Os Intocáveis da Índia
Rev.
Eronides DaSilva
Estados Unidos |
Brasileiro,
pastor da Igreja Pentecostal Betânia, professor e conferencista. |
Poucas
pessoas no mundo têm experimentado um nível de abuso e pobreza
como os 300 milhões de Dalits
—
intocáveis da Índia. Por 3.000 anos eles têm vivido num ciclo
de discriminação e desespero sem esperança de escape. Para os
Dalits, dor e sofrimento são parte da
sua
vida
cotidiana.
Eles estão presos a um sistema de castas que nega a eles adequada
educação, água potável, empregos decentes
e o direito à casa própria
— a comizeração religiosa!
A cada duas
horas Dalits são assaltados e duas casas de Dalits são queimadas.
Discriminados e oprimidos, Dalits são freqüentemente vítimas de
violentos crimes. Em 15 de Outubro no Estado de Haryana, cinco
jovens Dalits foram linchados por uma multidão por tirarem a pele
de uma vaca morta, da qual eles tinham legal direito para fazer. A
Polícia, segundo consta, ficou parada sem nada fazer e permitiu
que a violência continuasse. Embora leis contra a descriminação de
castas tenham sido aprovadas, a discriminação continua e pouco é
feito para processar os acusados. Em anos recentes, porém, tem
havido um crescente desejo por liberdade entre os Dalits e castas
baixas
Hindus.
Líderes como Ram Raj tem vindo à frente exigindo justiça e
liberdade da escravidão das castas e da perseguição. Uma detalhada
Carta dos Direitos Humanos dos Dalits foi redigida com apelos para
a Comunidade Internacional, na esperança que isto colocaria uma
pressão positiva sobre o Governo Indiano. Mas pouco tem mudado. Em
Outubro de 2001, líderes Dalits se encontraram
com 740 líderes cristãos na Índia em uma histórica reunião. Pela
graça de Deus, os líderes Dalits reconheceram que a verdadeira
esperança e liberdade para seu povo não serão encontradas numa
revolução social, mas em uma nova
maneira de vida — o
cristianismo dos Evangelhos!
Eles concordaram,
inclusive,
em permitir que as pessoas
que livremente se
decidirem, podem seguir
a Cristo!
Entretanto, desencorajados
por esse enconto,
os líderes
Dalits, deram as
costas ao Hinduismo,
se convertendo
ao Budismo. Que
lástima!
Pela graça
de Deus a porta está agora aberta para milhões experimentarem
a
esperança e
a
verdadeira
liberdade em
Cristo Jesus! Estão ai, não somente as portas, mas as janelas dos
países da 10 x 40, escancaradas para quem quizer entrar para
libertar os amordaçados do paganismo!
|
Moisés
Pedro
Marques Pereira
Estados Unidos |
Português, professor, diretor da Sonotécnica e membro da
Diretoria. |
Moisés é um dos personagens
bíblicos
do Velho Testamento mais importantes de todas as
épocas em geral. A forma particular como foi usado
por Deus para a libertação, salvação e legislação do
povo judeu ao sair do Egito, é de suma importância.
Moisés é um tipo de Jesus Cristo, porque ele também
veio para libertar o povo de seus pecados,
conduzi-lo às mansões celestiais, salvá-lo de um
mundo de horror e derramar o seu sangue,
estabelecendo um novo concerto — a Graça. Moisés,
que significa “Tirado das Águas” (Ex 2.10), nasceu
no Egito, era da tribo de Levi (Ex 2.1) e filho de
Anrão e Joquebede (Nm 26.59). Com a idade de três
meses, não o podendo
mais
esconder, sua mãe o colocou numa arca de juncos e o
deixou no rio, o qual foi encontrado pela filha de
Faraó. Esta o adotou e Moisés cresceu como sendo
filho da filha de Faraó. Foi instruído em toda a
ciência dos Egípcios, sendo homem poderoso em
palavras e obras (At 7.22,23). Com 40 anos, Moisés
resolve visitar os seus irmãos e mata um egípcio que
oprimia um judeu, escondendo o corpo na areia (Ex
2.12)! Ao sair no dia seguinte, e ao tentar resolver
uma disputa entre dois varões hebreus, eles o
questionaram: “Quem te tem posto a ti por maioral
e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o
egípcio?” Moisés temendo que o seu caso tinha
sido descoberto, foge para o Deserto de Midiã, onde
casa com Zípora, uma das sete filhas de Jetro,
sacerdote em Midiã (Ex 2.16-21). Passados 40 anos,
Deus fala com Moisés através de uma sarça ardente, e
chama-o para libertar o povo da opressão do Egito.
Moisés assume esta responsabilidade com a ajuda de
seu irmão Arão, o seu porta-voz, o qual mais tarde é
escolhido para ser Sumo-Sacerdote de todo o povo
hebreu. Com a resistência de Faraó em deixar o povo
israelita sair, Deus envia 10 pragas sobre o Egito,
e só após a “morte dos primogênitos” é que o povo
parte com grande despojo. Deus opera outro grande
milagre quando Faraó tenta retaliar com o povo de
Israel, perseguindo-o no deserto. Pensando que
estavam encurralados entre o mar, as montanhas e o
exército de Faraó, Deus milagrosamente abriu
o Mar Vermelho e o povo atravessou
com os pés enxutos. O exército Egípcio
foi
inteiramente sucumbido, derrotado e morto pelas
águas do Mar Vermelho! Apesar deste evento glorioso
e milagroso suceder, o povo murmurou
contra Deus e Moisés muitas vezes. Sua incredulidade
em Cades Barnéia, contra o relatório de Josué e
Calebe, fez o povo peregrinar durante 40 anos pelo
deserto. Mas é também no deserto, no Monte Sinai,
que Moisés fala com Deus e recebe a Lei, os Dez
Mandamentos lavrados em duas tábuas de pedra, e
também instruções para construir o Tabernáculo.
Moisés morre com 120 anos, depois de lhe ter sido
concedido o seu último desejo, o de ver a terra
prometida no cimo do monte Nebo, na cordilheira do
Pisga. Antes de morrer, nomeia a Josué como seu
sucessor. O seu corpo foi escondido por um anjo (Jd
1.9), para que ninguém o disputasse, e até hoje é
mistério, apesar de ter sido visto na transfiguração
de Jesus (Mt 17). O próprio Moisés profetiza que
Deus despertaria um profeta do meio do seu povo, e
que a este, eles o ouviriam (Dt 18.15,18).
Naturalmente, Moisés se referia profeticamente ao
Senhor e Salvador Jesus Cristo, o qual foi levantado
no madeiro, tal como Moisés levantou a serpente no
deserto (Jo 3.14).
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