Fort Lauderdale, Flórida, 10 de Janeiro de 2010
Ano XVIII
Lição Nº 02
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QUEM PARTE LEVA SAUDADES
Hong Kong - Um Pouco de História
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Rev. Eronides DaSilva
Brasil |
Brasileiro, Pastor Fundador da Igreja Pentecostal Betânia – AD |
Estive em Hong Kong várias
vezes. Na última, em Setembro de 1994, cuidadosamente observei a
pujança da cidade e do porto, a eletrificante vida dos transeuntes,
a euforia dos cantonenses por vislumbrarem o futuro próximo de sua
independência, o fervor de ver pelas costas os estrangeiros que
ocupavam posições mais favorecidas, e os guetos de uma população
pobre, alienada, porém, esperançosa por uma vida melhor. Um relógio
de contagem regressiva foi instalado num painel visível a olho nú
desde a saida do aeroporto, permitindo que todas as tardes fossem um
dia a menos para os seis milhões aglomerados na província sulista da
China. Durante a histórica Guerra do Ópio, entre 1839 e 1842, a
Inglaterra ocupou a área sul da China -
Xianggang - Hong Kong. Por 156 longos anos a província
cresceu em população, economia e liderança política, tornando-se a
porta de entrada para a encouraçada China comunista. Por estes
longos anos o
Dragão Vermelho rosnou, esperando o grande dia de
golpear a presa - a sua própria caça. Golpe este por todos esperado,
mas por poucos aplaudido, como temeu o Governador britânico de Hong
Kong e os analistas políticos do Ocidente:
a corrupção chinesa e seu instinto autocrático destruirá as bases de
uma economia e uma liberdade política estabelecida com muito suor,
esforço e coragem britânica. Debalde seria dizer que não
houve injustiças na administração britânica, assim como no compasso
de espera de Beijing. Mas como se diz no adágio, se vão os anéis e
ficam os dedos. Desta feita, como aconteceu com a Índia, Rodésia,
África do Sul, Israel e Bahamas; chegou o dia das lágrimas descerem
dos rostos bronzeados dos seis milhões que ocupavam o paraíso
vermelho de Hong Kong, e dos alourados do Príncipe Charles, Rainha
Elizabeth II e o Governador Chris Pattern, que disseram:
é
duro dizer adeus. Mas que dizer da Banda Real da
Polícia de Hong Kong, que, com muita emoção e conteúdo, e como quem
parte levando saudades, tocou:
Amazing Grace e
Land of Hope and Glory! Sim, à meia noite da Segunda-Feira,
do dia
30 de junho de 1997, a bandeira inglesa, hasteada por
quase dois centênios, desceu silenciosamente do seu mastro, para dar
lugar à bandeira chinesa. Segundos depois do dia primeiro de julho,
o hino nacional chinês,
Marcha dos Voluntários, foi ecoado nos envidraçados de
Vitória, enquanto um batalhão de quatro mil soldados de Beijing desceram
por terra, mar e ar, para tomar conta para sempre da pequena, mas
estratégica, Hong Kong.
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CONSOLAÇÃO
Dorcas Copque
Estados Unidos |
Brasileira, Professora da EBD, Membro da Diretoria |
Consolação ou confortar, é o ato ou efeito de
aliviar, consolar, dar gosto, suavizar alguém ou alguma situação. A
Bíblia Sagrada nos mostra como Deus é cuidadoso para com aqueles que
o servem, consolando-os ou confortando-os nas horas necessárias de
suas vidas. Tanto no Novo como no Velho Testamento, podemos ver a
mão do Senhor para com o seu povo, seja a Igreja ou Israel. Por
exemplo, o salmista no Salmo 119.50 encontra consolo para sua alma
na lei do Senhor, e também na sua palavra (119.9). Jesus para
confortar os discípulos, apareceu em meio deles, e fez prova para
alguns (Tomé) de que era ele mesmo; para que eles pudessem não só
crer, mas ter vida eterna e pregar o evangelho (Jo 20:26, 30,31). Jó
encontra consolo apesar de suas grandes provas, por não haver pecado
contra o seu Deus (Jo 6.10). Simeão encontrou conforto ao ver a
consolação de Israel, quando Jesus foi apresentado no Templo (Lc
2:25,30). Em Atos 13:15, Paulo e Barnabé entraram na sinagoga e
trouxeram uma palavra de consolo, a pedido daqueles varões. De tal
forma foram aqueles confortados, que no dia seguinte, toda a cidade
se ajuntou para ouvir a palavra de Deus. Romanos 15:4 diz que tudo o
que foi escrito é para que tenhamos consolação e esperança. Paulo
quando escreve aos Filipenses, exorta-os dizendo que se há algum
conforto em Cristo, alguma consolação, que eles completassem o seu
gozo, de forma que tivessem o mesmo sentimento que houve em Cristo
Jesus. Paulo escreve aos Tessalonicenses em sua primeira carta, em
relação ao arrebatamento da Igreja, e diz no final deste capítulo
que devemos consolar uns aos outros com estas palavras – a do
arrebatamento (1 Ts 4:18). Assim que Deus cumpriu a sua palavra
trazendo à Israel o Messias prometido. Entretanto, eles o rejeitaram
e até ao dia de hoje o esperam. Porém, para eles está previsto
grande consolação com a vinda de Jesus, no fim da Grande Tribulação,
quando Deus obrará grande livramento. E nós, Igreja, estaremos
sempre com o Senhor (1 Ts 4:17).
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O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO
Vania DaSilva
Estados Unidos |
Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC |
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Texto de Memorização |
“Bendito seja
o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das
misericórdias e o Deus de toda a consolaçäo” (2 Co 1.3) |
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1. A NECESSIDADE DA CONSOLAÇÃO |
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Devido à rebelião por alguns: 2 Co 6.12-15; 11.24 |
Devido à oposição por outros: 2 Co 2.3-5;
11.5-8; 12.15
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Devido o
padecimento de muitos: 2 Co 1.7; Fp 2.25-30; 1 Pe
5.8,9 |
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2. A FONTE DA CONSOLAÇÃO |
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Consolados pelo
Espírito: Jo 14.16; 16.13,14; 1 Co 14.3; 1Tm 1.12 |
Consolados pela
Palavra: 1 Ts 4.18; Sl 119.92; 2 Ts 2.15-17 |
Consolados pelos
irmãos: 1 Co 16.17,18; 2 Co 7.13; Rm 1.11,12; Fm 1.7 |
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Texto
da Lição
2 Co 1.1 - Paulo,
apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmäo Timóteo, à
igreja de Deus, que está em Corinto, com todos os santos que estäo
em toda a Acaia.
2 Graça a vós e paz da
parte de Deus nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
3 Bendito seja o Deus e
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus
de toda a consolaçäo;
4 Que nos consola em
toda a nossa tribulaçäo, para que também possamos consolar os que
estiverem em alguma tribulaçäo, com a consolaçäo com que nós mesmos
somos consolados por Deus.
5 Porque, como as
afliçöes de Cristo säo abundantes em nós, assim também é abundante a
nossa consolaçäo por meio de Cristo.
6 Mas, se somos
atribulados, é para vossa consolaçäo e salvaçäo é; ou, se somos
consolados, para vossa consolaçäo e, salvaa qualçäo se opera
suportando com paciência as mesmas afliçöes que nós também padecemos;
7 E a nossa esperança
acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das
afliçöes, assim o sereis também da consolaçäo.
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