A Quem Buscar?
Paulo
Roberto Barbosa
Brasil |
Brasileiro,
pastor,
escritor e deficiente cego. |
A quem
buscamos em nossas orações? O que buscamos? São duas
interrogações que merecem a nossa reflexão!
Muitos neste mundo buscam alguém que lhes seja tangível e
visível. Por isso, existe uma variedade grande de ídolos — algo
material diante de que se pode sacrificar e entregar presentes.
Outros buscam os grandes filósofos, esperando aprender com
eles os mistérios da vida. Ainda existem milhões que buscam
mediadores humanos — homens e mulheres do passado que foram
venerados por homens. Uma criança machucada ou ofendida recorre
à sua mãe para alívio. Com alguns gestos carinhosos, a mãe cura
a sua ferida, ou, pelo menos, consegue fazer alguma coisa que
satisfaça a sua imediata necessidade. Esses ferimentos são
passageiros e remediáveis para uma pessoa amada. Mas os
ferimentos emocionais e os pecados que nos atacam pesam no coração
e requerem a atenção de quem saiba as suas causas e os
remédios necessários. Aquele que nos criou conhece o nosso
íntimo, e o seu Filho, que em todos os pontos foi tentado como
nós, sabe das nossas fraquezas e intercede por nós.
Escolheríamos outra mediação quando oramos? O que buscamos?
Algo efêmero e perecível? A Bíblia diz que, buscando acharemos.
As vezes um cristão ora a Deus e busca diligentemente algo que,
infelizmente no futuro lhe será prejudicial. Ironicamente,
poderíamos dizer, Deus permite e o cristão sofre as
consequências. Precisamos confessar que nem sempre sabemos o que
buscar. É mister, portanto, que busquemos a sabedoria. do alto
para podermos alcançar as coisas verdadeiramente boas — "Porque
o Senhor dá a sabedoria; da sua boca procedem o conhecimento
e o entendimento."
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Finanças
Domingos
Tito Sacatato
Estados Unidos |
Angolano, Evangelista e professor. |
Finança ou dinheiro é a espécie de todo tipo de
moeda, e tal vocábulo aparece nas Sagradas
Escrituras cerca de 146 vezes. Antes da introdução
de moedas no fim do século VIII a.C., o meio de
transações comerciais eram feitos por intercâmbio de
artigos considerados de valor, tais como: lã,
cevada, trigo, tâmaras, madeira, vinho, mel, gado, e
metais como a prata, o mais disponível metal da
Palestina, Assíria e Babilônia (1Rs 10.27). Servia
para comprar diversos artículos de uso geral (Jr
32.9; 1Rs 16.24). Também era a base para os dotes de
casamento (Ex 22.17). O ouro, apesar de mais
precioso e mais escasso, aparece junto com a prata
no pagamento de tributos (1Rs 9.10-14; 2Rs 18.14).
Para controlar o uso de metais como moedas, estes
tinham que ser pesados pelo comprador e verificados
pelo vendedor na presença de testemunhas (Gn 23.16;
Jr 32.9,10). Outras verificações eram feitas no
tocante à qualidade do metal, e se estampava
publicamente sua origem e transportava-se em forma
de jóias (1Rs 10.11; 2Cr 3.6; Gn 24.22). O cobre, de
bem menos valor que os dois primeiros eram
transportados como discos circulares chatos. Durante
os tempos neotestamentários havia o dinheiro oficial
imperial, cunhado conforme os padrões romanos. Havia
moedas cunhadas em Antioquia e Tiro e havia o
dinheiro judeu local. A Bíblia ensina a maneira
correta de ganhar dinheiro, "no suor do teu rosto
comerás o teu pão..." (Gn 3.19). O homem cristão
deve fugir das práticas ilícitas de enriquecimento (Pv
28.20), fugir da avareza ou amor ao dinheiro (1Tm
6.9,10), e fugir da preguiça (Pv 6.9-11). O cristão
deve utilizar o dinheiro de forma honesta, diante de
Deus e dos homens, pagando os dízimos ao Senhor,
para manutenção da obra do Senhor (Ml 3.10; Mt
23.23). Contribuindo com ofertas alçadas de modo
voluntário, porque Deus ama o doador alegre (2Co
9.7; At 20.35). O cristão deve proporcionar boa
manutenção no lar (1Tm 5.8), evitar dívidas (Pv
22.27), pagar impostos (Rm 13.7) e pagar salário
justo aos seus trabalhadores (Jr 23.13; Tg 5.1-5). O
dinheiro é um importante meio de transações entre
pessoas e empresas, portanto o condenável, pela
Palavra não é o seu uso mas o amor ao dinheiro (1Tm
6.10).
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