Fort Lauderdale, Flórida, 29 de Novembro de 2009
Ano XVII
Lição Nº 48
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UM EVANGELHO DIGNO DE MORRERMOS POR ELE
Charles Spurgeon
Inglaterra |
Inglês, Evangelista, articulista e professor |
Paulo disse que, em comparação com o
seu grande propósito de pregar o evangelho, não considerava sua
vida preciosa para si mesmo; mas temos certeza de que Paulo
valorizava a sua própria vida. Como todo homem, ele tinha amor
pela vida e sabia que sua própria vida era importante para a
igreja e a causa de Cristo. Certa vez Paulo disse: “Por vossa
causa, é mais necessário permanecer na carne” (Fp 1.24). Ele não
estava cansado da vida, nem era uma pessoa tola que tratava a
vida como fosse algo que podia lançar fora nos esportes. Paulo
valorizava a vida, visto que valorizava o tempo, que constitui a
vida, e usava de modo prático cada dia e hora, “remindo o tempo,
porque os dias são maus” (Ef 5.16). Apesar disso, Paulo falou
aos presbíteros da igreja de Éfeso que não considerava a sua
vida preciosa, em comparação com o dar testemunho do evangelho
da graça de Deus. De acordo com o versículo que ora consideramos,
o apóstolo considerava a vida como uma carreira que tinha de
realizar. Ora, quanto mais rapidamente corrermos, tanto melhor
será a carreira. Com certeza, a extensão não é o alvo desejado.
O único pensamento de um corredor é como ele pode alcançar mais
rapidamente a marca de chegada. Ele menospreza o solo; não se
preocupa com o percurso, exceto com o fato de que aquele é o
caminho pelo qual ele tem de correr para atingir seu objetivo. A
vida de Paulo era assim. Todo o vigor de seu espírito estava
concentrado na busca de um único objetivo, ou seja, dar
testemunho do evangelho da graça de Deus. Paulo também
considerava o evangelho e seu ministério de testemunhá-lo como
um depósito sagrado que lhe fora confiado pelo próprio Senhor.
Paulo via a si mesmo como aquele a quem o evangelho fora
confiado (cf. 1 Ts 2.4) e resolvera ser fiel, embora isso lhe
custasse a vida. Todos os crentes ocupam um lugar semelhante ao
de Paulo. Nenhum de nós é chamado ao apostolado, nem todos somos
chamados à pregação pública da Palavra de Deus. No entanto,
somos todos encarregados de sermos ousados em favor da verdade,
na terra, e de batalharmos diligentemente pela fé que uma vez
foi entregue aos santos. Oh! que façamos isso no mesmo espírito
do apóstolo dos gentios! Como crentes, somos chamados a algum
tipo de ministério. Isso deve fazer de nossa vida uma carreira e
uma causa que nos levem a considerar-nos guardiões do evangelho,
assim como um soldado que porta as insígnias de um regimento se
considera obrigado a sacrificar tudo em favor de sua preservação!
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NATÃ
Dorcas Copque
Estados Unidos |
Brasileira, professora
e membro da Diretoria |
Seu nome significa “Ele deu”.Não sabemos nada acerca do seu nascimento. Aparece pela
primeira vez no capitulo 7 do segundo livro de Samuel. Como podemos
ver nesta e em outras passagens deste livro, Natã era separado por
Deus para profetizar à casa do rei Davi. Neste tempo, Deus havia
dado ao rei Davi paz em relação a seus inimigos (2 Sm 7:1). Ele teve
então desejo de edificar uma casa para o seu Deus e comentou isto
com Natã. Conhecendo Natã que Deus estava com Davi, seu primeiro
conselho foi dizer aorei que
fizesse conforme o desejo do seu coração. Porém, naquela mesma noite
Deus falou com o profeta Natã, lembrando-o que o Senhor nunca havia
pedido a Israel que lhe edificassem casa de cedro, porque sempre
habitou em tendas e tabernáculos. Apesar de que Deus exaltou ao rei
Davi e se lembrou de como havia feito grande o seu nome, mandou o
profeta que anunciasse ao rei que ele nao edificaria casa ao seu
nome, porém um de sua linhagem, “o qual procedria de suas entranhas“
(2 Sm 7.12). Sabemos que Deus se referia a seu filho Salomão, que
mais tarde cumpriu este desejo de Davi seu pai (2 Cr 3), e este teve
seu trono confirmado pelo Senhor (2 Sm 7.13). A segunda intervenção
do profeta Natã se encontra no segundo Livro de Samuel 12, e este
foi para repreender ao rei Davi acerca dos seus pecados contra Bate-Seba
e seu esposo Urias, o heteo. A última vez que se ouviu falar do
profeta Natã foi para intervir com Bate-Seba junto ao rei Davi
acerca da coroação de Salomão como rei, em seu lugar (1 Rs 1.8-53).
A mais importante de suas profecias foi anunciar a grande promessa
de Deus, o conhecido “Pacto Davidico”, a confirmação do trono sobre
a dinastia de Davi através de seu filho Salomão. Natã escreveu
crônicas acerca do rei Davi (1 Cr 29.29) como tambem acerca do rei
Salomão (2 Cr 9.29). Natã era homem de confiança do rei; como
profeta recebeu palavra e visões de Deus (1 Cr 17.15); era valente,
firme, obediente à chamada de Deus para sua vida; e não temia trazer
as mensagens de Deus não importando para quem era
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A RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL DE DAVI
Manuela Barros
Estados Unidos |
Brasileira, Deã Acadêmica do Seminário Teológico Betânia. |
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Texto Áureo da Lição |
“Então,
disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR. E disse Natã a
Davi: Também o SENHOR te transpassou o teu pecado; não
morrerás.”
(2
Samuel 12.13) |
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1. O PROCESSO DO ARREPENDIMENTO |
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Conscientização do pecado:
Sl 51.3,4; Ap 2.5 |
Confissão do pecado: 1 Jo
1.9; Rm 10.10 |
Abandono do pecado: Pv
28.13; Ef 4.22,28,29,32; Hb 12.1 |
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2. O PROCESSO DO PERDÃO |
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O pecado é perdoado
imediatamente: 2Sm 12.13; Sl 51.1-9; Mq 7.18,19 |
O pecado traz
consequência patente:2Sm 12.10-14;Gn 3.16-19;At 5.4,5 |
O pecado rompe a comunhão
diretamente: Sl 51.11,12; Jz 16.20 |
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Texto
da Lição
Salmos 51.1 Tem
misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as
minhas transgressöes, segundo a multidäo das tuas misericórdias.
2 Lava-me completamente da minha
iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.
3 Porque eu
conheço as minhas transgressöes, e o meu pecado está sempre diante
de mim.
4 Contra ti,
contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que
sejas justificado quando falares, e puro quando julgares.
7 Purifica-me com
hissope, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a
neve.
8 Faze-me ouvir
júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.
9 Esconde a tua
face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades.
10 Cria em mim, ó
Deus, um coraçäo puro, e renova em mim um espírito reto.
11 Näo me lances
fora da tua presença, e näo retires de mim o teu Espírito Santo.
12 Torna a dar-me
a alegria da tua salvaçäo, e sustém-me com um espírito voluntário.
17 Os sacrifícios para Deus säo o espírito quebrantado; a um coraçäo
quebrantado e contrito näo desprezarás, ó Deus.
(ARC)
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