Triunfando Com Jesus
Rev. José Kleber Fernandes
Calixto
Brasil |
Brasileiro, pastor da
Igreja Presbiteriana de Coromandel - MG |
Alexandre, o
grande rei na Macedônia, viveu três séculos e meio antes de
Cristo. O que marcou a sua vida foi que ele conquistou o mundo
aos 30 anos de idade, e depois chorou porque não havia mais
mundo para conquistar. Alexandre, o Grande, foi bem sucedido
como estrategista militar; ele foi altamente bem sucedido como
rei. Mas a sua vida foi uma tragédia também. A vida de Jesus, do
ponto de vista humano, foi uma tragédia, porque ele morreu nas
mãos de homens que escarneciam dele. Quando pregado na cruz, as
multidões que o contemplavam gritavam: “se és verdadeiramente
o filho de Deus, desce daí”; “carpinteiro, faz o último milagre
e nós creremos em ti”. Qual a diferença fundamental
entre Alexandre e Jesus? A diferença é que Alexandre foi bem
sucedido –
JESUS FOI TRIUNFANTE. Há uma diferença
fundamental entre alguém ser bem sucedido e ser triunfante.
Alias, é possível um homem ser bem sucedido e ser um fracassado.
E é possível, por outro lado também, o homem ser mal sucedido e
ser triunfante. Nós vivemos em uma sociedade que endeusa,
diviniza, e adora o sucesso. Nós cremos no sucesso, vivemos do
sucesso, aplaudimos o sucesso, e até criamos úlceras em busca do
sucesso e somos hipertensos por causa da busca do sucesso – nós
somos escravos do sucesso! Sucesso é o sentimento generalizado
de que apenas os mais bonitos, os mais ricos e os mais poderosos
é que são mais felizes. Sucesso é aquele conceito
que diz que os mais bem relacionados são que são os mais bem
aceitos. Que os que têm mais diplomas e mais cultura, são os que
se safam melhor na vida. Essa é a ideologia do sucesso, mas não
a do triunfo. Quem pois é triunfante? (a) Triunfa aquele que
não deixa as circunstâncias mudarem o rumo do seu coração.
Jesus não deixou que a alegria tempestiva da vitória, ou as
consequências funestas das derrotas mudassem os rumos do seu
coração. Menos de uma semana atrás Jesus é aclamado rei: as
multidões o aplaudem, as crianças têm palmas nas mãos, os idosos
estão tirando as suas mantas e estão colocando no chão para
Jesus passar por cima, e todos estão gritando: “Hosana,
hosana ao que vem em nome do Senhor!”. Mas, em menos de uma
semana, esta alegria tempestiva reverteu-se totalmente, e lá
estava o mestre chorando, esmagado de tristeza num jardim
solitário. Os seus amigos mais íntimos estão dormindo, e
o peso e a sombra da morte estão sobre ele. Mas essa tristeza,
bem como a alegria passada, não mudaram os rumos do coração de
Jesus Cristo. Ele está triste, mas continua a dizer, sem
vacilar: “não seja o que eu quero, e sim o que tu queres. Não
a minha vontade, mas a tua vontade”. Ele não permitia
que as circunstâncias alterassem os conteúdos, os propósitos de
seu coração. (b) Triunfa Aquele que nunca se deixa
derrotar antes do tempo, e sabe que Deus é Deus. “Orou,
não estava bom ainda, orou outra vez”. Jesus está esmagado
debaixo da pressão da hora, ele está esmagado pela pressão do
momento, mas ele não fez o que você e eu às vezes temos vontade
de fazer quando parece que não está dando certo: jogar tudo
pelos ares e sair correndo. O homem que é triunfante é aquele
que não se desespera antes da hora. É aquele que não se abate
antes do momento. A alma de Jesus estava angustiada até à morte,
e o que é que Jesus faz? Ele ora uma vez, duas vezes, três
vezes. Ele espera em Deus. Você já notou que a maioria dos
nossos problemas não têm razão de ser? Jesus não se deixava
derrotar antes do tempo. O quadro era dramático, a hora era
terrível. Mas Ele não estava derrotado. Ele estava em oração,
esperando em Deus. Quer ser triunfante? Não se deixe abater
antes da hora. Deus ainda é Deus. O Seu destino não estava nas
mãos de Pilatos, o rumo de Sua vida não estava nas mãos de
César. Nada havia mudado. Para Jesus tudo continuava debaixo do
total e soberano controle de Deus. Se Deus vive como afirmamos,
então podemos triunfar como ele triunfou!
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Salvação
William
Valery Rivera
Estados Unidos |
Chileno, professor e
seminarista. |
A palavra salvação provêm do vocábulo grego “Soteria” e do
latim “Salvatio”, que quer dizer salvação ou libertação de um
perigo eminente. João 3.16 nos diz que o amor de Deus é tão grande e
sublime que ele enviou a seu filho unigênito Jesus em sacrifício,
para que este mundo possa ser salvo. Na epístola do Apóstolo Paulo
aos Efésios 2.8,9 nos diz: “Porque pela graça sois salvos, por
meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras,
para que ninguém se glorie.” Com isso, podemos entender que a
salvação não é por mérito ou por obras; mas sim é um dom gratuito
que Deus nos tem dado, porque se fosse pelas obras, o mundo estaria
cheio delas. Salvação não é algo qualquer, mas sim um assunto de
vida eterna com Cristo ou perdição eterna no inferno. Jesus
respondeu a Nicodemos, um doutor da Lei e conhecedor das Escrituras:
“Em verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode
ver o reino de Deus (João 3.33). Entendemos que para alcançar a
salvação, o homem deve sem nenhuma exceção, experimentar o novo e
verdadeiro nascimento em Cristo Jesus. Deus não quer que ninguém se
perca, porque este foi desde o principio o plano de Deus para a
salvação de toda a humanidade. A Santa Palavra de Deus nos diz em
Romanos 10.9: “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor
Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos,
serás salvo.” Não temos, e nem existe outro meio que possamos
ser salvos (At 4.12). Existe um só caminho, um só Deus, uma só fé e
uma só esperança. O Apóstolo Paulo em sua Segunda carta a Timóteo
4.7 escreve: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a
fé.” Agora só lhe espera a coroa da justiça, a mesma que todos nós
esperamos. Glorifiquemos a Cristo e guardemos nossa fé, pois só
através de seu sangue precioso vertido na cruz foi que alcançamos
salvação e perdão de nossos pecados (Rm 5.9).
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