Fort Lauderdale, Flórida, 15 de Setembro de 2002 Ano X  Lição Nº 37


 

A Quem Buscar?

Paulo Roberto Barbosa Brasil

Brasileiro, pastor, escritor e deficiente cego.


A quem buscamos em nossas orações? O que buscamos? São  duas interrogações que merecem a nossa reflexão!
Muitos neste mundo buscam alguém que lhes  seja tangível  e visível. Por isso, existe uma variedade grande de ídolos — algo material diante de que se pode sacrificar e entregar presentes.  Outros  buscam  os  grandes  filósofos, esperando aprender com eles  os  mistérios  da  vida.  Ainda existem milhões que buscam  mediadores  humanos — homens  e mulheres do passado que foram venerados por homens. Uma criança machucada ou ofendida recorre  à  sua mãe  para alívio. Com alguns gestos carinhosos, a mãe cura  a sua ferida, ou, pelo menos, consegue fazer alguma coisa que satisfaça  a sua imediata necessidade.  Esses ferimentos    são passageiros e remediáveis para  uma  pessoa  amada.  Mas  os ferimentos emocionais e os pecados que nos atacam pesam  no coração  e requerem a atenção  de  quem  saiba  as  suas  causas  e  os remédios necessários. Aquele que nos criou conhece  o  nosso íntimo, e o seu Filho, que em todos os  pontos  foi  tentado como nós, sabe das nossas fraquezas  e  intercede  por  nós. Escolheríamos outra mediação quando oramos? O que  buscamos?  Algo efêmero  e  perecível? A Bíblia diz que, buscando acharemos. As vezes um cristão ora a Deus e busca diligentemente algo que, infelizmente no futuro lhe será prejudicial.  Ironicamente, poderíamos dizer, Deus permite e  o  cristão  sofre  as  consequências.  Precisamos confessar que nem sempre sabemos o que buscar. É mister, portanto, que busquemos a sabedoria. do alto para podermos alcançar as coisas verdadeiramente boas — "Porque o  Senhor  dá a sabedoria;  da  sua  boca procedem o conhecimento e o entendimento."

Finanças

Domingos Tito Sacatato Estados Unidos

Angolano, Evangelista e professor.

Finança ou dinheiro é a espécie de todo tipo de moeda, e tal vocábulo aparece nas Sagradas Escrituras cerca de 146 vezes. Antes da introdução de moedas no fim do século VIII a.C., o meio de transações comerciais eram feitos por intercâmbio de artigos considerados de valor, tais como: lã, cevada, trigo, tâmaras, madeira, vinho, mel, gado, e metais como a prata, o mais disponível metal da Palestina, Assíria e Babilônia (1Rs 10.27). Servia para comprar diversos artículos de uso geral (Jr 32.9; 1Rs 16.24). Também era a base para os dotes de casamento (Ex 22.17). O ouro, apesar de mais precioso e mais escasso, aparece junto com a prata no pagamento de tributos (1Rs 9.10-14; 2Rs 18.14). Para controlar o uso de metais como moedas, estes tinham que ser pesados pelo comprador e verificados pelo vendedor na presença de testemunhas (Gn 23.16; Jr 32.9,10). Outras verificações eram feitas no tocante à qualidade do metal, e se estampava publicamente sua origem e transportava-se em forma de jóias (1Rs 10.11; 2Cr 3.6; Gn 24.22). O cobre, de bem menos valor que os dois primeiros eram transportados como discos circulares chatos. Durante os tempos neotestamentários havia o dinheiro oficial imperial, cunhado conforme os padrões romanos. Havia moedas cunhadas em Antioquia e Tiro e havia o dinheiro judeu local. A Bíblia ensina a maneira correta de ganhar dinheiro, "no suor do teu rosto comerás o teu pão..." (Gn 3.19). O homem cristão deve fugir das práticas ilícitas de enriquecimento (Pv 28.20), fugir da avareza ou amor ao dinheiro (1Tm 6.9,10), e fugir da preguiça (Pv 6.9-11). O cristão deve utilizar o dinheiro de forma honesta, diante de Deus e dos homens, pagando os dízimos ao Senhor, para manutenção da obra do Senhor (Ml 3.10; Mt 23.23). Contribuindo com ofertas alçadas de modo voluntário, porque Deus ama o doador alegre (2Co 9.7; At 20.35). O cristão deve proporcionar boa manutenção no lar (1Tm 5.8), evitar dívidas (Pv 22.27), pagar impostos (Rm 13.7) e pagar salário justo aos seus trabalhadores (Jr 23.13; Tg 5.1-5). O dinheiro é um importante meio de transações entre pessoas e empresas, portanto o condenável, pela Palavra não é o seu uso mas o amor ao dinheiro (1Tm 6.10).

 

O CRISTÃO E AS FINANÇAS

Mbaxi Cabral Estados Unidos

Angolano, professor, técnico em informática e músico.

Texto Áureo da Lição

 Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se transpassaram a si mesmos com muitas dores. (1Tm 6:10)


Hino sugerido para abertura da Escola Dominical: SERVIR A JESUS, 147 da Harpa Cristã.

 

1. Deveres e obrigações do Cristão
Oferta alçada - todos cristãos: Ne 10.37,39; Nm 18.8,19; 2Cr 31.14.
Dízimo - todos membros da Igreja: Dt 14.22,28; Pv 3.9-10.
 Dízimo dos dízimos - todos ministros: Nm 18.26; Lc 10.7; 1Tm 5.18.
2. Aplicação das finanças do Cristão
Para sustento pastoral: Gn 3.19; 2Ts 3.9,12.
Para manutenção da obra: Ex 35.20,21; Ml 3.10; Mt 23.23.
 Para ajuda aos irmãos necessitados: 1Jo 3.17; At 4.34.
3. Razão dos Dízimos e das Ofertas
Porque é uma ordenança divina: Ex 25.1-9; Dt 12.11; Ml 3.10; Mt 23.23.
Porque priorizamos a obra de Deus: Pv 3.9,10; Mt 6.33.
Porque expressamos gratidão a Deus: Gn 4.1-4; Hb 7.2,4; Mc 12.43,44; Ex 35.5.

Texto da Lição:

 

 

1Crônicas 29:12,14; 1Timóteo 6:9,10

  1 Crônicas 29:12 E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo.
14 Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, que tivéssemos poder para tão voluntariamente dar semelhantes coisas? Porque
tudo vem de ti, e da tua mão to damos.


1 Timóteo 6:9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem
os homens na perdição e ruína.
10 Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores

(ARC)