Fort Lauderdale, Flórida, 1 de Novembro de 2009
Ano XVII
Lição Nº 44
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A VERDADE SOBRE A MENTIRA
Leonardo Galdino
Brasil |
Brasileiro, Pastor, Professor |
Tertuliano estava coberto de razão quando disse que “o
demônio tem lutado contra a verdade de muitas maneiras,
inclusive defendendo-a para melhor destruí-la”. Na ocasião, ele
estava em defesa da ortodoxia em meio a uma controvérsia
cristológica, em meados do século III, onde muitos inimigos da
cruz lançavam mão da própria Verdade para negar tanto a plena
divindade quanto a plena humanidade de Cristo. Na realidade, a
assertiva de Tertuliano remonta aos primórdios da humanidade, ao
Éden. Ali, vemos entrar em ação o especialista par excellence
na arte de perverter a Verdade. O homem vivia em comunhão com a
Verdade (Deus), até o dia em que a Mentira (Satanás) desviou-lhe
do caminho, cegando-lhe o entendimento. A Serpente, após ter
questionado a Verdade da Palavra de Deus, torceu-a por completo,
ao dizer à mulher: “é certo que não morrerás”. E, depois de
questionar e torcer a verdade, a Serpente inventa uma versão “alternativa”
dela: “Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão
os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do
mal”. Esse engodo maligno resultou na Queda da raça humana,
trazendo-lhe conseqüências terríveis. Nos evangelhos, notamos
como Jesus lidou com essa questão. Durante seu ministério aqui
na terra, ele se deparou com alguns judeus que tentavam torcer a
verdade a seu favor, dizendo que tinham por pai a Abraão e, por
conseguinte, a Deus (Jo 8.39-41). Jesus foi inexoravelmente
incisivo com eles, dizendo-lhes que, na realidade, eles eram
filhos do diabo, o “pai da mentira” (Jo 8.44). Jesus não se
utilizou de eufemismos para amenizar a real condição daqueles
que vivem subvertendo a verdade da Palavra de Deus. Quando Jesus
estava para ser julgado, “os principais sacerdotes e todo o
Sinédrio” procuravam um testemunho falso (pseudomartys)
contra ele, “a fim de o condenarem à morte” (Mt 26.59). Ora, se
formos ler o que Jesus disse em João 2.19 (“Destruí este
santuário, e em três dias o reconstruirei”) veremos que a
informação daquelas pessoas procedia. Entretanto, o que faz
delas falsas e mentirosas é justamente o fato de usarem um
aspecto da verdade contra A Verdade! A mentira é inimiga
mortal da Cruz. Para o apóstolo Paulo, tudo o que a mente humana
não-regenerada pensa e fala acerca da Verdade é mentira. Aliás,
para o apóstolo, a raiz da idolatria está justamente no fato de
que os homens “mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e
servindo a criatura em lugar do Criador” (Rm 1.25). Paulo está
escrevendo num contexto em que ele atrela a idolatria humana à
sua natureza corrupta. Quando se é corrupto por natureza, a
deturpação de toda e qualquer noção de verdade é deliberada. É
por esse motivo que Paulo instrui os cristãos de Éfeso a
deixarem a mentira (Ef 4.25), revestindo-se do “novo homem,
criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da
verdade” (Ef 4.24). Ele nos fala em “falsos irmãos” (pseudadelphos
– 2Co 11.26); “falsos apóstolos” (pseudapostolos – 2Co
11.13); e daqueles que vivem “falando mentiras” (pseudologos
– 1Tm 4.2). Esses tais são emissários de Satanás, que se passam
por ministros de Cristo e da justiça (2Co 11.13-15). Em dias em
que a Verdade tem sido tão subjugada e corrompida, cabe à igreja
de Deus, que é a “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15), ser
a sua guardiã. Deus não outorgou esse poder a nenhuma outra
instituição que porventura exista na face da terra, a não ser à
sua própria Igreja, que ele comprou com o sangue do Seu Filho!
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JOABE
Vania DaSilva
Estados Unidos |
Brasileira, Missionária, membro da Diretoria da Igreja |
Joabe, cujo nome significa “Jeová é um bom Pai”, era
filho de Zeruia, meia irmã de Davi (1Cr 2.16), e tinha dois irmãos,
Abisai e Asael, os quais faziam parte do comando militar de Davi.
Joabe sobressaiu proeminentemente na batalha de Gibeão, ao lutar
contra as tropas de Saul, sobre o comando de Abner (2 Sm 2.8-32).
Após expelir os jebuseus e conquistar a cidade de Jerusalém, Davi
colocou a Joabe como comandante de todo o seu exército (2 Sm 8.16;
11.1). Joabe era um homem vingativo e seguia seu próprio caminho,
ainda que contrariasse ao mandato do rei. Apesar de ser seu sobrinho,
Davi nunca foi conivente com os erros de Joabe. No principio do
reinado de Davi, matou a Abner, ex-comandante das tropas de Saul,
por este haver matado a seu irmão (2 Sm 3.12-19); e por ser um
futuro concorrente ao comando das tropas de Davi. No cortejo funebre
de Abner, Davi lamentou sua morte e amaldiçou a Joabe e a sua casa
pela sua insubordinação (2 Sm 3.28-29,39). Ele suprimiu com a
rebelião entre os siros e amonitas, levando-os a ser tributários à
Davi. Em Rabá, conquistou a cidade, mas armou a cilada para a morte
de Urias, conforme o pedido de Davi; mesmo sabendo que Urias era um
de seus homens fiéis e de importância no exército. Joabe foi leal a
Davi durante a rebelião de Absalão. Ele lutou com coragem na defesa
das cidades de Israel e do trono de Davi, porém desobedeceu a ordem
direta do rei, matando a Absalão quando ficou preso pelos cabelos em
um carvalhal (2Sm 18.10-17). Joabe foi sem dúvida um homem guerreiro
e de grande valor militar para o reinado de Davi, entretanto foi um
homem que não tinha o temor de Deus como tinha o seu rei, buscando
sempre o seu interesse próprio. Por sua constante desobediência,
Davi mais tarde coloca Amasa como comandante do exército, mas Joabe
o mata em Gibeão, e conquista seu título de general do exército (2Sm
19.5-13; 20.8-10). Ao fim do reinado de Davi, Joabe conspirou contra
o seu rei, juntando-se à Adonias e Abiatar. Quando a voz soou que
Adonias havia se proclamado rei, Bateseba e Natã entraram na
presença do rei, e este ordenou que Salomão fosse ungido como rei em
seu lugar. Antes da sua morte, Davi aconselha a Salomão, e relata a
verdade sobre Joabe (1 Rs 2.5-9). Após a morte de Davi, Salomão
busca os que conspiraram contra seu pai, e Joabe morre no templo do
Senhor, tomado das pontas do altar. Joabe é então substituído por
Benaia, como capitão do exército de Israel (1Rs 2.28-35)
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DAVI E SUA EQUIPE DE LIDERADOS
Rev. Eronides DaSilva
Estados Unidos |
Pastor da Igreja Pentecostal Betânia - AD |
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Texto Áureo da Lição |
E ajuntou-se a
ele todo o homem que se achava em aperto, e todo o homem
endividado, e todo o homem de espírito desgostoso, e ele se
fez capitäo deles; e eram com ele uns quatrocentos homens. (1
Samuel 22.2) |
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1. A LIDERANÇA SECULAR |
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O líder influencia
os liderados: 2 Tm 2.2 |
O líder conhece
o os liderados: Jo 1.46 |
O líder vive
com os liderados: 1 Tm 5.23 |
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2. A LIDERANÇA BÍBLICA |
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Tem objetivos
a galgar: Lc 10.20 |
Tem um trabalho a
realizar: Mc 16.15
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Tem uma
disciplina a velar: Tt 1.5 |
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Texto
da Lição
1 Crônicas
11.10-12,20,22,24,25 |
1 Cr 11.10 - E estes
foram os chefes dos poderosos que Davi tinha, e que o apoiaram
fortemente no seu reino, com todo o Israel, para o fazerem rei,
conforme a palavra do SENHOR, no tocante a Israel.
11 E este é o número
dos poderosos que Davi tinha: Jasobeäo, hacmonita, chefe dos
capitäes, o qual, brandindo a sua lança contra trezentos, de uma vez
os matou.
12 E, depois dele
Eleazar, filho de Dodó, o aoíta; ele estava entre os três poderosos.
20 E também Abisai,
irmäo de Joabe, era chefe de três, o qual, brandindo a sua lança
contra trezentos, os feriu; e teve nome entre os três.
22 Também Benaia,
filho de Joiada, filho de um homem poderoso de Cabzeel, grande em
obras; ele feriu a dois heróis de Moabe; e também desceu, e feriu um
leäo dentro de uma cova, no tempo da neve.
24
Estas coisas fez Benaia,
filho de Joiada; pelo que teve nome entre aqueles três poderosos.
25 Eis que dos trinta
foi ele o mais ilustre; contudo näo chegou aos primeiros três; e
Davi o pós sobre os da sua guarda.
(ARC)
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