotina espiritual e sufocar o freqüente processo de renovação conduzido pelo Espírito Santo na vida cristão. Odres não são eternos nem sagrados. À medida que o tempo passa, eles precisam ser substituídos!

 

DONS DE PODER

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária Executiva da BPC


O Espírito Santo como Consolador e Guia da Igreja, oferece àqueles que já foram batizados, nove dons para edificação, consolação e exortação do Corpo de Cristo. Estes dons podem ser divididos em três diferentes classificações: Dons de Revelação (Sabedoria, Ciência e Discernimento de Espírito); Dons de Inspiração (Variedade de Línguas, Interpretação de Línguas e Profecia); e Dons de Poder (Fé, Operação de maravilhas e Cura). Os dons são dados ao crente para o uso no seu serviço na Igreja. Eles servem para revelar, edificar e promover o evangelismo pela Igreja (Ed 1.22,23; 1 Co 14.26; At 1.8). Os Dons de Poder, como seu próprio nome diz, são dados para revelar e demonstrar o poder atuante de Deus na Igreja, no salvo e no mundo. Nos tempos da Igreja Primitiva, vemos estes dons manifestando-se tremendamente, a fim de consolidar a fé e dar testemunho ao mundo do poder concedido à Igreja. O dom da fé é o primeiro neste grupo (1 Co 12.9). O Espírito Santo concede capacidade de crer no invisivel, de crer nas coisas futuras, de crer no impossivel e de confiar em Deus de modo sobrenatural (2 Co 5.1-4; Hb 11.10; At 3.4-6). O segundo são os dons de curar (1 Co 12.9). A pluralidade deste dom revela que Deus na sua misericordia quer aliviar o sofrimento humano na área da saúde tanto física, mental, e espiritual. Os dons de curar é uma manifestação da glória de Deus, uma manifestação de auxilio ao necessitado, e também uma manifestação contra o efeito do pecado (Jo 9.3; Mt 15.28; Jo 5.14). Os dons de cura é muitas vezes exercitado por aqueles que já o receberam através da oração (Tg 5.15), da imposição de mãos (Hb 6.2) e da unção (Tg 5.14). O terceiro é o dom de operação de maravilhas (1 Co 12.10). Esses são milagres fora do comum envolvendo atos criativos, castigos, ressurreição de mortos ou intervenção nas leis da natureza. Cristo Jesus afirmou que seus discípulos fariam milagres maiores do que ele, porque ele iria para seu pai, e enviaria o Consolador. Não somente esta foi uma verdade para os apóstolos e Pais da Fé (At 2.7,8; 28.3-6), mas também para os salvos de todas as épocas, até os nossos dias.

 

OS DONS DE PODER

Paulo Renato Damato Alves Estados Unidos

Presbítero, membro do Ministério

 

Texto de Memorização

“E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia;" (Atos 8.6).



  1. O Dom da Fé
  Uma operação do impossível: At 3.1-7; Jo 9.1, 7-11, 17-21
  Destingue da Fé natural: 1 Co12.4-9; Rm 1.19,20
  Uma Dádiva específica ao Crente: At 14.1-3; 1 Co12.7-11
  2. oS DoNS de Curar
  Indica diferentes enfermidades: Tg 5.14, 15; At 3.6-8
  Opera de acordo com a vontade de Deus: 1 Co 12.11, 27-30
  Objetiva glorificar a Deus: Lc 5.23-26; At 3.1-9
  3. O Dom de Operação de Maravilhas
  Opera segunda a Fé: Mc 16.14-18, 20
  Opera no sobrenatural: Js 10.12-14; 2 Rs 6.2-7
  Está ligado a Onipotência de Deus: Sl 115.3; 135.6



Atos 8.5-8 
 1 Coríntios 12.4-10 (ARC)


Atos 8.5 - E, descendo Filipe à cidade de Samaria lhes pregava a Cristo.
6 - E as multidöes unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia;
7 - Pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados.
8 - E havia grande alegria naquela cidade.
1 Co 12.4 - Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
5 - E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
6 - E há diversidade de operaçöes, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
7 - Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
8 - Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
9 - E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 - E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.




 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente. Rev. Eronides DaSilva

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