Razões para
Crermos em Deus
Cressy
Morrison
Estados Unidos |
Americano,
membro da Academia de Ciências de Nova Iorque. |
NÓS
AINDA ESTAMOS NO AMANHECER da era científica, e todo o aumento da
luz revela mais e mais a obra de um Criador inteligente. Nós
fizemos descobertas estupendas; com um espírito de humildade
científica e de fé fundamentada no conhecimento estamos nos
aproximando de uma consciência de Deus. Eis algumas razões para
minha fé: Através da lei matemática podemos provar sem erro que
nosso universo foi projetado e foi executado por uma grande
inteligência de engenharia. suponha que você coloque dez moedas de
um centavo, marcadas de um a dez, em seu bolso e lhes dê uma boa
agitada. Agora tente pegá-las na ordem de um a dez, pegando uma
moeda a cada vez que você agita o bolso. Matematicamente sabemos
que a chance de pegar a número um é de um em dez; de pegar a um e
a dois em seqüência é de um em 100; de pegar a um, dois e três em
seqüência é de um em 1000 e assim por diante; sua chance de
pegar
todas as moedas, em seqüência, seria de um em dez bilhões. Pelo
mesmo raciocínio, são necessárias as mesmas condições para
a vida na Terra ter acontecido por acaso. A Terra gira em seu eixo
1000 milhas por hora no Equador; se ela girasse 100 milhas por
hora, nossos dias e noites seriam dez vezes mais longos e o Sol
provavelmente queimaria nossa vegetação de dia enquanto a noite
longa gelaria qualquer broto que sobrevivesse. Novamente o Sol,
fonte de nossa vida, tem uma temperatura de superfície de 10.000
graus Fahrenheit, e nossa Terra está distante bastante para que
esta "vida eterna" nos esquente só o suficiente! Se o Sol desse
somente metade de sua radiação atual, nós congelaríamos, e se
desse muito mais, nos assaria. A inclinação da Terra a um ângulo
de 23 graus, nos dá nossas estações; se a Terra não tivesse sido
inclinada assim, vapores do oceano moveriam-se
norte e sul, tranformando-nos em continentes de
gelo. Se nossa lua fosse, digamos, só 50.000 milhas mais longe do
que hoje, nossas marés poderiam ser tão enormes que duas vezes por
dia os continentes seriam submergidos; até mesmo as mais altas
montanhas se encobririam. Se a crosta da Terra fosse só dez pés
mais espêssa, não haveria oxigênio para a vida. Se o oceano fosse
só dez pés mais fundo o gás carbônico e o oxigênio seriam
absorvidos e a vida vegetal não poderia existir. É perante estes e
outros exemplos que NÃO HÁ UMA CHANCE em um bilhão que a vida em
nosso planeta seja um acidente. É cientificamente comprovado, o
que o salmista disse: "Os céus declaram a Glória de Deus e o
firmamento as obras de Suas mãos." Pensem na Gradeza desse Deus
que FEZ e FAZ tudo por nós!
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O Pentateuco
João Luís
Cabral
Estados Unidos |
Angolano, diácono, professor e Diretor Dep de Música. |
Pentateuco
é o conjunto dos cinco primeiros livros do Antigo
Testamento, e também constituem a primeira e mais
importante secção do tríplice cânon judaico chamado
Torah, “Lei”, que significa ensino
ou instrução, referindo-se aos escritos
de Moisés (Js 23.6; Ml 4.4). A designação Pentateuco
é proveniente do vocábulo grego “pentateukhos”,
que é a composição dos vocábulos, “penta”
que significa cinco, e “teukhos’” que
significa rolo ou volume; ou seja,
livro de cinco volumes, e é igualmente conhecido
como os Cinco Quintos da Lei. Este vocábulo
“teukhos”, estojo ou
instrumento foi posteriormente usado para
designar receptáculo, lugar onde se guardava
o rolo de papiro, e por fim rolo ou volume.
Esta divisão quíntuplo dos livros é confirmada pela
Septuaginta, que dá aos livros os seus nomes
tradicionais. Os judeus identificam-nos pela
primeira palavra ou frase de cada livro. O nome
hebraico “ be’reshit”, no princípio
é o livro de Gênesis. “X’moth” que significa
nomes é o nome hebraico para Êxodo. “Va’ykhra”,
e chamou, refere-se ao livro de
Levítico. O quarto livro, Números, é chamado de “bamidbar”,
no deserto; e, Deuteronômio de
“devarim”,
palavras.
A Serptuaginta intitulou os livros baseada na
descrição dos acontecimentos de cada um deles:
Gênesis, porque é o livro que trata das origens,
o qual significa geração ou origem
(capitão 1-11.26); Êxodo, porque narra a
saída dos filhos de Israel do Egito, este significa
saída, e também é chamado de Êxodo do
Egito (capitão 1-15.21); Levítico, porque
dá destaque especial ao ritual dos levitas no culto
ao Senhor, refere-se ao serviço levítico (capitão
8-nove); Números, descreve os diversos
recenseamentos, está relacionado à numeração das
tribos, levitas, e recém-nascidos (capitão
1-quatro); e, Deuteronômio, palavra grega que
quer dizer Segunda Lei explana a
recapitulação da lei (capitão 5.1-21; 17.18). Estes
livros são inúmeras vezes identificadas como
Livro de Moisés (Mc 12.26), Lei de Moisés
e Lei do Senhor (Lc 2.22-24), ou Lei de
Deus (Ne 8.1-3,8). O Pentateuco apresenta
assuntos e doutrinas fundamentais, como a
Criação, a Queda do Homem, a Expiação, a Redenção, a
Origem do Universo, da raça humana, da família, do
Governo humano, a Chamada de Abraão, a origem do
povo hebreu, e a Lei de Deus, entre outros mais.
Todos estes assuntos são de estrema importância para
o povo de Israel e não só, mas principalmente para a
Igreja do Senhor, no que concerne às Doutrinas
Bíblicas Fundamentais, as quais pela regra da
primeira menção da Hermenêutica, são os pêndulos das
Sagradas Escrituras. A autoria de Moisés a estes
Tomos é mais do que evidente no Pentateuco, como
também em outros livros das Escrituras (Ex 17.14;
24.4-8; Dt 31.9,24-26; Dn 9.11; Ml 4.4; Lc 24.44; Jo
7.23). A única exceção é o último capítulo de
Deuteronômio que retrata a sua morte; foi escrito,
provavelmente, por seu amigo íntimo, Josué. Tanto a
tradição judaica quanto a samaritana são unânimes em
identificar a autoria de Moisés; assim, como Cristo
Jesus, Pedro, e Estevão, o reconhecem como autor (
Mt 19.7-8; Mc 10.3-4; At 3.22; 7.37 ). A tradição
judaica prescreve que uma secção da lei seja lida
semanalmente na Sinagoga. Três anos eram necessários
para que o Pentateuco fosse inteiramente lido dessa
maneira na Palestina. O leccionário moderno,
mediante o qual o Pentateuco é inteiramente lido uma
vez por ano, se deriva de um uso iniciado na
Babilônia. É bem possível que um Salmo fosse lido
juntamente com a leitura tradicional dos escritos
proféticos, “haphtãrâ”.
As descrições do Pentateuco, em ambos os
testamentos, servem para salientar sua autoria
divina e humana, sua autoridade obrigatória como
lei, e sua forma escrita em o livro. Como se trata
do registro da revelação de Deus na história e de
sua Soberania sobre a história, assim também sua
unicidade interna é incontestável como Documento
Divino. Testifica tanto sobre a resposta de
Israel como de seu fracasso em corresponder à
altura. Testifica sobre a Santidade de Deus, que O
separa do homem, sobre seu Amor gracioso, que o liga
a Ele de conformidade com suas condições. A Lei é a
razão do Temor de Deus no homem, mas muito em
especial, no coração de seu povo; “Ponde,
pois, estas minhas palavras no vosso coração e na
vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para
que estejam por testeiras entre os vossos olhos, e
ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado
em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te,
e levantando-te; e escreve nos umbrais de tua casa e
nas tuas portas, para que se multipliquem os vossos
dias e os dias dos vossos filhos na terra que o
Senhor jurou a vossos pais dar-lhes, como as déias
dos céus sobre a terra”.(Dt 11.18-21). |