Fort Lauderdale, Flórida, 14 de Fevereiro de 2010
Ano XVIII
Lição Nº 07
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O VINHO ACABOU
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Rev. Elber Lenz Cézar
Brasil |
Brasileiro, Pastor e Professor |
É muito singela a história da transformação de
480 litros de água em vinho da melhor qualidade, acontecida durante
os festejos de um casamento realizado em Caná da Galiléia, logo no
início do ministério de Jesus. Sabedora do constrangimento pelo qual
estava passando a família do noivo, a mãe de Jesus se aproximou dele
e lhe disse: "O vinho acabou". Depois, aproximando-se também
dos desnorteados serventes lhes ordenou: "Façam o que Ele mandar".
A Jesus, Maria não deu ordem alguma. Apenas comunicou o fato: "Acabou
o vinho". Aqui está um precioso modelo de oração. Embora Deus saiba
de tudo que nos ocorre, é muito saudável mencionar nas orações as
diferentes situações embaraçosas que nos acontecem, quase sempre de
surpresa. Em algumas situações, podemos procurar o Senhor e
segredar-lhe humildemente: "Acabou o ânimo", "Acabou o pão", "Acabou
a alegria", "Acabou a paciência", "Acabou a esperança", "Acabaram os
recursos", "Acabou o amor" e assim por diante. Essas são orações sem
rodeio, que mencionam o âmago do problema. São corajosas, sinceras,
humildes. Essas orações significam uma exposição da alma, da
angústia que está até então presa lá dentro. É uma confissão: "Acabou
o vinho". Uma vez introduzido na questão alheia, Jesus age, dá
ordens, toma providências. No caso das bodas de Caná, Ele mandou
fazer duas coisas: "Enchei
de água essas talhas" e
"Tirai agora, e levai ao
mestre-sala" (Jo 2.1-12). Embora fosse apenas um convidado, e não o
noivo nem o pai do noivo, nem o mestre de cerimônias nem um dos
serventes, Jesus foi obedecido e a água se transformou em vinho,
melhor que o anteriormente servido. Se Jesus solucionou um problema
de etiqueta social, não resolveria problemas mais sérios, envolvendo
as necessidades físicas, as necessidades emocionais e as
necessidades morais? Você precisa da bem-aventurada ousadia para
confessar sempre que necessário: "Acabou o vinho"
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SERVO
Neusa Rocha
Estados Unidos |
Brasileira,
Seminarista |
Um trabalhador, um escravo, uma pessoa a serviço de
outra que não tinha a livre disposição da sua personalidade e bens.
O uso de servos ou escravos data da mais remota antiguidade. Eles
eram adquiridos de várias maneiras: como prisioneiros de guerra (Nm
31.9); comprados por algum mercador (Gn 17.27); por nascimento na
casa do seu senhor (Gn 17.12); ou por alguma dívida que não se podia
pagar (2Rs 4.1). O preço dos servos ou escravos variavam segundo a
época e circunstâncias. A legislação hebraica previa o pagamento de
30 siclos por um escravo que fosse morto pela negligência de uma
terceira pessoa (Ex 21.32); José foi vendido por 20 siclos aos
mercadores (Gn 37.28). O estatuto legal de um escravo hebreu era
diferente de um estrangeiro. Após seis anos de serviço, o escravo
hebreu deveria receber sua liberdade ou sair forro (Ex 21.2-6).
Quando o israelita era vendido ao estrangeiro que morava em Israel,
o mesmo poderia sair livre se tivesse a quantia legal estipulada
para o seu resgate (Lv 25.43). No tempo de Roma, famílias ricas
tinham até 20.000 escravos, porém estes não tinham nenhum direito
civil ou matrimonial. Muitos dos escravos fortes fisicamente se
agregavam à escola de gladiadores. Não houve melhor e nem maior
exemplo de servo como foi Jesus Cristo. Ele se despojou de si mesmo
em obediência ao Pai; e sendo Deus, não teve por usurpação ser igual
a Deus, mas humilhou-se e aniquilou-se a si mesmo, tomando forma de
servo. “Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas
para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28).
Quando aceitamos a Jesus como nosso Salvador, passamos da posição de
escravos do pecado, a servos do Reino de Dues; a fim de trabalharmos
na seara do Mestre. Jesus disse: “A seara é realmente grande, mas
poucos são os ceifeiros” (Mt 9.37). A grandeza de um servo é vista
naquele que expressa sua fé, amor, humildade, espírito solícito,
disposição, obediência, fidelidade e não vive para agradar a si
mesmo, mas a Deus. “Mas nós que somos fortes, devemos suportar as
fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos…
Porque também Cristo
não agradou a si mesmo…” (Rm 15.1,3).
Paulo, o Apóstolo, foi
um grande imitador de Cristo (1 Co 11.1); em várias de suas cartas
ele declara: “eu servo de Jesus Cristo… e vivo, não mas eu, mas
Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Ele entendia que não era mais o
seu querer ou sua vontade que prevalecia, mas a vontade de Deus na
sua vida. Ele era um servo que aceitava os desafios, seguindo as
intruções e planos de Deus; um servo de espírito solicito e disposto!
Um modelo de líder-servidor. A todos aqueles que forem fiéis ao
Senhor, um dia ouvirão: “Bem está, bom e fiel servo, sobre o
pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei” (Mt 25.23).
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PAULO, UM MODELO DE LÍDER-SERVIDOR
Vania DaSilva
Estados Unidos |
Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC |
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Texto de Memorização |
“E nós,
cooperando também com ele, vos exortamos a que näo recebais
a graça de Deus em väo ” (2 Co 6.1) |
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1. A NATUREZA DO SERVO |
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Não tem direito sobre
si: Gl 2.19,20; Rm 14.7,8; Gn 16.5-9 |
Vive para servir: Mt
20.28;
2 Co 12.15 |
Cuida dos interesses
do seu Senhor: Gn 24.1-3,48-49; 2 Tm 2.9,10 |
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2. A RECOMPENSA DO SERVO |
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Recompensa pelo seu
serviço: Mt 25.21; Lc 19.16,17; Rm 6.22 |
Recompensa pela sua
obediência: Jo 15.14,15; Rm 6.16-18; Lc 12.43,44 |
Recompensa pela sua dedicação: Ef 6.5-7; Cl
3.22-24; Tt 2.9,10 |
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Texto da Lição
1-
E nós, cooperando
também com ele, vos exortamos a que näo recebais a graça de Deus em
väo
2 - (Porque diz: Ouvi-te
em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação; Eis aqui agora o
tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação).
3 - Näo dando nós
escándalo em coisa alguma, para que o nosso ministério näo seja
censurado;
4 - Antes, como ministros
de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas
afliçöes, nas necessidades, nas angústias,
5 - Nos açoites, nas
prisöes, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,
6 - Na pureza, na ciência,
na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor näo
fingido,
7 - Na palavra da verdade,
no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda,
8 Por honra e por
desonra, por infámia e por boa fama; como enganadores, e sendo
verdadeiros;
9 - Como desconhecidos,
mas sendo bem conhecidos; como morrendo, e eis que vivemos; como
castigados, e näo mortos;
10 - Como contristados,
mas sempre alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como
nada tendo, e possuindo tudo.
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