Semeador Title 

 

Fort Lauderdale, Flórida, 01 de Maio de 2011 Ano XIX  Lição Nº 18


 

ADMINISTRANDO OS TALENTOS

Rev. Eronides DaSilva  Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA



"Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe." Esta parábola referia-se à partida de Jesus e aqueles que ficariam. Aqueles que receberiam os talentos - os dons e vocações, são os quais estão mencionados em Ef 4.11 — vocacões ministeriais; em Rm 12.8 — vocações para o serviço eclesial; 1 Co 12.6 — os Dons do Espírito Santo para edificação e consolação da igreja. Esta referência se cumpriu na Ascensão de Jesus e no Dia de Pentecoste, a fim de que o Reino de Deus fosse administrado. Os números nessa parábola (5, 2 e 1) são figurativos e desempenham um papel muito importante na sua interpretação! Cinco, número da graça; dois número do homem; e um, número da Divindade. Deus é soberano, onipotente, onisciente, onipresente, imutável, todo-poderoso e quando Ele dá os seus dons aos homens, Ele os dá sem arrependimento, pela sua graça. Por que Deus resumiu estas quantidades que são figurativas, mas qualitativas? O versículo 15 nos dá a resposta: "E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe." Isso não tem haver com a capacidade humana, cultura ou intelectual do homem, mas a capacidade administrativa do dom espiritual concedido. Por isso, há a grande exortação profética à Igreja de Filadélfia: "Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa." Na sua onisciência, Deus sabendo o que eu posso administrar, Ele nunca dará mais do que posso lidar, manusear ou negociar. Deus não espolia seus bens. A ira do Senhor contra aquele servo ao qual havia dado um talento, é porque ele tinha capacidade de granjear, trabalhar com um talento, entretanto, ele o escondeu. Ele tinha capacidade, mas não o fez. O senhor disse: deverias ter dado teu talento aos banqueiros (outros ministérios, outro obreiro), para que pudesse ganhar pelo menos os juros (teria uma recompensa, ainda que indireta), pois "qualquer que tiver dado só que seja um copo de água fria a um destes pequenos, em nome de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão." (Mt 10.42). É importante conhecermos nossas limitações (Rm 12.5-8), pois não podemos ambicionar os dons de outros. Se eu sou limitado em alguma área, Deus não dará talentos para aquela área. “Cada um fique na vocação em que foi chamado” (1 Co 7.20). Nossa falha como crentes muitas vezes não é onde temos os talentos, mas onde não o temos. Muitas vezes estamos gastando nossas energias, recursos e dedicação para desenvolver um talento que não temos. O dom de Deus é eficaz, mas muitas vezes estamos ambicionando a desenvolver o talento que Deus não nos deu. Quando trabalhamos na vocação, no talento que Deus nos deu, nos sentimos realizados. Aqueles que não sabem reconhecer suas limitações, não trabalham e não desenvolvem nem o talento que tem e, frustrados, enterram o que Deus graciosamnete o deu. O mais penoso foi que, no final de tudo, Deus tomou o talento daquele homem e o deu a outro!

 

DONS ESPIRITUAIS 

Mbaxi Divaldo Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, professor da Escola Bíblica Dominical, músico


Biblicamente, o primeiro vocábulo temático tem uma tríplice definição, que se caracteriza em: dorea (Ex 31:1-11; 2Cr 24:12), charismata (Rm 12:6-8; Ef 4:11), e didomi (At 5:8,9; 1 Co 12:6-8). Entretanto, o tema em análise faz alusão a dicção didomi, que refere-se as nove dádivas outorgadas pelo Espírito Santo a todo o crente que já foi batizado em si mesmo por intermédio de Jesus Cristo. Teologicamente, estas dádivas são classificadas em: dons de revelação, dons de poder, e dons de elocução. Em vista disso, a primeira classificação engloba os seguintes dons: de sabedoria (1 Co 12:8; At 6:3; Tg 1:5), de ciência ou conhecimento (Lc 6:6-8, 22:7-10; 1 Co 12:8), e de discernimento de espírito (1 Co 12:10, At 13:4-11). A segunda classificação abrange os seguintes dons: de fé (1 Co 12:9; Jo 11:41-43; Hb 11:10 ), de operação de maravilhas (At 2:4-8, 5:5, 19:12; 1 Co 12:10), e de cura (At 3:6; 9:32-35; 1 Co 12:9). A terceira classificação compreende os seguintes dons: de variedade de línguas ou glossolália (Mc 16:17; 1 Co 12:10), de interpretação de línguas (1 Co 12:10, 14:5b, 26, 27), e de profecia ( At 21:1-11; 1 Co 12:10). Logo, os termos dom ou dons são mencionados 56 vezes nas Sagradas Escrituras. No entanto, eles são citados por volta de 13 vezes em abordagem a contextualização temática (At 2:38, 10:45; 1 Co 12:1, 4, 9, 10, 28, 30, 31, 13:2, 14:1, 12; Hb 2:4). O propósito primordial dos dons espirituais é de: dirigir a igreja (At 6:3), edificar a igreja e o crente (1 Co 14:4,12, 26), sensibilizar a igreja a testemunhar de Cristo (At 1:8), e revelar a igreja (I Co 14:23-25). Para além do dom de fé, a Bíblia retrata sobre a fé salvifica (Rm 10:17, Ef 2:8), assim como a frutificação da mesmo na vida quotidiana cristã (Gl 5:22, Hb 11:6). Na época veterotestamentária, o profeta era um homem escolhido por Deus para ser usado como porta-voz da divindade (Ex 3:11-14, 7:1,2; Is 7:1-7, 17-25). Entretanto, na época neotestamentária, a Bíblia já faz menção do dom de profecia assim como também da do ministério profético (Ef 4:11). Em suma, não negligenciemos os dons espirituas, mas busquemos os melhores dons que estão disponíveis para todos que já foram revestidos de poder (1 Co 12:31).

 

A IMPORTÂNCIA DOS DONS ESPIRITUAIS

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA

 

Texto de Memorização

“Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes." (1 Coríntios 12.1).



  1. OS DONS DE REVELAÇÃO
  Dom de Sabedoria: Mt 10.19; Tg 3.17; At 17.28
  Dom de Ciência: Ef 3.8; Lc 22.10; 1 Co 11.23
  Dom de Discernimento de Espírito: Jo 15.26; 1 Jo 5.6,7
  2. OS DONS DE PODER
  Dom de : Hb 11.10; At 3.4-6; 2 Tm 4.11
  Dons de Cura: corpo - Lc 5.18; alma - Mt 4.24; espírito - Lc 13.13
  Dom de Operação de Maravilhas: At 21.11; 3.6; 2.8
  3. OS DONS DE ELOCUÇÃO
  Dom de Variedade de Línguas: Ef 5.18; 1 Co 14.2; 14.27
  Dom de Profecia: 2 Tm 4.8; 2 Pe 3.7; 1 Jo 2.18
  Dom de Interpretação de Línguas: 1 Co 12.10; 12.31; 14.21



1 Coríntios 12.1-11  (ARC)


1 - Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
2 - Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
3 - Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo.
4 - Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
5 - E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
6 - E há diversidade de operaçöes, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
7 - Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
8 - Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
9 - E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
10 - E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.
11 - Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.




 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

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