Fort Lauderdale, Flórida, 22 de Setembro de 2002 Ano X  Lição Nº 38


 

O Vinho Acabou!

Rev. Elben Lenz César Brasil

Brasileiro, pastor e professor.

É muito singela a história da transformação de 480 litros de água em vinho da melhor qualidade, acontecida durante os festejos de um casamento realizado em Caná da Galiléia, logo no início do ministério de Jesus. Sabedora do constrangimento pelo qual estava passando a família do noivo, a mãe de Jesus se aproximou dele e lhe disse: "O vinho acabou". Depois, aproximando-se também dos desnorteados serventes lhes ordenou: "Façam o que Ele mandar". A Jesus, Maria não deu ordem alguma. Apenas comunicou o fato: "Acabou o vinho". Aqui está um precioso modelo de oração. Embora Deus saiba de tudo que nos ocorre, é muito saudável mencionar nas orações as diferentes situações embaraçosas que nos acontecem, quase sempre de surpresa. Em algumas situações, podemos procurar o Senhor e segredar-lhe humildemente: "Acabou o ânimo", "Acabou o pão", "Acabou a alegria", "Acabou a paciência", "Acabou a esperança", "Acabaram os recursos", "Acabou o amor" e assim por diante. Essas são orações sem rodeio, que mencionam o âmago do problema. São corajosas, sinceras, humildes. Essas orações significam uma exposição da alma, da angústia que está até então presa lá dentro. É uma confissão: "Acabou o vinho". Uma vez introduzido na questão alheia, Jesus age, dá ordens, toma providências. No caso das bodas de Caná, Ele mandou fazer duas coisas: "Encham de água os seis potes de pedra" e "Tirem um pouco de água destes potes e levem ao dirigente da festa" (Jo 2.1-12). Embora fosse apenas um convidado, e não o noivo nem o pai do noivo, nem o mestre de cerimônias nem um dos serventes, Jesus foi obedecido e a água se transformou em vinho, melhor que o anteriormente servido. Se Jesus solucionou um problema de etiqueta social, não resolveria problemas mais sérios, envolvendo as necessidades físicas, as necessidades emocionais e as necessidades morais? Você precisa da bem-aventurada ousadia para confessar sempre que necessário: "Acabou o vinho"!

O Vício

Manuela Barros Estados Unidos

Brasileira, professora e Diretora do Evangelismo.

Trata-se de uma prática irresistível de um mal hábito ou de algo condenável (Novo Aurélio). O vocábulo vício já naturalmente liga-se a algo que o homem não deveria estar praticando, ou seja, ninguém se vicia em coisas boas, formando-se assim a antítese: bons hábitos vesus maus vícios. Outro conceito correlato ao vício é o da dependência. Alguém viciado é dependente, ou seja, encontra extrema dificuldade de não praticar o seu vício. Os vícios mais comuns são os que prejudicam diretamente o bem estar físico do indivíduo como o alcoolismo, a droga, e o fumo. A parte destes comumente verbalizados, toda e qualquer prática que escraviza o homem naquilo que não o edifica é um vício. Vícios na área psicológica do homem levam-no a demasiadamente assistir filmes e novelas, jogos esportivos, participarem em jogos de azar (loteria, bingo, etc.). Não deixam também de ser vícios certas práticas cujas origens são profundamente espirituais ainda que nem sempre sejam assim vistas; por exemplo o vício de mentir, de roubar, de enganar, de flertar, de maldizer, de fofocar, entre tantos outros que poderiam aqui serem mencionados. Para o salvo, sempre que ele erra o alvo, ou seja, pratica algo que vai de encontro à Palavra de Deus ou seus desígnios diretos e indiretos, ele comete pecado. Por consequência analítica, todo vício constitui-se uma prática pecaminosa. "Porque o pecado não terá domínio sobre vós... sois servos daquele a quem obedeceis, ... Mas, agora, libertado do pecado e feitos servos de Deus, tende o vosso fruto para santificação e, por fim a vida eterna. Aquele que furtava não furte mais..." (Romanos 6.14,16,22; Efésios 4.28). Na mais simples teologia esboçada pelo apóstolo dos gentios, entende-se que a liberdade estabelecida no calvário e outorgada a cada crente no dia de sua entrega a Cristo, fá-lo livre de todo vício dantes praticado pelo mesmo.

 

O CRISTÃO, OS VÍCIOS E OS JOGOS

Marcello Zorzi Portugal

Brasileiro, professor e missionário probatório.

Texto Áureo da Lição

 Como a perdiz que ajunta ovos que não choca, assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias as deixará e no seu fim se fará um insensato. (Jeremias 17:11)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: QUE MUDANÇA, 111 da Harpa Cristã.

 

1. O mal dos jogos
A posição da esperança no dinheiro: Jó 31.24; 1Tm 6.10,17; Mc 10.24.
O homem deixa de confiar em Deus: Lc 12.19; Mt 6.21,24,34.
 Leva o homem a ser servo dos jogos: Jo 8.34; Rm 6.16; 2Pe 2.19b.
2. O mal das bebidas e das drogas
A degeneração do  vício: Is 5.11; 28.1; Rm 6.16; 2Pe 2.19b.
A mudança de comportamento: Gn 9.21; Pv 23.31-33; Is 28.7.
 Indução às obras da carne: Gl 5.21; Gn 19.32; Is 5.12.
3. Como vencer os vícios
Conhecendo a verdade: Jo 8.32,36; 14.6.
Enchendo-se do Espírito: Ef 5.18; Is 10.27.
Permanecendo livre: Gl 5.1,16; Rm 6.18.

 

Texto da Lição:

 

Provérbios 23:31,32; Isaías 5:11,12; 28:1,7

  Provérbios 23:31 Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.
32 No seu fim, morderá como a cobra e, como o basilisco, picará.


Isaías 5:11 Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice! E se demoram até à noite, até que o vinho os esquenta! 12 Harpas, e alaúdes, e tamboris e pífanos, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do SENHOR, nem consideram as obras das suas mãos.

Isaías 28:1 Ai da coroa de soberba dos bêbados de Efraim, cujo glorioso ornamento é como a flor que cai, que está sobre a cabeça do fértil vale dos vencidos do vinho! 7 Mas também estes erram por causa do vinho e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo.

(ARC)