Fort Lauderdale, Flórida, 8 de Novembro de 2009
Ano XVII
Lição Nº 45
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A VERDADE SOBRE A MENTIRA
Leonardo Galdino
Brasil |
Brasileiro, Pastor, Professor |
Tertuliano estava coberto de razão quando disse que “o
demônio tem lutado contra a verdade de muitas maneiras,
inclusive defendendo-a para melhor destruí-la”. Na ocasião, ele
estava em defesa da ortodoxia em meio a uma controvérsia
cristológica, em meados do século III, onde muitos inimigos da
cruz lançavam mão da própria Verdade para negar tanto a plena
divindade quanto a plena humanidade de Cristo. Na realidade, a
assertiva de Tertuliano remonta aos primórdios da humanidade, ao
Éden. Ali, vemos entrar em ação o especialista par excellence
na arte de perverter a Verdade. O homem vivia em comunhão com a
Verdade (Deus), até o dia em que a Mentira (Satanás) desviou-lhe
do caminho, cegando-lhe o entendimento. A Serpente, após ter
questionado a Verdade da Palavra de Deus, torceu-a por completo,
ao dizer à mulher: “é certo que não morrerás”. E, depois de
questionar e torcer a verdade, a Serpente inventa uma versão “alternativa”
dela: “Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão
os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do
mal”. Esse engodo maligno resultou na Queda da raça humana,
trazendo-lhe conseqüências terríveis. Nos evangelhos, notamos
como Jesus lidou com essa questão. Durante seu ministério aqui
na terra, ele se deparou com alguns judeus que tentavam torcer a
verdade a seu favor, dizendo que tinham por pai a Abraão e, por
conseguinte, a Deus (Jo 8.39-41). Jesus foi inexoravelmente
incisivo com eles, dizendo-lhes que, na realidade, eles eram
filhos do diabo, o “pai da mentira” (Jo 8.44). Jesus não se
utilizou de eufemismos para amenizar a real condição daqueles
que vivem subvertendo a verdade da Palavra de Deus. Quando Jesus
estava para ser julgado, “os principais sacerdotes e todo o
Sinédrio” procuravam um testemunho falso (pseudomartys)
contra ele, “a fim de o condenarem à morte” (Mt 26.59). Ora, se
formos ler o que Jesus disse em João 2.19 (“Destruí este
santuário, e em três dias o reconstruirei”) veremos que a
informação daquelas pessoas procedia. Entretanto, o que faz
delas falsas e mentirosas é justamente o fato de usarem um
aspecto da verdade contra A Verdade! A mentira é inimiga
mortal da Cruz. Para o apóstolo Paulo, tudo o que a mente humana
não-regenerada pensa e fala acerca da Verdade é mentira. Aliás,
para o apóstolo, a raiz da idolatria está justamente no fato de
que os homens “mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e
servindo a criatura em lugar do Criador” (Rm 1.25). Paulo está
escrevendo num contexto em que ele atrela a idolatria humana à
sua natureza corrupta. Quando se é corrupto por natureza, a
deturpação de toda e qualquer noção de verdade é deliberada. É
por esse motivo que Paulo instrui os cristãos de Éfeso a
deixarem a mentira (Ef 4.25), revestindo-se do “novo homem,
criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da
verdade” (Ef 4.24). Ele nos fala em “falsos irmãos” (pseudadelphos
– 2Co 11.26); “falsos apóstolos” (pseudapostolos – 2Co
11.13); e daqueles que vivem “falando mentiras” (pseudologos
– 1Tm 4.2). Esses tais são emissários de Satanás, que se passam
por ministros de Cristo e da justiça (2Co 11.13-15). Em dias em
que a Verdade tem sido tão subjugada e corrompida, cabe à igreja
de Deus, que é a “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15), ser
a sua guardiã. Deus não outorgou esse poder a nenhuma outra
instituição que porventura exista na face da terra, a não ser à
sua própria Igreja, que ele comprou com o sangue do Seu Filho!
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REINO DE ISRAEL
William Valery Rivera
Estados Unidos |
Chileno, Professor da EBD |
Povo escolhido por Deus, para atuar de forma profética,
sacerdotal e governamental, a fim de transmitir aos demais povos: a)
O conhecimento do único e verdadeiro Deus (Jr 10.10); b) A
anunciação messiânica, preconizando a encarnação, paixão vicária e
ressurreição do Filho de Deus (Is 53); c) Propagar o plano redentor
de Deus para toda a humanidade; d) Anunciar a vinda do Reino de
Deus, levando todos os povos à obediênciaa Cristo. No principio, Israel era guiado diretamente através
dos juízes em uma teocracia (Jz 2.16), sendo o primeiro deles,
Otoniel (Jz 3.9) e o último Samuel (1 Sm 7.15-17). Ao decorrer dos
anos, Israel não quiz mais ser guiado teocraticamente, mas em vista
de uma monarquia, os anciãos vieram a Samuel pedindo-lhe que
constituisse um rei, como as outras nações (1 Sm 8.5). O primeiro
rei foi Saul (1Sm 1), o segundo foi Davi (1 Sm 16.13) e o terceiro
Salomão (1Rs 1.39). Após a morte de Salomão, o reino foi dividido em
dois. O Reino do Norte ou de Israel, constituído de dez tribos, teve
sua capital em Samaria e Jeroboão foi seu primeiro rei. Era o reino
mais poderoso, entretanto, mais dividido. Para este reino pregaram
os profetas Elias, Eliseu, Amós e Oséias. O Reino do Sul ou de Judá,
foi constituída de duas tribos, e teve Jerusalem como sua capital.
Esta cidade converteu-se no centro espiritual de toda a nação
israelita. Este reino estabeleceu alianças políticas com outros para
livrar-se das potências que o ameaçavam. Estas relações levaram a
nação ao desastre espiritual. Alguns dos profetas que exerceram seus
ministérios neste reinado foram Jeremias, Isaías, Ezequiel e Daniel.
Tanto o Reino de Israel como o Reino de Judá transgrediram contra ao
Senhor e se foram após outros deuses. O resultado de sua apostasia
foi o cativeiro, Israel para Assíria e Judá para a Babilônia.
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DAVI UNIFICA O REINO DE ISRAEL
Vania DaSilva
Estados Unidos |
Missionária, Professora da SWM, Membro da Diretoria |
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Texto Áureo da Lição |
Assim faça Deus
a Abner, e outro tanto, se, como o SENHOR jurou a Davi,
assim eu näo lhe fizer,
transferindo o
reino da casa de Saul, e confirmando o trono de Davi sobre
Israel, e sobre Judá, desde Dä até Berseba. (2 Samuel
3.9-10) |
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1. CONDIÇÕES DO REINO ASSUMIDO POR DAVI |
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Uma nação enlutada: 1 Sm 31.6,11-13; 2 Sm 1.11,12 |
Uma nação desamparada: 1 Sm 31.1,7; Sl 71.10,11
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Uma nação dividida: 2 Sm 2.8,9,17; 3.1
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2. FATORES QUE LEVARAM À UNIFICAÇÃO DE ISRAEL |
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O testemunho de Davi: 1 Sm 18.16; 25.28;
2 Sm 5.1-3 |
A prudência de Davi: 1 Sm 18.14,30; 26.9-11; 2Sm
3.36-39 |
O plano de Deus para Davi: 1 Sm 16.1; 23.14,16,17; 24.20; 2Sm
3.18
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Texto
da Lição
1 Samuel 16.1,12,13
2 Samuel 5.2 |
1 Samuel 16.1 -
Entäo disse o SENHOR a
Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para
que näo reine sobre Israel? Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei
a Jessé o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de
um rei.
12 Entäo mandou chamá-lo
e fê-lo entrar (e era ruivo e formoso de semblante e de boa presença);
e disse o SENHOR: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo.
13 Entäo Samuel tomou
o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmäos; e desde aquele
dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi; entäo Samuel
se levantou, e voltou a Ramá.
2 Samuel 5.2 - E
também outrora, sendo Saul ainda rei sobre nós, eras tu o que saías
e entravas com Israel; e também o SENHOR te disse: Tu apascentarás o
meu povo de Israel, e tu serás príncipe sobre Israel.
(ARC)
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