Semeador Title 

 

Fort Lauderdale, Flórida, 28 de Março de 2010 Ano XVIII  Lição Nº 13


 

AMÁLGAMA POLÍTICA

 

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, na Flórida – EUA



Há 55 anos atrás, o urso branco soviético fez todas as nações da terra tremerem por dentro e por fora. Daí nasceu o famoso Tratado do Atlântico Norte - OTAN, um tipo de cinturão para conter os confederados soviéticos do lado de fora do nosso quintal. Isolados, blasfemaram contra Deus e contra o Diabo, e, à guisa de uma santa revolução, o genocídio de 32 milhões de compatriotas foi o preço para que o Comunismo viesse a existir. Um consolo para os pobres soviéticos e um estopim para os lutadores do Terceiro Mundo. União Soviética, Comunismo e Russos eram sinônimos de ignomia, só em tão somente neles pensar. O ícone da Foice e o Martelo fez dois terços da população mundial tirar o chapéu e a maior democracia da história — os Estados Unidos da América, proibir a existência do seu partido no solo do Novo Mundo! A OTAN tranca suas porteiras com cadeados nucleares: ninguém sai nem entra! Quando a doze anos atrás mencionei que Gog e Magog — Rússia Confederada, de Ezequiel 38, tornar-se-ia irmã-amiga dos Ocidentais, quase fui crucificado por alguns eclesiásticos da época. Questionei: como ela poderá mobilizar as nações confederadas para a grande batalha contra Israel, no início da Grande Tribulação, estando o urso enjaulado do lado de fora? Como ela poderá romper o grande cerco a ela imposta pelo sistema feudal dos de dentro, e o sistema progressista dos de fora? A resposta veio, mesmo que já um pouco tarde para muitos. Ela deixou meio mundo de boca aberta, quando a cimeira dos maiorais da OTAN, realizada no mês de maio de 2002, em Roma e às barbas do Vaticano, desceu a cortina do projeto The Roman Revelation. O Presidente da Rússia, Vladimir V. Putin foi ovacionado pelos generais sem estrelas da Organização do Atlântico Norte, enquanto desfilava com um riso congelado branco diante de um mural de 19 bandeiras dos Estados Europeus e dos de além-mar! A excursão do Presidente George Walker Bush, na conquista da globalização política, de mercado e militar fez esta amálgama tornar-se mais ainda revenida. Quem não é por nós é contra nós, é o novo slogan para, agora mais do que nunca, manter os Russos do lado de cá, e os nômades armados terroristas dos cinco Continentes do lado de lá! Ironicamente, agora o urso, o leopardo, a águia e as raposas podem comer todos junto num mesmo caldeirão, e saborear a mesma comida! Agora, na antiga terra da Fé, da Prosperidade e da Liberdade – Estados Unidos da América, os ícones da Foice e do Martelo substituem os Dez Mandamentos; as bandeiras multicoloridas dos pederastas e lésbicas enfeitam as principais avenidas do País, com aplausos do Presidente Barrack Hussein Obama; os incessários Budistas, Induístas e Animistas norteiam os nichos da Casa-Branca e do Congresso Nacional; uma nova geração desfilhada da moral do Evangellho, desfila com silhuetas de Che Guevara nas suas roupagens, que antigamente eram íntimas! Que esperamos mais? Oh, igreja de Jesus Cristo, o tempo é chegado, a nossa casa está pronta, e o tempo de nossa partida tão próximo quanto não imaginamos! Levantemos os nossos olhos e vejamos que o verão já chegou, e o trigo da grande seara está a se perder. Corramos e colhamos os que as nossas últimas forças nos permitam. Pois, a qualquer momento ouvir-se-á o brado: aí vem o noivo!


 

REVELAÇÃO

William Valery Rivera Estados Unidos

Chileno, seminarista, professor, cooperador


Vocábulo grego “Apocalupsis” que significa manifestação sobrenatural de uma verdade que se achava oculta. Também significa: tirar o véu, descobrir e revelar. O sentido da palavra se refere ao ato de revelar ao conhecimento humano, o que estava revelado antes unicamente ao conhecimento de Deus. Outro vocábulo usado é “nir’ah” que significa mostrar, aparecer, manifestar e revelar – “E apareceu o Senhor a Abraão... e edificou um altar ao Senhor que o tinha aparecido” (Gn 12.7). A experiência de Jacó em Betel foi uma revelação de Deus – “E edificou ali um altar, e chamou àquele lugar El-Betel, porque ali Deus se lhe tinha manifestado” (Gn 35.7). Se sabia que a revelação de Deus era recebida parcialmente, porque “as coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre” (Dt 29.29). A revelação é sempre uma iniciativa de Deus, quem disse a Moisés: “Apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-poderoso, mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui conhecido” (Ex 6.3). Nabucodonosor disse a Daniel: “Certamente o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério” (Dn 2.47). A atividade profética é o resultado de uma revelação direta de Deus a um ser humano. A Bíblia relata: “Ora, Samuel ainda não conhecia o Senhor, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do Senhor” (1 Sm 3.7). Após sua primeira experiência pessoal com Deus, as Escrituras afirmam: “Continuou o Senhor a aparecer em Siló, e aí se manifestava a Samuel pela sua palavra” (1 Sm 3.21). No Novo Testamento se ratifica que o conhecimento de Deus, só é possível, se Ele mesmo iniciar o processo – “...e ninguém, conhece ao Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11.27). Quando Pedro disse ao Senhor: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, o Senhor respondeu: “...não to revelou a carne e o sangue, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16.17). O ato de revelar sempre produz um mandamento ou um dever. Todas essas manifestações de Deus eram, como já dito, parciais e imperfeitas. Por isso, na plenitude dos tempos, Deus decidiu revelar-se mas amplamente na pessoa de Jesus Cristo, por quem fez mais compreensível o caráter de Deus – “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9). “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho” (Hb 1.1). O instrumento que Deus usa para sua revelação é o Espírito Santo. Por isso o Senhor Jesus disse aos seus discípulos: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14.26).


 

VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR

Manuela Costa Barros Estados Unidos

Brasileira, Professora, Deã Acadêmica do Seminário Teológico Betânia

 

Texto de Memorização

“Em verdade que näo convém gloriar-me; mas passarei às visöes e revelaçöes do Senhor" (2 Co 12.1) 



  1. OS OBJETIVOS DAS REVELAÇÕES
  Alertar o povo de Deus: At 27.10,22-25; 11.27-30; Gn 41.28-31
   Exortar o povo de Deus: At 9.4; Jr 18.1-6,11; Nm 22.32-34
  Dirigir o povo de Deus: At 10.19-21; 16.9,10; Ex 3.2-7; 2 Sm 5.23-25
  2. AS ESFERAS DAS VISÕES
  Visões humanas: 1 Sm 25.32-34; Ec 1.17; Ex 18.17-23
  Visões espirituais: At 9.10-12; 26.19; Dn 9.20-24; Mt 16.15-17
  Visões sobrenaturais: Ap 1.1,10; 2 Co 12.1-4; At 10.10-15
  3. AS REVELAÇÕES GENUINAMENTE DIVINAS
  Não enaltecem o homem: 2 Co 12.7-9; At 10.25,26; Ap 22.6-9
  Não contradizem a Palavra: Nm 23.11,12,20; Is 8.20; Dt 18.20-22
  Não deixam de cumprir-se: Dn 4.24-26,33,34; 5.24-31; Gn 37.8,9; 42.6,9

Texto da Lição

2 Co 12.1-4,7-10,12

2 Co 12.1 -  Em verdade que näo convém gloriar-me; mas passarei às visöes e revelaçöes do Senhor.
2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, näo sei, se fora do corpo, näo sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu.
3 E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, näo sei; Deus o sabe)
4 Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem näo é lícito falar.
7 E, para que näo me exaltasse pela excelência das revelaçöes, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de näo me exaltar.
8 Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim.
9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
10 Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguiçöes, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco entäo sou forte.
12 Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.

Versão Almeida Revista e Corrigida - ARC

 

 

 

Adeus à Hong-Kong

Superintendente: Rev. Eronides DaSilva

Índice Anual

A Polêmica do Dízimo

Editoração: Vania DaSilva

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Revisão: Manuela Barros

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