Semeador Title 

 

Fort Lauderdale, Flórida, 31 de Outubro de 2010 Ano XVIII  Lição Nº 44


 

FESTA ANUAL DA EXPIAÇÃO - SEXTA FESTA

Matias Pinheiro Neto  Estados Unidos

Brasileiro, Supervisor Dept de Manutenção



"Mas aos dez deste mês sétimo será o Dia da Expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao Senhor. Porque naquele dia se fará expiação por vós, e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o Senhor. E o sacerdote que for ungido, para administrar o sacerdócio no lugar de seu pai, fará a expiação, havendo vestido os vestidos de linho, os vestidos santos. E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de todos os seus pecados, uma vez ao ano." O Dia da Expiação, também chamado de Yom Kippur, era comemorado anualmente no décimo dia do mês de Tisri, para fazer purificação dos pecados de Israel. Era o único dia do ano em que o Sumo-Sacerdote entrava no Lugar Santíssimo para fazer expiação pelo pecado do povo, pelo santuário e pelo sacerdócio. De acordo com a Lei, esta festa compreendia quatro elementos a ser obedecidos pelo povo: Primeiro, deveria ser feito uma santa convocação, trazendo a atenção de todo povo ao altar da misericórdia divina. Segundo, todos os filhos de Israel deveriam afligir suas almas; através do jejum, de lamentações e do arrependimento. Terceiro, sacrifícios deveriam ser oferecidos ao Senhor pelo perdão dos pecados. E em quarto, nenhuma obra poderia ser realizada neste dia pelos judeus ou estrangeiros dentre o povo. O ápice desta festa era a entrada do Sumo-Sacerdote no Lugar Santíssimo para fazer expiação pelo pecado do povo. Ele deveria banhar todo o seu corpo, vestir suas vestes de linho fino, tomar o seu incensário com brasas do altar e queimar incenso diante da presença do Senhor. O sangue do animal sacrificado pelo pecado de Israel era aspergido sobre o propiciatório e no chão em frente à Arca do Concerto. Concluído este ritual, um bode era tomado, sobre o qual, o Sumo-Sacerdote impunha suas mãos e confessava o pecado de todo o povo. Depois da confissão, o bode expiatório era levado e abandonado no deserto, tipificando o perdão e remoção dos pecados do meio da Congregação de Israel. Cristo cumpre esta tipologia bíblica pois não só perdoa nossos pecados, como anula a sentença contra nós e a tira do nosso meio. O Dia Anual da Expiação apontava para a obra perfeita redentora de Cristo. Ele como o próprio sacrificio, altar e sacerdote, apresentou o seu sangue diante do Pai, em resgate de toda a humanidade. Seu sacrificio santo foi aceito, e por isso Deus sujeitou todas as coisas aos seus pés, dando-lhe um nome que é sobre todo nome. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus. A Lei constitue sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da Lei, constitue ao Filho, perfeito para sempre. Israel rejeitou o Messias, não reconhecendo o dia de sua visitação, por isso, esta festa tem um sentido profético até o dia de hoje, pois ela está vinculada à segunda vinda de Jesus para a nação israelita. Este evento apocalíptico, restaurará o povo espiritualmente, trará juizo sobre todos os seus inimigos e restituirá à nação de Israel todo o território a ela prometido. Este arrependimento ocorrerá a nível nacional no fim da Grande Tribulação, quando a nação reconhecer a Cristo, o Messias prometido, como profetizou Zacarias: “E olharão para mim, a quem transpassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito. E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É o meu povo; e ela dirá: O Senhor é meu Deus.”

 

VIGILÂNCIA

João Luís Sousa Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, Líder da Divisão de Música


“Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de aontecer e de estar em pé diante do Filho do homem” (Lc 21.36). O vocábulo vigilância aparece nas Sagradas Escrituras nas suas mais variadas formas verbais com conotação de alerta divina. A palavra vigilantia do Latin sinifica acto de vigiar, estado ou qualidade de quem é ou está vigilante, estado de quem está alerta, cuidado ou atenção desvelada, estar despertado, precaução, cautela, e diligência. A vida dos filhos de Deus neste mundo deve ser de constante vigilância. A oração e a vigilância são virtudes inseparáveis. Do grego népsate eis proseuchás, são recomendações enfáticas do Senhor Jesus e seus apóstolos: Vigiai e orai para estar preservado até a vinda iminente do Senhor, para que não entrar em tentação, fazendo em todo o tempo, e estar firmes na fé (Mt 26.41; Mc 13.33; 1 Co 16.13). O crente vigia em oração e quanto mais ele ora mais alerta ou vigilante fica. O apóstolo Pedro visando o fim dos tempos recomenda, dizendo: “E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração” (1 Pe 4.7). A sobriedade é indispensável na vida cristã. O capítulo 5 e versículo 8 de 1ª Pedro também adverte a estar sóbrio e vigiar por causa do diábo que anda em derredor buscando a quem possa tragar. A recomendação do apóstolo Paulo paralela a esta verdade bíblica, é: “Não durmamos pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios” (1 Ts 5.6). Segundo as Escrituras Sagradas, a sobriedade é revenida da fé, do amor, e da esperança da salvação (1 Ts 5.8). As sociedades antigas possuiam guardas de vigia conhecidos de sentinelas ou atalaia, como a Bíblia menciona (2 Rs 9.17). O atalaia era posicionado num ponto muito alto chamado de Torre de Vigia, ou torre dos atalaias com a finalidade de avisar ao povo qualquer movimento ou perigo contra a cidade (2 Rs 18.8; Is 21.8). A torre de vigia tinha duas finalidades destintas: 1) Para proteger o gado no campos de pasto contra os animais ferozes e ladrões; e, 2) Como obra de defesa e alerta de contra qualquer hostilidade contra as cidades (2 Cr 26.10; Mq 4.8; 2 Sm 18.24-27). Entretanto, o Salmista reconhece que a verdadeira proteção vem do Senhor afirmando que se o Senhor não guardar é vão o trabalho do sentinela (Sl 127.1). O profeta, como arauto de Deus ao povo, foi constituido por Deus como atalaia espiritual para alertar o povo de qualquer juízo vindouro (Ez 33.1-11). “Sobre a minha guarda estarei, e sobre a fortaleza me apresentarei e vigiarei, para ver o que fala comigo, e o que eu responderei, quando eu for arguido" (Hc 2.1). A igreja de Cristo Jesus foi posta como atalaia no meio desta geração perversa e corrompida anunciando o juízo vindouro, a graça e o amor de Deus enquanto ela resplandece como astros no mundo, retendo a Palavra da vida (Mc 16.15-20; Fp 2.15-16). Na igreja local, Deus colocou pastores, bispos, ou o anjo da igreja, segundo a referência bíblica de Apocalípse, que como atalaias vigiam o rebanho do Senhor que os chamou (1 Ts 5.12-13; Ap 2.1,8,12,18; 3.1,7,14). Vigiar derivado do Latin vigilare significa estar atentos a qualquer perigo ou velar por algo ou alguém. A Palavra de Deus exorta dizendo: “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil” (Hb 13.17). Na vida da igreja, a oração de ser velada com ação de graças em perseverança (Cl 4.2). Em suma, a vigilância é a qualidade de todo crente sóbrio, temente a Deus, e vigilante que com paciência aguarda bem aventurada esperança de Cristo, seu Senhor e Salvador.
 

 

ORANDO COMO JESUS ENSINOU

Mbaxi Divaldo Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, professor da Escola Bíblica Dominical, músico

 

Texto de Memorização

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Mateus 26.41).



  1. CARACTERÍSTICAS DA ORAÇÃO MODELO DE JESUS
  Endereçada à pessoa do Pai: Mt 6.6b,9; Lc 11.2; Jo 11.39-41; 15.16b; Fp 4.6b
   Honra à Divindade: Ex 15.11; Sl 99.33; Is 6.3; Mt 6.9, I Pe 1.15,16
  Demonstra dependência da Divindade: Sl 99.1; Is 40.22,28; Mt 6.10; Lc 11.2
  2. ABRANGÊNCIA DA ORAÇÃO MODELO DE JESUS
  Clamor pela provisão quotidiana: Gn 22.8; Sl 127.1,2; Mt 6.11,25; Fp 4.19
  Súplica pelo perdão dos pecados: 2 Cr 6.21-25; Sl 79.9; Is 51.1-7; Mt 6.12
  Petição por proteção Divina: Sl 59.1; 143.9; Mt 6.9-13; Lc 11.4b; Jo 17.12,15
  3. RECOMENDAÇÕES DE JESUS SOBRE SUA ORAÇÃO MODELO
  Buscar a face de Deus privadamente: Pv 8.17b; Dn 6.10; Mt 6.5,6
  Evitar vãs repetições: Is 29.13; Sl 51.17; Mt 6.7; 15.7-9; Lc 18.9-13
  Exaltar à Divindade: Gn 17.1; Is 46.9; Mt 6.8,13,19; Hb 1.3; 4.13; 1 Jo 3.20



Mateus 6.5-13  (ARC)



5 - E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6 -Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
7 - E, orando, não useis de vãs repetiçöes, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos
8 - Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.
9 - Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
10 - Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
11 - O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
12 - E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
13 - E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.

 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

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A Polêmica do Dízimo

Editoração: Vania DaSilva

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Revisão: Manuela Barros

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