Fort Lauderdale, Flórida, 27 de Junho de 2010
Ano XVIII
Lição Nº 26
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O SANTO LAVRADOR
Rev. Eronides DaSilva
Estados Unidos |
Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA |
“Eu sou a videira verdadeira e meu pai é o lavrador… vós sois as varas.” O discurso de Jesus registrado no capítulo quinze do Evangelho de João trás à luz o mais profundo relacionamento
com o Pai - Ele e nós, numa hierarquia muito natural e divina! Enquanto nós dependemos totalmente de Cristo, este depende
da prioridade estabelecida pelo Pai, para que a obra em nós iniciada seja fecunda até o fim. Simplesmente maravilhoso –
“Cristo em vós, esperança da glória.” (Cl 1.17). Todo esse projeto é divino: a videira veio à vida pelo beneplácito do Pai; frutificou pelo seu eterno poder; se mantém pela sua divina sabedoria.
“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto.” Depois de trinta e três anos, o machado do Lavrador cortou o tronco pela raiz, desta tenra vinha para ser plantada noutro lugar. Suas raízes, tronco e galhos foram transplantados para um melhor e fértil terreno celestial. O oráculo do filho amado de Jacob espelhou o que haveria de acontecer com ela:
“José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro.” (Gn 49.22). Plantada junto aos ribeiros de água da vida, em regiões celestiais, estendeu seus galhos por toda a longínqua terra, espalhando seus frutos às mãos cheias, numa rica e próspera colheita –
“Bendito o Deus e pai (o Lavrador) de nosso Senhor Jesus Cristo (o
Tronco), o qual nos abençoou (os Galhos)
com todas as bênçãos (os frutos) em lugares celestiais em Cristo.” (Ef 1.3). O Pai é o lavrador, o proprietário, o responsável pelo desenvolvimento da Vinha no todo! A clássica afirmação do texto, por si já confere isto:
“toda a vara (galho) em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.”
(João 15.2). Este é o sublime mistério de estar em Cristo: se frutificamos, sofremos o corte do podador, através das muitas provações e renúncias diárias a nós impostas com amor; se não frutificamos, vivemos uma vida de mil maravilhas neste mundo, apenas com um profundo sentimento de alienação do corpo, por estarmos cortados!
Recitando o estribilho da canção à arvore, do Grupo Escolar Farias
Neves Sobrinho, de Catende, "Cavemos a terra, platemos a árvore, que
a árvore é amiga, bondosa será; se um dia voltarmos em busca de
abrigo, ou flores ou fruto ou sombra dará. O céu generoso, nos
regue esta planta, o sol de setembro lhe dê seu calor, a terra que é
boa, lhes firme as raízes, e tenham nas folhas frescuras e verdor." - que o Lavrador guarde
a sua Árvore, e, se pequenos ou grandes frutos estamos dando para ele,
tenhamos consciência que o Tronco, além de fornecer
a insdispensável seiva, nos segura contra os vendavais desta vida. E
quando o podar chegar a nós, estejamos dispostos à pagar o preço do
seu cuidado imposto, dando mais, e com abundância! Pois, “os que estão plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus”!
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PROFETAS MAIORES
Neusa Maria Rocha
Estados Unidos |
Brasileira, Departamento de Apoio, cooperadora |
O título Livros Historicos são os chamados
Primeiros Profetas do Tenach, o Antigo Testamento Judaico. São conhecidos como Primeiros Profetas contrastando com os
Últimos Profetas. Portanto, profeta é aquele que é chamado para falar as Palavras de Deus, para proclamar uma mensagem divina. A divisão dos profetas maiores da Bíblia Sagrada, compõem-se dos livros de: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel. O nome de Isaías significa salvação, e ele é conhecido como o profeta messiânico. O ministério de Isaías sucedeu durante o reinado de quatro reis de Judá: Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias (Is 1.1). Seu livro tem três objetivos: 1º Confrontar a nação de Israel e as contemporâneas com a palavra do Senhor; 2º Profetizar esperança à geração futura de exilados judaicos que seria restaurada do cativeiro; 3º Mostrar que Deus enviaria o Messias, cuja salvação abrangeria todas as nações da terra. O nome de Jeremias significa Jeová estabelece. Ele começou seu ministério aos vinte anos, no XIII ano do reinado de Josias, aproximadamente 70 anos após a morte do profeta Isaías (Jr 1.2). Jeremias trouxe uma palavra severa da parte de Deus, porém tinha o seu coração quebrantado pelo seu povo, e chorava por ver a desgraça espiritual em que seu povo se encontrava. Ele ministrou quarenta anos em Jerusalém e cinco anos no Egito, durante a dinastia dos reis Josias, Jeoiaquim e Zedequias. Lamentações de Jeremias é uma continuação do livro de Jeremias. A Septuaginta descreve as seguintes palavras: “E sucedeu, depois que Jerusalém foi levada ao cativeiro, que Jeremias se sentou a chorar e a lamentar, e lançou seu lamento sobre Jerusalém.” O nome de Ezequiel significa Deus fortalece, e foi um dos profetas do Cativeiro, juntamente com Daniel. Seu ministério profético pode dividir-se em duas etapas: 1º O profeta de condenação, que interpreta os acontecimentos vindouros para o remanescente que se encontrava exilado (1-24); 2º A tentativa de edificação dos exilados como povo de Deus (33-39). De todas as profecias de Ezequiel podemos destacar: A atalaia de Israel (3.16-27); A meretriz e as abominações de Jerusalém (16); Lamentação sobre o Rei de Tiro (28.11-19); A visão dum vale de ossos secos (37.1-14) e a torrente das águas purificadoras (47.1-12). O último livro da divisão dos Profetas Maiores é o de Daniel, cujo nome significa Deus é o meu juiz. Daniel foi levado para a Babilônia no terceiro ano de Jeoiaquim (605 a.C.). Ele recebeu do Senhor conhecimento, sabedoria e entendimento em toda visão e sonhos (Dn 2.5). Os grandes temas da profecia de Daniel são de suma importância para a Igreja atual: a apostasia do povo de Deus, a revelação do homem do pecado, a tribulação, a segunda vinda, o Milênio e o Dia do Juízo. A maior parte dessas profecias já obtiveram seu cumprimento.
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ESPERANÇA NA LAMENTAÇÃO
Manuela Costa Barros
Estados Unidos |
Brasileira, Tesoureira, professora da EBD, Deã Acadêmica do STB |
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Texto de Memorização |
“As misericórdias do SENHOR säo a causa de näo sermos consumidos, porque as suas misericórdias näo têm fim" (Lm
3.22) |
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1. OS MOTIVOS DO JUÍZO DIVINO |
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O povo se rebelou contra Deus: Lm 3.42; 4.13; Jr 7.23-26; 5.23 |
O povo pecou aleivozamente contra Deus : Lm 1.8; 4,6; Jr 7.18-20; 5.7-9 |
O povo não considerou a exortação de Deus: Lm 1.9,18; Jr 7.13 |
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2. A REALIDADE DO JUÍZO DIVINO |
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Retira a barreira que retinha a sua justiça: Lm 1.18; 2.17; 3.39,42; 4.11 |
Retira do povo o alimento físico e espiritual: Lm 2.19; 4.4,5; 1.9,16,17; 2.7 |
Retira da nação a sua glória: Lm 2.1,15,16; 5.14-17 |
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Texto da Lição
Lm 1.1 - Como está sentada solitária aquela cidade, antes täo populosa! Tornou-se como viúva, a que era grande entre as naçöes! A que era princesa entre as províncias, tornou-se tributária!
2 Chora amargamente de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces; näo tem quem a console entre todos os seus amantes; todos os seus amigos se houveram aleivo-samente com ela, tornaram-se seus inimigos.
3 Judá passou em cativeiro por causa da afliçäo, e por causa da grande servidäo; ela habita entre os gentios, näo acha descanso; todos os seus perseguidores a alcançam entre as suas dificuldades.
4 Os caminhos de Siäo pranteiam, porque näo há quem venha à festa solene; todas as suas portas estäo desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens estäo tristes, e ela mesma tem amargura.
5 Os seus adversários têm sido feitos chefes, os seus inimigos prosperam; porque o SENHOR a afligiu, por causa da multidäo das suas transgressöes; os seus filhinhos foram para o cativeiro na frente do adversário.
12 Näo vos comove isto a todos vós que passais pelo caminho? Atendei, e vede, se há dor como a minha dor, que veio sobre mim, com que o SENHOR me afligiu, no dia do furor da sua ira.
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